Historiando Tamandaré

Historiando Tamandaré Tamandaré acolhe um importante legado histórico, e esse canal foi criado para resgatar e divulgar,

ENCONTRO COM OS CONDUTORES DOPARQUE NATURAL MUNICIPAL FORTE DE TAMANDARÉ​No dia 23 de agosto de 2025, no jardim cultural...
23/08/2025

ENCONTRO COM OS CONDUTORES DO

PARQUE NATURAL MUNICIPAL FORTE DE TAMANDARÉ

​No dia 23 de agosto de 2025, no jardim cultural da casa da historiadora Maria do Carmo Ferrão Santos, houve uma rodada de conversa com o tema “Conhecendo um pouco mais da história do Forte de Tamandaré”, como parte do Projeto Capacita Condutores. Contou com a presença de Lucian Interaminense, Ana Clara, Luíza, Amanda, Liedja, Mayrlla, Raul, Maysa, Lara, Alessandro, Mariah e Iran.
Os condutores municipais são estudantes que residem em Tamandaré e atuam no Parque Natural Municipal Forte de Tamandaré (criada pela Lei n. 013/2003), exercendo a função de multiplicadores por expandirem os fatos históricos e culturais ocorridos nessa Unidade de Conservação. Foi um momento muito importante, pois além das informações transmitidas, os jovens compartilharam suas opiniões e experiências. Parabéns aos participantes que possuem a nobre missão de divulgar para a população local e visitantes, temas de grande relevância sobre o patrimônio histórico, cultural e ambiental do município de Tamandaré.

16/08/2025

ALAGAMENTO PLUVIAL NO ENTORNO DO MACEIÓ DE TAMANDARÉ

QUILOMBOLAS DE TAMANDARÉ – REMANESCENTES DO QUILOMBO DO ENGENHO SIQUEIRA      Maria do Carmo Ferrão Santos.A cidade de T...
15/08/2025

QUILOMBOLAS DE TAMANDARÉ – REMANESCENTES DO QUILOMBO DO ENGENHO SIQUEIRA
Maria do Carmo Ferrão Santos.
A cidade de Tamandaré foi colonizada por pessoas libertas: pescadores, marisqueiras, trabalhadores vinculados à agricultura de subsistência, ao comércio informal, pequenos sítios, etc. Os escravizados viviam na zona rural, onde alguns formaram pequenos quilombos em locais de difícil acesso dos engenhos Mamucabas, Ilhetas, Brejo, Mascatinho, Laranjeiras e Saltinho. Após a promulgação da Lei Áurea (1888), eles migraram para Água Preta, Barreiros e Rio Formoso – este município foi o escolhido por quase a totalidade dos quilombolas, principalmente, o engenho Siqueira que se materializou um território dos remanescentes de quilombos. Em 2005, a sua Certif**ação foi assinada pela Fundação Cultural Palmares.
​Depois da emancipação de Tamandaré, em 1995, aumentou o número de quilombolas de Siqueira que vieram residir nessa nova cidade. Posteriormente, eles se organizaram e cumpriram as exigências da Fundação Cultural Palmares, no processo para reconhecer que são remanescentes de quilombo. A conquista da Certidão de Autodefinição foi validada pela Fundação Cultural Palmares, em 22 de maio de 2025, que considerou a existência do grupo quilombola de Tamandaré, que se autodefine como remanescente da comunidade quilombola do engenho Siqueira.
​Em 13 de agosto, as representantes dos quilombolas de Tamandaré: Cátia (presidente), Lindinalva, Crivônia, Vera Faye, Rayonara, Verônica, Daguimar, Ely, Marinês e Rosângela se reuniram com membros da Associação Maré Cultural e do Canal Historiando Tamandaré: Romero Silva, Maciel da Silva e Maria do Carmo Ferrão, para mostrarem a Certidão de Autodefinição assinada pela Fundação Cultural Palmares que reconheceu os quilombolas de Tamandaré como remanescentes do quilombo do engenho Siqueira. A realização desse sonho também contou com o nosso apoio, portanto, festejamos essa conquista coletiva. Foi um encontro bastante positivo, pois conversamos sobre temas relacionados à valorização cultural e das nossas tradições. Outras etapas virão, porém, continuaremos irmanados.

DENOMINAÇÕES HISTÓRICAS DAS PRAIAS DE TAMANDARÉ     Maria do Carmo Ferrão Santos​O Almanak Laemmert (1904) confirma sobr...
11/08/2025

DENOMINAÇÕES HISTÓRICAS DAS PRAIAS DE TAMANDARÉ
Maria do Carmo Ferrão Santos
​O Almanak Laemmert (1904) confirma sobre a secular extensão da orla de Tamandaré, que era entre os rios Formoso e Una, ou seja, também incluía as praias de Mamucabinha e do Porto Nassau, a Ilha do Coqueiro e a Pedra do Conde. Os 10 km do litoral de Barreiros eram entre os rios Una e Persinunga (divisa de PE e AL), que posteriormente ficou para o município de São José da Coroa Grande. Com essa perda, os 10 km de Tamandaré (entre a foz dos rios Mamucabas e Una) foram deslocados para Barreiros. Nunca encontramos a Lei com essa nova demarcação. Daí, o litoral de Tamandaré foi reduzido para cerca de 14 km, divididos em seis praias nominadas por nossos antepassados.
Nome das praias do Norte para o Sul: 1) PRAIA DOS CARNEIROS – entre a área de influência do rio Formoso e o muro sul do condomínio das correntes; com pouco mais de 6 km. 2) PRAIA DAS CAMPAS – entre o muro sul do condomínio das correntes e o maceió das Campas (atrás do restaurante Frente de Quintal); em torno de 2,7 km. 3) PRAIA DE TAMANDARÉ – entre o maceió das Campas e o maceió do Lira; com cerca de 1,2 km. 4) PRAIA PONTAL DO LIRA – entre o maceió do Lira e o muro da lateral sul do antigo cemitério e o Forte de Tamandaré; em torno de 600 m. 5) PRAIA DO FORTE – entre a lateral sul do antigo cemitério e o muro sul do CEPENE; com cerca de 1,2 km. 6) PRAIA BOCA DA BARRA – entre o limite sul do CEPENE e a foz do rio Mamucabas; em torno de 2,1 km, porém, pode variar devido ao deslocamento da foz na direção norte ou sul, proveniente da intensa dinâmica costeira neste local.
Está em tramitação na câmara municipal, o Projeto de Lei n. 05/2025 do vereador Manoel Pedrosa, que oficializa o nome das seis praias como forma de EVITAR NOVAS NOMINAÇÕES que não condizem com a história de Tamandaré, como por exemplo: Igrejinha, Quiminho, Buraco, Marinas, Perua Preta, Inabi, Campas I, Campas II, etc. Estes são apelidos informais direcionados a pequenos trechos das seis praias, gerados na tentativa de facilitar a sua localização, porém, não podem ser oficializadas pois vão descaracterizar nossas tradições.

TAMANDARÉ - 30 ANOS DE EMANCIPAÇÃO​No dia 7 de agosto de 2025, foi realizada uma palestra no auditório da Escola Almiran...
08/08/2025

TAMANDARÉ - 30 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

​No dia 7 de agosto de 2025, foi realizada uma palestra no auditório da Escola Almirante Tamandaré, com o tema: “TAMANDARÉ – 30 ANOS DE EMANCIPAÇÃO”. Teve como palestrante a historiadora Maria do Carmo Ferrão Santos, que foi convidada pela professora Gildeane Lima. O evento contou com a participação de dezenas de alunos dos nonos anos A e B, diversos professores e o gestor Márcio André Santos Morais. O principal objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre o referido fato que ocorreu no dia 28 de setembro de 1995, e contou plenamente com participação da população local que buscou conquistar à elevação de Tamandaré para a categoria de município. Foi um momento de grande aprendizado, com a transmissão de importantes informações históricas desde à época dos nossos antepassados. A palestra foi encerrada com a seguinte pergunta para os participantes: COMO PODEMOS CONTRIBUIR PARA DIVULGAR E ENALTECER OS 30 ANOS DE EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO DE TAMANDARÉ?

ACIDENTES AÉREOS OCORRIDOS EM TAMANDARÉ     Maria do Carmo Ferrão SantosEsse município foi palco de quatro acidentes aér...
03/08/2025

ACIDENTES AÉREOS OCORRIDOS EM TAMANDARÉ
Maria do Carmo Ferrão Santos
Esse município foi palco de quatro acidentes aéreos: 1.o) 1948 – na praia das Campas: um avião monomotor (teco-teco) da aeronáutica com duas pessoas, bateu num coqueiro nas imediações da igreja de São José de Botas, e caiu nas Campas. O piloto faleceu de imediato, o outro ocupante ficou gravemente ferido; 2.o) 1959 – no engenho Brejo 2: um grupo de escoteiros mirins de Caruaru, acampou por alguns dias na Escola de Pesca de Tamandaré. No retorno, viajaram num caminhão, enquanto o chefe Barros foi pilotando um monomotor, e levaria o cozinheiro para adiantar a refeição que seria consumida ao chegassem em Caruaru. De repente, um escoteiro aos prantos se abraçou com o cozinheiro que era seu pai, e clamava para ele não ir no avião. O chefe Barros vendo o constrangimento da criança, resolveu deixar o cozinheiro e levar o auxiliar de cozinha. Ao passar por Brejo 2, o avião caiu num terreno por trás da atual igreja Assembleia de Deus, e os dois ocupantes morreram; 3.o) 1972 – em Saltinho: no dia 23 de março, o usineiro José Múcio Monteiro festejou as bodas de prata do seu casamento em sua casa de veraneio na praia das Campas, juntamente com a sua esposa, seu primogênito José Múcio Monteiro Filho (Ministro da Defesa), os outros cinco filhos e demais familiares. Durante à tarde, sua família seguiu de carro para o Recife, enquanto ele foi com Das Dores (governanta da casa grande) para a usina Cucau, pilotando o seu avião de pequeno porte. Ao passar por Saltinho a aeronave caiu na lateral da PE-76, entre a cachoeira de Saltinho e a PE-60, matando seus dois ocupantes. 4.o) 2021 – no distrito de Saué: na noite de 18 de janeiro, um avião bimotor realizou um pouso de emergência a cerca de 500 metros da entrada do distrito de Saué, nas proximidades da PE-096. Transportava quatro pessoas, mas todas saíram ilesas. Posteriormente, o avião conseguiu decolar.
Esses fatos fazem parte da história desse município, portanto, merecem ser lembrados, pois geraram impactos emocionais para a população local.

TAMANDARÉ – PIONEIRA EM TRANSFORMAR ENERGIA EÓLICA EM ENERGIA ELÉTRICA     Maria do Carmo Ferrão Santos​Iniciou a década...
27/07/2025

TAMANDARÉ – PIONEIRA EM TRANSFORMAR ENERGIA EÓLICA EM ENERGIA ELÉTRICA
Maria do Carmo Ferrão Santos
​Iniciou a década de 1940 e as noites em Tamandaré permaneciam numa imensa escuridão, clareadas apenas pela lua e pelo farol do Forte. Os tamandareenses testemunharam a energia elétrica gerada por motor a diesel iluminando o Hospital Lazareto (1900 a 1915) e o Patronato João Coimbra (1924 a 1941). As pessoas dormiam cedo e o lazer noturno era iluminado por candeeiros, lampiões e fogueiras, mas mesmo assim, participavam ativamente dos festejos religiosos, além, do carnaval e do período junino.
A construção do campo de aviação ocorreu entre 1941 e 1943, tendo duas pistas: a norte-sul e a leste-oeste. A casa do campo era o único imóvel existente entre a rua 5 de julho e a rua Pouso da Águia – por trás do escritório da COMPESA. Nela residia o tamandareense Amaro Ferreira de Miranda (1891-1960) com a sua família, sendo ele o responsável pelo controle das chegadas e saídas dos aviões. Nessa época, Tamandaré continuava sem energia elétrica, portanto, Amaro Ferreira de Miranda estudou bastante sobre a produção de energia elétrica através do vento, mas também se orientou pelo moinho de ventos utilizado para bombeamento d’água do Lazareto, tendo em vista que as autoridades não acharam viável manter um motor a diesel na casa. Para tanto, em frente da sua casa ele construiu uma torre de metal com 12 metros de altura e fixou um catavento de porte médio, na sua parte superior. A força do vento ao girar as pás do catavento realizava um movimento de rotação que era transmitido a um eixo central e este acionava um gerador de corrente, convertendo energia mecânica em energia elétrica. A iluminação de sua residência e os postes no seu entorno, serviam de admiração aos moradores locais. Essa comunidade praieira permaneceu na mais completa escuridão até o final da década de 1940, quando a prefeitura de Rio Formoso utilizou um motor a diesel para fornecer energia aos imóveis e ruas. Pelo exposto, Tamandaré é pioneira no litoral sul de Pernambuco, na transformação de energia eólica em energia elétrica.

ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA LAGO, LAGOA E VALE     Maria do Carmo Ferrão Santos​Para evitar alagamento no campo de...
19/07/2025

ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA LAGO, LAGOA E VALE
Maria do Carmo Ferrão Santos
​Para evitar alagamento no campo de aviação, no início da década de 1940 o topógrafo Antônio Angelim construiu levadas (canais) a céu aberto com cinco macroreceptores, sendo três maceiós desaguando no mar (do Lira, de Tamandaré e das Campas) e dois nos rios Ariquindá e Mamucabas. Na década de 2010, as levadas foram substituídas por canaletas e manilhas de concreto.
​Mesmo com a construção das levadas, parte do escoamento da água pluvial corria naturalmente sobre o solo e se concentrava em algumas áreas com afundamento do terreno. Tal fenômeno foi proveniente da retirada de terra para aterros e, do afloramento do lençol freático que ocasionou o transporte da areia para outras áreas e, consequentemente, rebaixou o solo. O declive topográfico no seu entorno também contribuía para a água fluir para essas áreas estimadas em torno de 10.000 m2 (1 ha), porém, no verão era absorvida pelo solo ou evaporava, assim, sem contato com o mar ou rio, secavam totalmente.
As depressões do solo possuíam margens inclinadas até a água alcançar profundidade máxima em torno de 3 metros, que os tamandareense os nominou de vale, lago e lagoa. Assim, existia o VALE DAS CAMPAS – localizado por trás da igreja de São Pedro na praia das Campas, onde as pessoas tomavam banho na sua água marrom-amarelada; LAGO DO CAMPO DE AVIAÇÃO – localizado entre as atuais ruas da Levada (Gonçalo Meira) e 5 de julho - por trás do Fênix, e sua água era rosa-avermelhado; LAGOA DE TAMANDARÉ - localizada por trás da casa dos arcos na praia de Tamandaré, cuja água era muito escura, quase preta; LAGOA DA FORTALEZA – localizada entre a muralha sul do Forte de Tamandaré e a área atualmente ocupada pelo CEPENE (não era no terreno em frente da carpintaria náutica onde a UFRPE realizou escavações para criação de peixes, no final da década de 1970), possuía água com tonalidade marrom-amarelado, e a comunidade pescava bastante camarão de água doce. Posteriormente, tais áreas foram aterradas, portanto, deixaram de existir.
Fotos: Internet e Historiando Tamandaré.

O MUNDO POR TRÁS DA TENDA            Maria do Carmo Ferrão Santos A oficina de teatro O MUNDO POR TRÁS DA TENDA, foi rea...
15/07/2025

O MUNDO POR TRÁS DA TENDA
Maria do Carmo Ferrão Santos

A oficina de teatro O MUNDO POR TRÁS DA TENDA, foi realizada entre 31 de maio e 09 de julho de 2025, totalizando em 32 horas de curso com a participação de 15 alunos das escolas públicas de Tamandaré, que foram orientados pelos competentes profissionais: Pedro Cardoso, Priscila Mesquita, Fabíola Valença, Edonias Moura e Ivaldo Júnior. Nesse período foram confeccionados bonecos de luva para serem usados nas apresentações teatrais, entretanto, os alunos também participaram ativamente de todas as etapas do processo de montagem teatral, inclusive com oportunidade para discutirem teatralmente algumas situações de opressão vivenciadas. O grupo BONECOS DO MAR está de parabéns por esta grande realização cultural, ao oferecer a oficina teatral de bonecos de luva, inspirada no universo do mamulengo, com o apoio financeiro da Lei Paulo Gustavo no âmbito estadual. O curso foi realizado na biblioteca municipal Rivalda Nercy do Nascimento e na ETI Rinaldo Silva de Oliveira, sendo nesta última a culminância com a apresentação dos belíssimos trabalhos, no dia 09 de julho de 2025.
Até a década de 1970, em Tamandaré era comum a apresentação de mamulengo (teatro de bonecos) nas escolas, nos terraços das residências e nos eventos festivos. Os bonecos eram manipulados por pessoas da comunidade que davam voz a eles, os quais interagiam entre si e com o público. Eram apresentações que divertiam a comunidade com variados temas e muito humor. Essa tradição foi importante no fortalecimento da identidade cultural e na história dessa cidade. Para resgatar tal costume praieiro, foi de fundamental importância a realização da oficina de teatro O MUNDO POR TRÁS DA TENDA, portanto, todos os participantes estão de parabéns.

A ORIGEM DO NOME SALTINHO     Maria do Carmo Ferrão SantosOs caetés foram os povos originários que habitaram Tamandaré. ...
09/07/2025

A ORIGEM DO NOME SALTINHO
Maria do Carmo Ferrão Santos
Os caetés foram os povos originários que habitaram Tamandaré. Quando os portugueses aqui chegaram, muitas coisas já possuíam nomes em tupi, porém, alguns foram aportuguesados (tamoindaré para Tamandaré) e outros traduzidos, como por exemplo ponga í (ponga = salto + í = pequeno) nome dado à cachoeira, que passou a se chamar Saltinho. Os indígenas levaram em consideração que nos seus 10 metros de altura existem alguns trechos com saliência na rocha, e nesses locais a água dá pequenos saltos (ponga í: salto pequeno = saltinho). Ao construir o engenho próximo da cachoeira, o primeiro proprietário o nominou de Saltinho, considerando o nome indígena ponga í, portanto, a cachoeira de Saltinho foi quem deu nome ao engenho.
O engenho Saltinho foi construído no mesmo século da chegada dos portugueses à Pernambuco. Após vários donos, na segunda metade de 1800 essa propriedade foi comprada por João Antônio Alves da Silva. Ao falecer por volta de 1900, deixou o engenho para a viúva Rita Bemvinda Guimarães. Em 1903, para abastecer de água o Hospital Lazareto, o governo federal passou a pagar à proprietária o direito de uso da água do rio Mamucabas que passa nesse engenho. Em 1905, Rita Bemvinda vendeu seu engenho ao governo federal.
A construção do asfalto da PE - 076 foi concluída em 1987. Então fixaram uma placa com o nome “bulha d’água” ao invés de cachoeira de Saltinho. Bulha signif**a zuada, enquanto cachoeira é queda d’água, portanto, o correto é a segunda opção. Em 2022 foi fixada uma placa com o verdadeiro nome CACHOEIRA DE SALTINHO, portanto, é errado falar bulha d’água ou buia.
Existe um equívoco ao se afirmar que a cachoeira de Saltinho faz parte da REBIO de Saltinho, se fosse verdade ninguém teria acesso à mesma. Na realidade, ela faz parte da fazenda Bulha D’água, portanto, é uma propriedade particular e por essa razão as pessoas têm acesso enquanto o seu proprietário permitir, caso contrário só se oficializar como sendo para uso público.

PRIMEIRO ENCONTRO MAR DE PALAVRAS​Evento realizado pela Academia Tamandareense de Letras e Artes – ATLA, no dia 04 de ju...
06/07/2025

PRIMEIRO ENCONTRO MAR DE PALAVRAS
​Evento realizado pela Academia Tamandareense de Letras e Artes – ATLA, no dia 04 de julho de 2025 no Forte de Tamandaré. Na oportunidade, houve um sarau literário e uma homenagem póstuma a acadêmica efetiva e fundadora Maria José de Lima (Liazinha). Foi um momento inesquecível e histórico, que contou com a presença dos acadêmicos Romero da Silva, Maria do Carmo Ferrão, Ana Cristina Ribeiro (atual presidente da ATLA) e Maria Adelina Cavalcante (Neta - futura presidente da ATLA), dos familiares de Liazinha, dezenas de alunos dos terceiros anos da EREM – Tamandaré, professores e amigos. A ATLA – Casa Gizelda Moura, foi fundada em 17 de setembro de 2016 e funciona no Forte de Tamandaré - sala 4.

AS MINI PRAÇAS NO CENTRO DE TAMANDARÉ     Maria do Carmo Ferrão SantosUma mini praça ou parklet corresponde a um pequeno...
30/06/2025

AS MINI PRAÇAS NO CENTRO DE TAMANDARÉ
Maria do Carmo Ferrão Santos
Uma mini praça ou parklet corresponde a um pequeno local público transformado numa estrutura que valoriza a convivência, o lazer, o descanso e a recreação. São extensões das calçadas que podem conter bancos, mesas, árvores, iluminação, lixeira, playground, etc., portanto, representam espaços agradáveis que melhoram a qualidade de vida da comunidade. Os parklets são pequenas praças essenciais para a qualif**ação de um ambiente de uso comum, pois incentiva à interação harmoniosa entre as pessoas.
A praça Almirante Tamandaré foi construída em 1968, tendo como destaque o busto do Alm. Tamandaré. Trata-se de alguns canteiros enfileirados que separam as duas faixas de trânsito. Considerada a primeira mini praça de Tamandaré, nos seus canteiros instalaram em torno de 8 luminárias decorativas, cujo modelo motivou às pessoas os chamarem de picolés. Sua base de alvenaria com formato quadrado servia de banco, que era bastante disputado pela comunidade. A segunda mini praça f**a na rua Manoel Miguel Sobrinho (tem o nome do meu pai) – Lei n. 079/1999, que liga a Av. José Bezerra Sobrinho com a Av. Dr. Leopoldo Lins; foi calçada em 30/07/1999 e asfaltada em 09/07/2024. Possui vários bens de uso comum: o Colégio Monteiro Lobato, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), a Delegacia de Polícia Civil e o Hospital José Múcio Monteiro. É uma rua bastante movimentada, pois também serve de acesso para a EREM – Tamandaré, a Escola Almirante Tamandaré, o Forte de Tamandaré, às praias, ao Marco Zero, etc. Na rua tem uma meia curva com um pequeno alargamento da calçada, onde foi construída a mini praça, porém, essa pode ser um pouco ampliada para caber mais elementos de uso coletivo. Por serem testemunhas da evolução de Tamandaré e possuírem valores urbanísticos, as duas mini praças precisam ser revitalizadas para tornarem-se espaços mais agradáveis e que acolham a todos.

Endereço

Tamandaré, PE

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