16/06/2025
"Eu sou Zé Pilintra, senhor das encruzilhadas e dos becos escuros, mas também da luz que guia os perdidos.
Venho com meu chapéu branco, minha roupa alinhada e meu coração atento.
Não viro o rosto para aquele que caiu.
Eu estendo a mão, firme e sem julgamento, ao que se afundou no vício, no jogo, na tristeza ou na solidão das más companhias.
Eu não escolho pelo que você tem, mas pelo que você sente.
Quando a alma grita e o corpo não responde, eu escuto.
Quando o mundo fecha portas, eu bato de novo.
E quando a esperança morre, eu acendo vela, abro caminho e mostro que a fé não se perde — só se esquece por um tempo.
Eu sou o amigo da madrugada, o conselheiro do silêncio, o guardião dos que já não acreditam em si mesmos.
Se a dor te visita, eu sento ao lado. Se o vazio te consome, eu trago samba, fé e direção.
Porque ninguém é pequeno demais para ser salvo. E ninguém está tão perdido que não possa ser encontrado."
Laroyê Zé Pilintra! Salve seu mistério!