21/07/2025
A cantora Preta Gil se despediu do Brasil nesse domingo (20), aos 50 anos, após enfrentar um câncer no intestino. Diagnosticada em janeiro de 2023, ela passou por cirurgias, quimioterapia, radioterapia e tratamentos experimentais, no Brasil e nos Estados Unidos, mas não resistiu. O caso da artista trouxe à tona o aumento de diagnósticos da doença em pessoas com menos de 50 anos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer no intestino, também chamado de câncer colorretal, é o terceiro tipo mais comum no Brasil, com cerca de 45 mil novos casos por ano, sendo 23 mil em mulheres e 22 mil em homens. É também o segundo tipo de câncer que mais mata, perdendo apenas para o câncer de pulmão.
Os sintomas mais comuns incluem sangue nas fezes, mesmo que não visível, mudanças no ritmo intestinal, como prisão de ventre ou diarreia frequente, sensação de evacuação incompleta, dor abdominal persistente, cansaço excessivo, perda de peso sem explicação e fezes mais finas, como se fossem em fita. O câncer no intestino costuma ser silencioso no início, por isso o INCA recomenda fazer colonoscopia a partir dos 45 anos ou antes, caso haja histórico familiar.
Entre os fatores que aumentam o risco de câncer no intestino estão a idade acima de 50 anos, histórico familiar da doença, doenças intestinais como Crohn e retocolite, dieta pobre em fibras e rica em carne vermelha, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e cigarro, além de síndromes genéticas.
O tratamento depende do estágio da doença. Nos casos iniciais, a cirurgia pode ser suficiente para a cura. Em fases mais avançadas, o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e terapias mais modernas, como imunoterapia e tratamentos-alvo, que são personalizados de acordo com o perfil do tumor.
Embora o câncer no intestino seja mais comum após os 50 anos, os casos entre jovens de 20 a 40 anos estão aumentando.
▫️Saiba mais em noticias.r7.com/brasilia
📸 Reprodução