
04/10/2024
Em agosto, o setor público consolidado do Brasil registrou um déficit primário de R$ 21,425 bilhões, um pouco melhor do que o déficit de R$ 22,830 bilhões no mesmo mês de 2023. Nos primeiros oito meses de 2024, o déficit primário acumulado chegou a R$ 86,222 bilhões, e, nos últimos 12 meses, totalizou R$ 256,337 bilhões, o que equivale a 2,26% do PIB.
O Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve um déficit de R$ 22,329 bilhões, enquanto os governos estaduais apresentaram um superávit de R$ 3,386 bilhões. Em contrapartida, os municípios enfrentaram um déficit de R$ 2,951 bilhões.
Os gastos com juros caíram para R$ 68,955 bilhões em agosto, reduzindo o déficit nominal para R$ 90,381 bilhões, em comparação aos R$ 106,561 bilhões do ano anterior. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 7,026 trilhões, representando 62% do PIB.
Em resumo, embora o déficit primário tenha diminuído em relação ao ano anterior, a situação fiscal ainda requer atenção, especialmente considerando os altos níveis de dívida pública.