CRI - Rádio Internacional da China

23/11/2025

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, participou nesse sábado (22) e domingo (23) da segunda e terceira sessões da 20ª Cúpula do G20 em Joanesburgo, na África do Sul, e proferiu discursos sobre os temas “construindo um mundo resiliente” e “um futuro justo e equitativo para todos”.

Li Qiang afirmou que, diante dos desafios múltiplos de mudanças climáticas, energia e segurança alimentar, a comunidade internacional precisa unir forças e buscar soluções por meio da cooperação. O G20 deve promover uma cooperação internacional mais ampla para enfrentar os desafios e impulsionar o desenvolvimento conjunto, ressaltou ele.

O premiê propôs três frentes de ação: primeiro, reforçar a cooperação em proteção ecológica e ambiental, aumentando a resiliência do desenvolvimento; segundo, ampliar a cooperação em energia verde, mantendo cadeias de indústrias e de abastecimento estáveis e fluidas, além de promover a livre circulação e aplicação de tecnologias e produtos relacionados; e terceiro, fortalecer a cooperação em segurança alimentar, garantindo fornecimento estável e avançando na colaboração em ciência e tecnologia agrícola.

Li Qiang destacou que uma nova rodada de revolução científica e transformação industrial está avançando rapidamente, trazendo oportunidades de desenvolvimento sem precedentes ao mundo, mas que também pode agravar desigualdades e lacunas no desenvolvimento. O G20 deve promover a abertura, o benefício recíproco e o compartilhamento de oportunidades para melhorar o bem-estar dos povos em todo o mundo, assinalou o primeiro-ministro chinês.

Ele propôs ainda que todos devem promover a aplicação generalizada e a governança eficaz da inteligência artificial e incentivar a cooperação mutuamente benéfica e o uso pacífico de minerais estratégicos, além de reforçar o empoderamento do desenvolvimento e o apoio ao bem-estar nos países do Sul Global.

Durante a cúpula, Li Qiang também manteve intercâmbios amistosos com o presidente da França, Emmanuel Macron, o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, o presidente de Angola, João Lourenço, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala.

23/11/2025

Várias montadoras multinacionais lançaram no Salão Internacional do Automóvel de Guangzhou de 2025 novos produtos voltados para o mercado chinês e, ao mesmo tempo, estão acelerando a cooperação com a China no campo dos veículos de novas energias.

Um representante da norte‑americana Ford afirmou que, no segmento de veículos elétricos, que as fabricantes estrangeiras estão intensificando a cooperação com a China porque o país tem uma cadeia industrial forte e completa de modelos de novas energias.

A alemã Mercedes‑Benz apresentou o seu primeiro modelo totalmente eletrificado inspirado nos carros de Fórmula 1, equipado com tecnologia avançada de propulsão elétrica. A iniciativa visa demonstrar a determinação da empresa em desenvolver veículos de novas energias no mercado chinês e reforçar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país asiático.

23/11/2025

O Conselho Europeu, a Comissão Europeia, Alemanha, França, Canadá, Irlanda, Itália, Espanha, Holanda, Reino Unido, Noruega, Finlândia e outras partes emitiram nesse sábado (22) uma declaração conjunta, afirmando que o novo plano de 28 pontos apresentado pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito entre Rússia e Ucrânia pode servir como base, mas ainda exige trabalho adicional.

A declaração se opõe a qualquer alteração de fronteiras por meio do uso da força e expressa preocupação com o conteúdo que prevê a limitação do tamanho das forças armadas ucranianas. O texto afirma que, nos próximos dias, as partes envolvidas continuarão a cooperar estreitamente com a Ucrânia e os EUA.

23/11/2025

O premiê chinês, Li Qiang, reuniu-se neste sábado (22) em Joanesburgo, na África do Sul, com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Li Qiang destacou que a China está disposta a trabalhar com a Itália para promover continuamente a abertura mútua, fortalecer a interconexão entre mercados e setores industriais, impulsionar um desenvolvimento equilibrado e otimizado do comércio bilateral, consolidar as vantagens da cooperação tradicional e expandir os intercâmbios e a colaboração em áreas emergentes, promovendo assim o desenvolvimento e a prosperidade comuns.

O premiê afirmou também que a China deseja reforçar a coordenação e a cooperação com o governo italiano no âmbito das Nações Unidas, do G20 e de outros mecanismos multilaterais, fortalecendo a confiança da comunidade internacional no multilateralismo.

Meloni disse que a Itália quer cooperar com a China para acelerar a implementação do plano de ação voltado ao fortalecimento da parceria estratégica abrangente, aprofundar a cooperação em áreas como comércio, investimento e ciência e tecnologia, além de promover intercâmbios entre os povos.

A primeira-ministra italiana também deseja reforçar a comunicação e a coordenação com a China em plataformas multilaterais, a fim de salvaguardar conjuntamente o multilateralismo.

23/11/2025

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, visitou o Quirguistão, Uzbequistão e Tadjiquistão a convite dos três países, onde realizou diálogos estratégicos entre chanceleres e manteve intercâmbios amistosos com seus respectivos líderes. Ao término da viagem, que foi de 19 a 22 deste mês, Wang Yi fez um balanço dos três dias em entrevista à mídia chinesa.

O chanceler afirmou que o nível de comércio com a Ásia Central continua aumentando e que a China já se tornou o maior parceiro comercial da região. Nos três primeiros trimestres deste ano, o volume de comércio bilateral entre a China e os cinco países da região chegou a quase US$ 80 bilhões, um crescimento de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com expectativa de ultrapassar a marca de US$ 100 bilhões em todo o ano.

Apoiar-se em questões que envolvem interesses vitais é um imperativo para a construção de uma comunidade com futuro compartilhado China–Ásia Central. A parte chinesa está disposta a ser uma defensora firme e uma força importante na salvaguarda da paz, da estabilidade e do desenvolvimento na região. O lado chinês se opõe à interferência nos assuntos internos dos países da Ásia Central e jamais permitirá que qualquer indivíduo ou força semeie divisão e instabilidade.

Os três países reiteraram publicamente que existe apenas uma só China no mundo, que Taiwan é parte inseparável do território chinês e que se opõem a qualquer forma de “independência de Taiwan”. Expressaram ainda apoio firme a todos os esforços do governo chinês para realizar a reunificação nacional.

O povo chinês ama a paz e valoriza a harmonia com seus vizinhos, mas em questões relacionadas à soberania nacional e à integridade territorial, nunca fará concessões, destacou Wang Yi. A China exorta o Japão a refletir e corrigir seus erros o quanto antes, em vez de persistir no caminho equivocado. Caso o lado japonês insista em seguir cometendo erro após erro, todos os países e povos que defendem a justiça têm o direito de reexaminar os crimes históricos do Japão, bem como a responsabilidade de impedir resolutamente qualquer tentativa de reviver o militarismo japonês.

23/11/2025

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, instou no sábado as economias do Grupo dos 20 (G20) a permanecerem comprometidas com a solidariedade, defenderem firmemente o livre comércio e construírem uma economia mundial aberta diante da lenta recuperação econômica global.

Li fez essas declarações durante a primeira sessão da 20ª Cúpula do G20 em Joanesburgo, que teve como foco o crescimento econômico inclusivo e sustentável e foi presidida pelo presidente sul-africano Cyril Ramaphosa.

O presidente chinês, Xi Jinping, destacou na 17ª Cúpula do G20 que a solidariedade é força, mas a divisão não leva a lugar nenhum, disse Li.

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, instou no sábado as economias do Grupo dos 20 (G20) a permanecerem comprometidas com a solidariedade, defenderem firmemente o livre comércio e construírem uma economia mundial aberta diante da lenta recuperação econômica global.

23/11/2025

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu neste sábado que a China e o Tadjiquistão se esforcem para alcançar novos progressos na parceria estratégica abrangente China-Tadjiquistão na nova era, durante seu primeiro diálogo estratégico com o Ministro das Relações Exteriores do Tadjiquistão, Sirojiddin Muhriddin.

Os dois lados realizaram discussões aprofundadas sobre a implementação do consenso alcançado entre os dois chefes de Estado e o aprofundamento da cooperação mutuamente benéfica, chegaram a um amplo acordo e lançaram conjuntamente o mecanismo de diálogo estratégico dos ministros das Relações Exteriores China-Tadjiquistão.

Observando que China e Tadjiquistão são bons amigos e bons parceiros, conectados por montanhas e rios, Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), disse que, sob a orientação estratégica do presidente chinês, Xi Jinping, e do presidente tadjique, Emomali Rahmon, as relações China-Tadjiquistão têm alcançado continuamente novos patamares.

Os dois chefes de Estado se reuniram duas vezes este ano e fizeram novos planos para o desenvolvimento das relações bilaterais, observou.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu neste sábado que a China e o Tadjiquistão se esforcem para alcançar novos progressos na parceria estratégica abrangente China-Tadjiquistão na nova era, durante seu primeiro diálogo estratégico com o Ministro das Relações Exterior...

23/11/2025

O presidente do Tadjiquistão, Emomali Rahmon, reuniu-se neste sábado com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Rahmon pediu que Wang transmitisse suas calorosas saudações ao presidente chinês, Xi Jinping, observando que a China é um vizinho amigável e parceiro próximo do Tadjiquistão, e que desenvolver relações com a China sempre foi uma prioridade para o Tadjiquistão.

Nos últimos anos, a parceria estratégica abrangente entre o Tadjiquistão e a China cresceu rapidamente, disse Rahmon, acrescentando que a China se tornou o maior parceiro comercial e a maior fonte de investimento do Tadjiquistão, e o Tadjiquistão está confiante nas perspectivas das relações bilaterais.

O presidente do Tadjiquistão, Emomali Rahmon, reuniu-se neste sábado com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

23/11/2025

A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) foi encerrada neste sábado (22), na cidade de Belém, no norte do Brasil.

Na sessão plenária de encerramento, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, anunciou a aprovação de um novo acordo geral sobre ação climática, apelando os países a adotarem uma postura proativa e a acelerarem as medidas de combate à mudança do clima.

https://portuguese.cgtn.com/2025/11/23/ARTI1763899229413809/

23/11/2025

Guiné-Bissau realizou neste domingo (23) eleições para a Presidência e para a Assembleia Nacional Popular. Ao todo, 12 candidatos disputam o cargo de presidente, enquanto 14 partidos concorrem às cadeiras do Parlamento.

O atual presidente, Umaro Sissoco Embaló, eleito em 2020, busca a reeleição.

Segundo a Constituição do país, o mandato presidencial tem duração de cinco anos, com possibilidade de uma única reeleição.

https://portuguese.cgtn.com/2025/11/23/ARTI1763899118366120/

22/11/2025

O chefe do Legislativo chinês, Zhao Leji, pediu o aprofundamento da cooperação mutuamente benéfica entre a China e a Nova Zelândia durante sua visita oficial ao país de quarta-feira a sábado, a convite do presidente da Câmara dos Representantes da Nova Zelândia, Gerry Brownlee.

Zhao, presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, reuniu-se com o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, em Auckland, e manteve conversas com Brownlee em Wellington.

Ao se reunir com Luxon, Zhao afirmou que a cooperação entre os dois países em diversas áreas trouxe resultados frutíferos, e a segunda década de sua parceria estratégica abrangente teve um bom início.

A China está disposta a trabalhar com a Nova Zelândia para consolidar a amizade tradicional, fortalecer o entendimento e a confiança mútuos, acomodar os interesses centrais e grandes preocupações uma da outra, e ser amigos sinceros e parceiros cooperativos que se tratam como iguais, disse Zhao.

Espera-se que China e Nova Zelândia possam aprofundar a cooperação mutuamente benéfica, impulsionar intercâmbios culturais e entre povos, fortalecer a colaboração multilateral e promover conjuntamente a liberalização do comércio e investimentos, bem como a integração econômica regional.

Luxon afirmou que a amizade tradicional entre Nova Zelândia e China é profunda, e as relações entre os dois países são duradouras e estáveis.

A Nova Zelândia sempre aderiu à política de Uma Só China, disse ele, acrescentando que a Nova Zelândia está disposta a ampliar o diálogo e os intercâmbios com a China e a realizar cooperação em múltiplos campos, como economia e comércio, educação, cultura, turismo, proteção ambiental e agricultura, para beneficiar melhor os povos de ambos os países.

Ao se reunir com Brownlee, Zhao afirmou que a China está disposta a trabalhar com a Nova Zelândia para fortalecer os intercâmbios e interações em múltiplos níveis entre os órgãos legislativos e fortalecer a comunicação e a colaboração em plataformas multilaterais para promover o desenvolvimento da governança global em uma direção mais justa e razoável.

Por sua vez, Brownlee afirmou que o Parlamento da Nova Zelândia está disposto a fortalecer os intercâmbios amistosos com a Assembleia Popular Nacional da China e desempenhar um papel ativo na promoção das relações bilaterais.

Durante sua visita à Nova Zelândia, Zhao participou da cerimônia de inauguração de um museu memorial em homenagem a Rewi Alley, um neozelandês dedicado que ajudou a construir relações amistosas entre China e Nova Zelândia, em Christchurch, e visitou uma família local na Fazenda Gilchrist Brothers.

22/11/2025

A China divulgou hoje (22) o Relatório de Transformação Energética Global (2025), que mostra que o país construiu a maior e mais completa cadeia industrial de energia limpa do mundo.
O relatório aponta que as atividades ligadas a combustíveis fósseis são a maior fonte das emissões globais de carbono. Em 2024, as emissões globais de dióxido de carbono relacionadas à energia aumentaram 0,8% em relação ao ano anterior, atingindo 37,8 bilhões de toneladas, o nível mais alto da história.
No ano passado, o investimento em transição energética na China chegou a US$ 818 bilhões, um aumento de 20% na comparação anual. Esse montante superou a soma dos investimentos dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia nessa área, colocando a China no primeiro lugar do mundo. Produtos da China com energia eólica, fotovoltaica e veículos de nova energia são exportados para mais de 200 países e regiões. Eles representam 70% dos equipamentos eólicos e 80% dos módulos fotovoltaicos do mundo, reduzindo o custo da energia eólica e fotovoltaica global em mais de 60% e 80%, respectivamente.
Até setembro de 2025, os comprometimentos de aportes globais nos projetos de hidrogênio limpo somaram US$ 110 bilhões, sendo a China a maior contribuinte com US$ 33 bilhões. Até o momento, a capacidade de produção de hidrogênio verde da China excede 150 mil toneladas por ano, representando mais de 50% do total mundial. O país também já construiu 540 estações de hidrogênio, respondendo por 40% do total global.