Bissau Media - ESCJ

Bissau Media - ESCJ Bissau Media - ESCJ pertence à Escola Superior de Comunicação e Jornalismo da Guiné-Bissau

05/05/2025

𝗝𝗢𝗥𝗡𝗔𝗟𝗜𝗦𝗠𝗢 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘 𝗔 𝗗𝗘𝗦𝗢𝗥𝗚𝗔𝗡𝗜𝗭𝗔ÇÃ𝗢 𝗘 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘 𝗗𝗘 𝗜𝗠𝗣𝗥𝗘𝗡𝗦𝗔 𝗡𝗔 𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨

A Guiné-Bissau enfrenta um cenário singular e complexo no que concerne ao exercício do jornalismo. Se, por um lado, clama-se por mais liberdade de imprensa, por outro, emerge uma questão fundamental e intrínseca à própria organização da classe jornalística: o problema reside primordialmente na falta de liberdade ou na desestruturação e politização do setor?

Um dos factos mais distintivos da atual realidade é a permissividade com que indivíduos se autoproclamam jornalistas, um fenómeno único a nível mundial. Esta abertura, embora possa parecer inclusiva à primeira vista, contribui para um ambiente onde a profissionalização e a adesão a princípios éticos basilares do jornalismo são frequentemente negligenciadas.

Dizia o professor António Nhaga " Na Guiné-Bissau, só múdo kuka pudi sedu jornalista, ou seja, na Guiné-Bissau, só mudo que não pode ser jornalista"

A confusão terminológica e a falta de critérios claros para a identificação de um jornalista profissional na Guiné-Bissau permitem que indivíduos que atuam em diferentes esferas da comunicação sejam indistintamente rotulados como jornalistas.

Esta imprecisão não apenas desvaloriza o trabalho dos verdadeiros profissionais, como também pode gerar equívocos perigosos na opinião pública, especialmente em casos sensíveis como o da suposta violação de uma estudante por seu "professor" que ilustra, de forma alarmante, a urgência de uma clarificação e organização da classe jornalística no país.

Apesar de informações indicarem que o indivíduo em questão apresenta um programa de caráter interativo numa rádio – inserindo-o na terceira dimensão da comunicação, a radiodifusão –, a difusão da notícia em alguns órgãos e, sobretudo, nas redes sociais, associa-o diretamente à figura de um "jornalista que violou sua aluna".

Esta categorização levanta uma questão crucial: o suposto agressor é, de facto, um jornalista no sentido profissional e ético do termo? A resposta, com grande probabilidade, inclina-se para o negativo.

O silêncio da classe jornalística organizada diante desta situação é particularmente notável e preocupante. Nenhuma voz oficial, salvo erro, se levantou para esclarecer a distinção entre as diferentes dimensões da comunicação e para desvincular a figura do suposto agressor da identidade de um jornalista profissional.

Esta omissão permite que a opinião pública generalize e associe um ato criminoso individual à totalidade da classe jornalística, manchando a reputação dos profissionais que atuam com ética e responsabilidade.

A ausência de um posicionamento claro por parte das organizações representativas dos jornalistas da Guiné-Bissau, neste caso específico, levanta sérias questões sobre o papel e a eficácia destas entidades na defesa da integridade da profissão.

O caso da suposta violação não deve ser apenas um episódio isolado de indignação. Ele deve servir como um catalisador para uma profunda reflexão sobre a necessidade de organização, profissionalização e clareza no setor jornalístico da Guiné-Bissau.

𝗟𝗶𝗯𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗜𝗺𝗽𝗿𝗲𝗻𝘀𝗮

A discussão sobre a falta de liberdade de imprensa ganha contornos ainda mais complexos quando se observa a atuação de jornalistas no ativo que, simultaneamente, desempenham funções de assessores de imprensa para diversas lideranças políticas e ministérios. Mais alarmante ainda é a sua participação ativa nos gabinetes de comunicação de partidos políticos durante eventos de natureza partidária.

Esta prática, além de violar os princípios de independência, objetividade e imparcialidade que regem o jornalismo, expõe os profissionais a potenciais conflitos de interesse e suscita dúvidas sobre a credibilidade da informação veiculada. Em muitos ordenamentos jurídicos e códigos de ética da profissão, tais condutas seriam passíveis de sanções disciplinares.

Diante deste panorama, torna-se imperativo questionar se a principal barreira ao desenvolvimento de um jornalismo robusto e credível na Guiné-Bissau reside unicamente na falta de liberdade de imprensa ou se a desorganização interna da classe, permeada por fortes sentimentos político-partidários, não representa um obstáculo ainda maior.

É inegável a importância de um ambiente que garanta a liberdade de imprensa e proteja os jornalistas de pressões e represálias. No entanto, a ausência de uma estrutura profissional coesa e a promiscuidade entre a atividade jornalística e os interesses político-partidários minam a confiança pública no jornalismo e comprometem a sua função essencial de fiscalizador do poder e provedor de informação fidedigna.

Daí, a meu ver, urge, portanto, uma reflexão profunda e a implementação de medidas concretas por parte das diversas organizações defensoras da classe jornalística do país.

Não basta apenas emitir comunicados de condenação perante eventuais violações da liberdade de imprensa. É crucial que estas organizações abordem, de forma transparente e corajosa, os problemas internos que corroem a credibilidade da profissão.

A defesa da liberdade de imprensa deve andar de mãos dadas com um esforço concertado para organizar e fortalecer a classe jornalística, garantindo que os profissionais atuem com independência, rigor e compromisso com a verdade, repito apenas com a verdade.

𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶çã𝗼
𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮...

04/05/2025

𝗢𝗽𝗶𝗻𝗶ã𝗼: 𝗔𝘀 𝘃𝗼𝘇𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗰𝗹𝗮𝗺𝗮𝗺 𝗽𝗲𝗹𝗼𝘀 𝘀𝗲𝘂𝘀 𝗱𝗶𝗿𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀

Sou a voz que ecoa pela liberdade e pelo cumprimento dos direitos fundamentais. A voz que incomoda os agressores das nossas liberdades: de expressão, de reunião, de manifestação e de imprensa.

Enquanto a crispação continua a crescer no seio da classe política, a minha voz seguirá firme, torcendo e lutando pela liberdade do meu povo.

O meu povo continua a sentir fome e sede de liberdade e de desenvolvimento. Um povo que olha apenas para o espelho de um futuro que nunca chegou.

Nos últimos anos, o meu país, a Guiné-Bissau, tem registado inúmeros casos de criminalidade organizada: sequestros, prisões arbitrárias, abusos se***is, tráfico humano e o crescente consumo de substâncias ilícitas, sobretudo estupefacientes.

A ausência de um desenvolvimento sério tem consequências penosas. Vivemos num país onde nem as crianças têm a proteção do Estado, que, por direito, deveria garanti-la.

É meu dever continuar a clamar pela defesa dos direitos humanos, especialmente dos direitos das crianças. Não vejo nessas crianças um perigo. Pelo contrário, são vítimas de maus-tratos e abandono.

Ouço muitos discursos açucarados, que chamam as crianças de "futuro do nosso país". Mas isso é pura utopia. Não vejo futuro numa criança esfomeada, lutando para sobreviver, com as mãos estendidas pelas ruas de Bissau.

As consequências de uma má governação não excluem ninguém. Por isso, é urgente que a juventude guineense se levante para exigir, com coragem e consciência, os seus direitos!

𝗣𝗼𝗿: 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗖𝗮𝗿𝗮𝗯𝘂𝗹𝗮𝗶 𝗖𝗮𝘀𝘀𝗮𝗺á Á𝗹𝗲𝘅

04/05/2025

𝗢𝗣𝗜𝗡𝗜Ã𝗢: 𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘𝗦 𝗤𝗨𝗘 𝗜𝗡𝗖𝗢𝗠𝗢𝗗𝗔𝗠

Na Guiné-Bissau, pensar diferente é um ato de coragem e, muitas vezes, um crime.

Num país que se proclama democrático, opiniões contrárias ao regime são vistas como ameaças, e não como expressão de liberdade.
As mentes que ousam questionar o sistema são taxadas de criminosas, quando na verdade são faróis de lucidez.

São vozes que não se dobram à mentira, que não se guiam por emoções manipuladas.
São consciências que examinam cada vírgula, cada ponto, com a precisão de quem não aceita ser enganado.

Essas mentes libertam outras.
Por isso, são temidas.
Por isso, são perseguidas.

Não se curvam a regimes, nem a líderes intocáveis. Questionam tudo, até mesmo as verdades que muitos tomam como absolutas.
São mentes que não pertencem a ninguém, senão à verdade.

Mas, ainda hoje, somos silenciados por nossas palavras.
Vivemos cercados de cegueira conveniente, enquanto a liberdade se esvai em silêncio.

Até quando, Guiné-Bissau?

𝗣𝗼𝗿: 𝗖𝗮𝗿𝗮𝗯𝘂𝗹𝗮𝗶 𝗖𝗮𝘀𝘀𝗮𝗺á

04/08/2024

𝗜𝗡𝗧𝗜𝗠𝗜𝗗𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗢𝗦 𝗝𝗢𝗥𝗡𝗔𝗟𝗜𝗦𝗧𝗔𝗦 𝗡𝗔 𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨

O espancamento e sucessivo intimidação de jornalistas na Guiné-Bissau está cada vez mais a ganhar outros contornos que leva o jornalismo a perder os seus princípios e as suas caraterísticas na pátria de Amílcar Lopes Cabral. O fenómeno de intimidação politica e de espancamento de jornalistas pelo Policia de Ordem Pública destituiu o jornalismo nacional das principais caraterísticas da profissão do jornalismo a nível mundial.

Os jornalistas da Guiné-Bissau estão agora com medo de aplicar a pratica de coletar, de verificar e de publicar as informações de interesses público relevantes e verídicas. Os jornalistas, quer de imprensa, de áudio e de vídeo sofrem sucessivo espancamento e intimidação para não analisar e contar de forma transparentes histórias de interesse públicos. Ou seja, o espancamento e a intimidação impediu ao jornalismo guineense a ter uma pratica de produção e de análise de acontecimentos com a transparência para sustentar o entendimento do público na sociedade democrática da Guiné-Bissau.

O espancamento e sucessivo intimidação dos jornalistas anulam, na produção de notícias na Guiné-Bissau, a credibilidade de uma reportagem. Os governantes guineenses pretendem, com isso, estabelecer, no jornalismo nacional, um jornalismo de publi-reportagem sem definir a pauta que permita uma verificação ampla se o acontecimento é realmente de interesse público ou é de interesse particular de público.

Os jornalistas estão sempre em pleno serviço do público distanciando dos interesses puramente economicistas e de interesse particular de público. Porem, na Guiné-Bissau, estão a ser espancados e intimidados como se não fossem os verdadeiros servidores de interesse público que produzem notícias transparentes para o consumo da população em todo o território nacional. Deveriam ter um tratamento especial para que pudessem continuar a produzir notícias transparentes e credíveis para o consumo da população em todo o território nacional.

O jornalista é um cidadão investido de tarefa de informar. Não deveria ser espancado e intimidado. Compete-lhe tornar público as distorções e as incorreções que geram alterações na sociedade. O jornalista, na Guiné-Bissau, deve ser visto como um mediador do debate público. Não mediador extrajudicial ou agente de um dos lados envolvidos no assunto. É uma pessoa comprometida com a verdade. Não pode acrescentar ou tirar nada na produção de uma noticia. Pauta, sobretudo, com a verdade da noticia. Não deve deixar que a mentira ou discurso icónicos ocupam lugar da verdade na imprensa e no jornalismo na Guiné-Bissau.

Hoje é lamentável, na Guiné-Bissau, que os jornalistas que pautam pela verdade estão sujeitos a ser espancados ou intimidados pelas autoridades policiais. Assim, muitos jornalistas têm agora o medo de publicar uma informação de interesse público transparente e credível para consumo do cidadão guineense.

Todavia, espera-se que os jornalistas guineenses se continuem a ser firmes na produção de notícias transparentes e credível para o consumo da sua população. Mas, lamentavelmente, a classe politica da Guiné-Bissau não quer ver jornalistas com a missão de pautar e publicar factos verdadeiros. O jornalista guineense é visto como inimigo da classe política que o espanca e o intimida quase diariamente.

Atualmente verifica-se, na sociedade guineense, mais jornalistas icónicos do que os indiciais. Os jornalistas icónicos possuem mais e melhores salários que os jornalistas indiciais. Ou seja, os jornalistas que desinformam a população ganham melhor salários em relação aos jornalistas que produzem noticias transparentes e credível para o consumo humano.

𝗣𝗼𝗿: 𝗡𝗮𝘁𝗰𝗵𝗮 𝗠á𝗿𝗶𝗼 𝗠'𝗯𝘂𝗻𝗱é

𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨 𝗩𝗜𝗔𝗧𝗨𝗥𝗔𝗦 𝗖𝗜𝗥𝗖𝗨𝗟𝗔𝗠 𝗖𝗢𝗠 𝗣𝗡𝗘𝗨𝗦 𝗦𝗘𝗠 𝗤𝗨𝗔𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦Na Guiné-Bissau é quase uma norma os transportes circularem, em t...
28/07/2024

𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨 𝗩𝗜𝗔𝗧𝗨𝗥𝗔𝗦 𝗖𝗜𝗥𝗖𝗨𝗟𝗔𝗠 𝗖𝗢𝗠 𝗣𝗡𝗘𝗨𝗦 𝗦𝗘𝗠 𝗤𝗨𝗔𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦

Na Guiné-Bissau é quase uma norma os transportes circularem, em todo o território nacional, sem os Pneus de qualidades com as estradas completamente esburacadas sem condições, podendo causar diariamente acidentes com a perde da vida humana incalculável em todo o território nacional.

Motorista Ibraima Mané assumiu, em declaração a nossa reportagem, que utilização de Pneus fora de prazo é uma questão de falta de sustentabilidade economica e financeira dos proprietários das viaturas que circulam em todo o territorio da Guiné-Bissau.

Ibraima Mané que é também responsável de uma oficina de viaturas no Bairro de Plack II garantiu que os motoristas nacional, em virtude de falta de meios financeiros, preferem utilizar, nas estradas nacionais, em péssimas condições, os Pneus fora de prazo, por serem mais económicos no mercado. Os seus custos variam entre os cinco mil a 0ito mil Francos CFA. Os novos Pneus são caríssimos, custam dentre 15 mil a 75 mil Franco CFA. Esse valor, na opinião de Ibraima Mané, não está ao alcance da maioria de proprietários das viaturas que circulam nas Estradas esburacadas do nosso país.

Os motoristas, para além de estradas em péssimas condições, preferem adquirir os Pneus fora de prazo por serem mais económicos. Não preocupam com a perda da vida humana que o acidente com estes Pneus fora de prazo podem causar nas péssimas estradas que existem por todo o país.

Ibraima Mane lamentou ainda que só na época de comercialização de castanha de caju que alguns motoristas nacional tentam adquerir os Pneus de qualidade. Aquele motorista que é igualmente responsável de uma oficina de viaturas aconselhou os cidadãos utentes para utilizarem os transpoertes com os Pneus de qualidade. Pois, é mais seguro que os de Pneus fora de prazo.

Nesta ordem de ideia, motoriata Mamadu Djata acusou os seus colegas de utilizar os Pneus fora de prazo e em pessimas condições que provocam danos nas próprias viaturas e podem custar a perda da vida aos cidadãos utentes das viaturas.

“Quando falamos com um Motorista para adquirir os Pneus de qualidade que custa 75 mil Franco CFA, ele começa a lamentar que não tem dinheiro”, explicou Mamadu Djata, concluindo “estamos, assim, ariscar a vida dos nossos concidadãos em todo o territorio nacional com os Pneus fora de prazo”.

Por seu lado, o Inspetor Auto do Centro de Inspeção de Automóvel da Guiné-Bissau, Jordão Rodrigues Monteiro garantiu que “os Pneus que os motoristas usam nas viaturas não são comerciais. Devem ser removidos e colocar os Pneus comerciais”.

Esclareceu que, naturalmente, as viaturas que se vende na Guiné-Bissau não tem Pneus comerciais. Não foram feitas para o comercio. Por isso, esses Pneus devem ser removidos e colocar os Pneus da letra C-Comercial para não causar mais desastres nas pessimas estradas nacional.

Jordão Monteiro perspetivou que, numa Estrada de grande qualidade, os Pneus de carros podem durar um ano e seis meses.

‘‘As nossas Estradas não ajudam os nossos motoristas, porquanto estão esburracadas, cheias de garrafas, de pedras e de ferros que rapidamente podem estragar os Pneus de carros”, explicou o Inspetor Jordão Monteiro, lamentando, “há falta de colaboração por parte da policia para efetivar a inspeção”.

Na Guiné-Bissau a inspeção é obrigatória, mas não se verifica.Todavia, Jordão Monteiro aconselhou os motoristas e as empresas de transportes para investir nos bons qualidades de Pneus, travões e parabrisa nesta época da chuva em que estamos neste momento.
Curiosamente a nossa reportagem constatou que as ruas da capital Bissau estão muito lotados de oficinas de mecanicos de automóveis com os Pneus estragados que ainda não foram recolhidos e tratados como lixo pela Camara Municipal de Bissau.

𝗣𝗼𝗿: 𝗖𝗲𝗹𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗼 𝗕𝗶𝗮𝗴𝘂ê

04/06/2024
25/04/2024

O diretor geral da Escola Superior de Comunicação e Jornalismo, António Nhaga, revelou esta quinta-feira, 25 de abril de 2024, que a ideologia de género...

19/04/2024

𝗠𝗨𝗧𝗜𝗟𝗔ÇÃ𝗢 𝗚𝗘𝗡𝗜𝗧𝗔𝗟 𝗙𝗘𝗠𝗜𝗡𝗜𝗡𝗔 𝗘 𝗘𝗠𝗜𝗚𝗥𝗔ÇÃ𝗢 𝗖𝗟𝗔𝗡𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗔 𝗡𝗔 𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨

A Guiné-Bissau é um dos 15 países membros da Comunidade Económica de África Ocidental (CEDEAO), onde se verifica mais a prática de mutilação ge***al feminina nas jovens adolescentes. A região de Bafatá e de Gabú são duas zonas no Leste do país onde há mais jovens adolescentes obrigadas abandonar as escolas para submeterem a pratica de mutilação ge***al feminino cujas consequências são desastrosas para as jovens alunas.

“A prática de mutilação ge***al feminina é muita generalizada nas jovens adolescentes na região de Bafatá e Gabú”, asseverou Responsável de Hospital de Contubuel, Cadidjato Sousa, acrescentando “há jovens adolescentes que são obrigadas abandonar a escola para se submeter a prática de mutilação ge***al feminino.” A técnica de saúde do Setor de Contubuel na região de Bafatá lamentou também, a nossa reportagem, o fato de todos os pais e toda família das jovens adolescentes não se preocuparem com as graves consequências de saúde para as suas filhas mutiladas.

A submissão a prática de mutilação ge***al feminina provoca nos jovens adolescentes hemorragia e sangramento. Em alguns casos os seus praticantes podem contrair a infeção pela prática de utilização do mesmo instrumento (faca) para todas adolescentes mutiladas. Por outro lado, os jovens adolescentes praticantes poderão ter depois problemas na altura de parto. Os praticantes poderão ter várias feridas na altura de dar à luz, provocando um sangramento intenso porquanto, perdera uma parte do seu s**o durante a mutilação ge***al feminino.

A utilização do mesmo instrumento (faca) na mutilação ge***al feminina poderá levar as adolescentes praticante a contrair também tétano. Porém se as jovens adolescentes que submetera a mutilação ge***al feminina contrair tétano ou se estiver hemorragia devem procurar um técnico de saúde para fazer tratamento. O técnico de saúde deve ter a capacidade de convencer, com uma explicação técnica sanitária, a jovem adolescente mutilada ge***almente a fazer um tratamento saudável.

Cadidjato Sousa apelou aos pais e ao publico em geral no sentido de apoiar as jovens, apontando os riscos de perda da vida com a prática de mutilação ge***al feminina nas juventudes da região de Bafatá e Gabú.

Garantiu, por outro lado, que a equipa do Hospital de Contubuel esta a sensibilizar a população daquele setor de Bafatá para acabar com a mutilação ge***al feminina.

𝗝𝗢𝗩𝗘𝗡𝗦 𝗙𝗢𝗚𝗘𝗠 𝗗𝗔 𝗚𝗨𝗜𝗡É-𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨

Todos voos semanais de Bissau para Lisboa estão cheios de jovens guineenses que emigram para Europa. A fuga dos jovens nacionais para Portugal a procura de bom salários e boa vida social está completamente a dizimar a mão de obra ativa da juventude para o desenvolvimento da Guiné-Bissau que os seus avôs e pais combateram pela a sua libertação do jugo colonial português.

Durante a luta armada da libertação nacional e com a independência da Guiné-Bissau ninguém imaginava que hoje, em plena fase de desenvolvimento do país, 70 por cento dos seus jovens, a sua força ativa de desenvolvimento, iria abandonar o país a procura das melhores condições na Europa, em particular, em Portugal.

“A maioria de jovens não têm emprego e dependem completamente dos seus pais, O governo da Guiné-Bissau deveria melhorar as condições do emprego jovem para poder estancar atual situação de emigração em massa para Europa”, explicou a nossa reportagem Lamine N´dami, asseverando ainda “é preciso que o governo garanta aos jovens o acesso a saúde, a escola e o emprego” com salários sustentáveis.

Na visão de Lamine N´dami a juventude é a força motriz do desenvolvimento da Guiné-Bissau. O governo deve, assim, criar as condições de empregabilidade com salario condigna para poder estancar este fenómeno de emigração em massa de juventude para Europa, em particular, para Portugal. No seu entender, só criando essas condições para estancar a emigração dos jovens para Europa que a “Guiné-Bissau poderá começar a dar passos largos e seguros para um desenvolvimento” socio-económico sustentável como um Estado de Direito Democrático na Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO).

Em declaração a nossa reportagem, os jovens lamentam, não obstante, que o nosso país ser hoje independente, mas continua ainda a ser dependente de outros países. Assim sendo, apelaram ao governo para assumir a sua responsabilidade na governação do país. Ao invés, continuará a haver uma fuga em massa dos jovens que emigram para Europa, sobretudo, para Portugal em busca das melhores condições de trabalho para poder sustentar a sua família na Guiné-Bissau.

𝗣𝗼𝗿: 𝗔𝗴𝗼𝘀𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗦𝗼𝘂𝘀𝗮 / 𝗡𝗮𝘁𝗰𝗵𝗮 𝗠á𝗿𝗶𝗼 𝗠'𝗯𝘂𝗻𝗱é.

15/03/2024

𝗘𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮 𝗦𝘂𝗽𝗲𝗿𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮çã𝗼 𝗲 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗼𝘂 𝗵𝗼𝗷𝗲 (𝟭𝟱.𝟬𝟯), 𝘄𝗼𝗿𝗸𝘀𝗵𝗼𝗽 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗙𝘂𝗻çã𝗼 𝗱𝗼 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗲 𝗗𝗶𝗿𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗮𝗼 𝗗𝗲𝘀𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝗚𝘂𝗶𝗻é-𝗕𝗶𝘀𝘀𝗮𝘂.

𝑶 𝒂𝒕𝒐 𝒇𝒐𝒊 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒊𝒅𝒊𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝑫𝒊𝒓𝒆𝒕𝒐𝒓 𝑮𝒆𝒓𝒂𝒍 𝑨𝒏𝒕ó𝒏𝒊𝒐 𝑵𝒉𝒂𝒈𝒂 𝒆 𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏ç𝒂 𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒈𝒆𝒓𝒂𝒍 𝒅𝒐 𝑴𝒊𝒏𝒊𝒔𝒕é𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒂 𝑪𝒐𝒎𝒖𝒏𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒆 𝒗á𝒓𝒊𝒂𝒔 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒂𝒔 𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒐𝒔.

15/03/2024

Continuação do Workshop

Endereço

Avenida Combatentes Da Liberdade Da Pátria - Bairro De Plack II, Junto A Igreja Presbiteriana De Plack II, Frente A Paragem Mandjaco
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