17/02/2025
👉NOVEDAD🔥
¡Já se encontram disponíveis nas livrarias de Portugal! Traduzidos pela primeira vez em português, dois livros do autor vasco Beñat Arginzoninz
SEIS POETAS DEBAIXO DA LUA
A DESORDEM DOS ÚLTIMOS DIAS
Beñat Arginzoniz
Seis poetas debaixo da Lua
Fernando Pessoa, São João da Cruz, Federico García Lorca, Leopoldo María Panero, Omar Jayyam e Matsuo Basho são os seis poetas escolhidos aqui, mas podiam ter sido outros. Igualmente poderiam não ter estado debaixo da lua mas sim sobre a neve, na borda de um rio e até mesmo enterrados junto ao meu coração. Nada disto importa. O que quero dizer é que através de estes poetas compreendi que a solidão da lua não era a minha solidão mas sim que era a solidão de todos os homens; e que a poesia, justamente por ser o mais profundo de cada um de nós, é algo que não nos pertence. Não sei bem o que é ser poeta. Se sou poeta, não sou por decisão própria. Simplesmente vou de metáfora em metáfora sem nunca me encontrar. O único que sim sei é que por vezes uma luz terrível e maravilhosa nos ilumina.
A desordem dos últimos dias
Estas páginas são só a desordem dos últimos dias, o tremor de uma mão que mata ou que morre. Um combate interminável entre a tristeza e a alegria. Falo de um amor que continua a crescer no meio de todas as despedidas.
Autor:
BEÑAT ARGINOZINZ (Bilbau, 1973) Os seus livros, desenvolvidos numa intensa linguagem poética, são sempre uma mistura de géneros. Entre os seus títulos publicados estão: Camarón de la Isla. El mundo es devorado lentamente (2018), Extrañas Flores y otros fragmentos de un diario póstumo (2019), La ciudad del fin del mundo (2020), El desorden de los últimos días (2021), Seis poetas bajo la luna (2021), Amanecer y quebranto (2022), Federico y los perros de plomo (2022), Sermón de sombra (2023), Los amantes ciegos (2024). Santoka Taneda, el maravilloso dolor de estar vivo (2024), Cuatro historias de amor con gatos y lunas (2024). O seu último livro é La negra noche de la escritura (2025). Traduziu a Fernando Pessoa, a Florbela Espanca, a Eça de Queirós, a Cesare Pavese, a poesia completa de Henry David Thoreau e a poesia completa de Matsuo Basho.