29/04/2025
Com a publicação das normas IFRS S1 e IFRS S2 pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), o reporte de sustentabilidade passou a contar com um padrão global robusto, focado em transparência e comparabilidade.
Nesse cenário, uma das iniciativas propostas pelas IFRS Foundation foi a adoção de uma taxonomia eletrônica, mais espeficiamente a Extensible Business Reporting Language (XBRL). Esta iniciativa será avaliada por várias jurisdições que adotaram as normas; é o caso do Brasil, através da Resolução CVM 193 e Resolução 5.185/2024 do Conselho Monetário Nacional, que obrigam, respectivamente, companhias de capital aberto e instituições financeiras a adotarem as normas. No Brasil, essas normas são reconhecidas como CBPS 01 e CBPS 02.
A taxonomia destaca-se como uma tecnologia essencial, permitindo que informações financeiras e ESG sejam marcadas digitalmente com tags legíveis por máquinas. Esse formato simplifica a padronização, análise e comparação de dados fundamentais, como emissões de gases de efeito estufa, riscos climáticos e métricas de governança, além das informações financeiras.
O padrão XBRL facilita análises internacionais, por meio da comparabilidade global de dados; essa tecnologia impulsiona a eficiência operacional, reduzindo esforços manuais e minimizando erros por meio da automação e validação. Adicionalmente, a Inteligência Artificial (IA) pode potencializar ainda mais esses benefícios, oferecendo soluções avançadas como etiquetagem automática (auto-tagging), validação automatizada e análises preditivas, proporcionando maior precisão e agilidade.
Na blendON, estamos atentos ao formato XBRL, especialmente à sua interoperabilidade entre diferentes normas de sustentabilidade e respectivas taxonomias, e empenhados em explorar ao máximo os benefícios proporcionados pela integração dessa tecnologia com soluções baseadas em IA.
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