Adictolândia

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06/04/2025
26/03/2025

🌎Kelly Kozyra, de 38 anos, moradora de Chicago (EUA), teve o septo nasal completamente destruído após anos de dependência em co***na. O uso excessivo da droga formou um buraco em seu rosto, deformando sua aparência e comprometendo sua qualidade de vida. O vício começou em 2017, quando aceitou uma oferta de co***na de um amigo. Em poucos meses, já consumia a droga diariamente, deixando de comer e dormir para sustentar o hábito. As informações são do site The Sun.

— Mesmo quando começou a sofrer hemorragias e expelir pedaços de pele pelas narinas, ignorou os sinais e continuou cheirando a substância. Durante 19 meses, gastou cerca de US$ 80 mil com o entorpecente. A deterioração do nariz avançou rapidamente, até que um buraco do tamanho de uma moeda surgiu em seu rosto. Em certo ponto, Kelly precisou enfiar o dedo mindinho na cavidade nasal para impedir que a co***na caísse pelo orifício. A situação a fez lembrar o caso da ex-atriz Daniella Westbrook, que também teve o septo destruído pelo uso de dr**as. Durante a pandemia de Covid-19, Kelly conseguiu esconder o dano facial com máscaras, mas sua condição se agravava.

Pressionada por amigos e familiares, ela decidiu buscar ajuda e, em 2021, iniciou o tratamento contra o vício. Desde então, passou por 15 cirurgias para reconstrução do nariz, incluindo enxertos de pele retirados da testa e uma artéria do braço para restabelecer a circulação sanguínea na região. Agora, vivendo uma vida sóbria, Kelly pretende se tornar conselheira para dependentes químicos e usa sua história como alerta para outras pessoas. “Isso destruiu tudo na minha vida, incluindo meu nariz”, declarou. Para ela, falar abertamente sobre os riscos da dependência química é essencial para reduzir o estigma e incentivar outros usuários a buscarem ajuda.
(Foto: Arquivo Pessoal)
(Fonte: )

12/02/2025
06/02/2025

Filhos de Mães /pais Adictas(os) :As Marcas Invisíveis da Negligência.

Quando uma mãe enfrenta a dependência química, os filhos muitas vezes se tornam vítimas silenciosas desse ciclo. O uso de substâncias altera o comportamento, as prioridades e a capacidade de exercer a maternidade de forma estável e segura. Com isso, a negligência se torna uma realidade frequente, deixando marcas profundas no desenvolvimento emocional e psicológico dessas crianças.

A instabilidade é uma das principais consequências. Nunca saber o que esperar da própria mãe se ela estará presente, lúcida ou ausente gera insegurança e medo constante. As necessidades básicas, como alimentação, higiene e proteção, podem ser ignoradas, fazendo com que a criança cresça sem a base de cuidado essencial para seu desenvolvimento. Muitas vezes, são os próprios filhos que assumem responsabilidades que não deveriam, cuidando da casa, dos irmãos ou até mesmo da própria mãe.

Além disso, o ambiente onde há dependência química pode ser marcado por violência, abandono e exposição a situações de risco. O afeto se torna imprevisível: ora a mãe demonstra amor e carinho, ora está distante, agressiva ou emocionalmente inacessível. Esse ciclo confuso pode comprometer a autoestima da criança, levando-a a acreditar que não é digna de amor ou que precisa “merecer” o carinho materno.

As consequências dessa dinâmica podem se estender até a vida adulta. Dificuldades em estabelecer vínculos saudáveis, medo do abandono, baixa autoestima e a tendência de assumir responsabilidades excessivas são comuns entre filhos de mães adictas. Além disso, muitos carregam um sentimento de culpa, como se pudessem ter feito algo para mudar a situação.

Crescer sob a sombra da dependência química materna é carregar um peso que não deveria ser de uma criança. E, embora cada um reaja de maneira diferente, todos compartilham uma história onde o amor materno, que deveria ser fonte de segurança, se torna um território instável e, muitas vezes, doloroso.

Mulheres Casadas com Dependentes Químicos em uso : Vozes Silenciadas pela Dor e Pelo AmorEstar casada com um dependente ...
06/02/2025

Mulheres Casadas com Dependentes Químicos em uso : Vozes Silenciadas pela Dor e Pelo Amor

Estar casada com um dependente químico no uso de substâncias é uma experiência que, muitas vezes, mistura o amor com uma dor dilacerante. Para essas mulheres, o casamento deixa de ser uma parceria entre iguais e se transforma em uma luta solitária para manter a família unida. Elas assumem um papel que não escolheram: o de mãe de seus parceiros, acreditando que, ao cuidar, proteger e tentar salvar, estarão também preservando o pai de seus filhos e o sonho de um lar estável.

Na tentativa de resgatar o marido do abismo da dependência, essas mulheres carregam nos ombros responsabilidades imensas, enquanto enfrentam um turbilhão de sentimentos. Há medo medo de perdê-los para as dr**as, para a morte, ou até mesmo para o abandono. Há o anseio de uma vida normal, de um parceiro presente, de um lar onde os filhos possam crescer sem as marcas de conflitos e incertezas. E, em meio a tudo isso, há a culpa por não conseguirem fazer o suficiente, por não saberem mais como ajudar, e por muitas vezes sacrificarem suas próprias necessidades em nome do outro.

A relação é permeada pelo silêncio. Elas se sentem sem voz, abafadas por julgamentos externos e internos. A sociedade, por vezes, as vê como cúmplices, como quem “aceita” a situação, enquanto, na realidade, elas estão tentando sobreviver, proteger os filhos e lidar com uma montanha-russa emocional diária. Dentro de casa, o diálogo muitas vezes é interrompido pela negação ou pela agressividade do dependente químico. Nessa dinâmica, a mulher se vê sozinha, incapaz de pedir ajuda ou expressar sua dor, por medo de fragilizar ainda mais a relação ou de ser mal compreendida.

O papel de mãe que elas assumem no casamento não é escolha, mas consequência de uma relação desequilibrada. Elas cuidam, monitoram, controlam, e muitas vezes colocam as próprias vidas em suspenso, na esperança de que o amor e o sacrifício sejam suficientes para transformar o marido e salvá-lo. É um esforço incessante que, não raro, resulta em esgotamento físico e emocional.

E, apesar de tudo, muitas permanecem. Porque, no fundo, há o desejo de acreditar que a pessoa que amam ainda está ali, sob a sombra da dependência. Elas sonham com o dia em que poderão respirar aliviadas, em que o peso sairá de seus ombros e elas poderão, finalmente, voltar a ser esposas, companheiras e não apenas cuidadoras.

Essas mulheres precisam, acima de tudo, serem ouvidas e acolhidas. Precisam de espaços seguros para expressarem suas dores, sem julgamentos. Precisam compreender que o amor que sentem não precisa vir acompanhado de anulação e sofrimento. Mais do que salvarem seus maridos, elas precisam salvar a si mesmas. Encontrar sua voz novamente, lembrar-se de sua força e redescobrir que, mesmo em meio ao caos, há possibilidade de reconstrução e esperança.

Gabriela Abdalla

06/02/2025

Mulheres Casadas com Dependentes Químicos em uso : Vozes Silenciadas pela Dor e Pelo Amor

Estar casada com um dependente químico no uso de substâncias é uma experiência que, muitas vezes, mistura o amor com uma dor dilacerante. Para essas mulheres, o casamento deixa de ser uma parceria entre iguais e se transforma em uma luta solitária para manter a família unida. Elas assumem um papel que não escolheram: o de mãe de seus parceiros, acreditando que, ao cuidar, proteger e tentar salvar, estarão também preservando o pai de seus filhos e o sonho de um lar estável.

Na tentativa de resgatar o marido do abismo da dependência, essas mulheres carregam nos ombros responsabilidades imensas, enquanto enfrentam um turbilhão de sentimentos. Há medo medo de perdê-los para as dr**as, para a morte, ou até mesmo para o abandono. Há o anseio de uma vida normal, de um parceiro presente, de um lar onde os filhos possam crescer sem as marcas de conflitos e incertezas. E, em meio a tudo isso, há a culpa por não conseguirem fazer o suficiente, por não saberem mais como ajudar, e por muitas vezes sacrificarem suas próprias necessidades em nome do outro.

A relação é permeada pelo silêncio. Elas se sentem sem voz, abafadas por julgamentos externos e internos. A sociedade, por vezes, as vê como cúmplices, como quem “aceita” a situação, enquanto, na realidade, elas estão tentando sobreviver, proteger os filhos e lidar com uma montanha-russa emocional diária. Dentro de casa, o diálogo muitas vezes é interrompido pela negação ou pela agressividade do dependente químico. Nessa dinâmica, a mulher se vê sozinha, incapaz de pedir ajuda ou expressar sua dor, por medo de fragilizar ainda mais a relação ou de ser mal compreendida.

O papel de mãe que elas assumem no casamento não é escolha, mas consequência de uma relação desequilibrada. Elas cuidam, monitoram, controlam, e muitas vezes colocam as próprias vidas em suspenso, na esperança de que o amor e o sacrifício sejam suficientes para transformar o marido e salvá-lo. É um esforço incessante que, não raro, resulta em esgotamento físico e emocional.

E, apesar de tudo, muitas permanecem. Porque, no fundo, há o desejo de acreditar que a pessoa que amam ainda está ali, sob a sombra da dependência. Elas sonham com o dia em que poderão respirar aliviadas, em que o peso sairá de seus ombros e elas poderão, finalmente, voltar a ser esposas, companheiras e não apenas cuidadoras.

Essas mulheres precisam, acima de tudo, serem ouvidas e acolhidas. Precisam de espaços seguros para expressarem suas dores, sem julgamentos. Precisam compreender que o amor que sentem não precisa vir acompanhado de anulação e sofrimento. Mais do que salvarem seus maridos, elas precisam salvar a si mesmas. Encontrar sua voz novamente, lembrar-se de sua força e redescobrir que, mesmo em meio ao caos, há possibilidade de reconstrução e esperança.

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Rua Araripe
São Paulo, SP
03215010

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