Magazine CRV

Magazine CRV Magazine CRV reserva-se ao direito de usar na sua edição impressa ou de outras formas, os comentá "Verdade pela Verdade"

💬 Diálogo Nacional Inclusivo: dois dos mais respeitados comentadores moçambicanos — Elísio Macamo e Tomás Vieira Mário —...
14/09/2025

💬 Diálogo Nacional Inclusivo: dois dos mais respeitados comentadores moçambicanos — Elísio Macamo e Tomás Vieira Mário — colocam frente a frente argumentos sobre a participação do ANAMOLA. Inclusão total ou prudência com compromisso prévio?

🤔 Leia, reflicta e tire as suas próprias conclusões.

Moz | Diálogo Inclusivo:
DUAS VISÕES, UMA MESMA PREOCUPAÇÃO
------ >> Diálogo Nacional Inclusivo: Elísio Macamo e Tomás Vieira Mário divergem sobre inclusão do Anamola
Beira, Moçambique, 14 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O lançamento oficial do chamado “Diálogo Nacional Inclusivo”, pelo Presidente da República, Daniel Chapo, está a gerar debate intenso entre académicos e analistas políticos moçambicanos. O ponto quente da polémica é a ausência do recém-criado partido político Anamola, liderado por Venâncio Mondlane, que tem vindo a solicitar formalmente a sua inclusão no processo.

Num recente post na sua página do Facebook, o sociólogo moçambicano Elísio Macamo trouxe à tona a sua leitura do momento, defendendo que a não participação do Anamola não compromete o processo. Segundo ele, “o diálogo foi resposta à violência que o candidato derrotado promovia” e, por isso, “o ónus está do lado do Anamola de mostrar que aceita tudo o que rejeitou violentamente”. Para Macamo, os outros partidos têm legitimidade para exigir essa demonstração de compromisso antes de o novo partido se sentar à mesa. “Se aceitar isso, não vejo por que não pode participar. Para mim, o Podemos está a ser vindicado agora, depois de ter sido acusado de traição por fazer aquilo que eles agora querem fazer. Haja coerência!”, rematou o professor.

O jornalista e comentador político Tomás Vieira Mário reagiu ao mesmo post com uma leitura oposta. Para ele, excluir o Anamola seria comprometer o carácter inclusivo que o próprio Governo quer atribuir ao diálogo:

“Sendo diálogo, a decisão de se lhe acrescentar o adjectivo ‘inclusivo’ visava, segundo me parece, exactamente assegurar que ninguém seria deixado de fora, desde que alinhado com o projecto democrático. Ora, o Anamola foi reconhecido como entidade legal exactamente porque nos seus estatutos ele se associa ao projecto democrático.”

Vieira Mário ainda afastou qualquer associação entre o novo partido e os tumultos pós-eleitorais de 2024, lembrando que na altura Venâncio Mondlane concorria pelo Podemos:

“Se quisermos ser legalistas, é ao Podemos que se deve requerer declaração expressa de renúncia a práticas violentas condenáveis aos olhos da lei.”

Num segundo comentário, Vieira Mário insistiu no ponto jurídico e fez uma analogia ousada:

“Ainda que seja uma analogia um tanto forçada, no raciocínio do Prof. Elísio jamais o Governo Moçambicano teria sentado à mesa para dialogar com a Renamo, ela que, de armas na mão, negou a ordem política então em vigor. Eu entendo que todo o esforço deve ser feito para que, efectivamente, este diálogo seja inclusivo.”

Elísio Macamo manteve a sua posição, sublinhando que o que está em causa “não é a entidade jurídica, mas a figura política, cuja acção política violenta criou o diálogo”. O académico alertou para os riscos de uma inclusão “sem garantias de compromisso”, que poderia, segundo ele, “premiar todo aquele que ameaça violência”, perpetuando um ciclo perigoso para a democracia.

Ao colocar lado a lado estas duas leituras de peso, nota-se que tanto Macamo como Vieira Mário defendem, em última análise, a necessidade de o diálogo resultar em mais democracia e mais estabilidade. Divergem apenas no caminho: um pede prudência e compromisso prévio; o outro insiste que a inclusão total é a melhor forma de legitimar o processo.

📌 Fontes: Este artigo baseia-se em excertos e comentários públicos disponíveis no post de Elísio Macamo no Facebook. Para consulta directa, aceda ao link original: https://www.facebook.com/share/p/1BBo6hztgk/. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz\ | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Beira está viva: o galo está aí, mas tem gente nova também a chegar!https://www.facebook.com/share/p/1GiSa53kEJ/
13/09/2025

Beira está viva: o galo está aí, mas tem gente nova também a chegar!

https://www.facebook.com/share/p/1GiSa53kEJ/

Moz | Beira 2025:
ENTRE O GALO E A NOVA ESTRELA – O TESTE POLÍTICO DE VENÂNCIO MONDLANE
Beira, Moçambique, 13 de Setembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Beira, conhecida por ser um bastião do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), vive uma sequência de eventos que pode redesenhar parcialmente o seu mapa político. A cidade, social e politicamente identif**ada com o MDM, mantém viva a memória de Daviz Simango, com Albano Carige como presidente do Conselho Municipal. Até agora, mesmo gigantes como a Frelimo e a Renamo não conseguiram abalar a hegemonia do partido local.

No entanto, surge agora um novo protagonista: Venâncio Mondlane. O candidato presidencial, dado como derrotado nas últimas eleições, tem mobilizado massas impressionantes, comparáveis às grandes concentrações que marcaram a presença de Afonso Dhlakama. O carisma de Mondlane e a narrativa de ruptura têm gerado entusiasmo, sobretudo junto dos jovens.

O Anamola, partido recentemente legalizado em Agosto de 2025, marcou para os dias 20, 21 e 22 de Setembro o seu Primeiro Conselho Nacional, na cidade da Beira. Este evento, que reunirá cerca de 500 delegados, pretende aprovar estatutos, programa político e preparar a Convenção Nacional para eleger os órgãos definitivos do partido. Antes disso, em Maputo, ocorreu a primeira sessão extraordinária da Comissão Executiva, onde Mondlane foi eleito presidente interino.

Hoje, observou-se movimentação de ruas associada ao Anamola, com cânticos, gritos e buzinas nas artérias da cidade, exaltando a figura de Mondlane.

No plano institucional, a postura do município será um barómetro político: a forma como Albano Carige e a edilidade receberão o evento do Anamola poderá indicar simpatia tácita, neutralidade formal ou apenas cumprimento de compromissos institucionais. É cedo para afirmar se haverá tensão ou acomodação, mas a Beira reafirma-se como palco de experimentação política e demonstração de mobilização de massas.

O futuro imediato da cidade revela-se, portanto, como um laboratório político. Entre o Galo histórico do MDM e a Nova Estrela de Venâncio Mondlane, a Beira poderá sinalizar novas dinâmicas eleitorais, influenciar percepções nacionais e consolidar-se como referência de oposição e inovação política em Moçambique. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Mpox em Moçambique: o surto não dá tréguas.34 casos confirmados, 53 novos suspeitos em apenas 24h e nem uma única alta m...
08/08/2025

Mpox em Moçambique: o surto não dá tréguas.

34 casos confirmados, 53 novos suspeitos em apenas 24h e nem uma única alta médica desde o início do surto.
O alastramento para novas províncias torna impossível ignorar a gravidade da situação.
Que a prevenção não fique só nos comunicados. 🚨

📍 Lê os detalhes no nosso novo artigo — Boletim nº 27 do MISAU.

Mz | Mpox:
EM EXPANSÃO PREOCUPANTE, SURTO SOBE PARA 34 CASOS CONFIRMADOS EM MENOS DE UM MÊS
------ >> Em apenas 24 horas, surgiram 53 novos suspeitos em oito províncias; há agora 134 contactos sob vigilância — e ainda não há qualquer alta hospitalar
Beira, Moçambique, 08 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O surto de Mpox em Moçambique continua a avançar de forma preocupante, com os dados mais recentes a revelarem uma aceleração difícil de ignorar.

Segundo o Boletim nº 27, divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, o país soma agora 34 casos positivos, com mais 53 suspeitos notif**ados apenas nas últimas 24 horas — o maior número diário desde que a doença foi detectada, a 11 de Julho.

Pior ainda: nenhuma das pessoas infectadas teve alta até hoje. E embora não haja registo de mortes, o número crescente de casos, somado à ausência de recuperações, levanta novas interrogações sobre a resposta ao surto.

DO NIASSA À CIDADE DE MAPUTO: OITO PROVÍNCIAS COM NOVOS CASOS SUSPEITOS

Nas últimas 24 horas, houve notif**ações em:

- Niassa (9)
- Nampula (1)
- Zambézia (2)
- Manica (5)
- Sofala (2)
- Gaza (1)
- Maputo Cidade (15)
- Maputo Província (18)

Niassa continua no centro da crise, com a confirmação de mais 1 caso positivo no distrito de Lago — que sozinho já concentra 29 dos 34 casos registados a nível nacional.

CASOS SUSPEITOS DISPARAM; CONTACTOS SOB VIGILÂNCIA MULTIPLICAM-SE

De forma cumulativa, Moçambique já contabiliza 275 casos suspeitos desde o início do surto, com 134 contactos ainda sob vigilância activa. O número total de contactos rastreados atingiu os 174.

O MISAU confirma ainda que 16 pessoas com teste positivo continuam em acompanhamento clínico. A ausência de altas médicas, ao fim de quase um mês, começa a pesar — sobretudo nas províncias com maior concentração de casos.

AUTORIDADES VOLTAM A APELAR À PREVENÇÃO

As autoridades sanitárias insistem nas medidas básicas de prevenção:

- evitar contacto directo com pessoas com lesões visíveis,
- manter rigor na higiene das mãos,
- e não partilhar roupas ou roupas de cama com pessoas doentes.

Em caso de sintomas — como erupções cutâneas, febre ou dores no corpo —, o apelo é claro: procurar a unidade sanitária mais próxima sem demora.

RESUMO

Em resumo (acumulado até 08/08/2025):

- Casos confirmados: 34
- Casos suspeitos acumulados: 275
- Contactos em seguimento: 134
- Óbitos: 0
- Recuperados: 18
- Positivos activos: 16
- Altas médicas: 0. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

💡 Nem toda luz é da EDM… às vezes é só uma boa ideia!E quando acende, é melhor aproveitar antes que vá a luz (ou a inspi...
07/08/2025

💡 Nem toda luz é da EDM… às vezes é só uma boa ideia!

E quando acende, é melhor aproveitar antes que vá a luz (ou a inspiração)! 😅

Hanif CRV – Media:
AGORA TAMBÉM AO SERVIÇO DE PEQUENOS NEGÓCIOS
------ >> Porque escrever é mais do que juntar palavras — é dar forma ao que se quer dizer, com clareza, estilo e verdade
Beira, Moçambique, 7 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Hanif CRV – Media, página de referência no comentário jornalístico e produção de conteúdos independentes, abre uma nova frente de trabalho: a prestação de serviços de escrita criativa e personalizada para pequenos negócios, marcas locais e empreendedores digitais.

Sabemos que, por vezes, quem vende ou presta um serviço precisa apenas de um texto certo, no tom certo, para se fazer entender — e destacar-se. Um slogan com alma. Uma pequena descrição que convença. Uma legenda que chame atenção sem parecer forçada.

É com essa sensibilidade — e com o cuidado de quem vive da palavra — que Hanif CRV (Mahamad Hanif M***a), jornalista freelancer e rosto desta página, passa a oferecer este novo serviço profissional.

✍🏽 O QUE FAZEMOS?

Com base na tua realidade, criamos:

- Bios (pequenas descrições de perfil) para Instagram, Facebook ou WhatsApp Business

- Frases de apresentação ou mensagens de boas-vindas para os teus clientes

- Slogans e nomes criativos para pequenos negócios ou marcas locais

- Legendas personalizadas para publicações com produtos ou serviços

- Textos curtos promocionais para campanhas, anúncios e panfletos digitais

Tudo com simplicidade, rapidez e respeito pelo que tu queres comunicar.

📲 COMO FUNCIONA?

É só escreveres-nos:

Envias uma mensagem para o WhatsApp 82 5728092.

1. Dizes o nome do teu negócio, o que fazes e para quem.

2. Partilhas se preferes um tom sério, descontraído, tradicional, moderno, religioso, informal, etc.

3. Em menos de 24h recebes o teu texto pronto a usar (Para textos simples, trabalhos maiores poderão exigir mais tempo).

💸 PREÇO ACESSÍVEL. TEXTO COM RESPONSABILIDADE

Sabemos que quem empreende a partir do nada precisa de ferramentas que caibam no bolso — e que ainda assim tenham qualidade.

> Campanha de lançamento:

> 1 texto: 150 MZN
> 2 textos: 250 MZN
> Pack mensal (5 textos): 500 MZN

🔍QUERES?

Envia-nos mensagem directa (DM), faz já o teu pedido — e deixa-nos dar voz ao teu negócio.

Hanif CRV – Media: Escrevemos com atenção. E agora também por ti. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092)

🚨 ALASTRAMENTO SILENCIOSO?Mpox já lança suspeitas em 9 províncias num só dia. O boletim do MISAU regista 15 novos casos ...
06/08/2025

🚨 ALASTRAMENTO SILENCIOSO?

Mpox já lança suspeitas em 9 províncias num só dia. O boletim do MISAU regista 15 novos casos suspeitos.

Não houve novos positivos… mas os sinais estão por todo o lado.

🗞️ Lê a matéria completa e desperta com os dados de hoje.

\

Mz | Alastramento Silencioso
MPOX EM EXPANSÃO: 15 NOVOS SUSPEITOS EM 9 PROVÍNCIAS NUM SÓ DIA — E QUEM ESTÁ A VER?
------ >> MISAU reporta suspeitas em quase todo o país — da Zambézia a Maputo, de Inhambane a Cabo Delgado. Casos confirmados continuam em 31, mas agora espalhados por Niassa, Manica e Província de Maputo
Beira, Moçambique, 6 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O boletim de hoje do Ministério da Saúde não traz novos casos positivos de Mpox. À primeira vista, seria um alívio. Mas basta olhar com atenção os dados das últimas 24 horas para perceber que há mais motivos para preocupação do que para descanso: foram notif**ados 15 novos casos suspeitos, e o mais alarmante — espalhados por 9 províncias do país.

A doença, que durante semanas parecia limitada ao Niassa, começa agora a insinuar-se noutras regiões. Segundo o relatório, há novas suspeitas em Niassa (3), Cabo Delgado (2), Nampula (1), Zambézia (1), Manica (1), Inhambane (1), Gaza (2), Cidade de Maputo (1) e Província de Maputo (3). Uma lista que cobre quase todo o território nacional. Apenas Tete e Sofala não constam.

O número de casos confirmados mantém-se em 31 — sendo 28 no Niassa, 2 em Manica e 1 na Província de Maputo — mas o que chama atenção agora é o ritmo da dispersão geográf**a, não o número de infectados. O surto já não é apenas uma preocupação do norte.

Desde o início da vigilância, foram registados 200 casos suspeitos, dos quais 155 já foram testados. Só dois desses te**es foram processados nas últimas 24 horas, ambos com resultado negativo. A disparidade entre o volume de novos suspeitos e o número reduzido de amostras processadas levanta dúvidas sobre a capacidade de resposta laboratorial.

Há 13 pacientes declarados recuperados, e 18 ainda em seguimento clínico activo. Os contactos sob monitoria já somam 115, e no total foram rastreadas 155 pessoas ligadas a casos confirmados. Até hoje, não se registaram óbitos associados à Mpox em Moçambique.

PONTO DE SITUAÇÃO
(até 05/08/2025):

- Casos confirmados: 31
- Casos suspeitos acumulados: 200
- Novos suspeitos em 24h: 15 (9 províncias)
- Casos testados: 155
- Recuperados: 13
- Casos activos: 18
- Contactos rastreados: 155
- Contactos em seguimento: 115
- Óbitos: 0

O MISAU mantém o apelo à prevenção básica — lavar as mãos, evitar contacto físico com pessoas com lesões na pele, não partilhar objectos de uso pessoal. Mas diante destes números, talvez seja tempo de mudar o tom: a doença está a alastrar-se sob os nossos olhos, e o país parece a assistir em silêncio.

Se há momento para agir com firmeza, é agora — antes que os números deixem de ser apenas suspeitos. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fonte: MISAU | 📷 Reprodução)

Moçambique vive divisão profunda na comunidade muçulmana por causa da controvérsia sobre a observação da lua. A visita d...
29/07/2025

Moçambique vive divisão profunda na comunidade muçulmana por causa da controvérsia sobre a observação da lua. A visita de M***i Muhammad Taqi Usmani traz esperança de diálogo e possível reconciliação...

O Governo entregou tractores adaptados para transportar pessoas. Agora o Presidente diz que são só para escoar produção ...
26/07/2025

O Governo entregou tractores adaptados para transportar pessoas. Agora o Presidente diz que são só para escoar produção agrícola. Os factos estão aí. A decisão é sua.

Mz | Vozes Divergentes
TRACTORES COM ATRELADOS: SOLUÇÃO DE TRANSPORTE OU REBOQUE AGRÍCOLA?
------ >> Presidente Chapo muda o tom e diz que os veículos servem afinal para escoar produtos no campo — depois de terem sido apresentados como alternativa de transporte de passageiros
Beira, Moçambique, 26 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O Governo anunciou tractores com reboques adaptados para zonas rurais, com assentos e cobertura. Mas agora o Presidente da República diz que são apenas para levar a produção do campo ao mercado. Afinal, para que servem?

Foi em Julho que surgiram os primeiros tractores com atrelado a circular em comunidades moçambicanas, apresentados como resposta à falta de transporte público nas zonas mais afastadas.

Tinham bancos acolchoados, cintos de segurança, cobertura metálica — e foram entregues publicamente, com destaque do próprio Governo, como uma solução prática para encurtar distâncias entre a população e os serviços básicos.

Segundo o portal Integrity Magazine (24.07.2025), a aquisição dos primeiros 100 veículos custou cerca de 650 milhões de meticais, já com manutenção assegurada por cinco anos.

CRÍTICAS CHEGARAM LOGO

A medida não caiu bem em muitos sectores da sociedade. O Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) disse que transportar pessoas em atrelados é desumano e indigno (Notícias MMO, 25.07.2025).

O partido Nova Democracia levantou dúvidas sobre os contratos e apontou nomes ligados à Frelimo como supostos beneficiários do negócio (Evidências, 22.07.2025).

Até especialistas chamaram atenção. Nelson Mabucanhane, ouvido pelo jornal O País (24.07.2025), afirmou que “os tractores não oferecem condições mínimas para transportar passageiros”, mesmo com adaptações.

AGORA O PRESIDENTE DÁ OUTRA EXPLICAÇÃO

Este Sábado (26), durante uma visita ao distrito de Mocuba, na Zambézia, o Presidente da República, Daniel Chapo, trouxe uma nova leitura sobre os veículos.

Disse que os tractores “não são para circular na cidade” e que foram pensados para ajudar a tirar a produção agrícola das comunidades para os centros de consumo.

“O tractor é para levar a produção onde a nossa comunidade está a produzir, e ao lado há pessoas a morrer de fome porque os produtos não conseguem sair”, disse Chapo, segundo o Jornal Rigor (26.07.2025).

MAS ENTÃO TRANSPORTAM O QUÊ?

A verdade é que, até aqui, a comunicação do Governo apontava o uso dos tractores também como transporte de pessoas. Foram mostrados com bancos e cintos. O discurso do Ministro dos Transportes, Mateus Magala, foi claro nesse sentido.

Agora, com o Presidente a destacar apenas o papel agrícola, f**a no ar uma mudança de tom — ou até de finalidade.

AS PREOCUPAÇÃO CONTINUAM

No mesmo encontro em Mocuba, líderes comunitários listaram problemas que vão muito além dos tractores: falta de escolas, centros de saúde, transporte, bancos e até ataques de crocodilos.

Chapo prometeu dar atenção a tudo e falou da ideia de devolver mais poder aos líderes locais, incluindo o relançamento dos tribunais comunitários.

CONCLUSÃO: QUEM DECIDE É O LEITOR

O que está registado:

- Os tractores foram entregues com adaptações para pessoas.
- O Governo defendeu o programa como alternativa de transporte em zonas sem chapas.
- A polémica foi forte.
- E agora, o Presidente apresenta uma outra versão, centrada no escoamento agrícola.

As imagens, os discursos e as reacções estão aí. Cabe ao cidadão ligar os pontos e tirar as suas próprias conclusões. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fontes: Integrity Magazine, Notícias MMO, Evidências, O País e Jornal Rigor | 📷 Jornal Rigor/Edição: CRV)

✈️ A era dos calotes pode estar a chegar ao fim na LAM.Novo gestor, Dane Kondić, rompe o silêncio e deixa claro:🛑 “Voa q...
25/07/2025

✈️ A era dos calotes pode estar a chegar ao fim na LAM.

Novo gestor, Dane Kondić, rompe o silêncio e deixa claro:
🛑 “Voa quem paga. Vai para a lista negra quem não quer pagar.”

Declarações fortes ao Savana, numa entrevista conduzida por Raul Senda.

Mz | Nova Gestão
"A LAM NÃO É TAPETE DA FRELIMO": NOVO GESTOR ROMPE SILÊNCIO
------ >> “Voa quem paga e vai para a lista negra quem não quer pagar” — Dane Kondić, gestor executivo da LAM, em entrevista exclusiva ao Semanário Savana, edição de 25 de Julho de 2025, conduzida pelo jornalista Raul Senda
Beira, Moçambique, 25 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Num país onde o poder raramente paga a conta, a afirmação surpreende. E foi dita sem rodeios pelo novo gestor da LAM, Dane Kondić, numa entrevista exclusiva conduzida por Raul Senda, publicada na mais recente edição do Savana. A conversa é um abanão à cultura de privilégios instalados — e marca talvez um dos momentos mais tensos da história recente da companhia aérea nacional.

“O mandato que os accionistas deram ao conselho de gestão foi de que ninguém voa sem pagar.”

A frase não é apenas administrativa. É política. E pode custar caro a quem a disse.

UMA EMPRESA NO CHÃO

A LAM já foi símbolo de soberania. Hoje, é sinónimo de buraco.

Com historial de má gestão, interferência política e acumulação de dívidas, a empresa transformou-se numa plataforma de favores partidários e nomeações sem critério.

Segundo o Centro de Integridade Pública, as perdas acumuladas entre 2015 e 2021 rondavam os 324 milhões de dólares americanos. A Fly Modern Ark, consultora contratada pelo governo anterior, falava em dívidas na ordem dos 300 milhões USD. Mais recentemente, dados oficiais indicam uma redução para cerca de 105 milhões USD, após ajustes contabilísticos.

Ainda assim, a LAM continua tecnicamente insolvente — e financeiramente incapaz de sustentar sequer a sua operação mínima sem injecção externa.

NOVO ROSTO, NOVAS REGRAS?

A chegada de Dane Kondić ao topo da gestão executiva da LAM é uma das peças visíveis de uma reestruturação mais ampla. Em Fevereiro, o Estado transferiu 91% das acções da empresa para três empresas públicas: HCB, CFM e EMOSE. Um movimento interno de recapitalização que procura, ao menos na forma, libertar a empresa da gestão centralizada anterior.

Kondić veio com mandato claro. E parece disposto a cumpri-lo. Mas fá-lo sabendo onde está a pisar.

“A primeira coragem reside no facto de os accionistas terem indicado um gestor estrangeiro para liderar a reestruturação”, afirmou ao Savana. “Não tenho ligações políticas nem amarras partidárias em Moçambique.”

VOA QUEM PAGA: E A FRELIMO?

O Savana não evitou a pergunta óbvia. A Frelimo continua a voar à custa da companhia?

“Não discutimos quem deve ou não deve voar. Discutimos os requisitos. E o requisito é que voa quem paga. Vai para a lista negra quem não quer pagar.”

E quanto ao risco político de aplicar essa regra a todos, sem excepção?

“Estou na LAM na base de um mandato dos accionistas. A única política que sigo é a da empresa.”

MUDAR É POSSÍVEL?

A entrevista de Raul Senda é mais do que uma conversa. É um teste de fogo. Num ambiente em que poucos tocam na intocável aliança entre empresa pública e partido, Dane Kondić pôs o dedo na ferida com calma e firmeza. Resta saber se terá espaço para continuar — ou se a resistência virá de cima.

Porque uma coisa é ter razão. Outra, é sobreviver quando se tem razão.

NOTA

Todas as citações e passagens referem-se à entrevista exclusiva publicada no Semanário Savana, edição de 25 de Julho de 2025, da autoria do jornalista Raul Senda. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 images.app.goo.gl///mznews.co.mz)

Entre o aperto de mãos e o banco dos réus. A imagem do reencontro entre Chapo e Mondlane contrasta com o presente: cinco...
24/07/2025

Entre o aperto de mãos e o banco dos réus. A imagem do reencontro entre Chapo e Mondlane contrasta com o presente: cinco acusações graves e um julgamento que, segundo a lei, deverá ocorrer no Tribunal Supremo.

A justiça pesa… e o tempo corre.

🔗 Leia a análise completa.

Mz | Venâncio Mondlane
JULGAMENTO À VISTA OU CONDENAÇÃO? O PROCESSO E A BATALHA PELO TEMPO
— Análise
----- >> Despacho da PGR imputa cinco crimes ao político. A Lusa lembra: o julgamento, se ocorrer, terá de ser no Tribunal Supremo
Beira, Moçambique, 24 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Venâncio Mondlane, ex-candidato presidencial e figura de proa da oposição, está formalmente acusado de cinco crimes, entre eles incitação e instigação ao terrorismo. O caso, que pela lei deverá ter como destino o Tribunal Supremo, reacende o debate sobre foro especial e justiça selectiva.

O despacho da Procuradoria-Geral da República (PGR), tornado público na última semana, tem por base intervenções de Mondlane em redes sociais durante a contestação aos resultados eleitorais de 2024. A acusação sustenta que os seus apelos à mobilização causaram instabilidade social, afectaram serviços básicos e contribuíram para episódios de violência.

CINCO CRIMES, UM DESTINO JURÍDICO

O Ministério Público (MP) imputa a Mondlane os crimes de apologia pública ao crime, incitamento à desobediência colectiva, instigação pública a um crime, instigação ao terrorismo e incitamento ao terrorismo. Com base nas transmissões feitas nas redes sociais, a PGR alega que os seus discursos incitaram greves, paralisações e protestos que mergulharam o país no caos.

Segundo a agência Lusa, por integrar o Conselho de Estado — condição que decorre automaticamente do facto de ter sido o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais — Mondlane só poderá ser julgado pelo Tribunal Supremo, conforme o artigo 15 da Lei 5/2005.

ENTRE A LEI E O CALENDÁRIO

A referida lei estabelece que os membros do Conselho de Estado (CE) gozam de foro especial, não podendo ser julgados por tribunais comuns, salvo em flagrante delito e por crimes puníveis com pena de prisão maior. Além disso, o CE deve deliberar se o conselheiro pode ou não ser suspenso para efeito de seguimento processual. Até ao momento, não é claro se esse procedimento foi respeitado.

TEMPO JUDICIAL VS TEMPO POLÍTICO

Se seguir o trâmite normal — julgamento, recurso e eventual reapreciação no Supremo — o processo poderá arrastar-se por vários anos. Mesmo que seja condenado em instâncias inferiores, Mondlane manterá os seus direitos políticos enquanto não houver decisão definitiva transitada em julgado.

Num país onde a lentidão processual é regra, um julgamento acelerado será visto como símbolo de eficiência ou como sintoma de interferência?

ACUSADO HOJE, INTERLOCUTOR ONTEM

O paradoxo salta aos olhos: Venâncio Mondlane foi, até há poucos meses, recebido oficialmente pelo Presidente da República (PR), Daniel Chapo, em encontros promovidos para pacif**ar o clima político pós-eleitoral. Ao ser agora formalmente acusado, levanta-se a interrogação: o Estado mudou de posição, ou age em duplicidade?

A essa dualidade, o porta-voz do Conselho de Ministros (CM), Inocêncio Impissa, afirmou esta semana que o processo não teve origem na Presidência:

“Na qualidade de poder executivo e da agenda política do PR, ele deve fazer o seu papel, que é pacif**ar o país \[...]. No entanto, a componente da constituição ou não em arguido, há-de compreender que não veio do PR.”

A declaração, divulgada pela Rádio Moçambique (RM), procura marcar a separação entre as esferas judicial e política, ao mesmo tempo que reafirma o diálogo como princípio da governação.

CRÍTICAS E LACUNAS APONTADAS À ACUSAÇÃO

No meio jurídico, começam a circular leituras críticas sobre o conteúdo técnico da acusação. Algumas vozes apontam falhas formais, como a ausência de correspondência clara entre os factos descritos e os tipos penais invocados. Outros observam que a Procuradoria da Cidade de Maputo pode ter excedido sua jurisdição ao incluir actos ocorridos fora do seu território — em portos, fronteiras e estradas nacionais — sem menção concreta a datas ou locais.

Há também quem questione o uso do termo “terrorismo” num contexto de protesto político, o que, segundo especialistas, exige uma qualif**ação rigorosa e objectiva. O despacho menciona execução colectiva de crimes, mas não apresenta outros arguidos nem esclarece que condutas concretas configurariam os crimes mais graves.

DEBATE PÚBLICO ACESO

A acusação contra Mondlane já provoca reacções contrastantes. Se para alguns sectores é uma manobra para afastar o político das presidenciais de 2029, para outros representa uma resposta tardia e branda.

O analista e deputado Egídio Vaz, da Frelimo, reagiu de forma crítica à sua permanência em liberdade, questionando nas redes sociais:

“Porque o Venâncio está em liberdade mesmo acusado de incitação ao terrorismo? Ele é terrorista especial? Moçambique vive as sequelas do terrorismo por ele liderado e ainda queremo-lo livre? Porquê?”

A pergunta, carregada de ironia, sugere que parte da elite política vê Mondlane como alguém que deveria estar detido preventivamente — mesmo antes do julgamento. Um discurso que contrasta com a abordagem do Presidente Chapo, mais conciliadora, e com a exigência legal do princípio da presunção de inocência.

JUSTIÇA, SÍMBOLO OU TÁCTICA?

O processo está lançado. O peso das acusações é considerável. Mas a velocidade com que tudo se desenrolar — ou estagnar — poderá dizer mais do que qualquer sentença. O que se julga agora não é apenas um político. É também a forma como Moçambique lida com os seus opositores, os seus protestos e os seus medos.

O tempo, neste caso, pode ser o verdadeiro veredicto. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

📢 Negócio fechado!Geny Catamo, agora um dos nomes mais sonantes do futebol moçambicano na Europa, rende 1 milhão de euro...
23/07/2025

📢 Negócio fechado!

Geny Catamo, agora um dos nomes mais sonantes do futebol moçambicano na Europa, rende 1 milhão de euros à Black Bulls num acordo directo com o Sporting CP.

Um desfecho que reconhece o valor do atleta e o papel da formação local. ⚽🇲🇿💼

📎 Lê a matéria completa abaixo 👇

Mz | Desporto -Futebol:
GENY CATAMO RENDE
1 MILHÃO DE EUROS À BLACK BULLS
------ >> Clube moçambicano anuncia acordo directo com o Sporting de Portugal pelos direitos económicos do futebolista internacional
Beira, Moçambique, 23 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A Associação Black Bulls (ABB) anunciou ter chegado a um acordo com o Sporting Clube de Portugal para a cedência definitiva dos direitos económicos do futebolista Geny Catamo, internacional moçambicano ao serviço do clube lisboeta.

O valor do negócio está fixado em um milhão de euros, segundo um comunicado divulgado na página oficial da ABB no Facebook. A verba será paga em três prestações anuais, entre 2025 e 2027.

O entendimento surge após anos de impasse envolvendo também o Amora FC, com quem o Sporting havia mantido negociações paralelas. Segundo o comunicado, a solução encontrada passou por separar as negociações, passando o Sporting a tratar em separado com cada uma das partes envolvidas.

“Este entendimento assegura os interesses da ABB, reconhece o percurso e a valorização desportiva do atleta e representa mais um passo firme na consolidação da nossa política de formação e promoção de talentos”, refere a nota assinada pela Direção do clube.

DO FUTEBOL MOÇAMBICANO À CAMISOLA 10 DOS "LEÕES"

Geny Catamo iniciou a carreira no Maxaquene e destacou-se mais tarde na Black Bulls, antes de rumar ao futebol português. Passou pelo Amora FC e, em 2019, ingressou no Sporting CP.

Nos últimos dois anos, consolidou-se como uma das peças mais utilizadas por Rúben Amorim. Em 2023/24, foi decisivo no dérbi frente ao Benf**a, onde marcou dois golos, e contribuiu para o título de campeão nacional. Na época seguinte, ajudou o Sporting a revalidar o título e conquistar a Taça de Portugal, somando mais de 40 jogos, sete golos e três assistências.

Já em 2025, passou a usar a camisola nº 10 dos “leões”, sucedendo a Marcus Edwards — feito raro para um jogador moçambicano.

Catamo renovou recentemente o contrato com o clube lisboeta, agora válido até 2028, com uma cláusula de rescisão fixada em 60 milhões de euros.

O acordo com a ABB fecha um capítulo em aberto sobre os direitos económicos do atleta e representa, para o clube moçambicano, um retorno financeiro acima do inicialmente previsto — os 600 mil euros que constavam no primeiro entendimento contratual. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 https://esfericomoz.com/)

Endereço

Beira

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 17:00
Terça-feira 09:00 - 17:00
Quarta-feira 09:00 - 17:00
Quinta-feira 09:00 - 17:00
Sexta-feira 09:00 - 17:00

Telefone

+258845728092

Website

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Magazine CRV publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Magazine CRV:

Compartilhar