22/11/2025
Direito de Resposta
No passado dia 14 de Novembro, o cidadão Gaio Gomes fez uma publicação na sua página pessoal onde proferiu um conjunto de acusações sobre a TV Obulum, os seus comentadores e a sua linha editorial, sobre as quais proferiu um leque de inverdades.
A TV Obulum vem por este meio, fazer a defesa de honra, condenar a tal postura e repor a Verdade e o seu bom nome.
O Canal em geral e o programa denominado “Debate Sociopolítico” do passado dia 7 de de Novembro do ano em curso em particular, foram acusados de “apresentar um dos painéis políticos mais unilaterais do que há registo”. Isto porque na visão da referida pessoa, os painelistas em questão, incluindo o nosso jornalista e apresentador/moderador, Ismael Silla, todos se alinhavam na mesma narrativa política e não apresentavam o contraditório.
Na verdade, as questões levantadas por Gaio, não passam da mais pura inverdade, senão vejamos:
O Gaio é um dos fundadores deste canal, e durante muito tempo exerceu as funções de pailenista/comentador. A dada altura, saiu do canal, por sua própria iniciativa e nunca foi vedada o seu regresso. Mais, ele foi convidado diversas vezes a regressar como painelista e nunca voltou. O Coordenador deste canal, inclusive, chegou a ponto de não só convidar ao Gaio como solicitá-lo a trazer outro elemento igualmente defensor do regime e, à última da hora, acabou por declinar o convite argumentando que, os tais indivíduos nunca se mostram disponíveis para vir ao canal debater.
O Gaio tem acesso ilimitado ao canal e aos seus actuais dirigentes, aliás ele tem interagido em discussões/debates na sua página pessoal com um dos membros deste canal. Portanto, o Gaio se entende que o canal é inclinado para uma determinada narrativa, perguntamos porque o próprio não participa para “equilibrar” o tal painel?
O Gaio, em diversas ocasiões, admitiu em privado a dificuldade de encontrar pessoas defensoras do regime para virem para o canal, portanto torna-se difícil compreender o motivo do Gaio vir a público proferir tais inverdades.
Questionamos ainda porque só agora, neste momento de plena campanha eleitoral, o Gaio se lembrou de que o Canal tem painelistas com narrativas inclinadas para um lado? A quem o Gaio quer mostrar serviço e para que fins? Porque veio a público fazer afirmações que ele mesmo tem noção de que não correspondem minimamente à verdade?
Boa parte da projecção mediática que o Gaio goza, deve-o ao Canal Obulum e da rede de contactos dos actuais membros da direcção, facto que demostra o quão valorizado ele é neste espaço, independentemente de ser um feroz defensor do regime no poder no país.
Esclarecemos ao nosso vasto público que os painelistas que de momento se encontram disponíveis para colaborar connosco, fazem-no de forma voluntária e sem qualquer retorno financeiro, que em abono da verdade, também não dispomos. Esses mesmos colaboradores, se neste momento político da nossa história democrática, partilham a mesma visão ou leitura da situação, isso não significa que o canal esteja inclinado em termos de narrativa, mas simplesmente porque não temos tido sucesso no convite que fazemos às pessoas defensoras do regime.
Outra grande inverdade proferida por Gaio, tem a ver com o exercício do jornalismo, alegando de forma equivocada as noções de Imparcialidade e pluralismo de ideias. Sobre esta matéria, é importante esclarecer que a aparição e exercício do Jornalismo, juntamente com as liberdades de expressão e de opinião se forjaram com a Democracia. Sem a democracia não há jornalismo, logo quando a democracia está em causa, o jornalismo não tem outra escolha senão posicionar-se do lado da democracia e das leis. Portanto, a título de exemplo, quando houve derrube da Assembleia Nacional Popular, dois meses após as eleições, violando o artigo 94 da Constituição da República, o Canal Obulum, não pode ficar numa falsa neutralidade porque essa noção de neutralidade/imparcialidade imputada pratica do jornalismo, ela está balizada dentro da democracia e não fora dela.
Aproveitamos esta ocasião para informar que o canal, Obulum desde a sua génese, sempre tentou ter pessoas não só de diferentes inclinações políticas mas também de géneros. Contudo, reconhecemos a dificuldade de concretizar esta premissa devido aos nossos parcos recursos para compensar financeiramente os nossos colaboradores. Reforçamos que o canal está e sempre estará aberto à participação de todos independentemente da sua ideologia política, raça, etnia, gênero, religião etc. Os únicos requisitos são o respeito mútuo, cordialidade e abstenção de uso de linguagens inapropriadas.
A direção