Jovens Força de Mudança

Jovens Força de Mudança Somos Jovens Ativistas Engajados Pela Redução Das Desigualdades Sociais!

Lutamos para Igualdade de Direitos, Pela destribuição equitativa dos recussos de Cabo Verde, (Ativismo Social)

DISCURSO OFICIAL DO REPRESENTANTE DA Jovens Força de Mudança  DA COMEMORAÇÃO DO DIA DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL – 5 DE JUL...
05/07/2025

DISCURSO OFICIAL DO REPRESENTANTE DA Jovens Força de Mudança DA COMEMORAÇÃO DO DIA DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL – 5 DE JULHO!

Senhoras e Senhores,
Compatriotas,
Jovens de Cabo Verde,

Hoje, celebramos com orgulho e emoção mais um aniversário da nossa Independência Nacional — uma data sagrada que marca o nascimento da nossa liberdade e afirmação como povo soberano.

Neste dia, queremos saudar e honrar todos aqueles que, com coragem, visão e sacrifício, enfrentaram o regime colonial e abriram caminho para a libertação do nosso povo. A luta não foi fácil. Travou-se com armas nas matas da Guiné-Bissau, mas também nas frentes diplomáticas e com o apoio de países irmãos do mundo socialista e não alinhado. Foi uma luta justa, conduzida com firmeza, que culminou com a vitória do povo sobre o colonialismo.

O dia 5 de julho de 1975 marcou o início de uma nova era. O içar da bandeira cabo-verdiana, o cantar do Hino Nacional pela primeira vez, a emoção que invadiu o coração de um povo inteiro — tudo isso simbolizou a conquista da dignidade e da esperança.

No entanto, enquanto juventude consciente e atenta, não ignoramos que há ainda quem, mesmo que em minoria, questione o valor desta conquista. Alguns argumentam que a independência não trouxe, de imediato, a democracia. Esta é uma reflexão válida, mas que precisa ser compreendida no seu contexto histórico. E, talvez, melhor explicada por quem viveu, liderou e sentiu de perto cada passo da luta de libertação nacional.

O que nos inquieta verdadeiramente é ver que essas mesmas vozes críticas muitas vezes se calam diante das injustiças que persistem hoje, em pleno regime democrático. Vivemos, sim, numa democracia formal, com eleições e instituições, mas também é verdade que esta democracia ainda está distante de garantir plenamente os direitos prometidos na nossa Constituição.

Falamos da justiça efectiva, do acesso igualitário à saúde, à educação de qualidade, à habitação condigna e à dignidade para todas as famílias cabo-verdianas. Uma democracia sem justiça social é uma democracia incompleta. E é aqui que a juventude tem de erguer a sua voz, com coragem, com visão e com responsabilidade.

Senhoras e Senhores,

Nós, jovens da Força de Mudança, olhamos para a independência como uma vitória do passado, sim, mas também como um compromisso com o futuro. Não basta ser livres no papel — queremos ser livres na prática. Livres da pobreza, do desemprego, da exclusão e das desigualdades. Queremos um Cabo Verde mais justo, mais inclusivo, mais desenvolvido — para todos e com todos.

Hoje, reafirmamos o nosso respeito por todos os combatentes da liberdade. Honramos a memória dos que tombaram e reconhecemos o legado dos que sonharam por nós. Mas também reafirmamos a nossa determinação em continuar essa luta — agora com novas bandeiras, novos desafios, e novos sonhos.

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Muito obrigado.

MANIFESTO DO POVO DE CABO VERDE EM SOLIDARIEDADE AO POVO IRANIANO! Cabo Verde, 22 de junho de 2025Em nome da dignidade, ...
22/06/2025

MANIFESTO DO POVO DE CABO VERDE EM SOLIDARIEDADE AO POVO IRANIANO!

Cabo Verde, 22 de junho de 2025

Em nome da dignidade, da justiça e da paz entre os povos

Nós, povo de Cabo Verde, conscientes da nossa história marcada pela resistência, pela luta contra o colonialismo e pela afirmação da nossa soberania, tornamo-nos porta-voz de um sentimento coletivo: a , consciente e incondicional ao povo da República Islâmica do Irã, num momento crítico em que a sua dignidade, segurança e integridade territorial são brutalmente ameaçadas.
Manifestamos publicamente o nosso mais profundo repúdio e indignação diante do ataque militar perpetrado pelos Estados Unidos da América e pelo Estado de Israel contra território iraniano — uma ação violenta, desproporcional e sem justificação legítima, que viola frontalmente os princípios fundamentais do direito internacional e o respeito entre as nações.
O povo cabo-verdiano não esquece as suas origens nem abdica da sua memória histórica. Somos um povo que construiu a liberdade com esforço e coragem, e por isso não nos calamos perante injustiças. Por isso, erguemos a nossa voz, com firmeza e clareza, em solidariedade ativa ao povo iraniano, que enfrenta esta agressão com bravura e dignidade.
Condenamos, sem ambiguidades, todas as formas de imperialismo, belicismo e imposição geopolítica que ameaçam a convivência pacífica entre os povos. Nenhum Estado está acima da lei internacional, e nenhuma potência tem o direito de subjugar pela força a soberania de outra nação.
Reconhecemos o direito inalienável do Irã à sua integridade territorial, ao desenvolvimento autónomo, à defesa da sua identidade cultural, espiritual e política, bem como à proteção dos seus cidadãos contra ações hostis externas.
Apelamos à comunidade internacional, às Nações Unidas, aos defensores da justiça e da legalidade, para que se ergam contra esta escalada militar e exijam soluções pacíficas, baseadas no diálogo, no respeito mútuo e no compromisso com a paz duradoura.

Cabo Verde diz não à guerra. Diz não à arrogância imperial. E estende a mão solidária ao povo do Irã — em nome da paz, da justiça e da dignidade dos povos.

Pela Paz. Pela Justiça. Pela Solidariedade entre os Povos.
Cabo Verde, 22 de junho de 2025

Jovens Força de Mudança

15/06/2025

🏥🚨 URGENTE: HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO BARLAVENTO, SOBRETUDO EM SÃO VICENTE, JÁ! 🧠🆘

Estamos a assistir a uma emergência de saúde pública, social e humana no Barlavento — com São Vicente no centro desta crise!
📉 Pessoas com doenças mentais, muitas em estado de surto, a viver nas ruas, sem apoio, sem rumo, em sofrimento constante. 😢

Mas o drama é ainda maior:
💥 A miséria extrema está a alastrar, com bairros inteiros a viverem sem acesso a saúde, alimentação digna ou condições básicas de vida.
🍶 Ao lado disso, o consumo descontrolado de álcool e dr**as, especialmente o crack, está a destruir vidas dia após dia — provocando desorientação, agressividade, surtos, e levando muitos à marginalização total.

⚠️ Essas pessoas estão a ser transformadas em fantasmas urbanos — ignoradas, temidas ou usadas como bode expiatório.
Mas são vítimas de um sistema que falhou com elas.



⚠️ O QUE ESTAMOS A VER HOJE:

❌ Pessoas com distúrbios psiquiátricos completamente desassistidas
❌ Aumento de crimes violentos ligados a surtos e dependência química
❌ Famílias desesperadas, sem recursos para ajudar os seus
❌ Crianças a crescer em ambientes de medo, exclusão e abandono

🏥 E tudo isso com o único hospital psiquiátrico do país em Santiago — longe, sobrecarregado, e atualmente em obras.



📢 A RESPOSTA URGENTE:

👉 CONSTRUÇÃO IMEDIATA DE UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO BARLAVENTO, COM SEDE EM SÃO VICENTE!

📍 São Vicente tem:
• A maior concentração populacional do Barlavento
• A localização mais estratégica para servir a região
• Os casos mais graves e mais visíveis a céu aberto



🚨 ISTO É UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE!

🔴 Já ocorreram assassinatos evitáveis provocados por surtos sem acompanhamento.
🔴 A criminalidade e a insegurança crescem onde há abandono.
🔴 A dignidade humana está a ser enterrada debaixo de silêncio, pobreza e crack.



💪 A SOCIEDADE CIVIL TEM DE AGIR:

✔️ Exigir do Governo a construção do hospital
✔️ Apoiar centros de reabilitação para álcool e dr**as
✔️ Reivindicar mais psicólogos, psiquiatras e apoio social
✔️ Mobilizar abaixo-assinados, ações públicas e redes sociais



📣 Basta de desculpas! Basta de invisibilidade!

💬 “O silêncio institucional é cúmplice da tragédia.”
🧠 “Sem saúde mental, não há segurança. Nem justiça. Nem humanidade.”



📌 SÃO VICENTE MERECE RESPEITO!
📌 O BARLAVENTO ESTÁ EM COLAPSO!
📌 O TEMPO DE ESPERAR JÁ ACABOU!

🧠💥🔥

QUERER FICAR E TER QUE PARTIR: A NOVA DIÁSPORA E O ESTADO QUE ABANDONA OS SEUS! Entre a memória da seca e a modernidade ...
08/06/2025

QUERER FICAR E TER QUE PARTIR: A NOVA DIÁSPORA E O ESTADO QUE ABANDONA OS SEUS!

Entre a memória da seca e a modernidade que não cumpre, Cabo Verde volta a expulsar os seus filhos. Mas desta vez, não pela fome — pela ausência de horizontes. A nova diáspora jovem é uma denúncia silenciosa do fracasso de um Estado que se diz democrático, mas governa como se o povo fosse um obstáculo.

Um ciclo que se repete com rostos diferentes
Na primeira metade do século XX, os cabo-verdianos partiram por necessidade vital. A terra secava, o milho não nascia, a água era um luxo e a vida, uma resistência. A literatura Claridosa traduziu esse grito mudo em palavras eternas. , ao deixar a ilha, deixava também a inocência, o pertencimento, o chão que o formara.
Hoje, quase cem anos depois, o jovem cabo-verdiano continua a partir. Não mais por fome, mas por asfixia. Uma fome nova, que corrói por dentro: fome de dignidade, de justiça, de reconhecimento, de oportunidades verdadeiras. A partida permanece forçada — apenas mudaram os motivos e os meios. Trocaram-se os barcos pelos aviões, as cartas pelas mensagens de WhatsApp e Messenger. Mas o sentimento é o mesmo: ficar é morrer aos poucos.

: o que mudou… e o que não mudou
• Ontem, o colonizador fechava as portas à esperança.
• Hoje, é o próprio Estado livre que fecha as portas aos seus filhos, enquanto abre janelas a interesses externos e elites protegidas.
• Ontem, os cabo-verdianos partiam com a cabeça baixa e o olhar esperançoso.
• Hoje, partem de cabeça erguida, mas com o coração revoltado. Sabem que o país poderia oferecer mais — mas escolhe não o fazer.
• Ontem, era a miséria física.
• Hoje, é a miséria moral e institucional: a corrupção normalizada, a impunidade seletiva, a precariedade como política de juventude.

— e continua a falhar!

Os números confirmam: a juventude cabo-verdiana está a partir em massa. E não é por acaso. É consequência direta de anos de governação centrada na autopreservação das elites, com políticas superficiais, assistencialistas e descoladas da realidade.
Enquanto se gasta em campanhas, fóruns e estratégias de “branding institucional”, a juventude vive entre o desemprego, o desalento e a ansiedade de quem sabe que não é visto nem ouvido.
Os programas para jovens são planos de PowerPoint que morrem nas gavetas. As políticas de retenção de talento são peças de teatro mal encenadas. O mérito não é critério. O mérito é ameaça.
E quem governa sabe disso. Mas o silêncio oficial não é ignorância — é indiferença.
Partir tornou-se protesto
Cada jovem que parte é um voto de desconfiança na democracia que construímos. É um ato de protesto sem bandeira. Não se grita nas ruas, não se parte vidro — parte-se do país.
Emigrar, hoje, não é mais apenas um ato de sobrevivência — é uma recusa. Uma rejeição da mentira institucional. Uma fuga da humilhação de saber que se é capaz, mas que nunca se terá lugar.

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Será Cabo Verde um país para ser visitado… ou vivido?
Será o nosso maior ativo a juventude… ou apenas mais um slogan?
Será que governamos para as próximas gerações… ou para os próximos ciclos eleitorais?
Enquanto isso não for enfrentado com seriedade e coragem, continuaremos a construir aeroportos cheios de despedidas, e praças vazias de futuro.

: O GRITO SILENCIOSO DE UMA JUVENTUDE TRAÍDA

A nova geração lê o mundo, domina tecnologias, pensa criticamente. Não aceita mais migalhas, nem a chantagem emocional de “Amar a Pátria”. Amar é construir. Amar é incluir. Amar é cuidar. E o Estado, hoje, não cuida. Abandona.
Se a geração da Claridade lutava por existir, a geração de hoje luta por permanecer. E está a perder. Estamos a perder.
Ou reformamos de raiz a nossa forma de governar, distribuir, ouvir e incluir — ou perderemos o mais precioso que temos: os nossos filhos.

Nota dos autores: Este artigo é uma análise crítica da realidade social cabo-verdiana, fundamentada na memória histórica, na literatura nacional e na experiência vivida por milhares de jovens.

Jovens Força de Mudança

ENTRE A ROÇA E O AEROPORTO: A FUGA QUE NUNCA ACABOU!Um País Que Empurra os Seus Para Fora, Não Governa — Administra o Ab...
07/06/2025

ENTRE A ROÇA E O AEROPORTO: A FUGA QUE NUNCA ACABOU!

Um País Que Empurra os Seus Para Fora, Não Governa — Administra o Abandono.

A história de Cabo Verde, tantas vezes celebrada pela sua “resiliência”, esconde nas entrelinhas uma realidade crua: somos um povo historicamente forçado a partir. Ontem, com contratos para as roças de São Tomé. Hoje, com passaportes em mão para aeroportos rumo à Europa e à América.
A migração, em Cabo Verde, deixou de ser exceção. Tornou-se sistema. Tornou-se política não assumida.

No século XX, milhares de cabo-verdianos partiram para São Tomé e Príncipe sob contratos coloniais que os transformavam em mão de obra barata nas plantações de cacau. Partiam por fome, por desespero, por falta de alternativa.
A expressão “santa praça” não escondia o que era: uma condenação social disfarçada de contrato legal. Trabalhavam sob vigilância, viviam sem liberdade, e carregavam nas costas o silêncio cúmplice do Estado colonial.

Hoje, passadas décadas e sob um regime democrático, voltamos a viver um ciclo trágico.
Mais de 60% dos cabo-verdianos pensam em emigrar. Entre os jovens, esse número ultrapassa os 75%. Não porque querem aventuras no estrangeiro. Mas porque sentem que ficar é ser condenado à estagnação, à humilhação ou ao esquecimento.

: A Continuidade da Exclusão

A migração atual é, em teoria, voluntária. Mas em sociologia, aprendemos que a liberdade sem opções não é liberdade — é coação disfarçada.
O jovem cabo-verdiano, tal como o contratado de outrora, parte não porque deseja, mas porque foi ensinado que só fora de Cabo Verde há horizonte.
O aeroporto tornou-se símbolo nacional. Lugar de despedidas, lágrimas, esperança e exílio. Tudo ao mesmo tempo.



Enquanto isso, o atual governo multiplica promessas, fóruns e discursos sobre juventude, inovação e “retorno da diáspora”. Mas o que realmente entrega?

● Escolas degradadas,
● Bairros periféricos esquecidos,
● Juventude sem acesso à terra, ao crédito, à habitação,
● Projetos piloto que nunca se tornam políticas públicas reais.

É uma gestão de ilusão. Uma governação que se contenta em alimentar relatórios para doadores internacionais enquanto a juventude abandona o país em busca de dignidade.

E mais grave: criou-se uma retórica oficial que romantiza a diáspora, como se emigrar fosse um sinal de sucesso nacional. Não é. É o maior atestado de fracasso do Estado.
Quando o país mais exporta juventude do que cultura, ciência ou tecnologia, está a desmoronar por dentro — mesmo que as estatísticas escondam.

: Tornou-se Coragem

Num país verdadeiramente democrático, a juventude é prioridade de Estado, não uma estatística eleitoral. Mas em Cabo Verde, os jovens são tratados como um grupo de risco: risco político, risco de protesto, risco de questionamento.
Não se criam políticas para a juventude — cria-se contenção.

O resultado é visível: famílias desfeitas, comunidades despovoadas, interior abandonado, talento desperdiçado. A cada partida, perde-se um agricultor, um engenheiro, um artista, um técnico, um sonhador. E com eles, vai-se também o futuro do país.

: A Urgência de um Novo Pacto Social

A migração cabo-verdiana, passada e presente, não é uma escolha livre — é um diagnóstico social.
É preciso encarar com seriedade: enquanto a única alternativa de vida digna for a fuga, Cabo Verde será um território de fuga, não de futuro.
Não bastam palavras. O país exige uma reconstrução profunda da justiça social, da soberania económica e da dignidade das comunidades.

. Estamos a perder a esperança.
E isso já não é uma questão migratória — é uma questão de sobrevivência nacional.

06/06/2025
06/06/2025

Em resposta à proibição dos Estados Unidos ao Chade, o Governo do Chade impôs a proibição da entrada de todos os cidadãos dos EUA no Chade.

Diplomaticamente isto pode ser explicado como; Façam-me eu vos faço.

MANIFESTO DE REPÚDIO AO DECRETO-LEI Nº 15/2025: SUBMISSÃO AOS INTERESSES EURO-AMERICANOS E AMEAÇA À SOBERANIA NACIONALNó...
06/06/2025

MANIFESTO DE REPÚDIO AO DECRETO-LEI Nº 15/2025: SUBMISSÃO AOS INTERESSES EURO-AMERICANOS E AMEAÇA À SOBERANIA NACIONAL

Nós, cidadãos conscientes e comprometidos com a Independência e a Autonomia de Cabo Verde, expressamos, de forma clara e firme, o nosso repúdio absoluto à aprovação do Decreto-Lei nº 15/2025, que estabelece regras para a entrada de aviões de Estado, navios de guerra e forças militares estrangeiras no nosso território. Este decreto, aprovado sem o devido debate público e sem considerar as aspirações do povo cabo-verdiano, não é apenas um atentado à soberania nacional, mas também uma submissão direta aos interesses euro-americanos.

1. : Interesses Euro-Americanos em Primeiro Lugar

O Decreto-Lei nº 15/2025, ao permitir a entrada e a permanência de **forças militares estrangeiras no nosso território, reflete claramente uma agenda externa e neocolonial, que coloca Cabo Verde como um peão nas disputas geopolíticas entre potências euro-americanas. Em vez de preservar a nossa autossuficiência e independência, o governo de Cabo Verde está submetendo-se aos interesses de potências estrangeiras, especialmente as europeias e norte-americanas, que visam garantir controle estratégico sobre a região, em nome das suas próprias agendas políticas e económicas.

A aprovação deste decreto não é mais do que uma forma de subordinação ao poderio militar e político euro-americano. Estamos a abrir as portas para um domínio externo, permitindo que forças estrangeiras operem no nosso território sem restrições, violando a nossa autonomia política e colocando-nos numa posição vulnerável diante de pressões internacionais que não têm relação com as reais necessidades do povo cabo-verdiano.

2. : Cabo Verde não é um Campo de Batalha

Cabo Verde sempre foi um símbolo de paz e estabilidade numa região marcada por tensões e conflitos. A entrada de forças militares estrangeiras, como navios de guerra e aeronaves de combate, além de expor o nosso país a riscos de conflitos externos, pode também instigar a violência interna e gerar divisões sociais e políticas. A história recente tem demonstrado que intervenções militares externas, especialmente quando motivadas por interesses de potências estrangeiras, resultam em instabilidade e destruição de países que, como Cabo Verde, eram, antes de tudo, pacíficos.

Ao permitir a instalação de forças militares estrangeiras, Cabo Verde corre o risco de ser arrastado para conflitos externos, sem que haja qualquer benefício para nossa população, nem mesmo em termos de segurança. O país pode se tornar um campo de te**es para a agenda bélica de potências estrangeiras, comprometendo nossa neutralidade e segurança nacional.

3. : Em vez de Investir no Bem-Estar do Povo, Abre-se para a Exploração Externa

Em vez de investir em soluções para os desafios internos que enfrentamos — como a desigualdade social, falta de infraestrutura, e problemas no setor da saúde e educação — o governo de Cabo Verde decide abrir espaço para atividades militares que não trazem retorno algum para o povo. Essa medida ignora as necessidades urgentes da nossa população e prioriza os interesses de potências externas em detrimento das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida dos cabo-verdianos.

O governo de Cabo Verde, ao permitir esse tipo de intervenção, está desviando recursos e atenção de áreas prioritárias e permitindo que potências estrangeiras decidam por nós o rumo de nossa segurança e desenvolvimento. Estamos abrindo mão de nossa capacidade de tomar decisões políticas de forma soberana, ao aceitar que interesses externos, muitas vezes estranhos à nossa realidade, ditem nossas regras.

4.

Uma das consequências diretas dessa medida é a perda de controle sobre os nossos próprios recursos naturais. Ao permitir que forças militares estrangeiras se instalem em nosso território, corre-se o risco de que nossos recursos pesqueiros, minerais e áreas costeiras sejam explorados sem que haja qualquer benefício para o povo de Cabo Verde. A exploração desenfreada por empresas e potências estrangeiras, sem a devida supervisão local, pode resultar em danos ambientais irreversíveis, sem qualquer contrapartida para a economia nacional.

Cabo Verde, ao submeter-se aos interesses de potências externas, corre o risco de se tornar uma colônia moderna, onde suas riquezas são saqueadas e sua capacidade de decidir seu destino econômico é enfraquecida. O país perde sua autonomia, tornando-se refém dos interesses econômicos e estratégicos de grandes potências.

5.

O Decreto-Lei nº 15/2025 não é apenas uma abertura para a presença militar estrangeira; é uma dependência estratégica que compromete a independência de Cabo Verde. Ao se submeter às exigências de potências estrangeiras, Cabo Verde abre as portas para um controle externo, onde nossas decisões internas serão moldadas pelos interesses de quem exerce o poder político e militar em nosso território.

A entrada de forças estrangeiras e a construção de bases militares em Cabo Verde não representam proteção, mas sim uma submissão a interesses euro-americanos. Estamos deixando de ser um país soberano para nos tornar mais uma peça em um tabuleiro de xadrez geopolítico que não tem como objetivo o bem-estar da nossa população, mas sim a preservação de interesses externos.

6. Nº 15/2025

Exigimos a revogação imediata do Decreto-Lei nº 15/2025 e um debate nacional genuíno e transparente sobre o futuro da segurança e defesa em Cabo Verde. A soberania de nosso país não pode ser negociada. A segurança de nosso povo deve ser decidida internamente, sem a imposição de pressões externas que busquem controlar nossas decisões políticas, econômicas e militares.

● Cabo Verde não pode ser submisso aos interesses euro-americanos. Nossa soberania é inegociável!

● Dizemos NÃO à imposição de uma agenda externa que fragiliza nossa independência!

● Sim à paz, à soberania, à autonomia e ao futuro sustentável de Cabo Verde!
● Cidadãos Unidos em Defesa da Soberania Nacional

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