Amazônia Latitude

Amazônia Latitude Revista científica que contribui para a ampliação do debate crítico sobre a Amazônia

O PL da Devastação pode ser votado a qualquer momento na Câmara dos Deputados e representa um dos maiores retrocessos am...
15/07/2025

O PL da Devastação pode ser votado a qualquer momento na Câmara dos Deputados e representa um dos maiores retrocessos ambientais em décadas.

O projeto enfraquece o licenciamento ambiental, permite que empresas se autolicenciem pela internet, facilita o desmatamento em larga escala e ameaça diretamente comunidades indígenas e tradicionais. Também abre caminho para novos desastres como os de Brumadinho e Mariana, ao eliminar a exigência de estudos técnicos e análise de riscos.

Se aprovado, seus impactos serão duradouros: mais contaminação da água, mais queimadas, menos proteção às florestas e prejuízos à imagem internacional do Brasil.

A Amazônia Latitude acompanha de perto esse debate e reafirma seu compromisso com a justiça ambiental.

📲 Leia mais para entender o que está em jogo: https://x.gd/j80xP

A Amazônia Latitude convida você a mergulhar no conto Vem, Jarina, de Verenilde Pereira, pioneira do movimento literário...
12/07/2025

A Amazônia Latitude convida você a mergulhar no conto Vem, Jarina, de Verenilde Pereira, pioneira do movimento literário afro-indígena brasileiro.

Jornalista, mestre em Comunicação e doutora em Jornalismo e Sociedade, a autora é filha de mãe negra e de pai do povo sateré mawé, do Amazonas. A principal obra de Verenilde, Um rio sem fim, escrita em 1998 e redescoberta em 2022 pela crítica, acaba de ganhar uma reedição pela editora Alfaguara.

O livro expõe os impactos da chegada de uma missão religiosa aos povos tradicionais da Amazônia, acompanhando a trajetória de Maria Assunção e Rosa Maria, jovens forçadas a viver em Manaus, longe de suas raízes.

Para o jornalista Jotabê Medeiros, Um rio sem fim “é possivelmente um dos mais importantes livros não lidos das quatro últimas décadas no Brasil”.

📲 Leia o conto e a resenha completa pelo link na bio: https://x.gd/wMVu1

Novo conto de Verenilde Pereira, nova colunista da Amazônia Latitude, acompanha os últimos dias de Jarina, uma criança e...
12/07/2025

Novo conto de Verenilde Pereira, nova colunista da Amazônia Latitude, acompanha os últimos dias de Jarina, uma criança em situação de rua que, aos olhos do amigo Bambino, tenta continuar brincando mesmo enquanto adoece, sente fome, se fere e, aos poucos, apaga.

A narrativa mostra o abandono vivido por crianças como ela, que desaparecem sem causar alarde, a indiferença dos adultos e a tentativa de Bambino de protegê-la, apesar de já não haver mais o que fazer.

Jornalista, nascida no Amazonas, Verenilde é pioneira na literatura afro-indígena no Brasil. Com obras como “Um Rio Sem Fim” (1998) e “Não da Maneira Como Aconteceu” (2002), a autora constrói narrativas que atravessam o cotidiano esquecido por grande parte do país, com personagens que continuam existindo mesmo depois do fim.

📲 Leia pelo link na bio: https://x.gd/bt14v

Reportagem revela que, apesar dos mais de R$ 7 bilhões investidos nas obras da COP30, Belém segue ignorando os direitos ...
10/07/2025

Reportagem revela que, apesar dos mais de R$ 7 bilhões investidos nas obras da COP30, Belém segue ignorando os direitos da população com deficiência.

O Parque da Cidade, principal obra do evento, foi parcialmente inaugurada sem brinquedos acessíveis, e a cidade continua marcada por calçadas esburacadas, rampas mal feitas e sinalizações ineficazes. Especialistas apontam que, mesmo onde há tentativas de inclusão, não há garantia de autonomia e segurança.

Moradoras da capital como Rosângela Botelho e Luana Pereira relatam os obstáculos cotidianos para se locomover em Belém: falta de rebaixamentos, desníveis, sinalização precária e ausência de apoio humano.

A poucos meses do evento, cresce a preocupação de que a chamada “COP democrática” não passe de discurso, deixando de fora parte importante da população.

📲 Leia a reportagem completa pelo link na bio: https://x.gd/VdsGA

📸 Rosângela Botelho/Acervo Pessoal; Luana Pereira/Acervo Pessoal; Bruno Cecim e Alexandre Costa/Agência Pará, Alice Palmeira/Amazônia Latitude.
🎥

Durante três dias de junho, Parintins se transforma no palco do maior festival folclórico a céu aberto do mundo: o de Pa...
05/07/2025

Durante três dias de junho, Parintins se transforma no palco do maior festival folclórico a céu aberto do mundo: o de Parintins. ⭐

A Ilha se divide entre duas paixões centenárias, Caprichoso, nas cores azul e preto, e Garantido, em vermelho e branco. ❤️💙

O evento, inspirado no auto do boi, é uma celebração dramatúrgica que mistura elementos das cosmologias indígenas, afro-amazônicas e ribeirinhas. Figuras como o Pajé, a Cunhã-poranga e os povos indígenas são centrais nas apresentações, que são compostas de música, dança, alegorias e espiritualidade.

O festival movimenta um ecossistema criativo durante todo o ano. Mobiliza artistas, artesãs, músicos, costureiras e mestras da cultura popular, reafirmando a força criativa da Amazônia.

Em 2025, com a COP30 em Belém, Parintins assume ainda maior importância ao mostrar que a Amazônia é um território vivo, habitado por povos que devem ser reconhecidos como autoridades em decisões sobre o futuro da floresta.

Com texto de João Felipe Serrão, a fotogaleria com imagens de Edmar Barros convida a explorar a celebração onde a natureza e a cultura formam se juntam em um espetáculo único. 🐂✨

📲 Veja pelo link na bio: https://x.gd/HKt3V

📸 Edmar Barros / Amazônia Latitude.

Enquanto os holofotes da COP30 se voltam para Belém, artistas e produtores culturais do interior do Pará constroem seus ...
03/07/2025

Enquanto os holofotes da COP30 se voltam para Belém, artistas e produtores culturais do interior do Pará constroem seus próprios palcos e narrativas.

Em municípios como Capanema, Primavera, Capitão Poço e Santarém Novo, o 1º Circuito de Festivais do Nordeste Paraense reúne rock, carimbó, rap e saberes tradicionais, revelando uma Amazônia diversa, criativa e viva, mesmo fora dos grandes centros.

A história da banda Los Pelicanos, que criou seu próprio festival em Capitão Poço, ilustra os desafios e a força de quem faz cultura longe da capital: falta de espaços, preconceito e ausência de políticas públicas não impediram que o grupo e tantos outros transformassem as garagens em palcos e resistência em arte.

Idealizado por Geovane Máximo, produtor cultural nascido em Capanema, o circuito conecta municípios, gera oportunidades e discute temas como profissionalização e sustentabilidade ambiental. Essa movimentação revela uma disputa por narrativas sobre o que é a Amazônia e quem tem voz nesse território.

Para artistas como Manoel Cordeiro e comunicadores como Gustavo Aguiar, descentralizar o olhar e reconhecer a potência cultural do interior é essencial para construir uma identidade nacional mais inclusiva.

📲 Leia pelo link na bio: https://x.gd/ZtzEF

📸 Marcos Colón/Amazônia Latitude; Los Pelicanos/Divulgação.

Na fronteira entre Lethem, na Guiana, e Bonfim, em Roraima, a circulação livre, mesmo com a presença da Polícia Federal,...
01/07/2025

Na fronteira entre Lethem, na Guiana, e Bonfim, em Roraima, a circulação livre, mesmo com a presença da Polícia Federal, facilita o tráfico humano ligado ao garimpo ilegal.

Jovens, principalmente brasileiras e venezuelanas, são aliciadas em bares, comunidades vulneráveis e até escolas, com promessas de emprego bem remunerado, para exploração sexual e trabalho escravo nos garimpos da região.

Muitas vezes, as vítimas só percebem a gravidade da situação ao chegarem aos locais, onde têm seus documentos apreendidos e ficam isoladas, vivendo em condições degradantes e sendo submetidas a rotinas exaustivas, enquanto seus familiares desconhecem a real situação, que não é denunciada por medo ou desinformação.

O aumento da mineração ilegal na Amazônia, que já ocupa milhares de hectares, está associado a um crescimento da violência e da atuação do crime organizado na área.

Pesquisadores, autoridades e organizações têm identificado a subnotificação dos casos e a ausência de políticas públicas eficazes para enfrentar esses problemas, que são agravados pela conivência e falta de ações contundentes do Governo Estadual.

📲 Leia pelo link na bio: https://x.gd/xmt9D

📸 Elizabeth Oliveira/Mongabay; Ibama.

No dia 27 de fevereiro de 2011, Gaby Amarantos transformou a Rua Nova II, no Jurunas, em um palco para a gravação do DVD...
27/06/2025

No dia 27 de fevereiro de 2011, Gaby Amarantos transformou a Rua Nova II, no Jurunas, em um palco para a gravação do DVD Live In Jurunas.

A iniciativa, idealizada pela cineasta Priscilla Brasil, celebrou o tecnobrega como expressão da cultura popular paraense e mobilizou uma rede de solidariedade entre moradores da periferia de Belém.

Este artigo revisita os bastidores da obra, destacando três eixos: o tecnobrega como linguagem, o pertencimento ao território e a coletividade que tornou o evento possível. A análise se baseia em entrevistas, registros jornalísticos e referências teóricas que ajudam a entender como um “palco na rua” virou símbolo de resistência cultural.

📲 Leia pelo link na bio: https://x.gd/g98My

📸 Divulgação

Durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética, Lula defendeu a continuidade das pesquisas para a exploraçã...
27/06/2025

Durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética, Lula defendeu a continuidade das pesquisas para a exploração de petróleo na Margem Equatorial.

O presidente afirmou que não aceitará pressões para barrar a iniciativa e classificou o petróleo da região como estratégico para financiar a transição energética no Brasil e no mundo.

— Ninguém vai me dizer ‘não vai explorar petróleo na Margem Equatorial’. A gente vai tratar com muita seriedade, a gente vai pesquisar, a gente quer ver se tem, e, se tiver, vamos tratar, porque será o único petróleo que vai garantir o financiamento desse país, e pro mundo, fazer a transição ecológica definitivamente e abrir mão do combustível fóssil — disse o presidente.

A fala ocorre em meio a um impasse: embora o projeto enfrente resistência de ambientalistas e do Ibama, por se tratar de uma área sensível próxima à foz do Rio Amazonas, o Governo Federal tem sinalizado intenção de avançar.

Para Lula, é preciso equilibrar preservação ambiental com desenvolvimento econômico e social, e o petróleo da Margem Equatorial pode garantir os recursos necessários para isso.

📲 Leia mais sobre a exploração de petróleo da Amazônia: https://x.gd/7u8fZ

📸 Coordenação-Geral de Observação da Terra/INPE; BSEE/Wikimedia Commons; Rawpixel; Engajamundo Brasil/Flickr; Ricardo Stuckert/PR.

No Marajó, a maior ilha fluviomarinha do mundo, estudar se tornou um ato de resistência física. Com temperaturas que ult...
26/06/2025

No Marajó, a maior ilha fluviomarinha do mundo, estudar se tornou um ato de resistência física.

Com temperaturas que ultrapassam os 38°C, alunos da Escola Estadual Dra. Ester Mouta, em Ponta de Pedras, enfrentam condições extremas: salas com janelas seladas, falta de ventilação, merenda insuficiente e episódios recorrentes de desmaios.

A situação, agravada pela ausência de medidas emergenciais, revela o racismo ambiental e o abandono estrutural da educação pública no Marajó.

“Ou a gente se abana ou assiste aula”, resume Igor, de 16 anos, que já se acostumou com o som de ambulâncias interrompendo as aulas.

Para piorar, ao invés de providências, a escola tem respondido com falas preconceituosas sobre parar de usar a “desculpa de ‘ribeirinhos’”, e alegado que orações são a solução para diminuir o calor.

Enquanto a evasão escolar na Ilha atinge níveis alarmantes, os estudantes seguem resistindo, mesmo diante da fome, do calor e da negligência.

Sonham em ser delegados, psicólogos, alcançar a universidade. No entanto, enfrentam uma estrutura que insiste em apagar seus futuros.

📲 Leia a reportagem pelo link na bio: https://x.gd/Wym4U

📸 Arquivo pessoal dos alunos.

Nenhum dos nove estados da Amazônia Legal tem bom desempenho na proteção de defensores ambientais, acesso à informação, ...
24/06/2025

Nenhum dos nove estados da Amazônia Legal tem bom desempenho na proteção de defensores ambientais, acesso à informação, participação e justiça.

Os dados do Índice de Democracia Ambiental (IDA), lançado pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e pela Transparência Internacional Brasil, revelam o apagão de direitos na região.

O pior resultado é no quesito proteção, com média de apenas 11,8 pontos. A omissão do Estado, com a ausência de políticas públicas adequadas, canais de denúncia e mecanismos de participação expõe lideranças a ameaças constantes. E mesmo quando existem estruturas de justiça, elas não chegam aonde são mais necessárias.

O índice é um alerta e um chamado à ação: fortalecer programas de proteção, melhorar a transparência de dados, ampliar o acesso à justiça e ratificar o Acordo de Escazú são medidas urgentes.

O futuro da Amazônia depende diretamente da proteção de quem está na linha de frente dessa luta.

📲 Leia a reportagem completa pelo link na bio: https://x.gd/kk2iR

📸 Iremar Antônio / Arquivo Pessoal.

Endereço

Belém, PA

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Sobre

Revista digital independente, produzida em colaboração por estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores de várias instituições do Brasil e do exterior. Situada no campo das humanidades ambientais, somos uma plataforma crítica, que cultiva uma leitura interdisciplinar da Amazônia em seus processos históricos, socioculturais e políticos, com o propósito de examinar e demonstrar o desenvolvimento de uma violência lenta sobre as culturas e territórios da região.