
02/05/2025
Take de Crítica 🎬 | Thunderbolts*
Thunderbolts* (2025), dirigido por Jake Schreier, é uma adição surpreendentemente introspectiva ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU), trazendo uma narrativa que mergulha nos traumas e lutos de seus personagens, culminando na formação de uma equipe improvável unida por um propósito maior. Com um tom mais sombrio e humano, o filme se destaca por sua abordagem emocional, química entre o elenco e atuações memoráveis, especialmente de Florence Pugh, Julia Louis-Dreyfus e Lewis Pullman. A trama habilmente entrelaça os demônios internos dos personagens com uma missão perigosa, resultando em um filme que ressoa tanto como aventura de ação quanto como estudo de personagens.
A história gira em torno de um grupo de anti-heróis, cada um carregando cicatrizes emocionais profundas, que são forçados a trabalhar juntos após caírem em uma armadilha mortal orquestrada por Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus). O filme explora o luto de maneira crua e multifacetada, com cada personagem enfrentando perdas pessoais que moldam suas motivações e interações.O luto não é apenas um pano de fundo, mas o motor da narrativa. A trama utiliza esses conflitos internos para criar tensões iniciais entre os membros, que começam como aliados relutantes, desconfiados uns dos outros. A virada ocorre quando a ameaça externa – uma conspiração governamental e a presença de uma força poderosa ligada ao Sentinela – os obriga a confrontar suas dores. O roteiro, assinado por Eric Pearson, Lee Sung Jin e Joanna Calo, brilha ao mostrar como o compartilhamento dessas vulnerabilidades transforma estranhos em uma equipe.
Thunderbolts* como equipe é um dos pontos altos do filme, construída organicamente a partir das fraquezas dos personagens. Diferentemente dos Vingadores, que se unem por ideais heroicos, os Thunderbolts* são párias movidos pela necessidade de sobreviver e encontrar propósito. A manipulação inicial de Valentina, que os reúne sob pretextos questionáveis, dá lugar a uma lealdade genuína.. O filme sugere que o “bem comum” não é apenas derrotar um vilão, mas encontrar redenção coletiva, um tema que ecoa a citação de Valentina: “Existem caras maus