24/09/2025
A primavera começou oficialmente nesta segunda (22), estação que traz dias mais longos, clima agradável e o florescer da natureza, mas também desafios para a saúde. As mudanças de temperatura, a maior concentração de pólen no ar e alterações nos hábitos alimentares podem impactar o bem-estar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 35% da população mundial sofram algum tipo de alergia, e esse número tende a subir. A fisioterapeuta Ana Cristina Tavares Silveira Santos, especialista em fisioterapia respiratória, explica que muitas plantas (gramíneas, árvores e flores) liberam pólen na primavera, elevando a concentração de partículas alergênicas suspensas no ar. Com o clima mais quente e seco, as temperaturas sobem e a umidade relativa do ar cai, favorecendo a irritação das vias aéreas.
“A combinação de pólen e ar seco agrava quadros de rinite alérgica, asma e bronquite, já que aumenta a inflamação das vias aéreas e a hiperresponsividade brônquica. Os sintomas alérgicos, como espirros, tosse, chiado e falta de ar, tendem a se intensificar nesta época”, diz a professora do curso de Fisioterapia da Estácio Volta Redonda, observando que o pólen é reconhecido pelo sistema imunológico como ‘invasor’, levando à liberação de histamina e mediadores inflamatórios, desencadeando congestão nasal, espirros, coceira e broncoconstrição.
Os sintomas mais comuns são espirros; congestão nasal; coriza clara; coceira no nariz, garganta e olhos; olhos vermelhos e lacrimejantes; tosse seca e falta de ar (em casos de asma). Para evitar crises alérgicas causadas pelo pólen, a dica da fisioterapeuta é evitar ambientes abertos em dias secos e com muito vento, lavar o rosto e trocar de roupa ao chegar da rua, usar óculos de sol e máscaras em locais de alta polinização e lavar as narinas com solução salina.
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