21/07/2025
11 ANOS DE INTERDIÇÕES E SUCESSIVAS OBRAS INTERMINÁVEIS!!
Obras que até o momento não trouxeram NENHUM benefício pra quem utiliza a bicicleta como transporte, esporte ou lazer!
ASSINE o abaixo-assinado:
https://chng.it/JFxjV2S4WK
Em meados de 2013, pouco antes do início das sucessivas obras intermináveis do Governo Estadual, ainda era possível percorrer toda a Ciclovia Rio Pinheiros, desde a Vila Olímpia, seguindo diretamente até Miguel Yunes, Santo Amaro ou Jurubatuba, sendo uma importante conexão cicloviária entre a Zona Sul e a Zona Oeste da Cidade de São Paulo. Claro, que na época ainda faltavam muito acessos e o Parque Bruno Covas nem sequer existia, mas os transtornos ainda eram muito menores nos primeiros e pouquíssimos 3 anos em que a ciclovia tinha de fato seus 22km de extensão originais.
No entanto, a partir daquele ano tudo mudaria com as constantes obras que impactariam diretamente o deslocamento e a usabilidade da ciclovia pelas pessoas que diariamente passavam por essa estrutura. Isso porque desde então o trecho entre a Estação Granja Julieta e a Ponte Estaiada ficaria interrompido por uma vergonhosa "novela" com mais de 10 temporadas e inúmeros atores como a Secretaria Estadual de Transportes , CPTM (gestora da ciclovia na época), EMAE, Metrô , ViaMobilidade e tantos outros, que contribuíram para a DESTRUIÇÃO dessa importante ciclovia com as obras do monotrilho na Linha 17 Ouro do Metrô.
Vários protestos e manifestações até conseguiram impedir o bloqueio total da ciclovia, com a criação da ciclovia na Margem Oeste do Rio Pinheiros, no entanto, as escadas temporárias acabaram se tornando definitivas, mesmo com a transformação dessa nova ciclovia no atual Parque Bruno Covas, que tinha promessas de transformá-las em rampas e não o fez. Assim, a obra do monotrilho, que deveria durar 2 anos, passado MAIS DE UMA DÉCADA, segue até hoje SEM PREVISÃO de término. Uma total irresponsabilidade!
Isso porque nem mencionamos outras inúmeras obras, que já impactaram as ciclovias em algum momento, como da Piratininga, Usina São Paulo, Prefeitura com a ampliação da marginal, Semil com os gabiões e tantas outras que desconsideraram o deslocamento das pessoas em bicicletas com desvios por lama e/ou interdições, desconsiderando totalmente o ir e vir de quem depende das ciclovias.
O pior "exemplo", é a ViaMobilidade que também passou a impedir o deslocamento das pessoas em bicicletas por pelo menos 4 anos, na altura da Estação Sto. Amaro, devido a obras totalmente equivocadas, que bloquearam a ciclovia em ambas as margens do Rio Pinheiros, onde até mesmo uma estrutura chegou a cair sobre as águas do rio.
Apenas recentemente essa passagem pela Estação Sto. Amaro foi liberada, no entanto, a ViaMobilidade e a Construtora EGTC deixou muitos problemas de acessibilidade, deterioração das ciclovias originais com muito lixo, entulho e asfalto que era bem liso, antes das obras, hoje está totalmente rachado, devido ao tráfego de caminhões e guindastes, que usaram a ciclovia como passagem desde Miguel Yunes até Sto. Amaro. As empresas (IRRESPONSÁVEIS) fizeram apenas remendos e reparos pontuais, deixando grande parte da ciclovia TRINCADA atualmente!
Pra completar, a ViaMobilidade também não realizou NENHUMA CONTRAPARTIDA pelo impacto causado durante todos esses anos. A estação / terminal de ônibus, por exemplo, não possui bicicletário, mesmo após as obras de ampliação, algo previsto na legislação municipal, após obras de revitalização ou construções, algo demandado há muitos anos pela falta dessa estrutura no Terminal Guido Caloi. Também não pensaram em incluir a bicicleta, permitindo a conexão entre a Ciclovia Rio Pinheiros e o Parque Bruno Covas pela estação, facilitando a travessia entre as margens do Rio Pinheiros. Que empresa de "MOBILIDADE" é essa que não pensa nem mesmo a integração com o uso da bicicleta?
Recentemente, também REMOVERAM o acesso temporário à ciclovia na Ponte do Socorro, sem construir alguma nova alternativa, ignorando totalmente a recomendação dos ciclistas, que propuseram um acesso definitivo por rampas. Agora, as pessoas precisam dar uma volta ENORME, desde o Largo do Socorro até a Ponte João Dias e VOLTAR TUDO DE NOVO pela margem oposta, pra só então chegar por baixo novamente da Ponte do Socorro e conseguir prosseguir em direção à Jurubatuba e Miguel Yunes. SURREAL!!
Lamentavelmente esses e outros inúmeros absurdos continuam, com interdições, falta de acessibilidade, falta de segurança e até mesmo redução do horário de funcionamento, devido à falta de iluminação/manutenção, restrição de horário que sequer deveria existir por se tratar de uma via teoricamente pública.
Se fôssemos de qualquer órgão ligado aos problemas que vemos hoje em dia, teríamos VERGONHA em dizer que a Ciclovia Rio Pinheiros é a maior estrutura cicloviária da América Latina.
Precisamos impedir que essas empresas continuem destruindo nossa ciclovia e a devolvam em boas condições de uso!
Queremos:
* Devolução da Ciclovia Rio Pinheiros à população, sendo liberada integralmente de Villa-lobos a Miguel Yunes;
* Restauração da iluminação e manutenção constante, bem como, o término do projeto de implantação de postes/luminárias em toda a extensão da Ciclovia Rio Pinheiros, Parque Bruno Covas e Ciclovia do Trabalhador;
* Recuperação do pavimento entre Miguel Yunes e Estação Sto. Amaro;
* Implantação de um novo acesso à Ciclovia Rio Pinheiros por rampas na Ponte do Socorro;
* Restauração total do pavimento/gradis da Ciclovia do Trabalhador, entre o Largo do Socorro e o Pomar Urbano;
* Bicicletário seguro, coberto, padronizado nos moldes das estações mais recentes da Linha 5 Lilás.
DEVOLVAM a Ciclovia Rio Pinheiros!