MALERO JEQUE

MALERO JEQUE Escritor | Poeta | Storyteller 📖🎙️

05/11/2025

Gostaria de agradecer aos meus mais novos seguidores! Estou muito feliz por ter vocês a bordo! Vania Macave, Osvaldo Óscar, Maria Muchanga, Amós Ubisse, Renata Miguel Well Ndenga, Devis Gimo, Saydin Alidy, Tambu Dox Santox Cumbi, Rosa Fernanda Uamba, Angelina António Manhique, Nelio Pedro Do Vale, MDaniel Cuenda, Zacarias Gando Gando, Ernesto Cuamba, Djik Djela Boss, Rosivaldo Armdsc Dos Santos, Tár Sis, Filipe Spencer, Yuri Manuel, Eduardo Amado Man Eddy, Sheila Carolina Chiau, Edson Da Lila, Elisa Bernardo, Anatercia Da Condia José, Serena Dádiva De Deus, Rufina Muchanga, Emirivandra Quintas, Dulce Mubai, Oriel Nhandimo, Afonso Chandó Da Cruz, Cecilia Marques Matola, Alda Patricio Nhamatequi, Manuel André Gomes Bigon, Delfim Francisca Francisca Francisca, Kelvin Mackrey, Ivone Capece, Lenny Macamo, Francy Junier Matsinhe, Vaninha Saveca, John D Simango Simango, Preto Miguel PM, Loide Delfina Loide, DeNy Beu, Zacarias Langa, Suzete Stole, Pedro Bernardo Pepe, Abrão Fernando Avelino Corrente, Juju Agostinho, Joiss Filipe, Vagui Trendhs

04/11/2025

No próximo dia 7 de novembro, pelas 17 horas, na Galeria do Centro Cultural Português na Beira, terá lugar o lançamento do livro “Uma Viagem por Outras Vidas”, da autoria de Malero Jeque, com a chancela da Mapeta Editora.

A obra será apresentada pela Dra. Carla Karagianis, antiga docente universitária na Universidade Licungo.

Absolutamente a não perder!
Entrada gratuita!✅

04/11/2025

...ainda que Ronaldo e Messi morram, ainda vai se discutir de quem foi o melhor funeral. Essa rivalidade faz homens grandes parecerem crianças, é sério!😫

- mas amor... vamos conversar...- Éh, éh, éh... liga para ele agora e diz "meu marido já foi para o serviço", faz isso a...
31/10/2025

- mas amor... vamos conversar...
- Éh, éh, éh... liga para ele agora e diz "meu marido já foi para o serviço", faz isso agora. Não quero falar contigo!

Presenciei, por isso testemunho,O lançamento de “O cabrito que comia frangos”, de Jaime Mabulisse, chancelado pela Mapet...
31/10/2025

Presenciei, por isso testemunho,

O lançamento de “O cabrito que comia frangos”, de Jaime Mabulisse, chancelado pela Mapeta Editora, teve lugar ontem, na Mediateca do BCI.
Trata-se de um livro de bolso - ideia inovadora, diga-se de passagem - que reúne nove crónicas lúcidas e provocadoras, denunciando as diversas condições sociopolíticas que travam o desenvolvimento de Moçambique enquanto país de direitos.

Escrita de um jovem para os jovens, é uma obra feita para caber no bolso e na consciência - um lembrete de que o verdadeiro progresso só será possível quando houver justiça, partilha equitativa e meritocracia.

Mais não digo,
Apelo apenas a compra da obra, custa 250Mt

Parabéns, Jaime!

28/10/2025

São tantas páginas a plagiarem os meus textos, que chego a ficar cansado!😫

NO MEU ESCRITÓRIO, NÃO!O meu marido apareceu hoje no meu escritório sem avisar. Entrou sem bater, o rosto sério, o olhar...
27/10/2025

NO MEU ESCRITÓRIO, NÃO!

O meu marido apareceu hoje no meu escritório sem avisar. Entrou sem bater, o rosto sério, o olhar tenso. O som dos passos dele no chão de madeira interrompeu a quietude das minhas tardes habituais - aquelas em que o relógio dita o ritmo das tarefas e o cheiro do café se mistura ao papel fresco da impressora.

- Preciso de falar contigo - disse, sem sorriso, sem beijo, sem sequer pousar a pasta.

Aproximei-me, confusa.
- Aconteceu alguma coisa?

- Só quero um momento a sós contigo - respondeu. - Pede à tua secretária para não deixar ninguém entrar até às 14h30.

Obedeci, intrigada. Fechei a porta. Pensei que quisesse conversar sobre nós - as últimas discussões, o distanciamento, o silêncio que nos vinha separando há semanas. O casamento andava tenso, sim, mas nada que justificasse aquele olhar sombrio.

Sentei-me à secretária. Ele ficou de pé, à minha frente, como se estivesse a medir as palavras.
- Ultimamente estás sempre ocupada, sempre distante - disse, pousando a pasta sobre a minha mesa. - Já nem me olhas como antes.

Suspirei.
- Estou cansada, só isso. O trabalho tem sido muito.

Ele deu uma volta pela sala. Tocou nos papéis, passou os dedos pelo encosto da cadeira, depois fixou-me outra vez.
- Cansada? - perguntou, com uma ironia disfarçada. - Ou farta de mim?

Tentei sorrir, mas o riso morreu antes de nascer. O olhar dele estava diferente - um olhar que já não era de amor, mas de posse.
- Estás a exagerar - disse-lhe, tentando encerrar o assunto.

Mas ele aproximou-se. O cheiro a madeira e fumo envolveu-me, e percebi que havia algo no ar mais denso do que o perfume.
- Quero-te. Agora! - murmurou.

O toque começou suave, mas sem carinho. As mãos dele exploravam o meu corpo sem pedir permissão. Dos meus ombros aos meus mamilos, senti-me dividida - uma parte de mim queria acreditar que era apenas desejo, outra já pressentia o perigo. O corpo reagia com desconforto, não com vontade.
- Aqui não - tentei dizer, num tom que soou mais a súplica do que a proibição.

Levantei-me da cadeira e ele colocou-me de frente para ele. Não respondeu. Colou-se ainda mais, empurrando-me levemente contra a secretária. A madeira fria nas minhas costas contrastava com o calor da respiração dele.
- Temos uma vida cheia de horários - murmurou. - Hoje não quero adiar o que importa.

As palavras soaram como uma sentença.
Ele beijava o meu pescoço. Com as mãos dentro da minha saia, puxou a minha calcinha com força, depois, tentou abrir os botões da minha camisa. Eu impedi e dizia para ele parar, presa entre o desejo e a postura de trabalho. Mas ele estava selvagem, ousado e nada importava.

Me colocou numa posição de indefesa, não paravam de lambusar-me o pescoço, abriu o cinto e deixou as calças caírem.

Naquele momento fui tomada pela razão e aquela situação começou a me incomodar. Comecei a afastar-me, mas o gesto foi em vão. A força dele cresceu à medida que o meu medo aumentava. E, quando senti que já não havia escolha, o instinto falou mais alto.

- Pára… está a me apertar - disse, a voz trémula. - Por favor, pára.

Ele não me ouviu. O som dos papéis a cair no chão ecoou pela sala - seco, violento, como o estalar de algo a partir por dentro. A respiração dele era pesada; a minha, quase um soluço. Foi então que o grito me escapou, nascido do desespero e da incredulidade.

- Amilton, não... eu não quero!

Mesmo assim, não parou.

- Socorro! - gritei...

O mundo parou. Ele ficou imóvel, a olhar-me com espanto, como se só naquele momento percebesse o que estava a fazer. O silêncio pesou.

A porta abriu-se. A secretária entrou, seguida de dois colegas. O olhar deles oscilava entre o espanto e a vergonha. Ele, atordoado, apanhou as calças, vestiu-se em silêncio, os gestos lentos, desfeitos. Tirou a aliança e deixou-a cair no chão, com violência e na frente de todos. O som do metal a bater no mosaico foi breve, mas definitivo.

Saiu sem dizer nada.

Fiquei ali, sentada, o corpo trémulo, o ar denso, o perfume dele ainda preso à minha roupa. O escritório parecia outro - mais pequeno, mais frio. A aliança continuava no chão, brilhando entre os papéis, cruel e muda.

Ninguém disse nada. Cada um voltou ao seu canto. O resto da tarde passou como um eco.

Em casa, preparei o jantar por hábito: arroz com guisado de carne de vaca, o prato preferido dele. O cheiro enchia a cozinha, mas já não despertava fome. O relógio marcava 21h00. Nenhum sinal dele. Nenhuma chamada. Nenhuma mensagem.

Agora, escrevo isto à meia-noite. O relógio da parede é o único som que existe. Penso em tudo o que aconteceu hoje e percebo que algo se partiu - não apenas entre nós, mas dentro de mim.
Não sei o que direi quando ele voltar. Talvez não volte.
Talvez direi nada. Talvez o silêncio fale por mim, como falou às 13h40, quando o amor se desfez dentro do meu próprio escritório.

Autor: MALERO JEQUE
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NUNCA CONFIE NUM BUFU!Há dias em que o universo conspira para nos humilhar - e o meu começou inocente, sob um sol que pa...
26/10/2025

NUNCA CONFIE NUM BUFU!

Há dias em que o universo conspira para nos humilhar - e o meu começou inocente, sob um sol que parecia querer derreter até o bom-senso.

Estávamos num prédio em reabilitação, e eu, o “chefe” da parte elétrica, já tinha deixado os meus ajudantes a trabalhar. Depois de fumar um cigarro, decidi dar uma caminhada para esticar as pernas. Era hora de almoço, e como a obra ficava perto de casa, avisei à minha esposa que ia comer por lá mesmo.

Nada fora do normal no meu estômago - pelo menos assim pensei. Na noite anterior, tinha jantado feijão com frango assado, maionese e salada. De manhã, uma sandes de ovo e chá de Cabalakati. Receita simples, moçambicana, sem pecado.

Mas a meio da caminhada, senti aquele aviso do corpo: discreto, leve, quase amigo - a vontade de bufar. Olhei à volta. Nenhuma alma viva. E o vento soprava com força, como quem diz: “Vai, meu irmão, confia.”

Soltei o primeiro bufu - tímido, educado, um teste de confiança. Correu bem.
O segundo veio mais valente, e o alívio começou a sorrir-me.
Mas o terceiro… ah, o terceiro prometia libertação total.

E foi nesse momento que pequei. Confiei. Soltei… e senti o desastre líquido do destino a escorrer-me pela alma (e pelas cuecas).
Naquele instante, percebi que diarreia não tem travão.

A sorte é que estava quase em casa.
O azar é que, em pleno século das redes sociais, há sempre alguém com o telemóvel nas mãos, pronto filmar e postar nas redes sociais.

Corri. Suado, aflito, e com a dignidade pendurada por um fio. Quando finalmente cheguei a casa, fechei a porta com alma de sobrevivente. O pesadelo não tinha acabado, agora tinha de justificar a cagada para a minha esposa, que lava as roupas😫

Autor: MALERO JEQUE
Ficcionado
Crédito imagem:

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Caros amigos,Se estiverem em Nampula ou arredores, compareçam. Mais do que um lançamento de livro, será uma verdadeira c...
26/10/2025

Caros amigos,

Se estiverem em Nampula ou arredores, compareçam.
Mais do que um lançamento de livro, será uma verdadeira celebração da nossa literatura e da nossa cultura. Como também, será um intercâmbio literário.

LANÇAMENTO DO LIVRO (“Uma Viagem por Outras Vidas” — Malero Jaque)

A literatura moçambicana volta a ganhar vida com o lançamento do livro “Uma Viagem por Outras Vidas”, do talentoso autor Malero Jeque! E é Nampula que se torna o cenário desta celebração da palavra e da imaginação!

— Data: 12 de Novembro
— Hora: 18h30
— Local: Ruby – Casa de Hóspedes, Nampula

Apresentação: Bruno Areno

Organização: Clube de Leitura Olhar Literário
Parceria: Ruby – Casa de Hóspedes
Realização: Mapeta Editora

O livro estará disponível para aquisição no local ao preço de 600 Meticais.

Nampula volta, assim, a ganhar espaço para a celebração da arte, da leitura e da escrita.

Para mais informações, contacte: +258 84 464 3108 / 87 398 0162.

CCP_Lançamentos“Uma Viagem por Outras Vidas”, de Malero Jeque07.11 | 17h30No próximo dia 7 de novembro, pelas 17 horas, ...
25/10/2025

CCP_Lançamentos

“Uma Viagem por Outras Vidas”, de Malero Jeque

07.11 | 17h30

No próximo dia 7 de novembro, pelas 17 horas, no Centro Cultural Português na Beira, terá lugar o lançamento do livro “Uma Viagem por Outras Vidas”, da autoria de Malero Jeque, com a chancela da Mapeta Editora.

A obra será apresentada pela Dra. Carla Karagianis, antiga docente universitária na UniLicungo.

Esta obra é um convite a atravessar fronteiras entre o conforto e o desconforto, entre o visível e o silenciado. Ao longo de nove contos, o autor conduz-nos por existências frequentemente ignoradas ou esquecidas, revelando, com sensibilidade e coragem, a força humana que resiste mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Com uma escrita literária envolvente e profundamente humana, Malero Jeque convida-nos a mergulhar nas marcas deixadas pelo tempo, nas emoções que moldam as famílias e na busca pela dignidade num mundo por vezes hostil. Cada conto é um espelho fragmentado da nossa sociedade, reflexos de verdades que raramente são ditas, que nos desafiam a compreender o outro e, ao mesmo tempo, a nós mesmos.

Entrada gratuita.✅
A não perder!!!

Malta, vamos visitar esta página, encher de likes e partilhar muito esta publicação. Vamos fazer a chegar a mais pessoas...
20/10/2025

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CCP_Lançamentos

“Uma Viagem por Outras Vidas”, de Malero Jeque

07.11 | 17h30

No próximo dia 7 de novembro, pelas 17 horas, no Centro Cultural Português na Beira, terá lugar o lançamento do livro “Uma Viagem por Outras Vidas”, da autoria de Malero Jeque, com a chancela da Mapeta Editora.

A obra será apresentada pela Dra. Carla Karagianis, antiga docente universitária na UniLicungo.

Esta obra é um convite a atravessar fronteiras entre o conforto e o desconforto, entre o visível e o silenciado. Ao longo de nove contos, o autor conduz-nos por existências frequentemente ignoradas ou esquecidas, revelando, com sensibilidade e coragem, a força humana que resiste mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Com uma escrita literária envolvente e profundamente humana, Malero Jeque convida-nos a mergulhar nas marcas deixadas pelo tempo, nas emoções que moldam as famílias e na busca pela dignidade num mundo, por vezes, hostil. Cada conto é um espelho fragmentado da nossa sociedade, reflexos de verdades que raramente são ditas, que nos desafiam a compreender o outro e, ao mesmo tempo, a nós mesmos.

Biografia do autor:

Malero Manuel Gonçalves Jeque, ou simplesmente Malero Jeque (“O Bantu”), nasceu na cidade da Beira a 13 de agosto de 1999. É poeta e declamador, contador de histórias e apresentador de eventos. Formado em contabilidade e licenciando em Ensino de Língua Portuguesa com habilitações em Línguas Bantu de Moçambique na Universidade Licungo, alia arte à educação, fazendo da palavra o seu instrumento de intervenção social e literária.

Foi vencedor do concurso municipal Show dos Bairros (2019) na Categoria de Poesia, na Beira, segundo classificado no concurso Vozes d’Abril (2023), vencedor do Sarau de Poesia Alusivo ao Mar (2023).

Em 2024, destacou-se ao conquistar o terceiro lugar no Concurso Literário Agustina Bessa Luís com a crónica “O Preço das Mulheres da Minha Aldeia” e ao tornar-se finalista do Prémio Literário Carlos Morgado, do qual é Embaixador na Beira, desde 2025.

Desde 2022, publica crónicas e contos na plataforma Adbook, é autor da peça teatral “As Escolhas e os Destinos” e participou na elaboração das antologias Autores Moçambicanos – Vol. II (São Paulo, 2024) e Novas Vozes, Novas Histórias – 2ª edição (2024), editada pela Fundação Carlos Morgado em parceria com a Catalogus.

É membro fundador do Clube do Livro Amigos do Saber (CLAS), uma iniciativa que promove a leitura, o debate e a literacia infanto-juvenil em Moçambique.

Apresentadora da obra:

Carla Maria Gonçalves de Melo Karagianis nasceu a 24 de julho de 1965, em Nova Sofala (Búzi). Formou-se como professora de Português pela Universidade Eduardo Mondlane (1985), obteve o bacharelato em Educação de Adultos pela Universidade Linköping (1996), licenciou-se em Língua e Cultura Portuguesa pela Universidade de Lisboa (2002) e concluiu o mestrado em Português Língua Segunda e Estrangeira na Universidade Nova de Lisboa (2011). É doutoranda em Educação, ramo de Supervisão e Avaliação, na Universidade de Aveiro.

Iniciou a carreira em 1986 no Centro de Formação de Professores Primários de Chingussura e passou pelo INEA, Instituto Industrial e Comercial da Beira e Universidade Pedagógica – Delegação da Beira. Na UniLicungo, chefiou o Departamento do Registo Académico até 2021, tendo continuado como docente até se aposentar em 2025.

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Beira

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