17/07/2025
Ex Presidente da Federação Amapaense de Voleibol é Acusado de Fraudes e Manobras para Tentar Permanecer no Cargo
Rildo Fonseca é acusado de filiações fraudulentas e uso de entidades extintas e irregulares para manter controle da FAV. O Filho do ex presidente aparece como beneficiado direto que Na Verdade o Ex Presidente Rildo Fonseca nunca participa das atividades do Vôlei sempre é representado pelo Seu Filho e Ex Vice Presidente.
Macapá (AP) — gestão Destituida da Federação Amapaense de Voleibol (FAV), liderada por Rildo Fonseca Rodrigues, está no centro de uma grave denúncia que envolve manobras estatutárias, uso de documentos irregulares e filiações forjadas de entidades desportivas. A movimentação, segundo documentos oficiais apresentados à Justiça, teria como objetivo garantir a permanência do Ex presidente no comando da federação, cuja eleição estava marcada para 28 de fevereiro de 2025, convocada inclusive pelo Ex Presidente Rildo Fonseca, que acabou não acontecendo.
A ofensiva da direção destituida incluiu o registro cartorário de diversas atas e portarias um dia antes da eleição, no dia 27 de fevereiro, em uma tentativa clara de consolidar atos administrativos e controlar o colégio eleitoral. Entre esses atos, chama a atenção a filiação do “ACE – Centro de Desenvolvimento Esportivo”, entidade que, na verdade, é registrada como empresa e não como associação esportiva, o que fere diretamente o Estatuto Social da FAV.
A situação é agravada pelo fato de o ACE ser presidido por Celson Rogério dos Anjos Rodrigues — filho do próprio presidente Rildo Fonseca — que também atuava como vice-presidente da federação. A relação familiar e o favorecimento escancarado levantam sérias suspeitas sobre o uso indevido da estrutura institucional para benefício pessoal e político.
Outro ponto crítico envolve o chamado “Clube Escolar Desportivo Alexandre Vaz Tavares (CEDAVT)”, utilizado para validar assembleias e processos de filiação. De acordo com documentos apresentados, o CEDAVT original foi extinto em 2015. Uma nova entidade, criada em 2017 com outro CNPJ, passou a atuar como se fosse a mesma associação, violando o princípio da intransmissibilidade da qualidade de associado previsto no Código Civil. Ainda assim, esse “novo” CEDAVT foi usado pela atual gestão para aprovar atos internos e validar votações, numa manobra considerada ilegal.
Além das irregularidades nas filiações, a diretoria destituida também protocolou atos datados de 2018 e 2024 às vésperas da eleição, como portarias que tratam de cobranças financeiras e alterações no funcionamento da federação, sem convocação adequada dos clubes filiados, desrespeitando o Estatuto da FAV que exige deliberação em Assembleia Geral.
Os fatos foram encaminhados ao Poder Judiciário, que agora analisa a legalidade dos registros feitos em cartório. Os documentos também devem ser remetidos à Polícia Civil, para apuração de possíveis crimes, incluindo o uso de falsa identidade e falsidade ideológica.
Enquanto isso, a Junta Governativa que foi Criada pelos Clubes Filiadas a Federação estão trabalhando para reorganização da Federação e a Convocação da eleição que teria que ter acontecido em fevereiro enquanto aguarda a resolução do caso na justiça a Diretoria que tinha como Presidente o senhor Rildo Fonseca e como Vice Presidente o seu filho senhor Celson Rodrigues, continuam afastados pelos clubes Filiados a Federação Amapaense de voleibol.