22/07/2025
Pelo contrato vigente, firmado em 2013, o Grêmio paga R$ 20,5 milhões por ano à empresa para que os sócios possam ocupar as cadeiras da Arena. Atualmente, esse valor, que é descontado de forma parcelada mensalmente, não sai direto dos cofres do clube.
É reduzido do crédito de R$ 109 milhões que o Tricolor adquiriu após comprar um terço da dívida pelo financiamento do estádio em outubro de 2024.
Ao mesmo tempo, a Arena Porto-Alegrense f**a com a totalidade das receitas geradas pela Arena, entre elas as de bilheteria. Neste ano, em 18 partidas, foram R$ 23.649.504 oriundos da venda de ingressos, além de outros valores, como placas de publicidade.
Grupo de trabalho
Um grupo de trabalho será montado para conduzir a transição administrativa. A partir de janeiro, quando o processo for concluído, o Grêmio passa a arcar com os custos de funcionários, serviços terceirizados, impostos, entre outros que compõem a operação.
A ideia é que a gente faça essa transição e, chegando no final do ano ou um pouco antes, a gente plugue a operação da Arena dentro do Grêmio. O que é plugar? Sai a empresa Arena Porto-Alegrense e aí o Grêmio, criando uma estrutura, uma empresa ou utilizando o próprio CNPJ do Grêmio, absorve esses funcionários que f**arão conosco, a gestão como um todo acrescenta Passos.
De acordo com dados apresentados pela diretoria do Grêmio em reunião com o Conselho Deliberativo no início de junho, a Arena deve R$ 8 milhões em Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e R$ 22 milhões em Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O objetivo da nova gestão é também quitar esses valores até o fim do ano.
Proprietário da empresa Marquespan, de fabricação de pães, e pré-candidato à presidência do Grêmio, Marcelo Marques também adquiriu dois terços da dívida pelo financiamento da Arena por R$ 80 milhões.
Como a outra fatia já pertencia ao Grêmio, a dívida será extinta os novos credores não têm mais interesse na execução. O empresário anunciou a iniciativa como uma doação ao clube.