25/09/2025
Polícia Penal se manifesta sobre morte no Presídio de São Sepé.
A Polícia Penal informou à nossa reportagem que, durante a madrugada desta quinta-feira (25), servidores foram acionados ao Presídio Estadual de São Sepé após encontrarem o detendo Diogo dos Santos Machado, 43 anos desacordado dentro da cela. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e constatou a falta de sinais vitais, declarando o óbito do indivíduo.
De acordo com a nota, não foram encontrados sinais de violência no corpo do preso. A causa da morte será apontada por meio de laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), enquanto as circunstâncias serão investigadas pela Polícia Civil e pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário. A Polícia Penal destacou que o caso será apurado com rigor, garantindo total transparência.
O episódio ocorreu por volta das 3h30, quando agentes penitenciários foram acionados pelos próprios presos da galeria B. A cela abrigava 23 detentos, e os internos inicialmente resistiram à retirada do corpo, promovendo gritaria, batendo nas grades e ameaçando os policiais.
Diante do motim, foi necessário acionar apoio da Brigada Militar, e agentes utilizaram munição antimotim para conter os presos, que chegaram a lançar água quente e alimentos contra os servidores. Um outro detento precisou ser encaminhado ao Hospital Santo Antônio após ser atingido por disparo de munição antimotim, recebendo atendimento e retornando ao presídio em seguida.
Nota:
''A Polícia Penal informa que, durante a madrugada desta quinta-feira (25), servidores foram acionados em razão de um preso estar desacordado no interior da cela. Foi acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que prestou atendimento e constatou a falta de sinais vitais e o óbito do referido indivíduo. Cabe salientar que não foram encontrados sinais de violência no corpo.
A causa da morte será apontada em laudo do Instituto Geral de Perícias e as circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil e pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário"
Foto: Rafa Marin/Polícia Penal (Arquivo).
Por Rafael Menezes.