04/12/2025
Amamentar é para todo mundo, mas não não é para qualquer um.
Digo isso porque, no Brasil, a amamentação ainda é atravessada por uma série de obstáculos que quase nunca aparecem na foto “perfeita” da mãe com o bebê no colo.
Gravidez sem orientação adequada.
Partos cheios de intervenções desnecessárias.
Primeira hora de vida sem pele a pele nem primeira ma**da.
Profissionais desatualizados sobre aleitamento.
Marketing pesado de fórmulas, mamadeiras e chupetas.
Licença-maternidade curta, licença-paternidade quase inexistente.
Rede de apoio frágil — ou rede de agouro.
Políticas públicas insuficientes.
Cultura do desmame precoce.
O resultado está nos números: as taxas de aleitamento materno exclusivo despencam mês a mês, e aos 6 meses apenas uma pequena parcela dos bebês ainda está em AME. Não é falta de vontade das mães. É um sistema inteiro que dificulta, desestimula e, muitas vezes, sabota.
Este texto é um convite à reflexão:
🔹 sobre o pré-natal que prepara (ou não) para amamentar,
🔹 sobre o parto e a Hora Dourada,
🔹 sobre a vida real depois da alta,
🔹 sobre o que cada um de nós — pessoas, serviços de saúde, sociedade — pode fazer para proteger, apoiar e promover o aleitamento materno.
Não precisamos de mais julgamento. Precisamos de informação, ética, responsabilidade coletiva e coragem para agir organizadamente.
💛 Se o tema te atravessa — como mãe, pai, profissional, gestor(a) ou cidadão(ã) — leia o texto completo e vem refletir comigo.
👉 Texto completo no site (link na bio). Para o navegador: https://editoratimo.com.br/2025/12/realidade-do-aleitamento-materno-brasil
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