
30/07/2025
Durante muito tempo eu achei que precisava ter todas as respostas. Que ser forte era não errar. Que a beleza estava no controle.
Mas a vida — generosa e impiedosa — me ensinou: que sensibilidade não é fraqueza. Pode ser linguagem, presença e principalmente potência.
Minha maior virtude sempre esteve comigo, mesmo quando eu não sabia nomear: o cuidado. O cuidado com os detalhes, com a casa, com as palavras, com o outro. Mas, acima de tudo, o cuidado comigo mesma — que demorou mais pra chegar.
Hoje, eu entendo que meu propósito não é ensinar nada pronto. É compartilhar caminhos. É lembrar que existe beleza em todas as fases da vida. Que recomeçar é possível — aos 30, aos 40, aos 50 ou quando for. Que dá pra se reinventar sem apagar o passado. Que vulnerabilidade e elegância andam juntas.
Se eu puder inspirar uma mulher a acreditar que sua história ainda está sendo escrita, então tudo já faz sentido.
Porque o que eu faço não é só sobre estética.
É sobre essência.