17/09/2025
Em um vilarejo pobre de Wimbe, no Malawi, a seca do ano 2000 quase condenou centenas de famílias à fome 🌍💔. As colheitas secavam, os animais morriam, e as pessoas sobreviviam com apenas uma refeição por dia. No meio desse cenário desolador, um garoto de 14 anos chamado William Kamkwamba teve que abandonar a escola porque sua família não conseguia pagar as mensalidades. Mas o que poderia ser o fim de um sonho se transformou em uma das histórias mais inspiradoras do nosso tempo.
William encontrou refúgio em uma pequena biblioteca comunitária. Ali, entre livros de ciência que poucos olhavam, ele descobriu que o vento poderia ser usado para gerar energia e bombear água. Sem dinheiro, mas com uma mente inquieta e criativa, ele começou a recolher sucata: quadro de bicicleta, tubos de PVC, pás de ventilador e até pedaços de madeira descartada 🚲🔧. Com suas próprias mãos, construiu um moinho de vento capaz de iluminar sua casa e levar água de volta aos campos. O que parecia impossível para um menino sem recursos se transformou em esperança para toda a comunidade.
A invenção ganhou repercussão internacional. Em 2007, William foi convidado para o TEDGlobal, onde emocionou o mundo com sua história. O reconhecimento abriu portas: bolsas de estudo na African Leadership Academy e em Dartmouth College, nos Estados Unidos, deram a ele a chance de expandir seu conhecimento e seus projetos 🌟📚.
Hoje, William lidera o projeto Moving Windmills, que leva turbinas, bombas d’água e painéis solares a diversas comunidades do Malawi, transformando vidas com energia limpa e acessível. Sua jornada foi retratada no livro e no filme O Menino que Descobriu o Vento, prova de que conhecimento, resiliência e determinação podem mudar destinos.
👉 Para você, qual é o maior ensinamento dessa história: a força da ciência ou o poder da persistência?
Fonte: TEDGlobal, livro O Menino que Descobriu o Vento, El País