Natã Santos

Natã Santos Natã Santos é Escritor, Bacharel em Teologia, e atualmente é "Estudante" de Psicologia, e Micro Empresário!

A Igreja Não Tem Lado, Mas Tem uma PosiçãoNão pretendo aqui dar uma aula de gestão eclesiástica, tampouco ditar os rumos...
20/10/2025

A Igreja Não Tem Lado, Mas Tem uma Posição

Não pretendo aqui dar uma aula de gestão eclesiástica, tampouco ditar os rumos que as lideranças protestantes devem seguir. Escrevo como quem observa atentamente — e com temor — os caminhos que o movimento evangélico vem trilhando, especialmente nos tempos em que fé e política se confundem em palanques e púlpitos.

Sou, antes de tudo, um pesquisador das Escrituras Sagradas. E nelas aprendo que o silêncio, diante do pecado, é cumplicidade. A verdade não precisa de defensores, apenas de vozes que a proclamem. Como disse certa vez alguém: “A Palavra de Deus é como um leão; solte-a, e ela se defenderá sozinha.”

Israel aprendeu, de forma amarga, o preço da omissão. Em várias fases da sua história, o povo escolhido calou-se quando deveria denunciar. Deus, então, levantou profetas — homens simples, porém inflamados pelo Espírito — para confrontar reis, sacerdotes e multidões adormecidas.

Israel se acostumou ao pecado. Normalizou a idolatria. Tolerou a corrupção de seus líderes espirituais. E quando os tronos se tornaram altares de perversidade, o povo preferiu o silêncio à coragem. Acabe e Jezabel, Jeroboão e Manassés — nomes que se tornaram símbolos da decadência moral de uma nação que perdeu o senso do sagrado.

O pecado de omissão é não se colocar na brecha. Deus sempre buscou uma voz — ainda que isolada — para representar Sua justiça no meio do caos.

A Igreja não tem lados. Mas tem uma posição.
Não se alinha a governos, nem se curva a partidos; ela se curva apenas diante da cruz.
Sua bandeira não é ideológica — é o estandarte do Cordeiro.

Não é “esquerda” nem “direita”, mas o Reino.
O Reino que exige justiça, verdade e arrependimento.

Quando líderes religiosos se tornam instrumentos políticos e se calam diante da imoralidade, tornam-se herdeiros da mesma omissão de Israel. Porém, Deus continua levantando vozes — Elias, Amós, João Batista, Paulo — homens que preferiram a fidelidade ao aplauso, e a verdade ao conforto.

A voz profética não negocia princípios.
Ela não busca aplausos, mas ecoa a eternidade.
Pois quem foi chamado para anunciar o Reino, não pode fazer aliança com o trono dos homens.

“A nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
(Filipenses 3:20)

Pr. Natã Santos

“Porque eu deixei a Assembleia de Deus”Nasci em uma das mais sérias e fervorosas denominações do cristianismo contemporâ...
17/10/2025

“Porque eu deixei a Assembleia de Deus”

Nasci em uma das mais sérias e fervorosas denominações do cristianismo contemporâneo. A Assembleia de Deus — outrora um farol no século XX — pulsava com a chama viva do Espírito Santo e com a simplicidade dos primeiros discípulos.
Era uma igreja marcada pela pregação do evangelho de Cristo, pelo zelo evangelístico, pelos cultos de ensino, pela exposição fiel da Palavra e pela paixão pelas almas perdidas.
Ali, entre as casas de recuperação e os altares improvisados, eu aprendi que o evangelho não é espetáculo, mas sacrifício; não é carreira, mas cruz.

Por trinta e sete anos, caminhei por seus corredores, aprendi de seus mestres, fui admoestado por seus anciãos e segui os passos do meu pai — in memoriam, Pr. José Carlos — homem de púlpito e de joelhos.
Com ele aprendi que o ministério não é uma vitrine para o ego, nem um degrau para a fama, tampouco uma carreira profissional.
O ministério é um altar — e sobre o altar não se sobe de salto, sobe-se de joelhos.

Mas, com dor e espanto, vi aquela mesma igreja — que nasceu do fogo do Espírito — arrefecer diante das luzes do palco.
O púlpito que antes ecoava o clamor dos profetas, hoje abriga discursos políticos.
Os cultos que outrora eram janelas abertas para o céu, hoje são vitrines para artistas da fé.
As ovelhas que antes choravam aos pés da cruz, agora são entretidas por performances religiosas.
A igreja que antes pregava arrependimento, hoje vende relevância.
Perdemos a essência, trocamos o quebrantamento pela estratégia, o poder do Espírito pela técnica, e a glória de Deus pelo brilho da fama.

Se vivesse ainda um dos fundadores da Assembleia de Deus — aquele que compôs os hinos que moldaram gerações — talvez, ao contemplar este cenário, cantaria com lágrimas nos olhos as palavras do antigo cântico:

“Sob o sangue, meu Senhor, guarda-me da corrupção.”

“Porque eu deixei a Assembleia de Deus”Nasci em uma das mais sérias e fervorosas denominações do cristianismo contemporâ...
17/10/2025

“Porque eu deixei a Assembleia de Deus”

Nasci em uma das mais sérias e fervorosas denominações do cristianismo contemporâneo. A Assembleia de Deus — outrora um farol no século XX — pulsava com a chama viva do Espírito Santo e com a simplicidade dos primeiros discípulos.
Era uma igreja marcada pela pregação do evangelho de Cristo, pelo zelo evangelístico, pelos cultos de ensino, pela exposição fiel da Palavra e pela paixão pelas almas perdidas.
Ali, entre as casas de recuperação e os altares improvisados, eu aprendi que o evangelho não é espetáculo, mas sacrifício; não é carreira, mas cruz.

Por trinta e sete anos, caminhei por seus corredores, aprendi de seus mestres, fui admoestado por seus anciãos e segui os passos do meu pai — in memoriam, Pr. José Carlos — homem de púlpito e de joelhos.
Com ele aprendi que o ministério não é uma vitrine para o ego, nem um degrau para a fama, tampouco uma carreira profissional.
O ministério é um altar — e sobre o altar não se sobe de salto, sobe-se de joelhos.

Mas, com dor e espanto, vi aquela mesma igreja — que nasceu do fogo do Espírito — arrefecer diante das luzes do palco.
O púlpito que antes ecoava o clamor dos profetas, hoje abriga discursos políticos.
Os cultos que outrora eram janelas abertas para o céu, hoje são vitrines para artistas da fé.
As ovelhas que antes choravam aos pés da cruz, agora são entretidas por performances religiosas.
A igreja que antes pregava arrependimento, hoje vende relevância.
Perdemos a essência, trocamos o quebrantamento pela estratégia, o poder do Espírito pela técnica, e a glória de Deus pelo brilho da fama.

Se vivesse ainda um dos fundadores da Assembleia de Deus — aquele que compôs os hinos que moldaram gerações — talvez, ao contemplar este cenário, cantaria com lágrimas nos olhos as palavras do antigo cântico:

“Sob o sangue, meu Senhor, guarda-me da corrupção.”

Eu não deixei a Assembleia de Deus por rebeldia, mas por fidelidade ao evangelho que um dia ela me ensinou.
Deixei-a não por desprezo, mas por amor.
Porque o que um dia foi templo, hoje parece mercado.
E, enquanto muitos aplaudem o novo formato, minha alma clama pelo antigo fogo.

Ainda creio, com toda a força que me resta, que Deus pode soprar novamente sobre os ossos secos.
Mas, até lá, guardo no peito a memória de uma igreja que um dia foi viva, simples e cheia de glória —
aquela Assembleia de Deus que pregava a cruz, e não o palco.

“Hoje, mais uma vez, a vida resolveu me surpreender.”Fui dar sequência à bateria de exames da tireoide — e, como de cost...
16/10/2025

“Hoje, mais uma vez, a vida resolveu me surpreender.”
Fui dar sequência à bateria de exames da tireoide — e, como de costume, veio mais uma “surpresinha” no pacote. Mas deixa isso pra lá… porque o que realmente marcou o dia foi algo bem melhor!

No meio dessa rotina médica, Deus resolveu me conceder um presente: encontrei o Willian — aquele amigo das antigas, dos tempos de juventude lá no Cangaíba, zona leste de São Paulo! Já se vão mais de 15 anos de amizade. Um homem próspero, hoje diretor de uma autarquia federal… e, pasmem, nunca tinha pago um almoço pra mim! 😅

Mas hoje o impossível aconteceu! Acho que o Espírito Santo visitou o coração do meu amigo e disse: “Willian, hoje é o dia de abrir a carteira!” 😂
E não é que ele obedeceu? Fomos comemorar o aniversário dele numa das cantinas italianas mais requisitadas de São Paulo — e ele pagou a conta! Milagre reconhecido e registrado!

Brincadeiras à parte, foi um almoço abençoado, daqueles que a gente guarda na memória.
Felicidades, meu irmão! Que Deus continue multiplicando em tua vida aquilo que o dinheiro não compra: paz, saúde, propósito e gratidão.
E, claro… que continue te abençoando com a generosidade recém-descoberta! 🍝🙏🏻

Valeu pelo almoço, estilo Al Capone! 😎

  No dia 14 de outubro de 1964, o pastor e ativista Martin Luther King Jr. foi reconhecido mundialmente por sua luta pac...
14/10/2025

No dia 14 de outubro de 1964, o pastor e ativista Martin Luther King Jr. foi reconhecido mundialmente por sua luta pacíf**a em defesa dos direitos civis e da igualdade racial nos Estados Unidos. Aos 35 anos, tornou-se a pessoa mais jovem até então a receber o Prêmio Nobel da Paz, por liderar uma revolução social baseada na não violência.​

​Autor do icônico discurso “Eu Tenho Um Sonho”, pronunciado em 1963 diante do Memorial Lincoln, King inspirou gerações com sua visão de um mundo sem discriminação. ​

Assassinado em 1968, Martin Luther King transformou a história.. ​

🕊️ “Aprendei de Mim”“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração…” (Mt 11:29)Vivemos numa sociedade sedenta por ...
10/10/2025

🕊️ “Aprendei de Mim”

“Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração…” (Mt 11:29)

Vivemos numa sociedade sedenta por aplausos e reconhecimento. Isso, por si só, não surpreende. O que assusta é perceber que o secularismo da vaidade atravessou as portas dos templos e assentou-se nos púlpitos das igrejas evangélicas.

E a pergunta que ecoa — inquietante, quase profética — é:
por que tantos pastores e pregadores transformaram o ministério em vitrine, o altar em palanque e a cruz em mero adorno?

Por que tantos trocaram a glória de Deus por luzes artificiais, e o quebrantamento pela autopromoção?
O púlpito, que deveria ser o lugar da renúncia, tornou-se o palco da exaltação pessoal.

Não falo como antropólogo, nem como sociólogo da religião — falo como um simples servo que lê fielmente as Escrituras, e nelas enxerga todos os seus próprios “eus” que precisam ser crucif**ados.
Sim, eu mesmo temo a geração que está surgindo.

Temo porque já não leem a Bíblia,
temo porque já não choram no altar,
temo porque confundem culto com show
e pastor com ídolo.

Que geração é essa?
Se eu pudesse paráfrasear as palavras do profeta Oséias, diria:

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento; porque rejeitou o conhecimento, o Senhor o rejeitará…” (Os 4:6)

Estamos perigosamente perto de viver o tempo em que Deus nos vomitará de Sua boca, como advertiu à igreja morna de Laodiceia.

E encerro com a lucidez de um homem de Deus, o reverendo John Piper, que disse:

“Só se submeta a um pastor, caso ele mesmo seja submisso às Escrituras.”

Porque — como Paulo profetizou —

“Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias cobiças…” (2Tm 4:3)

Tomando um cafezinho com minha velhinha antes de seu embarque para Santa Catarina. Acompanhados da minha velhinha,  e me...
09/10/2025

Tomando um cafezinho com minha velhinha antes de seu embarque para Santa Catarina. Acompanhados da minha velhinha, e meu irmão !

Sabemos o quanto está difícil neste momento tão doloroso que ela está passando… Mas sabemos que a graça de Deus é infinita, e preenche todas as lacunas abertas !

Boa viagem minha velhinha, aproveite bastante esse paraíso que o Sul do Brasil, e curta nossos parentes aí no Sul ! 😀❤️

Se Deus permitir semana que vem estou lá no Sul !

• Espiritualmente: o cristão não pode se contentar com experiências passadas; a graça é dinâmica, e o Espírito continua ...
08/10/2025

• Espiritualmente: o cristão não pode se contentar com experiências passadas; a graça é dinâmica, e o Espírito continua operando.
• Intelectualmente: estudar as Escrituras é parte da adoração; fé e razão não são opostas, mas complementares.
• Eclesiologicamente: igrejas saudáveis promovem tanto o discipulado (graça) quanto o ensino bíblico (conhecimento).
• Moralmente: quem cresce na graça reflete o caráter de Cristo em atitudes; quem cresce no conhecimento reflete Cristo em discernimento.

SAUDADE: O ECO DO ETERNOSaudade…Uma palavra que nenhuma outra língua consegue traduzir.Vem do latim solĭtas — “estado de...
07/10/2025

SAUDADE: O ECO DO ETERNO

Saudade…
Uma palavra que nenhuma outra língua consegue traduzir.

Vem do latim solĭtas — “estado de estar só”.
Mas os portugueses, em suas grandes navegações, deram alma a essa palavra.
Transformaram a solidão em sentimento.
Em lembrança.
Em esperança.

Saudade passou a signif**ar o que o coração sente quando alguém vai,
e a alma f**a esperando o reencontro.

Platão, Sócrates e Aristóteles chamavam isso de nostalgia —
o anseio do ser humano por voltar ao seu verdadeiro lar.
Platão dizia que o homem traz em si uma memória do mundo das ideias,
como quem recorda de uma casa que nunca viu,
mas sabe que existe.

Santo Agostinho entendeu esse mesmo anseio:
“Fizeste-nos para Ti, Senhor,
e inquieto está o nosso coração
enquanto não repousa em Ti.”

E C.S. Lewis chamou isso de “o desejo secreto por algo
que a Terra não pode satisfazer —
a saudade do lar que nunca vimos,
mas sabemos que existe.”

Hoje faz 14 dias que meu pai partiu para esse lar.
Catorze dias desde que a saudade ganhou nome, rosto e silêncio.

Mas quando lembro dos seus últimos dias, percebo algo:
meu pai já estava com saudades do Céu.
Comia e glorif**ava a Deus.
Levantava da cama e dizia: “Oh, glória!”
Voltava do médico e repetia: “Oh, glória!”

Era como se sua alma já ensaiasse os cânticos da eternidade.

Pai… não há palavras para medir o que o senhor foi para mim.
Hoje resta essa saudade —
mas uma saudade que não é ausência, é promessa.

Porque a saudade dos que amam em Cristo
não é o fim.
É o eco de um reencontro certo.

E um dia…
essa saudade há de se calar —
quando o amor, enfim,
se tornar presença eterna.

Interceder por alguém é tocar o céu com as mãos por ela. É entregar o nome de quem amamos aos ouvidos de Deus, quando ne...
07/10/2025

Interceder por alguém é tocar o céu com as mãos por ela. É entregar o nome de quem amamos aos ouvidos de Deus, quando nem ela mesma sabe o que pedir.

Dizer “estou orando por você” é mais do que palavras bonitas — é se colocar na brecha, é amar em silêncio, é lutar batalhas invisíveis em nome de outro.

A oração é o abraço que atravessa distâncias, é o gesto mais puro de fé e empatia. Quem ora por você, te sustenta mesmo quando tudo desmorona.

Se você tem alguém que ora por você, valorize. E mais ainda: seja essa pessoa na vida de alguém. Porque não há ato de carinho maior do que dobrar os joelhos por quem amamos.

📖 “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5:16)

“O Preço da Fé Vendida”Judas foi o primeiro a cobrar para levar pessoas até Jesus.Desde então, muitos aprenderam o ofíci...
07/10/2025

“O Preço da Fé Vendida”

Judas foi o primeiro a cobrar para levar pessoas até Jesus.
Desde então, muitos aprenderam o ofício — transformaram o altar em balcão, e o Evangelho em moeda de troca.

Mas o Cristo que expulsou cambistas do templo ainda anda entre as mesas do comércio espiritual, derrubando as cadeiras do lucro travestido de unção.

Ele não se vende.
O amor d’Ele não tem taxa, nem contrato, nem cachê.

O Filho de Deus foi traído por trinta moedas — e hoje, há quem o negue por muito menos: por curtidas, por status, por estabilidade.

O Evangelho não é negócio.
É renúncia. É cruz. É entrega.
E quem tenta lucrar com a graça, esquece que a graça, por natureza, não tem preço.

Endereço

São Paulo, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Natã Santos posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Natã Santos:

Compartilhar