09/05/2024
As injustiças Sociais, discriminações, desigualdades são problemas sociais ao mesmo tempo históricos e atuais. Essa é uma situação que atinge às pessoas de formas diferentes, conforme sua classe social, raça, etnia, idade, gênero, condição física ou sensorial. Entretanto não é uma situação natural e sim fruto de uma sociedade injusta, que privilegia uns em detrimento de outros.
Sendo assim, o combate a essas desigualdades é um desafio que requer a ação de todos. Por isso não estamos isentos, seja como indivíduos ou como instituições públicas ou privadas. O dever aqui é que nos unamos para promover a igualdade de oportunidades e condições para todos.
No mundo atual, onde a globalização mantém todos os povos unidos, é vergonhoso que em pleno século XXI ainda avistamos a ignorância de todos, sejam homens ou mulheres.
Lutamos pela conscientização e direitos humanitários iguais, de direitos a sobrevivência, por direito de igualdade e principalmente pelo amor fraterno ao ser humano.
Vivemos em um mundo de guerra e batalhas, de violência tributária dos governos que sugam de todas as formas a integridade das pessoas, com impostos em todos os sentidos, levando ao constrangimento social as pessoas que buscam apenas a sobrevivência.
Violência contra a mulher, contra a raça, contra o direito de escolha de gênero, contra a religião, contra nós mesmos, uma violência que assombra não só pela desigualdade, mais pela igualdade que não nós deixamos viver. Somos todos seres humanos, não importa a cor, o s**o, a sua religião ou qualquer detalhe ao qual lhe difere fisicamente ou socialmente.
Vivenciamos recentemente o desespero e a luta do ser humano a vida, enfrentamos um mal que deixava todos iguais frente a sua propagação, sem saber qual realmente era a sua origem. Choramos perdas de amigos, familiares, pessoas que talvez não tivessem prontas para nos deixar, mesmo assim, ali naquele momento sombrio, as divisões eram presenciadas, a injustiça e a violência eram despertadas, com crimes de xenofobia contra humanos, contra pessoas independentes de sua nacionalidade.
Enquanto o Mundo nos mostrava o quanto éramos todos iguais e fracos, continuávamos incrivelmente cometendo os mesmos crimes, batendo em mulheres, julgando pessoas de gêneros se***is escolhidos, preconceituando pessoas de etnias diferentes.
Fato que deixou marcado em nossos corações dilacerando a vida, foi o assassinato do americano George Floyd, em Minneápolis, que no momento de sua morte apenas pediu que sua mãe estivesse ali ao seu lado, e pior ainda, tragicamente em um ano que deveríamos estar todos abraçados contra a Covid19.
O episódio lembrou o que aconteceu com Eric Garner, um negro que morreu ao ser preso em 2014 em Nova York. Garner repetiu "Não consigo respirar" 11 vezes. E a morte de todos os negros que não tiveram sua humanidade reconhecida, que perderam a suas vidas no trabalho, no caminho para sua casa ou apenas por ser negro.
Mais a desigualdade e a dor humana, vai mais longe, chega aos feminicídios descontrolados, por homens que acreditam ser donos de pessoas que não os querem mais. Recentemente choramos a morte da mulher sumidourense, Yasminny Couto Ribeiro, assassinada covardemente com quatro tiros, apenas por dizer “Não”.
Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram 1.463 vítimas de feminicídio no ano passado em todo o país, ou seja, 1,4 mulheres mortas para cada grupo de 100 mil. O número é 1,6% maior que o registrado em 2022, quando foram 1.440 vítimas.
A dor de 1.440 Yasminny’s, assassinadas por pessoas que se intitulavam donos de suas paixões, ou donos de vidas que não eram suas! Meninas e mulheres que deixaram de sonhar, de sorrir, deixaram de viver. A dor de presenciar todo o sofrimento e sangramento do Mundo, quando Deus nos mostra o quanto somos iguais, fracos e dependentes, mais o homem generalizado nos mostram como ainda não sabemos viver em igualdade, socialidade, com respeito e com amor.
Nessa coluna lembramos casos de preconceito, de dor de violência, mais o que realmente queremos com isso é o direito a vida para todos, seja homem, mulher, de qualquer etnia, que os povos não chorem pela vida, que a guerra parcial interna do coração não cometa mais crimes.
O direito à vida não pode resumir-se à mera sobrevivência (existência), mas implica uma vida com dignidade. Como direito fundamental, o direito à vida não se restringe à dimensão física e inclui o domínio psíquico, bem como a convivência social.
A Vida é o bem fundamental do ser humano, pois sem a vida, não há que se falar em outros direitos, nem mesmo os de personalidade. Com base nesse entendimento, todos tem direito à vida, ou seja, o direito de viver e não apenas isso, tem o direito de uma vida plena e digna, respeito aos seus valores e necessidades. Procura-se, mostrar o início da vida para o Direito, bem como o seu fim, com a morte. Busca-se também elucidar a vida como direito primordial da personalidade, e as sanções de tal transgressão.
Pois a vida inicia-se no primeiro minuto de fecundação, ainda no ventre de uma mulher, quando inicia a sobrevivência do ser. Quando o primeiro espermatozoide fecunda o óvulo, e os fluidos iniciam a fecundação e com as semanas a gestação do ser humano.
Então está na hora de dizer Chega! Deixem todos viver! Respeito e dignidade, onde devemos buscar o direito na igualdade e no dever do amor ao próximo, como o filho de Deus nos amou.
Por Oscar de Sá - Jornalista