
24/02/2025
Independentemente de nossas opiniões (que valem pouco, convenhamos) sobre a condução do pontificado, nos temas em que Francisco não legisla com a infalibilidade papal (ex cathedra), como católicos, temos o dever de rezar pelo Papa. Isso não significa fechar os olhos para erros ou evitar reflexões críticas sobre suas ações, mas sim reconhecer que sua missão, enquanto Sucessor de Pedro, exige sustento espiritual.
Na Santa Missa, rezamos pelo Papa, pelo nosso bispo e por todo o clero. Esse dever nos lembra que, antes de qualquer julgamento humano, somos chamados à intercessão. Se reconhecemos dificuldades, tanto maiores devem ser nossas súplicas para que Deus o ilumine, conceda-lhe discernimento e, se necessário, conversão.
O Evangelho de hoje (📖 Mateus 5,43-48) nos exorta a amar até nossos inimigos e a rezar por aqueles que nos causam inquietação. Se Jesus nos pede isso até em relação aos adversários, quanto mais devemos interceder por aquele que ocupa a cátedra de Pedro? Podemos, sim, pedir a Deus que lhe conceda uma boa morte quando chegar a hora, que sua alma esteja preparada e que ele acerte suas contas com o Senhor – assim como desejamos para nós mesmos.
Nossa fé não está ancorada em um homem, mas em Cristo. E Cristo nos ensina que, mesmo quando há reservas, nossa primeira resposta deve ser a oração. 🙏