11/12/2025
✨💛 FESTIVAL DE OXUM – AS ÁGUAS DA RECONSTRUÇÃO 💛✨
Porto Alegre viveu dias de força, fé, memória e renascimento.
O primeiro Festival de Oxum reuniu lideranças religiosas, comunidades tradicionais, movimentos sociais, artistas, pesquisadores e quilombos para celebrar a Mãe das Águas Doces e reafirmar: cuidar da natureza é cuidar do sagrado.
🌊 Ao longo de três dias, debates, marchas, arte, capoeira, empreendedorismo preto e oferendas às margens do Guaíba uniram espiritualidade e educação ambiental em um só chamado: as águas estão falando — e precisamos escutar.
💬 “Nossos Orixás são a própria natureza viva”, lembrou Iyá Itanajara, idealizadora do festival.
💛 Mãe Pathy reforçou: “A tradição alimenta e não violenta.”
🌿 As lideranças ecoaram a mesma mensagem: reconstrução, cuidado e pertencimento.
O festival também marcou encontros simbólicos com a Marcha Trans, movimentos de resistência, povos ribeirinhos e terreiros de todo o estado — mostrando que acolhimento, diversidade e ancestralidade caminham juntos.
✊🏿 Para as mulheres negras, foi território de afirmação e reparação histórica.
💛 Para o povo de santo, um marco de retomada de espaços.
🌊 Para toda a cidade, um lembrete poderoso: sem as águas, não há vida; sem Oxum, não há caminho.
Que Porto Alegre siga cada vez mais amarela.
Que a cidade ouça seus rios.
Que a gente honre nossas ancestrais.
E que o Festival de Oxum cresça — porque essa luta não é individual: é a luta de um povo.
✨ Axé, cuidado e reconstrução. ✨