Editora Carambaia

Editora Carambaia A Editora Carambaia publica livros de ficção e ensaios com dedicação à produção de edições

Daqui a um mês começa a Feira do Livro de São Paulo, na praça em frente ao Pacaembu. E, mais uma vez, a CARAMBAIA estará...
14/05/2025

Daqui a um mês começa a Feira do Livro de São Paulo, na praça em frente ao Pacaembu. E, mais uma vez, a CARAMBAIA estará presente.

A Feira do Livro de São Paulo começa no dia 14 de junho e vai até 22 de junho.
na Praça Charles Miller, s/n.

siga o perfil da para acompanhar todas a novidades sobre a programação.

Este é um trecho de "As mulheres de Brewster Place". Uma fala de Kiswana, uma das sete personagens principais deste roma...
11/05/2025

Este é um trecho de "As mulheres de Brewster Place". Uma fala de Kiswana, uma das sete personagens principais deste romance de Gloria Naylor.

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As sete histórias que compõe o romance "As mulheres de Brewster Place" expõem a diversidade das experiências de vida das mulheres negras daquela comunidade. Contam a jornada solitária de uma jovem que engravida de um homem que não ama, enfrenta a hostilidade do pai e uma vida dura ao lado do filho; a chegada de uma cantora de jazz que “não só não estava disposta a jogar conforme as regras, como também desafiava, com seu espírito, o próprio direito de o jogo existir”; o orgulho de uma ativista dos direitos civis que desafia o espírito de acomodação ao seu redor; a maré de acontecimentos infelizes no dia a dia de uma mãe solteira com um marido agressivo e uma filha travessa; a vida de uma mulher que, desde as bonecas da infância, dedica-se à maternidade; por fim, os preconceitos enfrentados por um casal de lésbicas. Circulando entre elas está Ben, um simpático beberrão que atua como zelador e faz-tudo da vizinhança.

Subvertendo estereótipos e o costume de igualar vozes e experiências das mulheres negras, Naylor cria um retrato autêntico e vibrante dessas “filhas da Brewster Place” que “eram duras na queda e tinham coração mole, faziam exigências brutais e eram fáceis de agradar”

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projeto gráfico da Casa 36
a tela reproduzida na capa é de Ana Paula Sirino.
e a tradução do romance é de Camila Von Holdefer

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Hoje, 8 de maio, é feriado em boa parte da Europa. Na noite de 8 para 9 de maio de 1945, foi assinada a capitulação da A...
08/05/2025

Hoje, 8 de maio, é feriado em boa parte da Europa. Na noite de 8 para 9 de maio de 1945, foi assinada a capitulação da Alemanha, marcando oficialmente o fim da Segunda Guerra Mundial. Terminamos hoje também nosso resgate de obras publicadas pela CARAMBAIA que abordam as consequências deste conflito que marcou a história da humanidade:

▪️“Meu pai, minha mãe”, de Aharon Appelfeld.

Aharon Appelfeld narra , a partir de sua experiência pessoal e da diáspora judaica, a perseguição nazista e a fundação de Israel – história marcada, aos 8 anos, pelo assassinato da mãe seguido de uma fuga que o levou a se juntar a um bando de ladrões de cavalos e ao trabalho como serviçal de uma pr******ta, até chegar à Palestina, dois anos antes da criação do estado de Israel, sem família e sem idioma.

Meu pai, minha mãe retoma uma fase anterior, idílica mas assombrada pelo medo, da infância do escritor. O livro se passa em 1938 e narra o mês de veraneio de uma família da burguesia judaica às margens do rio Pruth, numa região que havia sido alguns anos antes parte do Império Austro-Húngaro.

Pai, mãe e um filho de exatos 10 anos e 7 meses, chamado Erwin (nome de batismo do escritor), atravessam seus dias entre horas dedicadas à natação e o convívio com outros judeus em férias. São momentos de tranquilidade, em que a iminência de uma guerra e do acirramento da violência contra os judeus é insistentemente subestimada. Num dado momento a mãe de Erwin desabafa: “Tenho que admitir que não estou satisfeita com o fato de ser judia. Não sei o que há de bom nessa coisa supérflua que há em mim”. Essa “coisa supérflua”, no entanto, está na essência da memória reelaborada por Appelfeld.

Conheça mais sobre “Meu pai, minha mãe”
Tradição de Luis S. Krausz

Disponível no nosso site e nas livrarias.

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▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Adeus, Maria e outros contos”, de Tadeusz Borowski. Obra-prima da literatu...
06/05/2025

▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Adeus, Maria e outros contos”, de Tadeusz Borowski.

Obra-prima da literatura polonesa e de guerra, a coletânea “Adeus, Maria e outros contos” retrata o cotidiano de prisioneiros de campos de concentração nazista de ponto de vista pouco óbvio, mostrando que, na luta pela sobrevivência, fronteiras entre bem e mal ou carrasco e vítima podem se confundir.

Durante a Segunda Guerra Mundial, no início da ocupação nazista, Tadeusz Borowski desafiou a proibição de estudar, cursando escolas clandestinas. Muito jovem, começou a escrever e publicar poesia de forma ilegal.

Na faculdade de letras, conheceu Maria Rundo, que seria o grande amor de sua vida. Juntos, eles se envolveram no movimento de resistência, publicando na imprensa clandestina. Ambos acabaram presos e enviados para Auschwitz, na Polônia, em 1943. Borowski, que não era judeu, ainda seria transferido para dois outros campos de concentração e, depois do fim da guerra, resgatado por unidades do Exército dos Estados Unidos e transferido para um campo de refugiados na Alemanha. Só voltaria a Varsóvia em 1946, quando reencontrou Maria e casou-se com ela.

No ano seguinte, lançou uma primeira versão de "Adeus, Maria", com cinco dos nove textos desta coletânea lançada pela CARAMBAIA.

Conheça mais sobre “Adeus, Maria e outros contos”
Tradução de Matheus Moreira Pena

Disponível no nosso site e nas livrarias


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▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Às vezes dá vontade de chorar feito criança - Os diários de guerra de 1943...
05/05/2025

▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Às vezes dá vontade de chorar feito criança - Os diários de guerra de 1943 a 1945”, de Heinrich Böll.

Os diários de Heinrich Boll se tornaram livro e sua publicação só aconteceu em 2017, na Alemanha, graças ao trabalho de organização do filho o escritor, René Böll, autor do prefácio e do posfácio da edição. René recebeu as cadernetas do pai pouco antes de sua morte, não para que fossem publicadas, mas para que pudessem se converter em fontes de pesquisa. A família, contudo, percebeu uma oportunidade que talvez tivesse escapado a Heinrich Böll.

Böll sentiu na pele as duras transformações da Alemanha no século xx. Nascido em Colônia, foi convocado para o Exército em 1938. De volta a sua cidade, começou a publicar regularmente a partir de 1947. Destacam-se em sua obra "Pontos de vista de um palhaço" (1953), grande sucesso de público; "Bilhar às nove e meia" (1959), que, com seus flashbacks e monólogos interiores, é considerada a obra mais complexa de Böll, e "Retrato de grupo com uma dama" (1971), um panorama da Alemanha da Segunda Guerra até os anos 1970, citado como o livro que coroou sua carreira no texto que justificou seu prêmio Nobel. O romance mais conhecido do escritor, "A honra perdida de Katharina Blum" (1974), foi publicado pela CARAMBAIA. 

Conheça mais sobre “Às vezes dá vontade de chorar feito criança - Os diários de guerra de 1943 a 1945”.
Tradução de Maria Aparecida Barbosa

Disponível no nosso site e nas livrarias!

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▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Ausência de destino”, de Imre Kertész  Recentemente lançado pela CARAMBAIA...
02/05/2025

▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Ausência de destino”, de Imre Kertész

Recentemente lançado pela CARAMBAIA, Ausência de destino é um dos grandes clássicos da literatura de testemunho do Holocausto. O romance é baseado na experiência do autor, o húngaro Imre Kertész, sobrevivente de campos de extermínio nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. A obra lhe rendeu o Prêmio Nobel de Literatura em 2002.

Entretanto, a narrativa vai muito além do relato pessoal. A hábil construção de Kertész retrata a experiência indizível de sofrimento de um ponto de vista singular: o de um jovem que não se vê como vítima, que busca compreender a realidade à sua volta sem o filtro do heroísmo ou do martírio. Essa perspectiva traz um impacto avassalador, revelando não apenas a violência, mas também a forma como a mente humana tenta se adaptar ao inadaptável.

Conheça mais sobre “Ausência de destino”
Tradução de Paulo Schiller

Disponível no nosso site e nas livrarias

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▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Cada um morre por si”, de Hans Fallada.Embora tenha tido uma vida tumultua...
01/05/2025

▪️Literatura sobre a Segunda Guerra Mundial: “Cada um morre por si”, de Hans Fallada.

Embora tenha tido uma vida tumultuada, com prisões, internações, dois casamentos conflituosos e vício em dr**as, Hans Fallada conseguiu produzir uma obra vasta e muito bem recebida dentro e fora de seu país – uma situação de evidência que lhe trouxe alternadamente perseguição e aproximação por parte do governo. O fato de ter ficado na Alemanha provocou críticas de outros escritores.

Por essa ou outras razões, a obra de Fallada de fato caiu em quase esquecimento internacional nas últimas décadas do século XX, até que, em 2009, a publicação de "Cada um morre por si" nos Estados Unidos, França e Reino Unido transformou o romance em fenômeno de vendas.

Em 2016, o livro foi adaptado para o cinema sob o título "Morrer em Berlim", com Emma Thompson e Daniel Brühl. Em 2018, a Deutsche Welle incluiu "Cada um morre por si" na lista de cem livros “obrigatórios” escritos em língua alemã e lançados entre 1900 e 2016.

Conheça mais sobre “Cada um morre por si”.
Tradução de Sonali Bertuol

Disponível em e-book

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Algo novo está sendo escrito ✍👀Neste dia do livro, celebramos histórias — e começamos uma.O primeiro capítulo começa na ...
23/04/2025

Algo novo está sendo escrito ✍👀

Neste dia do livro, celebramos histórias — e começamos uma.

O primeiro capítulo começa na Capital Mundial do Livro 2025: Rio de Janeiro 📖☀

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ANIVERSÁRIO DE 11 ANOS DA CARAMBAIA!Nossa aguardada promoção de aniversário chegou! Celebrando os 11 anos da editora, de...
14/04/2025

ANIVERSÁRIO DE 11 ANOS DA CARAMBAIA!

Nossa aguardada promoção de aniversário chegou! Celebrando os 11 anos da editora, de hoje até quarta (16), nossos livros estão com descontos de até 40% no nosso site*!

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▪️CARAMBAIA | 11 anos ▪️

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*lembrando que os descontos não são cumulativos e só são validos para livros.

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O primeiro autor húngaro a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 2002, Imre Kertész é autor de "Ausência de destino",...
10/04/2025

O primeiro autor húngaro a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 2002, Imre Kertész é autor de "Ausência de destino", que narra o cotidiano de um rapaz judeu de catorze anos em Auschwitz.

O livro já havia sido publicado com o título de "Sem destino" e estava fora de catálogo. A nova edição da CARAMBAIA foi revisada pelo tradutor Paulo Schiller e conta com um posfácio escrito por ele.

"Kertész tem convicção de que todos os esforços para representar o Holocausto por meio de narrativas ‘verdadeiras’, ou por meio do cinema que busca ser fiel aos acontecimentos, são fadadas ao fracasso. Ele insiste em dizer que a realidade do Holocausto se revela apenas por meio da ficção. O campo de concentração somente pode ser imaginado como texto literário.”

Paulo Schiller
tradutor e ensaísta, no posfácio do livro.

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▪️Ausência de destino, de Imre Kertész
Disponível no nosso site e nas livrarias!

Tradução e posfácio de Paulo Schiller
Projeto gráfico de Fábio Messias

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Hoje completam-se 61 anos do golpe militar. Obras como "Em câmara lenta", de Renato Tapajós, não nos deixam esquecer a p...
01/04/2025

Hoje completam-se 61 anos do golpe militar. Obras como "Em câmara lenta", de Renato Tapajós, não nos deixam esquecer a perseguição e a tortura sofrida por aqueles que lutaram pela liberdade em meio à violenta repressão. O autor, Renato Tapajós, cumpria pena, no início dos anos 1970, pelo envolvimento em ações de resistência à ditadura militar, enquanto escrevia em letras miúdas sobre papel de seda os capítulos deste que se tornou um dos livros mais impactantes sobre a luta armada, a repressão e a tortura durante o regime militar.

O romance se desenrola num brilhante fluxo de memória: o presente é de desencanto e autocrítica, e as lembranças voltam para as atividades clandestinas do grupo semidesmantelado ao qual pertence o narrador. Há outros tempos, contudo, nesse prisma literário: a recepção das notícias do golpe militar de 1964 numa cidade do interior, os conflitos violentos entre estudantes de esquerda e de direita na rua Maria Antônia, relatos da guerrilha do Araguaia e cenas de uma fuga da prisão.

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▪️"Em câmera lenta", de Renato Tapajós, está disponível no nosso site e nas livrarias!

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Doppelgänger na imprensa! 📣Sucesso de público e crítica, o livro de Naomi Klein vem conquistando os veículos midiáticos ...
28/03/2025

Doppelgänger na imprensa! 📣

Sucesso de público e crítica, o livro de Naomi Klein vem conquistando os veículos midiáticos desde o lançamento. Confira no carrossel o que tem se falado sobre "Doppelgänger"!

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Em "Doppelgänger", a escritora e ativista canadense Naomi Klein faz uma investigação de fôlego sobre o submundo online da desinformação e das teorias conspiratórias a partir dos anos da pandemia.

No livro, ela usa, como ponto de partida de sua vasta análise, a confusão existente entre seu nome e o de seu “duplo” – ou doppelgänger –, Naomi Wolf. Jornalista e autora de uma obra relevante para o feminismo nos anos 1990, essa “outra Naomi” tornou-se, nos últimos anos, uma das vozes da extrema-direita dos Estados Unidos. Wolf atua como difusora de teorias da conspiração das mais variadas, durante a pandemia da covid assumiu-se negacionista, fez intensas campanhas antivacina, a ponto de acabar banida de redes sociais.

"Doppelgänger" é o nono livro escrito por Klein, e também o mais pessoal. Após o lançamento, ele entrou imediatamente na lista dos mais vendidos do New York Times, sucesso que se repetiu nos mais de dez países em que já foi publicado. No final de 2023 entrou em listas dos melhores livros lançados no ano pelos críticos de jornais como New York Times e The Guardian. Em 2024 ganhou o Pacific Northwest Book Award, foi finalista do Writer’s Prize na Inglaterra e ganhou o prestigioso Women’s Prize de Não Ficção em junho de 2024.  

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➡️ O livro está disponível no nosso site e nas livrarias!

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tradução de Renato Marques
pósfacio de Rodrigo Nunes, filósofo e professor da PUC-Rio.

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