
29/04/2023
Quando comemos, os carboidratos são os primeiros macronutrientes a oxidar logo após a ingestão de alimentos, de modo que, depois da digestão, sua utilização vai caindo (linha bege). Passadas doze horas após a última refeição, a oxidação dos carboidratos é quase nula . Paralelamente, há um aumento do consumo da gordura armazenada para a obtenção de energia. Se comemos de três em três horas ou não respeitamos um período de jejum de no mínimo doze horas, esse processo nunca acontece, portanto, a gordura hepática não é utilizada. Por isso acabamos por manter um fígado “gordo”. Como a quantidade de glicose no sangue é sempre considerável, há estimulação das células beta do pâncreas, que produzem insulina, responsável pela transformação da glicose em gordura. O fígado acumula glicose sob a forma de glicogênio (glicogênese) e, por isso, frequentemente deparamos com a esteatose hepática, também conhecida como fígado gordo. A essa altura, você já deve ter percebido como é simples reduzir a esteatose hepática: eliminando o açúcar da alimentação, e não a gordura, como erroneamente nos fazem crer.
Fonte livro: O poder do jejum intermitente:
Alexandra Vasconcelos