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Hanif CRV -Media//Mahamad Hanif Mussa: notícias, computação gráfica, publicidade e ‘marketing’, baseado na Cidade da Beira, Moçambique. Hanif CRV -Media é seguimento do suspenso órgão de comunicação social moçambicano Jornal Magazine CRV, na Beira (ver aqui: https://www.facebook.com/CRVmagazine/).

Mz | Conselho de Ministros:GOVERNO SUSPENDE TODAS LICENÇAS MINERAIS EM MANICA ------ >>  Leis de cibercrime e segurança ...
30/09/2025

Mz | Conselho de Ministros:
GOVERNO SUSPENDE TODAS LICENÇAS MINERAIS EM MANICA
------ >> Leis de cibercrime e segurança digital aprovadas pelo Governo e remetidas à Assembleia da República; Bureau de Informação Pública é extinto
Beira, Moçambique, 30 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O Conselho de Ministros aprovou, na sua 33.ª Sessão Ordinária, medidas decisivas em sectores estratégicos do país, marcando uma sessão histórica para mineração, cibersegurança e reforma institucional.

Todas as licenças mineiras em Manica foram suspensas imediatamente após o relatório do Comando Operativo apontar uma grave crise ambiental e social. O Governo vai reforçar a presença das Forças de Defesa e Segurança e criar uma Comissão Interministerial para recuperação ambiental das áreas afetadas.

No plano digital, foram aprovadas duas propostas de lei para a Assembleia da República: a que regula a Segurança Cibernética, protegendo Estado, instituições e cidadãos, e a que define o Crime Cibernético, incluindo normas penais, processuais e mecanismos de cooperação internacional.

A reforma institucional avançou com a aprovação do Decreto que extingue o Bureau de Informação Pública (BIP), transferindo competências, recursos e pessoal para o Gabinete de Informação, no quadro das Medidas de Aceleração Económica.

Foi ainda criada a Comissão Técnica para o Redimensionamento das Áreas de Conservação (CTRAC), que vai rever limites, eliminar sobreposições e propor novas categorias de gestão, conciliando biodiversidade, desenvolvimento sustentável e direitos das comunidades locais.

No plano económico, o Governo aprovou o Plano de Acção Digital de Arrecadação de Receitas, com vista a modernizar e tornar mais transparente a cobrança de impostos e receitas do Estado.

A sessão analisou também o Fundo de Desenvolvimento Económico Local (FDEL), o Fundo de Garantia Mutuária e a distribuição de livros escolares, garantindo a chegada do material a tempo para todas as escolas primárias do país. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Mz | Mas Quem Acredita?FUNCIONÁRIOS FANTASMA: 18 MIL AFASTADOS ------ >> Segundo o ministro Inocêncio Impissa, novos sis...
30/09/2025

Mz | Mas Quem Acredita?
FUNCIONÁRIOS FANTASMA: 18 MIL AFASTADOS
------ >> Segundo o ministro Inocêncio Impissa, novos sistemas de controlo permitiram afastar cerca de 18 mil funcionários fantasmas em 2025
Beira, Moçambique, 30 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O Governo de Moçambique anunciou recentemente a desactivação de cerca de 18 mil funcionários públicos “fantasmas” em 2025. O ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, revelou que a detecção foi possível graças a novos sistemas de controlo implementados, permitindo identificar pagamentos indevidos a trabalhadores desvinculados ou falecidos.

“Em base no exercício do trabalho que temos estado a fazer e em sistemas que temos estado a introduzir, tem-nos permitido detetar situações de descaminho de salários”, disse Impissa, durante as cerimónias do Dia Internacional de Acesso Universal à Informação, na província de Gaza. Ainda segundo o ministro, não há dados concretos sobre os prejuízos acumulados, dado que cada funcionário tinha salários diferentes.

No entanto, nas redes sociais, as percepções dos cidadãos divergem e expressam cepticismo. Comentadores questionam a eficácia e transparência da medida:

“Mas bem, não é permitido ao jornalista dizer: ‘Desculpa, Excelência, mas me parece que estás a mentir...’. Aliás, tem sido recorrente este Governo vir dizer que demitiu pessoas, mandou pessoas embora, que há cartéis, mas não avança nomes nem números concretos. [...] É mais provável que o discurso sobre reformas corajosas seja apenas cortina de fumaça.”

Outro comentário questiona o número anunciado:

“Isso é teatro da Frelimo, não tem nada verídico. 18 mil funcionários fantasmas? Então o Estado tem 18 mil vagas novas para emprego? Tudo acontece em sigilo, sem processos, sem informações necessárias. É pura máfia.”

E há ainda quem levante questões processuais:

“Quantos ficaram? Quem são os tais fantasmas? Como entraram? Como tinham salários sabendo que são fantasmas? Qual o passo assegurado já que foram apanhados? O que a PGR ou o Tribunal vai fazer sabendo que eles são da justiça?”

A crítica popular revela uma inquietação clara: os anúncios oficiais carecem de detalhes sobre os mecanismos de responsabilização e sobre a recuperação de valores desviados. Ao mesmo tempo, a população parece duvidar da veracidade do número de 18 mil, considerando-o elevado demais para não gerar processos ou condenações públicas.

ANÁLISE

A existência de funcionários fantasmas em Moçambique não é novidade. O que chama atenção agora é o tamanho do número anunciado e a ausência de transparência sobre os nomes, cargos, processos ou valores recuperados. Sem dados concretos, os anúncios oficiais arriscam-se a ser vistos apenas como retórica política ou manobra de imagem.

A desactivação de 18 mil pessoas representa um desafio logístico e institucional enorme. Se o número for preciso, ele indica falhas graves na gestão de pessoal do Estado. Se exagerado, pode reflectir uma estratégia de comunicação para demonstrar acção anti-corrupção, sem que haja, de facto, responsabilização judicial ou administrativa.

Enquanto isso, cidadãos e observadores continuam à espera de clarificações, provas documentais e transparência nos passos seguintes. A questão permanece: afinal, 18 mil funcionários fantasmas desactivados é realidade incontestável ou apenas mais uma narrativa política? (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 CRV/Edição)

Mundo | Palestina–Israel:HISTÓRICO OU ILUSÃO?------ >> Trump anuncia acordo de paz Israel–Palestina em 20 pontos, reacen...
30/09/2025

Mundo | Palestina–Israel:
HISTÓRICO OU ILUSÃO?
------ >> Trump anuncia acordo de paz Israel–Palestina em 20 pontos, reacendendo esperanças e críticas
Beira, Moçambique, 30 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Num gesto que reaviva memórias de processos passados, Donald Trump voltou ao centro da cena internacional ao anunciar ontem um “Acordo de Paz para o Médio Oriente”, assinado sob a sua mediação entre representantes de Israel e da Autoridade Palestiniana.

O documento, estruturado em 20 pontos, é apresentado como um roteiro definitivo para encerrar décadas de conflito. A cerimónia, marcada pela p***a habitual do presidente norte-americano, foi transmitida em directo a partir de Nova Iorque, onde Trump defendeu que “pela primeira vez, temos uma solução exequível para as duas partes”.

Contudo, especialistas recordam que este não é o primeiro “acordo histórico” apresentado ao mundo. Os Acordos de Camp David (1978), de Oslo (1993) e as chamadas Iniciativas de Genebra (2003) também foram celebrados com euforia, mas acabaram esbarrando na realidade da violência, da política e da desconfiança mútua.

OS 20 PONTOS DO ACORDO

O texto oficial divulgado pelos mediadores norte-americanos estabelece as seguintes disposições:

1. Gaza será uma zona desradicalizada e livre de terrorismo, que não representará ameaça aos seus vizinhos.

2. Gaza será reabilitada para benefício do seu povo, que já sofreu mais do que o suficiente.

3. Se ambas as partes aceitarem esta proposta, a guerra terminará imediatamente. As forças israelitas retirar-se-ão para a linha acordada, em preparação para a libertação de reféns. Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeamentos aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de combate permanecerão congeladas até estarem criadas as condições para uma retirada faseada completa.

4. No prazo de 72 horas após a aceitação pública deste acordo por Israel, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos.

5. Uma vez libertados todos os reféns, Israel libertará 250 prisioneiros condenados a prisão perpétua e 1.700 palestinianos de Gaza detidos após 7 de Outubro de 2023, incluindo todas as mulheres e crianças. Para cada refém israelita cujos restos mortais sejam entregues, Israel devolverá os restos mortais de 15 palestinianos.

6. Após a devolução de todos os reféns, membros do Hamas que se comprometam com a coexistência pacífica e com a entrega das suas armas receberão amnistia. Os que desejem deixar Gaza terão passagem segura para países de acolhimento.

7. Com a aceitação deste acordo, será enviado de imediato apoio humanitário total para Gaza, incluindo reabilitação de infraestruturas (água, electricidade, saneamento), recuperação de hospitais e padarias, e entrada de equipamentos para remoção de escombros.

8. A ajuda será distribuída sem interferência das partes, através das Nações Unidas, Crescente Vermelho e outras instituições independentes. A passagem de Rafah, em ambos os sentidos, seguirá o mecanismo já acordado em Janeiro de 2025.

9. Gaza será administrada temporariamente por um governo transitório tecnocrático e apolítico palestiniano, responsável por serviços públicos e gestão municipal.

10. Esse comité será supervisionado por um novo órgão internacional, o “Conselho da Paz”, presidido por Donald J. Trump e com outros líderes internacionais, incluindo o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

11. O “Conselho da Paz” assegurará o financiamento da reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestiniana complete reformas e possa reassumir o controlo.

12. Israel não anexará a Faixa de Gaza e ninguém será forçado a abandonar o território.

13. Gaza será desmilitarizada; todas as armas, túneis, munições e infraestruturas do Hamas serão desmontadas.

14. Uma força internacional temporária de estabilização (ISF), composta por contingentes dos EUA, países árabes e europeus, será destacada para garantir segurança, treinar polícia palestiniana e monitorizar a desmilitarização.

15. As fronteiras terrestres e marítimas de Gaza serão controladas pelo órgão internacional em coordenação com Israel e Egipto, de forma a impedir contrabando de armas.

16. A comunidade internacional financiará a reconstrução de habitação, escolas, hospitais, estradas, electricidade, telecomunicações, água e saneamento.

17. A governação pela Autoridade Palestiniana poderá retomar quando houver segurança, infraestrutura, legitimidade e capacidade.

18. Será iniciado um diálogo entre Israel e os palestinianos, sob patrocínio internacional, sobre o estatuto político permanente de Gaza e, possivelmente, da Cisjordânia — mas apenas após estabilização.

19. O plano contempla como aspiração futura a criação de um Estado palestiniano, mas sem compromisso imediato.

20. Todas as partes deverão apoiar o diálogo inter-religioso, a reconciliação e as garantias de direitos e segurança das minorias, tanto em Gaza como em Israel.

ESPERANÇA E CEPTICISMO

Se, por um lado, líderes regionais como a Jordânia e o Egipto aplaudiram a iniciativa, vozes críticas não tardaram. O Hamas, ausente da mesa, classificou o acordo de “imposição externa sem legitimidade”. Já o governo israelita enfrenta divisões internas, sobretudo entre sectores nacionalistas que rejeitam a partilha de Jerusalém.

A comunidade internacional observa com cautela. Analistas lembram que a popularidade interna de Trump nos EUA também está em jogo, e o acordo surge em pleno ciclo eleitoral norte-americano.

O ETERNO DILEMA

Mais do que um texto, o documento agora divulgado reabre a questão central: será desta vez possível transformar promessas em realidade? Para as populações israelita e palestiniana, cansadas de décadas de guerra e ocupação, o “sim” ou “não” não se decide nos salões diplomáticos, mas no quotidiano das ruas de Gaza, Ramallah e Telavive. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Cartoonstock.com)

Moz | Exclusivo:VENÂNCIO MONDLANE EM POUCAS PALAVRAS: ‘SURPRESA’Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – M...
25/09/2025

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VENÂNCIO MONDLANE EM POUCAS PALAVRAS: ‘SURPRESA’
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Em entrevista exclusiva, o líder do Anamola, Venâncio Mondlane, responde de forma directa e pessoal sobre sua carreira política, as lições das eleições de 2024 e deixa uma mensagem aos moçambicanos que perderam esperança na política.

Nesta conversa, Mondlane define o Anamola com uma única palavra: “surpresa”, traduzindo a inovação e o carácter inesperado do partido que pretende renovar a política moçambicana.

- Qual foi o momento mais difícil da sua carreira política?

"O momento mais difícil foi na minha transição do MDM para a Renamo."

- Que lição tirou das eleições de 2024?

"Precisamos de um nível organizacional que vá desde a sociedade civil até à cooperação internacional e com vários sectores sociais dentro do país."

- Uma palavra que define o Anamola?

"Uma única palavra: surpresa!"

- Qual é a sua mensagem para o moçambicano que já perdeu esperança na política?

"Diga apenas uma vez: Anamola. Tudo o que estiver morto em si vai ressuscitar e verá que a vida é mais bela. Algo extraordinário vem pela frente." (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Exclusivo:VENÂNCIO MONDLANE PROMETE JUSTIÇA SOCIAL INEGOCIÁVEL------ >> E independência judicialBeira, Moçambique,...
25/09/2025

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VENÂNCIO MONDLANE PROMETE JUSTIÇA SOCIAL INEGOCIÁVEL
------ >> E independência judicial
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Numa entrevista exclusiva, o líder do Anamola, Venâncio Mondlane, detalha os pilares centrais do partido: justiça social, ética política e independência financeira do sector judicial.

Mondlane explica quais são os passos concretos que pretende implementar enquanto o partido ainda não chega ao poder e revela as prioridades legislativas que considera fundamentais para reformas estruturais do país.

- O senhor tem falado de justiça social como valor inegociável, da despartidarização do Estado e da independência financeira do sector judicial. Que passos concretos o Anamola pretende dar?

"Passos concretos? Estamos a fazer propostas e submetê-las à Assembleia da República. Ainda este ano vamos lançar uma iniciativa própria de auscultação pública sobre as reformas necessárias. Essa é a nossa contribuição enquanto não chegamos ao poder."

- O partido também anunciou que pretende “dominar a produção legislativa a nível nacional”. Pode detalhar que tipo de propostas de lei o Anamola vai priorizar?

"Vamos apresentar propostas de revisão da Constituição, do pacote eleitoral e da política fiscal. Queremos contribuir para reformas estruturais que o país precisa." (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Exclusivo:VENÂNCIO MONDLANE DESAFIA IMPRENSA------ >> ‘Toda a imprensa está capturada’Beira, Moçambique, 25 de Set...
25/09/2025

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VENÂNCIO MONDLANE DESAFIA IMPRENSA
------ >> ‘Toda a imprensa está capturada’
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Numa conversa exclusiva, Venâncio Mondlane aborda o que considera um silêncio estratégico da imprensa tradicional face ao lançamento do Anamola.

Para o líder do partido, a cobertura mínima revela tanto a captura mediática pelo regime quanto a força emergente do Anamola, que encontrou nas plataformas digitais o canal principal para comunicar directamente com os moçambicanos.

Mondlane ainda comenta o papel da comunidade internacional e esclarece dúvidas sobre a natureza pacífica das manifestações promovidas pelo partido.

- Há quem observe que a cobertura mediática do lançamento do Anamola foi mínima ou inexistente nas televisões nacionais. Qual é a sua leitura sobre esse “silêncio” da imprensa tradicional e que papel atribui às plataformas digitais?

"Sim, a cobertura mediática pela imprensa tradicional foi mínima. Isso mostra claramente que toda a imprensa está capturada, está ao serviço do regime. Mas também demonstra a nossa força, porque se não tivéssemos força nenhuma, teríamos sido ignorados. Nem mesmo o discurso do PR nas Nações Unidas conseguiu capturar as atenções ou ofuscar o nosso evento. A partir das redes sociais, não se falou de outra coisa senão do Anamola. Dominamos o espaço do debate político nacional, até entre nossos próprios adversários."

- Recentemente criticou a União Europeia, chamando o embaixador de “falso”. O que espera concretamente da comunidade internacional?

"Eu espero que a comunidade internacional realmente faça o seu papel e não seja uma comunidade cooptada pelo regime."

- Muitos jovens apoiam a sua luta, mas há quem tema que o tom mais confrontacional provoque mais violência nas ruas. Como garante que as manifestações sejam pacíficas?

"As manifestações sempre convocadas por nós sempre foram pacíficas. A maior violência deste país é a violência da corrupção, do roubo e do crime institucional, seja do Estado, seja da própria população. Essa é a violência que deve ser controlada e extinta." (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Exclusivo:VENÂNCIO MONDLANE PROMETE MUDANÇA------ >> ‘Desta vez vamos varrer o mapa político'Beira, Moçambique, 25...
25/09/2025

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VENÂNCIO MONDLANE PROMETE MUDANÇA
------ >> ‘Desta vez vamos varrer o mapa político'
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Depois de uma trajectória marcada por passagens pelo MDM, Renamo e Podemos, Venâncio Mondlane acredita ter encontrado no Anamola a plataforma capaz de romper com o que chama de “zona de conforto” da política moçambicana. Em entrevista exclusiva, o líder partilha as razões que o fazem acreditar que “desta vez será diferente”, define as condições para um verdadeiro diálogo nacional e reitera a meta de conquistar todos os municípios do país até 2028.

- Já passou pelo MDM, Renamo e Podemos. Por que acredita que desta vez será diferente?

"Olha, já passei por estes partidos todos, mas agora acredito que será diferente por ser um projecto que nasce a partir de pessoas que, de facto, estavam à procura de uma alternativa à política tradicional. Esta política tornou-se estagnada e as pessoas estavam muito na zona de conforto. Agora estamos com pessoas inconformadas, criativas, muito inteligentes, que realmente querem fazer coisas extraordinárias pelo país. Penso que esta equipa pode trazer resultados extraordinários."

- O governo fala em “diálogo nacional inclusivo”. Quais são as condições mínimas para o Anamola participar?

"Condições mínimas para o Anamola participar? Só fazer uma pequena revisão da lei do diálogo e permitir que o Anamola integrasse a comissão técnica. É simples. Nós já fizemos uma carta e uma proposta de revisão da lei para nossa inclusão. Me parece muito simples."

- Disse recentemente que “em 2028 vamos limpar os municípios todos”. O que quer dizer concretamente com isso e como pensa vencer num sistema que diz estar viciado?

"Sim, esperamos mesmo vencer os municípios todos e vamos vencer, quer dizer, não há dúvidas. Quanto à viciação, bom, lá saberemos como cuidar. Isso é estratégico, é mais profundo."

- Como interpreta a decisão recente do Conselho Constitucional de não se pronunciar sobre o duplo cargo de Chefe de Estado e líder da Frelimo? O Anamola pensa avançar com alguma acção própria?

"Como interpretar o não pronunciamento do Conselho Constitucional? É o maior absurdo do ano!" (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Exclusivo:BEIRA NO CENTRO DA REVOLUÇÃO------ >>  Venâncio Mondlane explica a escolha estratégicaBeira, Moçambique,...
25/09/2025

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BEIRA NO CENTRO DA REVOLUÇÃO
------ >> Venâncio Mondlane explica a escolha estratégica
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O primeiro grande encontro nacional do Anamola ocorreu na cidade da Beira, e a escolha do local não foi por acaso.

Em exclusivo, Venâncio Mondlane explica ao Hanif CRV Media a estratégia por detrás da decisão, os objetivos do encontro e o que diferencia o seu partido no cenário político moçambicano.

Pergunta: Por que escolheu a Beira como palco deste primeiro grande encontro do Anamola?

Resposta de Mondlane:
"Bem, por razões económicas. Beira está no ponto central do país, portanto é mais fácil quem vem do norte e quem vem do sul lá chegar. E também Beira é merecedor de um tributo, porque sempre foi o caldeirão da democracia. É considerada uma zona libertada e também porque o primeiro encontro que foi da Comissão Executiva foi na Zona Sul, foi em Maputo."

Pergunta: Que mensagem principal quer deixar com esta apresentação?

Resposta: "Bom, a mensagem principal deste Conselho Nacional era primeiro apresentar o partido, lançar o partido, a marca do partido. Também lançar a plataforma digital de registro de membros e, por último, tomar as decisões que foram tomadas. Nós já aprovámos 10 instrumentos normativos para a gestão interna do partido, portanto, somos o único partido em Moçambique que apresenta publicamente 10 normas de funcionamento. E também, naturalmente, desenharmos aquilo que é o nosso posicionamento relativamente ao diálogo, já dissemos aqui que nós, não estando integrado no diálogo, vamos fazer a nossa própria escutação pública e também nos prepararmos para os próximos pleitos eleitorais, para além de consolidar nossa estrutura interna."

Pergunta: Quem são os principais rostos e bases de apoio do partido neste momento?

Resposta: "Bem, nossas bases de apoio são uma ampla base popular, não é? E temos muitos apoiantes, naturalmente, que neste momento não lhes convém dar o rosto, muitos até inclusivamente do Partido Frelimo..."

Pergunta: O que diferencia o Anamola dos outros partidos onde já esteve?

Resposta: "O que diferencia a Anamola dos outros partidos. É simples. Primeiro, é um partido que neste momento eu considero que é o único partido de massas em Moçambique, porque os outros partidos que eram partidos de massas já não são. Viraram partidos elitistas, viraram partidos clubistas, viraram partidos, digamos assim, voltados para si próprios. Segundo aspecto, somos o partido mais tecnológico do país. Terceiro aspecto, somos o partido mais produtivo em termos de iniciativas, já demos mostras disso, já fizemos mais iniciativas legislativas de todos os partidos que estão no Parlamento. Talvez somos o partido que mais reflecte as ambições e as aspirações do povo neste momento."

Pergunta: Nas primeiras sete horas de adesão o partido registou 15 mil membros. Qual a sua leitura desse fenómeno e a meta de três milhões é realista?

Resposta: "Isso mostra, em termos de número de membros, 15 mil em sete horas, até porque seriam mais. Sofremos muitas sabotagens na internet, atacaram o nosso site, quando seriam muito mais. Portanto, em uma leitura simples, é que quando há inovação, quando se tem estratégias próprias adequadas ao momento com a linguagem e tecnologia adequadas, esse tipo de diferenças traz impactos extraordinários. Então é mais isso. A meta de três milhões é mais do que realística."

Pergunta: O Anamola apresenta-se como pioneiro ao introduzir um sistema de filiação digital...

Resposta: "Olha, o sistema é seguro, nós temos jovens muito talentosos, eu arrisco-me a dizer que dos melhores do país, que estão a cuidar desta plataforma extremamente segura, é a mais segura do país, que garante maior fiabilidade. Quando dizemos que temos 15 mil membros, são 15 mil membros que estão numa base de dados confiável, que pode ser verificada, auditada. Isso não acontece com nenhum dos outros partidos. Agora, se não estou em erro, andamos um pouco à volta de 50 mil membros até hoje." (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz\ | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Exclusivo:VENÂNCIO MONDLANE FALA A HANIF CRV MEDIA------ >>  Primeira entrevista desde o lançamento do Anamola – r...
25/09/2025

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VENÂNCIO MONDLANE FALA A HANIF CRV MEDIA
------ >> Primeira entrevista desde o lançamento do Anamola – respostas directas a 19 perguntas, num retrato do partido, da política nacional e do futuro do país
Beira, Moçambique, 25 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Após vários dias de silêncio, Venâncio Mondlane respondeu finalmente ao questionário que lhe foi submetido por este jornalista na passada Segunda-feira, a partir da cidade da Beira.

As respostas chegaram em formato áudio — 19 ficheiros separados — e foram aqui transcritas e editadas apenas para maior clareza, preservando integralmente o conteúdo.

Segue, na íntegra, esta entrevista exclusiva.

O PARTIDO E O MOMENTO

1. Por que escolheu a Beira como palco deste primeiro grande encontro do Anamola?

> “Por razões económicas. A Beira está no ponto central do país, é mais fácil para quem vem do norte e do sul. E é merecedora de um tributo, sempre foi o caldeirão da democracia, uma zona libertada. Além disso, o primeiro encontro da Comissão Executiva foi em Maputo.”

2. Que mensagem principal quer deixar com esta apresentação?

> “A mensagem principal era lançar o partido, apresentar a marca, lançar a plataforma digital de registo e aprovar os 10 instrumentos normativos de gestão interna — nenhum outro partido o fez. Também desenhámos o nosso posicionamento sobre o diálogo e vamos lançar a nossa própria escutação pública, além de preparar os próximos pleitos eleitorais.”

3. Quem são os principais rostos e bases de apoio do partido neste momento?

> “Temos uma ampla base popular. Muitos apoiantes, inclusive dentro da FRELIMO, preferem não dar o rosto neste momento.”

4. O que diferencia o Anamola dos outros partidos onde já esteve?

> “Somos o único partido de massas hoje em Moçambique — os outros viraram partidos elitistas. Somos o mais tecnológico e o mais produtivo em iniciativas, já fizemos mais propostas legislativas do que todos os partidos com assento parlamentar.”

5. Nas primeiras sete horas o partido registou 15 mil membros. Como lê esse fenómeno?

> “Seriam mais, se não fosse a sabotagem ao nosso site. Quando há inovação e linguagem adequada, o impacto é extraordinário. A meta de três milhões é mais do que realista.”

6. Que garantias de segurança oferece o sistema digital de filiação?

> “É a plataforma mais segura do país, auditável e fiável. Hoje estamos em cerca de 50 mil membros.”

POLÍTICA NACIONAL

7. Já passou pelo MDM, Renamo e Podemos. Por que será diferente agora?

> “Porque agora é um projecto de pessoas inconformadas, criativas, inteligentes, que querem fazer algo extraordinário. É uma equipa adequada e ambiciosa.”

8. Quais são as condições mínimas para participar no diálogo nacional?

> “Rever a lei do diálogo e incluir o Anamola na comissão técnica. Já submetemos proposta formal.”

9. O que quis dizer com ‘em 2028 vamos limpar os municípios todos’?

> “Vamos vencer os municípios todos. Não há dúvidas. Quanto à viciação, saberemos como lidar — é estratégico.”

10. Como interpreta o silêncio do Conselho Constitucional sobre o duplo cargo do PR?

> “É o maior absurdo do ano!”

COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE

11. Como reage ao silêncio da imprensa tradicional?

> “Mostra que a imprensa está capturada pelo regime. Mas também mostra a nossa força: mesmo sem cobertura televisiva, dominámos o debate político nacional através das redes sociais.”

12. O que espera da comunidade internacional?

> “Que seja realmente comunidade internacional, e não cooptada pelo regime.”

13. Como garante manifestações pacíficas?

> “As nossas sempre foram pacíficas. A maior violência é a corrupção, o crime institucional, o terrorismo de Estado — isso é que deve ser extinto.”

JUSTIÇA E REFORMAS

14. Que passos concretos vai tomar para justiça social e despartidarização do Estado?

> “Já submetemos propostas à Assembleia da República e vamos lançar uma auscultação pública este ano sobre as reformas necessárias.”

15. Que tipo de propostas legislativas vão priorizar?

> “Revisão da Constituição, revisão do pacote eleitoral, propostas para política fiscal.”

PERGUNTAS RÁPIDAS

Momento mais difícil da carreira:

> “A transição do MDM para a Renamo.”

Lição das eleições de 2024:

> “Precisamos de organização que vá além do partido, envolvendo sociedade civil e cooperação internacional.”

Uma palavra que define o Anamola:

> “Surpresa.”

Mensagem para quem perdeu esperança na política:

> “Diga uma vez, com convicção: Anamola! E tudo o que estiver morto em si vai ressuscitar.” (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz\ | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Moz | Anamola:O PARTO DIFÍCIL QUE ESTÁ RECONFIGURANDO A POLÍTICA MOÇAMBICANA ------ >>  Quando nasce uma força digital i...
22/09/2025

Moz | Anamola:
O PARTO DIFÍCIL QUE ESTÁ RECONFIGURANDO A POLÍTICA MOÇAMBICANA
------ >> Quando nasce uma força digital inovadora, a experiência histórica de Rosário Fernandes dá protagonismo e impacto ao novo partido
Beira, Moçambique, 22 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Rosário Fernandes, figura de peso histórico da Frelimo, envia à Primeira Reunião Nacional do Anamola uma mensagem que é, simultaneamente, homenagem e manifesto político. Conhecido por ocupar cargos estratégicos e por sua saída polémica, Fernandes utiliza sua autoridade moral e experiência para situar o Anamola não apenas como mais um partido, mas como uma ruptura estratégica e ética no panorama político moçambicano.

No seu pronunciamento, Fernandes compara o nascimento do Anamola ao parto difícil de um recém-nascido sob risco extremo: “Quando um parto é havido como difícil e de elevado risco, sob ameaças ao bloco operatório, então o recém-nascido se torna messiânico, viral e catapultador de protagonismo mediático.” A metáfora revela não só a percepção de risco inicial, mas também o potencial transformador que o novo partido carrega, sem recorrer a armas ou violência, apenas pela força da comunicação digital e mobilização popular.

Ao relembrar os episódios fundacionais da Frelimo, Fernandes faz questão de contrastar a história de soluções armadas com a estratégia moderna do Anamola. A mensagem deixa clara uma crítica à velha política: o poder político não precisa mais de violência, manipulação ou favorecimentos obscuros; pode e deve ser alcançado por transparência, ética e engajamento cívico.

O veterano não deixa dúvidas: o Anamola surge como alternativa viável e inovadora, capaz de desafiar a Frelimo e outros partidos da oposição tradicionais. Ao destacar os resultados históricos do presidente interino do partido nas últimas eleições, Fernandes evidencia que a relevância política pode ser conquistada sem comprometer princípios democráticos, usando as ferramentas contemporâneas da comunicação e mobilização digital.

Esta mensagem é mais do que simbólica. É um alerta para o cenário político moçambicano: a experiência acumulada de figuras históricas da Frelimo, quando canalizada para novos projectos, pode gerar rupturas significativas e oferecer caminhos diferentes para a participação cívica. O Anamola não chega apenas com ambição eleitoral; chega com uma proposta ética, moderna e disruptiva, desafiando o monopólio histórico do poder e mostrando que inovação política não depende de idade ou tradição, mas de estratégia e legitimidade popular.

Em suma, Fernandes demonstra que, mesmo afastado da estrutura partidária onde construiu sua carreira, mantém capacidade de influenciar e redefinir o jogo político nacional, transformando o Anamola em um laboratório de mudanças que pode reconfigurar o futuro de Moçambique. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz\ | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

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