17/09/2025
| O Concílio Vaticano II situa a origem da Igreja na vida de comunhão e ação da Santíssima Trindade: no desígnio do Pai Criador, na missão do Filho Redentor e na ação do Espírito Santificador (cf. LG 2-4). É bela e profunda a definição da Igreja como “o povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (nº 4). Isso caracteriza a Igreja como um “mistério”, cuja realidade vai muito além dos seus aspectos visíveis e históricos. Na Igreja, existe mais do que o humano: Nela está presente e age o Divino.
Ensina ainda o Concílio: “Aprouve a Deus santificar e salvar os homens, não singularmente, sem nenhuma conexão uns com os outros, mas constitui-los em um povo, que O conhecesse na verdade e santamente O servisse” (nº 9) Desde a sua origem, portanto, a Igreja é uma realidade comunitária orgânica, na qual uns estão relacionados com os outros e dependem dos outros, ajudando-se reciprocamente para alcançar mais facilmente os grandes objetivos da vida e do chamado a viver o “mistério da Igreja”.
Leia o artigo do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, ao Jornal O SÃO PAULO desta semana, clicando aqui: https://osaopaulo.org.br/colunas/encontro-com-o-pastor/vida-de-comunidade/