08/10/2025
Bruce Lee, o lendário artista marcial e astro do cinema, faleceu de forma inesperada em 20 de julho de 1973, aos 32 anos — poucas semanas antes da estreia de seu maior sucesso, Operação Dragão. Sua morte causou choque mundial. Naquele dia, Lee reclamou de uma forte dor de cabeça e tomou um analgésico antes de deitar-se para descansar no apartamento da atriz Betty Ting Pei, em Hong Kong. Ele nunca mais acordou. O laudo oficial apontou edema cerebral — inchaço do cérebro — e a causa foi classificada como “morte por infortúnio”, termo usado quando o falecimento é acidental, mas associado a circunstâncias arriscadas.
A perda repentina de uma figura tão jovem, saudável e vigorosa gerou uma onda de especulações e teorias conspiratórias. Em Hong Kong e em diversas partes do mundo, circularam boatos de que Lee teria sido assassinado pela máfia chinesa (as triades) ou por rivais das artes marciais incomodados com sua influência crescente. Outros acreditavam que ele havia sido amaldiçoado por desafiar tradições antigas — especialmente por ensinar técnicas marciais a alunos não chineses. Também surgiram versões mais extravagantes, envolvendo envenenamento, sociedades secretas e até ataques de ninjas japoneses — nenhuma delas jamais comprovada, mas que alimentaram o imaginário popular por décadas.
Apesar das controvérsias, o legado de Bruce Lee apenas se expandiu ao longo dos anos. Sua filosofia, o Jeet Kune Do, baseada na adaptação, fluidez e liberdade de movimento, transformou o pensamento sobre as artes marciais e influenciou atletas no mundo todo. No cinema, sua curta mas impactante carreira redefiniu o gênero de ação e abriu caminho para a valorização da cultura asiática no Ocidente. Hoje, Bruce Lee é lembrado não apenas por sua velocidade e presença magnética nas telas, mas também por sua disciplina, intelecto e visão filosófica. Sua morte precoce permanece envolta em mistério, mas sua vida continua sendo símbolo de intensidade, sabedoria e superação.