
04/07/2025
[Teatrojornal anota]
A temporada de ‘Máquinas do mundo’, espetáculo idealizado pela artista visual Laura Vinci, desenvolvido coletivamente e apresentado no contexto da residência artística da mundana companhia companhia no Instituto Capobianco (SP), programa ciclo gratuito de estudos que se propõe a aprofundar diferentes ângulos da obra.
São três encontros nas primeiras terças-feiras de julho, sempre 19h, conduzidos pelo professor aposentado de Literatura Brasileira (USP) e músico Zé Miguel Wisnik (com o mote ‘A literatura e as máquinas do mundo’, 1º/7); pelo professor de filosofia (PUC-SP) e diretor de cena da mundana Rafael Matede (‘Potência em ato’, 8/7); e pela arquiteta urbanista e professora (USP) Marta Bogéa (‘Habitar lugares’, 15/7).
O trabalho multilinguagens é situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento. A inspiração vem do poema ‘A máquina do mundo’, de Carlos Drummond de Andrade, publicado no livro ‘Claro enigma’ (1951) e, posteriormente, do ensaio ‘Maquinação do mundo: Drummond e a mineração’ (2018), de Wisnik, consultor do projeto. A criação soma escritos de Machado de Assis e Clarice Lispector.
Com atuantes Caio Horowicz, Luah Guimarãez, Mariano Mattos Martins e Wellington Duarte, bem como direção conjunta de Alessandra Domingues, Diogo Costa, Flora Belotti, Joana Porto, Marília Teixeira, Roberta Schioppa, Rogério Romualdo Pinto, Vinci, Martins e Matede.
Rua Álvaro de Carvalho, 97, centro. Não precisa inscrição para o ciclo, sujeito à lotação (77 lugares).
Temporada sexta, sábado e domingo, 18h e 20h. 55 minutos, 14 anos, 30 lugares. R$ 30 e R$ 15 (plataforma https://bileto.sympla.com.br/event/106610). Até 27/7.
Na foto de Renato Mangolin, Luah Guimarãez em ‘Máquinas do mundo’ no Sesc Pinheiros (2018). Assessoria: Ofício das letras.
: Foto colorida em que galhos secos cenográficos ocupam o primeiro plano e em seguida está mulher branca sentada em cena, veste camisa branca de manga curta, cabelos castanhos presos, o olhar demonstra surpresa, segura na mão direta uma tesoura entreaberta e, na esquerda, um longo papel branco e espiralado. Sobre imagem, título: ‘Ciclo dialoga com ‘Máquinas do mundo’, e ‘Teatrojornal ANOTA’.
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