IADEE-Église Assemblée de Dieu l'enseignement des Écriture.

IADEE-Église Assemblée de Dieu l'enseignement des Écriture. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. João 6:37

🌌📖 O LANÇAMENTO DO LIVRO, EM BREVE, QUE DESAFIA AS FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO! 🚀✨Prepare-se para uma jornada revolucioná...
16/03/2025

🌌📖 O LANÇAMENTO DO LIVRO, EM BREVE, QUE DESAFIA AS FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO! 🚀✨

Prepare-se para uma jornada revolucionária através do espaço-tempo, da teologia, da ciência e da filosofia! “Deus e o Princípio: A Construção do Espaço-Tempo e Tudo o que Nele Existe”, de S. Frank Marques C. (Sebastião Frank Marques da Costa), é uma obra monumental que investiga os fundamentos da criação, a interação entre moralidade e física quântica e o propósito final do universo.

Este livro vai desafiar suas concepções sobre a origem do cosmos, a estrutura da realidade e a relação entre o Criador e a criação!

🔎 O QUE ESPERAR DESTA OBRA?

📌 SEÇÕES PRELIMINARES
1. Capa
2. Página de Rosto
3. Ficha Catalográfica
4. Dedicatória
5. Agradecimentos
6. Epígrafe
7. Prefácio
8. Resumo e Abstract
• Resumo (em português)
• Abstract (em inglês)
9. Índice Geral

📌 INTRODUÇÃO

📌 CAPÍTULOS PRINCIPAIS

Capítulo 1: O Princípio – A Origem do Espaço-Tempo e a Superposição Moral

1.1 A Harmonia Indicial e a Ordem Universal
1.2 Vibrações Fundamentais e Ordem Moral
1.3 Estabilidade do Elétron e Superposição Moral
1.4 Superposição Moral como Base da Realidade
1.5 A Ordem Moral e a Liberdade dos Anjos
1.6 A Incompatibilidade entre Escolha e Perfeição
1.7 O Engano de Satanás e a Ruptura Moral
1.8 Impactos da Ruptura na Harmonia Universal
1.9 A Introdução da Desordem Moral no Universo
1.10 A Interação entre Ordem e Transformação no Universo
1.11 O Impacto da Entropia na Estrutura do Universo
1.12 Conclusão Parcial
1.13 A Relação entre Escolhas Conscientes e a Estrutura do Universo
1.14 A Fragilidade da Harmonia Cósmica
1.15 A Ordem Moral como Fundamento da Realidade Física
1.16 O Papel da Moralidade como Pilar da Existência Cósmica
1.17 As Vibrações Fundamentais Antes e Depois da Ruptura Moral
1.18 A Moralidade Objetiva e a Estrutura do Universo
1.19 A Dualidade no Jardim: A Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento
1.20 Conclusão do Capítulo

Capítulo 2: O Princípio como Fundamento Ontológico

2.1 A Origem da Existência e a Palavra Criadora
2.2 O Princípio como Base da Ordem Universal
2.3 O Princípio e o Propósito Divino
2.4 Reflexões sobre o Princípio
2.5 O Princípio e a Base Filosófica da Existência
2.6 A Interseção entre Tempo e Eternidade
2.7 O Propósito Estrutural do Princípio
2.8 A Unidade do Princípio e da Criação
2.9 O Princípio como Manifestação da Sabedoria Divina
2.10 A Harmonia entre Criador e Criação
2.11 A Revelação de Deus no Princípio
2.12 O Princípio e o Destino da Criação
2.13 O Princípio e as Constantes Universais
2.14 A Origem da Vida: Ciência e Propósito Divino
2.15 Antropologia e o Lugar do Homem no Princípio
2.16 Sociologia e a Ordem Social no Princípio
2.17 Geologia e o Testemunho da Terra sobre o Princípio
2.18 Biologia e a Complexidade Irredutível
2.19 Filosofia: O Fundamento Ontológico do Princípio
2.20 Conclusão do Capítulo

Capítulo 3: A Construção do Espaço-Tempo e a Ordem Divina

3.1 O Ato Criador e a Natureza do Espaço-Tempo
3.2 O Papel das Leis Universais como Reflexo da Mente de Deus
3.3 O Universo como Testemunho da Sabedoria Divina
3.4 Limites do Espaço-Tempo e Sinais da Eternidade
3.5 A Interdependência do Espaço-Tempo e Matéria
3.6 A Ordem Cósmica e a Simetria da Criação
3.7 A Percepção Humana da Ordem Divina no Espaço-Tempo
3.8 Reflexões sobre a Sustentação do Espaço-Tempo
3.9 A Dimensão Temporal e sua Relação com a Eternidade
3.10 Espaço-Tempo como Instrumento da Revelação Divina
3.11 A Física Quântica e a Sustentação Divina
3.12 A Ordem Moral Refletida na Ordem Cósmica
3.13 A Singularidade do Espaço-Tempo na Criação
3.14 A Conexão entre Dimensões Extras e a Complexidade Divina
3.15 A Interação Humana com o Espaço-Tempo
3.16 Reflexões sobre o Papel do Espaço-Tempo na Redenção
3.17 O Céu como Dimensão Recurvada no Espaço-Tempo
3.18 Dimensões Superiores e a Teoria das Cordas
3.19 Evidências Teológicas e Filosóficas
3.20 Conclusão do Capítulo

📌 E MUITO MAIS!

Este livro aborda desde os princípios da criação até a consumação final do universo e a glória de Deus em todas as coisas.

🔬📜 CIÊNCIA, FILOSOFIA E TEOLOGIA UNIDAS EM UMA OBRA SEM PRECEDENTES!

🔹 Como a física quântica interage com a teologia bíblica?
🔹 Qual a relação entre moralidade e as forças fundamentais do universo?
🔹 A Nova Jerusalém será um novo planeta?
🔹 O Espírito Santo e a Redenção Cósmica: como isso afeta a humanidade e a criação?

📚 SEÇÕES FINAIS
• Síntese dos Temas
• Implicações Teológicas e Acadêmicas
• Convite à Reflexão
• Fechamento
• Glossário
• Bibliografia
• Apêndices
• Nota sobre o Autor
• Índice Remissivo

📖 AUTOR:
✍ S. Frank Marques C. (Sebastião Frank Marques da Costa)

🌍 EM BREVE! Fique atento para o lançamento dessa obra transformadora que irá revolucionar sua visão sobre Deus, a criação e o universo! 🚀✨

Analisando 2 Coríntios 13:13: Indício da Trindade ou Saudação Apostólica?Muitos apontam 2 Coríntios 13:13 como uma prova...
08/03/2025

Analisando 2 Coríntios 13:13: Indício da Trindade ou Saudação Apostólica?

Muitos apontam 2 Coríntios 13:13 como uma prova de pluralidade na divindade, alegando que a menção a Deus, a Jesus e ao Espírito Santo endossa a ideia de três pessoas distintas dentro de um único Deus. O versículo diz:

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Amém.”

A questão que precisa ser analisada é: Paulo está definindo a essência de Deus aqui ou apenas encerrando sua carta com uma saudação?

1. Saudação Final, Não Definição Doutrinária

A primeira falha na interpretação trinitária desse versículo está no seu próprio contexto. Paulo não está ensinando sobre a natureza de Deus, mas apenas finalizando uma carta.

Se a simples menção de três elementos juntos provasse uma pluralidade divina, então deveríamos aplicar a mesma lógica a outras passagens bíblicas:

• 1 Coríntios 8:6 “Para nós há um só Deus, o Pai, e um só Senhor, Jesus Cristo.”
• Aqui, Paulo menciona apenas dois. Isso exclui um terceiro?
• Apocalipse 1:4-5 “Da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete Espíritos que estão diante do seu trono e de Jesus Cristo.”
• Se citar três seres confirma uma pluralidade divina, essa passagem indicaria que há nove na divindade?

A lógica trinitária aqui é falha, pois assume que a simples presença de três elementos em um texto significa que esses elementos compartilham a mesma essência divina.

2. Jesus é Deus Manifesto, Não Uma Pessoa Separada

Outro erro comum é supor que Paulo está apresentando Jesus como uma pessoa distinta de Deus. Essa separação não existe dentro do conceito bíblico de unicidade absoluta.

O próprio Paulo afirma claramente que Jesus é a manifestação plena de Deus:

• Colossenses 2:9 “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.”
• 1 Timóteo 3:16 “Deus se manifestou em carne.”

Ou seja, quando Paulo menciona “o amor de Deus” e “a graça do Senhor Jesus Cristo”, ele não está separando duas entidades, mas enfatizando duas manifestações do mesmo Deus.

A graça foi revelada por meio da manifestação de Deus em Cristo (Tito 2:11). O amor de Deus se expressa na obra redentora de Jesus (Romanos 5:8). Não há distinção de essência aqui, apenas diferentes formas pelas quais o único Deus age e se manifesta.

3. O Espírito Santo Não É Uma Pessoa Separada, Mas Ação de Deus

A terceira parte do versículo menciona “a comunhão do Espírito Santo”. Muitos interpretam isso como se o Espírito fosse uma terceira pessoa divina distinta, mas a Bíblia nunca faz essa afirmação.

O Espírito Santo é descrito como a manifestação ativa de Deus operando no mundo, e não como um ser independente.
• Mateus 10:20 “Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.”
• 2 Coríntios 3:17 “Ora, o Senhor é o Espírito.”

Se o Espírito Santo fosse uma pessoa separada, por que a Bíblia diz que ele é o próprio Deus em ação?

A “comunhão do Espírito Santo” mencionada em 2 Coríntios 13:13 não se refere a uma relação entre pessoas dentro de uma divindade composta, mas à interação de Deus com os crentes por meio de Seu próprio Espírito.

4. A Unicidade Absoluta de Deus é Inquestionável

Se 2 Coríntios 13:13 realmente ensinasse uma pluralidade divina, isso significaria que a Bíblia contradiz a si mesma, pois Deus sempre se revelou como um só:
• Deuteronômio 6:4 “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.”
• Isaías 43:10-11 “Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.”
• Marcos 12:29 “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.”

Se Deus é um só e não há outro além d’Ele, então qualquer interpretação que sugira três pessoas distintas dentro da divindade é incompatível com a revelação bíblica.

Paulo, sendo um profundo conhecedor da Lei e dos profetas, jamais poderia contradizer o ensinamento fundamental do monoteísmo absoluto.

Conclusão: Nada de Três Pessoas Aqui

A ideia de que 2 Coríntios 13:13 sustenta uma pluralidade divina é uma distorção do texto. Paulo não está ensinando sobre a essência de Deus, apenas fazendo uma saudação pastoral.

1. O contexto é de saudação, não de doutrina.
2. Jesus é Deus manifesto, e não uma pessoa separada.
3. O Espírito Santo é a ação de Deus, e não uma terceira pessoa.
4. A Bíblia inteira sustenta a unicidade absoluta de Deus.

Usar esse versículo para tentar comprovar uma estrutura composta na divindade é forçar um conceito que não existe na Escritura. Deus é um, único e absoluto, plenamente revelado em Jesus Cristo.

S. Frank Marques C.

O Clamor de Jesus na Cruz: Não Dois Deuses, Mas a Unicidade Absoluta de DeusQuando Jesus bradou na cruz: “Deus meu, Deus...
06/03/2025

O Clamor de Jesus na Cruz: Não Dois Deuses, Mas a Unicidade Absoluta de Deus

Quando Jesus bradou na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46; Marcos 15:34), Ele não estava estabelecendo um diálogo entre duas pessoas divinas nem sugerindo uma ruptura dentro da divindade. Pelo contrário, Ele estava cumprindo profeticamente o Salmo 22, cuja abertura expressa o sofrimento do Messias, mas cujo desfecho proclama a certeza da vitória e da resposta divina.

A chave para entender essa passagem está em reconhecer a plena humanidade e a plena divindade de Cristo. O que se vê na cruz não é uma divisão dentro de Deus, mas a submissão da carne ao propósito divino. A natureza divina de Cristo não pode morrer, sofrer ou ser desamparada, pois Deus é imutável e absoluto. O que sofre, sangra e morre é o corpo humano assumido pelo Verbo, não a divindade eterna que nele habita sem medida.

O brado de Jesus não é uma declaração de separação entre Ele e Deus, mas a vocalização da aflição humana diante da morte, algo que os profetas e salmistas frequentemente expressaram em suas orações. O próprio Salmo 22, que Ele cita, é mal interpretado por muitos, pois seu propósito não é apontar para um abandono real, mas para um aparente abandono sentido pela humanidade de Cristo—um sofrimento que se resolve em redenção e triunfo:

“Porque não desprezou, nem abominou a aflição do aflito; nem escondeu dele o Seu rosto, antes, quando clamou por Ele, o ouviu.” (Salmo 22:24)

Ou seja, o salmista começa com um clamor de angústia, mas termina reafirmando que Deus nunca Se ausentou! Jesus, ao citar esse Salmo, não estava declarando separação, mas direcionando os ouvintes para o cumprimento da profecia, cuja conclusão é a resposta divina e a glorificação do justo sofredor.

A Exegese de “Deus Estava em Cristo” (2 Coríntios 5:19)

O apóstolo Paulo confirma essa verdade quando declara:

“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2 Coríntios 5:19).

Aqui, a preposição grega utilizada para “em Cristo” é “ἐν” (en), que indica interioridade, imersão, permanência e essência. Isso significa que Deus não estava ao lado de Cristo apenas como um observador, nem simplesmente “acompanhando” a crucificação. Ele estava Nele, inseparável, realizando a redenção sem jamais Se apartar de Sua própria manifestação em carne.

Se houvesse qualquer separação real entre Deus e Cristo, isso destruiria a unicidade absoluta de Deus, sugerindo que a divindade poderia ser fragmentada, o que seria teologicamente impossível. Deus não pode deixar de ser Deus, e Sua manifestação em carne jamais poderia ser despida de Sua própria essência divina.

Mesmo quando Cristo se fez pecado por nós (2 Coríntios 5:21), isso não significa que Deus O rejeitou ou que houve separação na substância divina. O que ocorreu foi que Cristo assumiu a culpa e a penalidade da humanidade, sem que isso contaminasse ou afastasse a natureza divina de Si mesmo. O pecado recaiu sobre Sua carne, mas não poderia tocar Sua divindade, pois Deus é imutável e incorruptível (Malaquias 3:6; 1 Timóteo 6:16).

O ennegrecimento de Cristo pelo pecado da humanidade não foi um momento de afastamento da divindade, mas sim a maior demonstração do amor e da justiça divina operando sem divisão. O próprio texto bíblico afirma que Deus não estava afastado da cruz, mas ativo nela, realizando a reconciliação.

Se Deus estivesse separado de Cristo na cruz, como alguns interpretam erroneamente, então não teria sido Deus quem realizou a reconciliação, mas outro ser—o que seria uma negação total da unicidade divina. Mas a Escritura é clara:

• “Deus estava em Cristo” – não ao lado, não distante, mas Nele.
• “Reconciliando consigo o mundo” – foi Deus em Cristo quem fez a expiação, não um ser separado.
• “Não imputando aos homens os seus pecados” – Ele mesmo assumiu o preço do pecado, sem se apartar de Sua própria essência divina.

Conclusão: O Clamor da Cruz Prova a Unicidade, Não uma Separação

Portanto, não há dois deuses na cruz, nem uma separação dentro da divindade. O que ocorre ali é a mais sublime revelação da unicidade divina: o próprio Deus, manifestado em carne, experimenta a fragilidade humana e leva sobre Si os pecados do mundo para, na ressurreição, demonstrar Seu poder absoluto sobre a morte.

A ideia de que Deus “se afastou” de Cristo na cruz não resiste à análise bíblica e teológica. O clamor de Jesus não é uma prova de dualidade, mas a mais profunda confirmação de que o Deus único e indivisível cumpriu Sua promessa de salvação através do Messias.

Cristo não foi separado de Deus, pois Ele é a própria manifestação de Deus. O que a cruz revela não é ruptura, mas unidade; não é abandono, mas plenitude; não é fraqueza, mas a força absoluta do amor divino.

“Por S. Frank Marques C.”

O Espírito Mau que Veio da Parte do Senhor – Uma Análise Exegética e Hermenêutica de 1 Samuel 16:14“Por S. Frank Marques...
22/02/2025

O Espírito Mau que Veio da Parte do Senhor – Uma Análise Exegética e Hermenêutica de 1 Samuel 16:14

“Por S. Frank Marques C.”

“E o espírito do SENHOR se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau da parte do Senhor.”
(1 Samuel 16:14)

Muitos utilizam este texto para afirmar que Deus enviou um espírito maligno para atormentar Saul. Mas é isso que o texto realmente ensina?

Para compreender essa questão de forma precisa, precisamos considerar três aspectos fundamentais:

1. A natureza de Deus e a impossibilidade lógica de Ele enviar um espírito maligno no sentido filosófico oposto ao bem.
2. O significado semântico e exegético dos termos hebraicos empregados no texto.
3. O contexto teológico e hermenêutico da passagem dentro da revelação bíblica.

1. A Natureza de Deus e a Inviabilidade da Interpretação Popular

Se Deus é essencialmente santo, justo, perfeito e absolutamente bom, como Ele poderia enviar um espírito maligno no sentido de promover o pecado ou agir com maldade moral?

A Bíblia é clara ao afirmar que Deus não pode ser tentado pelo mal, nem tenta ninguém ao pecado (Tiago 1:13). O próprio conceito de mal moral é incompatível com a natureza divina.

Portanto, a ideia de que “um espírito maligno” no sentido de um demônio ou entidade perversa tenha sido enviado por Deus contradiz tanto a lógica quanto o caráter revelado das Escrituras.

2. Análise Exegética: O Significado de “Espírito Mau” (רוּחַ רָעָה – Ruach Ra’ah)

A chave para entender essa passagem está na correta interpretação do hebraico:

• “Espírito” (רוּחַ - Ruach): significa “vento, sopro, ar em movimento”, e pode se referir ao Espírito de Deus, ao espírito humano, ou a uma influência espiritual, dependendo do contexto.
• “Mal” (רָעָה - Ra’ah): no hebraico bíblico, essa palavra não carrega o significado de “pecado” ou “maldade moral”, mas sim de calamidade, adversidade, angústia ou sofrimento.

Isso significa que não se trata de um espírito maligno no sentido de um demônio, mas sim de uma influência de calamidade que veio sobre Saul como juízo divino.

Prova disso é que o termo hebraico para “demônio” seria “שֵׁד” (shed), que ocorre em Deuteronômio 32:17 e Salmos 106:37 para se referir a espíritos malignos ligados à idolatria. Esse termo NÃO é usado em 1 Samuel 16:14.

Portanto, o texto não diz que Deus enviou um espírito demoníaco para Saul, mas sim que permitiu que um espírito de angústia e tormento tomasse conta dele.

Exemplos Bíblicos de “Ra” no Sentido de Calamidade:

1. Gênesis 26:29 – “Tu não nos farás mal (רָעָה) assim como em nada te fizemos mal”.
2. Juízes 15:3 – “Quando lhes fizer algum mal (רָעָה)”.
3. 1 Samuel 18:10 – “No dia seguinte, um espírito mau (ruach ra’ah) vindo por ordem de Deus”.

Em todos esses casos, “Ra” não se refere a pecado ou perversidade, mas sim a sofrimento e tribulação enviados como consequência de algo.

3. O Contexto Teológico: O Juízo de Deus Sobre Saul

Saul, ao desobedecer a Deus e rejeitar Sua orientação (1 Samuel 15), também perdeu a presença do Espírito Santo que o capacitou como rei.

O Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e com isso, um espírito de angústia e tormento tomou seu lugar.

Esse padrão se repete ao longo da Bíblia:

• Em Êxodo 12, Deus envia um “anjo destruidor” para ferir os egípcios.
• Em Juízes 9:23, Deus permite um “espírito maligno” entre Abimeleque e os homens de Siquém.

Nesses casos, não se trata de Deus criando o mal moral, mas sim de remover Sua proteção e permitir que a consequência do pecado se manifeste.

O caso de Saul se encaixa nesse princípio. Ao rejeitar a Deus, ele ficou vulnerável e foi tomado por profunda instabilidade emocional e espiritual, resultando em paranoia, ciúme, ira e depressão.

Portanto, o “espírito mau da parte do Senhor” foi um juízo divino sobre Saul, não um demônio enviado por Deus.

Conclusão

• 1 Samuel 16:14 não ensina que Deus enviou um espírito demoníaco para Saul.
• O hebraico “ruach ra’ah” se refere a um espírito de perturbação, tristeza e angústia, não um espírito maligno no sentido moral.
• Deus é santo e justo e não promove o mal moral, mas aplica juízo sobre o pecado permitindo calamidades e sofrimentos.
• Saul perdeu a presença do Espírito de Deus e, com isso, foi tomado pelo tormento e insegurança que o levaram à ruína.

Portanto, qualquer interpretação que sugira que Deus age como Satanás está teologicamente errada e contradiz toda a revelação bíblica sobre o caráter divino.

Que essa análise traga clareza e edificação a todos os que estudam a Palavra de Deus.

“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abr...
16/02/2025

“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” (Mateus 24:22, ARA)

“Por S. Frank Marques C.”

A declaração de Jesus em Mateus 24:22 — Tem gerado dúvidas e diversas interpretações ao longo da história da igreja. Muitos compreendem esse texto como se, no momento em que a Grande Tribulação estivesse ocorrendo, Deus interviesse para encurtar aquele período, fazendo com que ele fosse interrompido antes do tempo ou que os dias passassem de forma mais rápida.

Contudo, uma análise cuidadosa da Bíblia e do contexto profético revela outra compreensão, mais coerente com as Escrituras: aqueles dias já foram abreviados por Deus desde o princípio, quando Ele determinou o limite exato de duração da Grande Tribulação, fixando-a em três anos e meio.

A Grande Tribulação e o Limite Determinado por Deus

Ao observar as profecias de Daniel e do Apocalipse, percebe-se que a duração da Grande Tribulação não é apresentada como um período incerto ou indefinido, sujeito a mudanças repentinas. Desde o Antigo Testamento, Deus revelou que esse tempo de sofrimento terá um limite fixo e imutável:
• “Um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 7:25; 12:7), uma expressão simbólica que equivale a três anos e meio.
• “Quarenta e dois meses” (Apocalipse 11:2; 13:5), que correspondem igualmente a três anos e meio.
• “Mil duzentos e sessenta dias” (Apocalipse 12:6), que também equivalem a três anos e meio.
Essas referências são coerentes e se repetem em diferentes partes da Bíblia, evidenciando que Deus, em sua soberania, já delimitou esse período. Ele terá exatamente três anos e meio e não será maior nem menor do que isso.

O Verdadeiro Significado de “Aqueles Dias Foram Abreviados”

Quando Jesus disse que “aqueles dias foram abreviados por causa dos escolhidos”, Ele não estava afirmando que os dias da tribulação seriam cortados ou passariam mais rápido quando acontecessem. A chave para entender essa declaração está no verbo grego usado no texto original: ekolobóthēsan (ἐκολοβώθησαν), que está no tempo aoristo, indicando uma ação já realizada ou estabelecida.

Isso significa que, antes mesmo da tribulação acontecer, Deus já havia determinado que ela teria um limite específico — três anos e meio — por amor aos seus escolhidos.

Portanto, a abreviação mencionada não é algo que ocorrerá durante a tribulação, mas algo que já foi decretado por Deus na eternidade. Se Ele não tivesse fixado esse limite, o sofrimento e a destruição seriam tão intensos que “nenhuma carne se salvaria”.

Não Se Trata de Dias Passando Mais Rápido

Outro equívoco comum é pensar que Deus fará os dias passarem mais rápido durante a tribulação. Alguns interpretam que o ciclo de 24 horas dos dias será encurtado ou que o tempo será acelerado sobrenaturalmente. No entanto, essa interpretação não encontra respaldo nas profecias de Daniel e Apocalipse, que sempre especificam a duração do período em termos precisos:
• Mil duzentos e sessenta dias (Apocalipse 12:6) são mil duzentos e sessenta dias literais.
• Quarenta e dois meses (Apocalipse 11:2) são quarenta e dois meses literais.

Não há qualquer indicação bíblica de que os dias serão mais curtos ou que o tempo correrá de forma acelerada. O que Jesus estava afirmando é que, se Deus não tivesse fixado esse limite de três anos e meio, o sofrimento seria tão grande que ninguém sobreviveria.

O Propósito do Limite: Preservar os Escolhidos

Esse tempo determinado de três anos e meio é, portanto, uma expressão da graça e da misericórdia de Deus. Ele já estabeleceu o limite com o objetivo de preservar os escolhidos, assegurando que esse tempo de aflição tenha um fim certo.

Se Deus não tivesse imposto esse limite desde o início, a tribulação poderia se estender indefinidamente, resultando na destruição completa da humanidade. A segurança dos eleitos está justamente na certeza de que Deus já estabeleceu um prazo final para aquele tempo.

Conclusão: Aqueles Dias Já Foram Abreviados

Ao considerar o contexto profético das Escrituras e a gramática do texto original, torna-se evidente que Mateus 24:22 não se refere a uma futura intervenção de Deus para encurtar os dias durante a tribulação.

Jesus estava afirmando que Deus já havia abreviado aqueles dias no passado, ao limitar a Grande Tribulação ao período exato de três anos e meio.
Portanto, diante da análise cuidadosa das Escrituras e da coerência profética que perpassa Daniel e Apocalipse, torna-se evidente que:
• Não haverá qualquer corte inesperado ou antecipação do fim no meio da Grande Tribulação;
• Os dias não passarão mais rápido, nem serão sobrenaturalmente encurtados;
• O tempo já foi fixado e estabelecido por Deus em três anos e meio (1.260 dias ou 42 meses).

Essa compreensão traz segurança e firmeza à fé dos crentes, pois revela que Deus, em sua soberania e misericórdia, já determinou o exato limite desse período de tribulação, assegurando que ele não ultrapassará aquilo que foi decretado desde o princípio.

Não haverá descontrole, surpresa ou qualquer prolongamento além do que Deus já definiu. O sofrimento terá um fim certo e inegociável, pois o Altíssimo fixou a duração de três anos e meio como barreira intransponível.
Esse é o verdadeiro significado da abreviação dos dias mencionada em Mateus 24:22: os dias foram abreviados desde a eternidade, por meio de um decreto divino irrevogável, como expressão do cuidado e da fidelidade de Deus em favor dos seus escolhidos.

16/02/2025

Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

João 6:37

16/02/2025

Jesus te cura nessa manhã. Receba o Espírito de cura dele. De vitória, de portas abertas, em um nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

16/02/2025

Bíblia Hebraica Stuttgartensia, Luz Cósmica, Entropia Causada, Entropia Condicionada, Superposição Moral.

13/02/2025
Exegese de João 10:30 – “Eu e o Pai somos um”“Por Frank Marques.”Texto em grego original:ἐγὼ καὶ ὁ Πατὴρ ἕν ἐσμεν(Egṑ ka...
12/01/2025

Exegese de João 10:30 – “Eu e o Pai somos um”

“Por Frank Marques.”

Texto em grego original:
ἐγὼ καὶ ὁ Πατὴρ ἕν ἐσμεν
(Egṑ kaì ho Patḗr hén esmen)

No Evangelho de João 10:30, Jesus declara: “Eu e o Pai somos um”. Essa afirmação provocou forte reação dos líderes judeus, que entenderam suas palavras como uma reivindicação de divindade, levando-os a acusá-lo de blasfêmia. Mas o que realmente Jesus quis dizer? Para compreender plenamente essa passagem, é essencial analisá-la profundamente com base na gramática e no contexto cultural da época.

1. Sintaxe:

A frase no texto original grego apresenta dois sujeitos, “Eu” (Egṑ) e “o Pai” (ho Patḗr), conectados pela conjunção kaì (e), seguidos pelo predicado nominal hén esmen (somos um).

Essa construção gramatical enfatiza a relação inseparável entre Jesus e a essência divina. No entanto, a distinção expressa pelos termos “Eu” e “Pai” não se refere a uma separação na essência divina, mas apenas às nomenclaturas e funções: Jesus, como manifestação visível de Deus, e o Pai, como expressão transcendente de Sua totalidade. A essência é única, indivisível e inquebrável.

2. Morfologia:

Cada palavra dessa declaração carrega um peso significativo:

• ἐγὼ (Egṑ): Pronome pessoal, usado para destacar Jesus como o sujeito, enfatizando sua identidade como a manifestação visível de Deus.

• ὁ Πατήρ (ho Patḗr): Substantivo que indica a transcendência de Deus. A linguagem é relacional, não apontando para uma separação, mas para o aspecto transcendente da divindade.

• ἕν (hén): Pronome neutro singular que significa “um”. No gênero neutro, enfatiza unicidade essencial, excluindo qualquer ideia de multiplicidade ou separação.

• ἐσμεν (esmen): Verbo no plural, significando “somos”. Este verbo confirma a relação funcional entre a manifestação visível (Jesus) e a essência divina única.

3. Semântica:

A escolha do pronome hén no neutro singular é central para o significado dessa passagem. Ele indica que Jesus e o Pai compartilham a mesma essência divina, sem divisões.

Quando Jesus afirma “Eu e o Pai somos um”, Ele está dizendo que não há separação entre Ele e Deus em essência. Essa declaração não pode ser reduzida a uma parceria ou unidade funcional; trata-se de uma unicidade essencial absoluta.

Essa clareza explica por que os judeus reagiram tão intensamente (João 10:31-33): eles entenderam que Jesus estava reivindicando ser o próprio Deus.

4. Fonética e Fonologia:

No grego, a palavra hén é breve e enfática, sendo cuidadosamente posicionada para destacar a ideia de unicidade divina. A construção sonora evita ambiguidades, comunicando de maneira clara e direta o significado pretendido.

5. Pragmática:

No contexto do judaísmo do primeiro século, qualquer declaração de igualdade com Deus era considerada blasfêmia. Ao dizer “Eu e o Pai somos um”, Jesus confronta diretamente essa perspectiva limitada, afirmando que Ele é Deus manifestado em forma visível.

A audiência entendeu isso como uma declaração direta de divindade, desafiando a visão tradicional do monoteísmo estrito.

6. Lexicologia:

A palavra-chave hén (um) foi cuidadosamente escolhida no gênero neutro para enfatizar a unicidade essencial e absoluta. O uso de hén em vez de heîs (um no masculino) exclui qualquer possibilidade de interpretação que implique separação ou multiplicidade na essência divina.

7. Estilística:

Essa frase é um exemplo de declaração direta e sem metáforas. Jesus não utiliza parábolas ou imagens nesta passagem; Ele fala de forma objetiva para afirmar sua identidade como Deus manifesto. Essa clareza de estilo foi projetada para gerar uma reação imediata e decisiva.

8. Ortografia:

O texto grego em João 10:30 não apresenta variantes significativas nos manuscritos antigos. Isso reforça sua autenticidade e preservação na tradição cristã.

9. Morfossintaxe:

O verbo ἐσμεν (somos) concorda com os dois sujeitos (ἐγὼ e ὁ Πατήρ), enquanto o pronome neutro ἕν destaca a unicidade essencial.

A distinção mencionada entre “Eu” e “Pai” refere-se exclusivamente às nomenclaturas humanas, que descrevem a manifestação visível de Deus (Jesus) e Sua transcendência. Não há separação ou multiplicidade na essência divina. Deus é um só e indivisível.

Conclusão:

Em João 10:30, Jesus afirma de forma inequívoca sua unicidade essencial com Deus. Ele declara que é a manifestação visível do único Deus verdadeiro. A distinção expressa entre “Eu” e “Pai” não implica divisão ou multiplicidade, mas apenas nomenclaturas e funções distintas.

Essa passagem é central para a doutrina da unicidade divina. Ela reforça que Jesus não é um ser separado ou inferior, mas a manifestação plena do Deus único, absoluto e indivisível.

Bibliografia:

1. BAUER, Walter; DANKER, Frederick W.; ARNDT, William; GINGRICH, F. Wilbur.
A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature.
3ª ed. Chicago: University of Chicago Press, 2000.

2. WALLACE, Daniel B.
Greek Grammar Beyond the Basics: An Exegetical Syntax of the New Testament.
Grand Rapids: Zondervan, 1996.

3. BEALE, G. K.; CARSON, D. A. (eds.).
Commentary on the New Testament Use of the Old Testament.
Grand Rapids: Baker Academic, 2007.

4. KEENER, Craig S.
The Gospel of John: A Commentary.
2 vols. Peabody: Hendrickson, 2003.

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