
06/04/2025
Sabe aquela história de jogar uma moeda na Fontana di Trevi pra garantir o retorno a Roma?
Pois é, pode parecer só uma superstição bonitinha, daquelas que a gente faz por fazer.
Mas deixa eu te contar uma coisa que aconteceu com o meu pai...
Lá estávamos nós, caminhando pelas ruas vibrantes de Roma, sentindo aquele burburinho gostoso da cidade.
De repente, meu pai parou, meio atônito, olhando fixamente para um restaurante.
“Não pode ser...”, ele murmurou, os olhos brilhando com uma mistura de surpresa e nostalgia.
Adivinha? Era o mesmo lugar onde ele tinha trabalhado!
Isso faziam... sei lá, cinquenta anos? Ele tinha dezoito anos na época, recém-chegado, cheio de sonhos e a energia da juventude.
Uma semana intensa de trabalho que ele quase tinha esquecido, resgatada assim, de repente, no meio da Cidade Eterna.
Naquele instante, a frase clichê ganhou um significado totalmente novo pra mim.
Roma não é só um lugar bonito com ruínas antigas.
É um tecido vivo onde as camadas do tempo se encontram, onde o passado te espreita numa esquina movimentada, pronto pra te dar um abraço inesperado.
E a tal da moedinha?
Ah, pode apostar que a gente jogou as nossas com força!
Porque depois dessa, uma coisa eu te digo: Roma não é um lugar pra se visitar uma vez só.
É um lugar pra onde a gente volta, e volta, e volta... pra continuar desvendando os segredos que ela guarda em cada pedra, em cada viela, em cada encontro inesperado com o nosso próprio passado.