10/07/2025
O relatório apresentado pela Guarda Civil da Espanha sobre o acidente que matou o jogador do Liverpool Diogo Jota, e o irmão André Silva, foi contestado por duas testemunhas. Segundo o documento, a tragédia teria ocorrido após uma ultrapassagem em alta velocidade na rodovia A-52. A versão é contrariada por dois caminhoneiros que teriam presenciado o ocorrido.
Em entrevista ao jornal Correio da Manhã, de Portugal, o caminhoneiro José Azevedo apontou que o carro em que o jogador do Liverpool e o irmão estavam não trafegava em alta velocidade.
“Eu filmei, parei, tentei ajudar, mas infelizmente não pude fazer nada. Estou com a consciência tranquila. A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade. Eu pude ver a marca e a cor do carro quando eles passaram por mim. Eles estavam dirigindo com muita calma”, declarou.
José completou que, apesar de estar de noite, conseguiu identificar a Lamborghini Huracán conduzida pelos jogadores na estrada.
“Está escuro e, apesar disso, eu conseguia ver perfeitamente a marca e a cor do veículo. Mais tarde, infelizmente, acabou em colisão”, complementou.
Imagens que circularam na internet mostram o veículo em chamas após o incidente.
Diogo e seu irmão, André Silva, morreram vítimas de um acidente de carro na rodovia A-52, na Espanha, na região de Sanabria.Até o momento, sabe-se que o incidente ocorreu no quilômetro 65 da via que liga o território espanhol com a região norte de Portugal.