28/02/2024
Quem será que definiu nosso prazo de validade?
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A expectativa de vida nos anos 50 era de 45 anos, e os últimos estudos pós pandemia já apontam média de 75 anos, e temos muitas pessoas vivendo mais de 100 anos com qualidade.
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No entanto as empresas e os recrutadores continuam nos anos 50, acreditando que pessoas 50+ não tem a mesma capacidade ou energia de um jovem. Será???
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Ao invés de avaliar um candidato pelo RG e achar “jovem demais” ou “velho demais”, o entrevistador deveria observar a experiência, o brilho nos olhos, a vontade de trabalhar, a resiliência, o comprometimento, a capacidade em lidar com conflitos, o relacionamento interpessoal e trabalho em equipe, as habilidades técnicas e importantes para o cargo, os valores e princípios, entre outras.
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Os cabelos brancos, as ruguinhas ou mesmo aqueles quilinhos a mais não afetam nosso cérebro, nem nossa capacidade intelectual ou física.
Assim como as espinhas de alguém muito jovem, também não afetam sua capacidade de aprendizado.
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Portanto quem deveria decidir nosso prazo de validade deveria ser cada um de nós, e não os recrutadores.
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A diversidade geracional é o grande desafio a ser vencido pelas empresas, pois sem classificar como “jovem demais” ou “velhos demais”, poderão se beneficiar com uma equipe mista onde cada grupo trará sua contribuição, é preciso apenas abrir a mente e dar oportunidade a que realmente deseje trabalhar, além disso também é necessário uma boa liderança para gerenciar essas gerações para que não exista preconceito ou conflitos.