01/07/2013
Já ouviu falar na fábula do jabuti em cima da árvore?
É o Clésio Andrade. Quem colocou ele na árvore foi o Aécio;
Aí ele se tornou poderoso empresário e político;
A CNT, por exemplo, quer mantê-lo lá de toda forma, apesar dele ser processado por desvio de verbas da entidade. (reportagem do Estadão: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,presidente-da-cnt-e-acusado-de-improbidade,685008,0.htm);
Depois que o Clésio virou réu do processo do mensalão mineiro e suas íntimas relações com Marcos Valério vieram a tona, ele cresceu ainda mais. (ler o livro "O Operador", de Lucas Figueiredo)
Ele, por exemplo, nunca disputou uma eleição no voto, mas já foi vice-governador de Minas e hoje é senador da República, sempre com o amplo apoio do Aécio;
Na eleição de 1998, foi candidato a vice do Eduardo Azeredo. Perderam para o Itamar;
Em 2002, filiado ao extinto PFL, foi eleito vice-governador na chapa do Aécio;
Em 2006, ele queria novamente, mas o Aécio negou e emplacou o Anastasia. Nessas alturas, o Clésio já tava muito queimado;
Mesmo assim, o Aécio teve que compensá-lo com a primeira a vaga de primeiro suplente do falecido Eliseu Resende. Como todos sabem, o Eliseu tava muito velhinho e morreu. O Clésio herdou metade do mandato de quatro anos;
Ainda para compensá-lo, sua mulher, a prefeita de Três Pontas, Adriene Andrade, foi indicada pela Assembleia para o cargo de vitalício de conselheira do TCE de Minas. Atualmente, a dona é presidente da corte de contas do estado.
Ou seja, ela fiscaliza as contas das 853 prefeituras e câmaras municipais do estado, além do governo estadual e da Assembleia de Minas;
O sobrinho do Clésio, Diego Andrade, é deputado federal pelo PR;
Hoje, o Clésio é aliado da Dilma. O cara é do PMDB;
Logicamente, ele não detona o Aécio. E a recíproca é verdadeira;
Os caras devem ter um acordo de não agressão.