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Entre polémicas e pontes — o resumo final do evento de M***i Menk em Maputo. Uma leitura independente, sem filtros.
30/11/2025

Entre polémicas e pontes — o resumo final do evento de M***i Menk em Maputo. Uma leitura independente, sem filtros.

Moz | M***i Menk em Maputo:
EVENTO “BUILDING BRIDGES”: DA CONSTRUÇÃO DO BARULHO À CONSTRUÇÃO DA PONTE
------ >> Um sucesso unânime, coroando o esforço da AMEEM na realização de um encontro histórico em Maputo
Beira, Moçambique, 30 de Novembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Quando tudo começou com ruído e polémicas sobre bilhetes pagos e acessos diferenciados, o evento anunciado sob o cartaz “BUILDING BRIDGES” — traduzido livremente como “Construindo Pontes” — promovido pela Associação Muçulmana de Empresários e Empreendedores Moçambicanos (AMEEM), já mostrava sinais de gerar expectativas, dentro e fora da comunidade muçulmana em Moçambique.

O slogan não era apenas um mote, mas uma promessa de união, diálogo e aprendizagem que se estenderia para além do espaço físico do encontro.

Antes de se erguer a ponte, ergueu-se o barulho. E foi muito.

A polémica que antecedeu o evento de M***i Menk tornou-se, por si só, um fenómeno mediático. A discussão sobre bilhetes pagos, lugares diferenciados, e sobretudo a suspeita de elitização comercial do conhecimento islâmico, criou uma tempestade que parecia destinada a comprometer o programa antes mesmo do seu início.

Entre as vozes que inflamaram o debate estava a de Mussá Mohamad Ibrahimo, que, em reflexões partilhadas na sua página, não poupou ironias nem desconfortos:

- “Grandes negócios de Quran e hadith! Isslam virou uma academia onde até quem não é muçulmano encontra nicho. Deixou de ser uma questão de fé faz tempo.”

- “Nunca ouvi que no masjid Cauçar há cadeira para este e tapete para aquele que pagou 200. Senta-se junto e em harmonia.”

- “O Isslam é ra***ta. Os indianos, paquistaneses e os dessa origem ditam as regras. É tabu dizer isto, mas todos sabem.”

- “Nós temos problemas reais. E continuamos a encher auditórios para bayans de show off…”

Estas críticas, duras e desconfortáveis, funcionaram como espelho. A comunidade viu-se reflectida num debate que, apesar de ruidoso, era real. E foi nesse ambiente de tensão que o evento teve de se construir.

O DIA EM QUE A PONTE SE ERGUEU

Apesar das pedras, areia e poeira lançadas, a ponte — improvável para muitos — acabou por se erguer. E ergueu-se com cerca de 3.000 pessoas, aplausos e euforia. Os bilhetes esgotaram “como final da Champions League”, diziam alguns. Outros comentavam: “Acredito que, nas próximas edições, não haverá reclamações sobre os valores cobrados.”

A recepção ao evento foi amplamente positiva, como mostram intervenções de participantes e notas elogiosas estampadas nas plataformas digitais, considerando o encontro um marco no país, destacando impacto religioso, comunitário e organizacional pouco comum em Moçambique.

As transmissões ao vivo levaram o evento a milhares. As plataformas ITV Televisão, Smart Bilal, Al-Hidayah Moçambique, Al-Furqan, Espaço Islâmico e Dawat-Naeem Gulamo asseguraram que Moçambique inteiro — e parte da diáspora — acompanhasse a palestra.

No local, as imagens falam por si: espaço amplo, limpo, esteticamente cuidado; palco simples mas funcional; duas grandes telas; bancas (feirantes) organizadas; e, como registámos, no salão, uma disposição de cadeiras que criava duas realidades: a frente com algum conforto e a retaguarda com cadeiras de plástico comuns. Não era luxo, mas também não era igualdade plena.

Com outra visão, o evento poderia ter sido ainda mais inclusivo — num pavilhão, com bilhetes simbólicos e capacidade triplicada — porém, a execução possível foi inegavelmente eficiente.

A PONTE SEGUNDO O PRÓPRIO M***I MENK

O centro do programa não foi o ruído, mas sim a mensagem.

M***i Menk veio a Moçambique com um discurso claro: construção de pontes.

- “A maior dádiva que temos é a paz, e a paz nasce de boa comunicação.”

- “Somos pessoas que ensinam a construir pontes. A unir-nos. A reparar o que está quebrado.”

- “Precisamos preservar a calma e o amor que há entre as pessoas.”

A palestra sublinhou valores que Moçambique vive de forma particularmente sensível: perdão, convivência, harmonia, responsabilidade social e capacidade de reparar laços rompidos.

A sua satisfação com o país foi evidente:

- “Moçambique é lindo. As pessoas são lindas. Quero voltar com mais tempo. Em breve, se Deus quiser.”

NOS BASTIDORES: SILÊNCIOS, ENCONTROS E AGENDAS

À margem do programa público, M***i Menk foi recebido pela Presidente da Assembleia da República, Margarida Adamugi Talapa. Junto de uma delegação com forte presença empresarial, religiosa e comunitária, discutiu-se o terrorismo em Nampula e a necessidade de reforçar a assistência humanitária.

A AMEEM, em conjunto com parceiros, já havia, antes deste encontro, procedido à entrega de dez toneladas de alimentos a famílias deslocadas de Memba, e mantém em curso uma campanha de angariação de recursos para apoio a estas comunidades.

A PAR foi clara: “É uma honra tê-lo cá. Iniciativas que promovam paz, diálogo e inclusão terão sempre portas abertas.”

O AGRADECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO — E O QUE F**A NAS ENTRELINHAS

Após o evento, a AMEEM divulgou mensagens de agradecimento ao público e à equipa de media. Reconheceu falhas, pediu desculpas e elogiou o profissionalismo dos que trabalharam na transmissão e documentação do encontro. Sobretudo, reconheceu que o trabalho da media começa muito antes e termina muito depois.

Contudo, quando solicitámos uma entrevista formal à organização com quatro perguntas-chave para profissionalizar este artigo, não obtivemos respostas concretas. As questões enviadas foram as seguintes:

1. O evento traz como tema central “Building Bridges”. Na visão da organização, que pontes concretas se pretendeu construir com este encontro em Maputo — dentro e fora da comunidade muçulmana?

2. Quais foram os maiores desafios na preparação desta mega-feira e do programa com M***i Menk, e como foram superados?

3. O evento contou com uma forte rede de parceiros — logísticos, mediáticos e comunitários. Que papel tiveram estes parceiros na viabilização do projecto e que lições f**am para futuros eventos?

4. Há planos para transformar esta iniciativa num marco anual ou numa nova plataforma permanente de união e cooperação, seguindo o espírito de “construir pontes”?

A cortesia e a boa vontade foram reconhecidas, mas algumas questões f**aram sem resposta. Este silêncio também faz parte da história.

O QUE SOBRA DA PONTE QUE SE CONSTRUIU

No final, o evento “Building Bridges” construiu, sim, pontes. Mas também deixou fissuras à vista:

- Construiu uma ponte de adesão popular.
- Construiu uma ponte institucional com o Estado.
- Construiu uma ponte emocional com milhares de fiéis.

Mas não reparou as fissuras expostas no pré-evento — críticas sobre suposto comércio da fé, elitização, desigualdades internas e tensões raciais e culturais na comunidade islâmica moçambicana. Essas continuam lá.

Talvez seja precisamente esse o maior sinal de maturidade: um evento pode ser um sucesso absoluto e ainda assim ser apenas o início de um debate necessário.

CONCLUSÃO: ENTRE O BARULHO E A CONSTRUÇÃO DA PONTE

O evento de M***i Menk foi, simultaneamente:

- um sucesso logístico;
- um triunfo de mobilização;
- um gesto institucional forte;
- uma experiência espiritual enriquecedora;
- e um espelho incómodo para a própria comunidade.

A polémica que o antecedeu, longe de o destruir, apenas o contextualizou. A ponte construída não apaga o barulho inicial, mas mostra que, mesmo no meio da turbulência, a comunidade procurou — e encontrou — um ponto comum.

Este artigo, construído com independência e sem respostas oficiais, cumpre o papel que nos cabe: observar, contextualizar, analisar e registar. Porque pontes constroem-se também assim — com verdade, com memória e, inevitavelmente, com crítica. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Está tudo preparado. Maputo segura a respiração para receber M***i Menk amanhã — programa oficial no ar, expectativa no ...
28/11/2025

Está tudo preparado. Maputo segura a respiração para receber M***i Menk amanhã — programa oficial no ar, expectativa no auge e último apelo: chegar cedo para viver a experiência completa.

Mz | M***i Menk em Maputo:
MAPUTO
EM MODO DE PARTIDA
------ >> Programa oficial divulgado e apelo final para chegada antecipada
Beira, Moçambique, 28 de Novembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Às vésperas do aguardado evento com M***i Menk, a Associação Muçulmana de Empresários e Empreendedores Moçambicanos voltou hoje a actualizar a sua comunicação, desta vez com a programação operacional completa para o encontro que poderá tornar este Sábado um dia histórico em Katembe.

Depois das primeiras informações sobre a mega-feira, da logística de transporte gratuito, da confirmação da transmissão em directo e da tradução em português, a organização entra agora na fase final: orientações práticas, apelos de ordem e recomendações para garantir um fluxo organizado num evento que promete grande afluência.

CHEGAR CEDO: O PRIMEIRO PEDIDO

O panfleto hoje divulgado abre com uma mensagem directa ao público: “Chegue cedo – participe desde o início!”
Segundo os organizadores, a chegada antecipada permite uma entrada serena, facilita o check-in e evita filas longas, garantindo que as famílias possam usufruir do ambiente preparado com conforto.

PARQUEAMENTO SEGURO E CHECK-IN RIGOROSO

O parqueamento contará com equipas no terreno para orientar a chegada.

Na entrada, o procedimento será feito por 'scan' do QR Code do bilhete — impresso ou no telemóvel — após o qual cada visitante receberá uma fita identif**ativa correspondente à sua zona.

A regra é clara: só entra quem possuir bilhete válido, o que inclui o acesso à feira.

FEIRA ABERTA DESDE AS 11H00

Mantém-se o amplo leque de opções já anunciado: gastronomia variada, artesanato, moda islâmica, literatura, expositores diversos, área infantil reforçada, stand médico e serviços públicos — desde registo de cartões SIM a BI’s, passaportes e cartas de condução.

A organização descreve o espaço como “um dia leve, agradável e proveitoso”.

ENTRADA NA SALA COBERTA: 13H45–14H45

Os lugares serão ocupados por ordem de chegada, dentro da zona marcada no bilhete.

O pedido para o público é insistente: evitar atrasos, porque a entrada depois das 14h45 poderá perturbar quem já estiver sentado — além de fazer o visitante perder parte da palestra.

PALESTRA PRINCIPAL: 15H00–16H30

A intervenção de M***i Menk terá tradução em português em formato de legenda nas telas.
Durante o discurso, a orientação é clara: movimentações apenas em caso de emergência.

ÁREAS DE SUALAT E VESTUÁRIO ADEQUADO

Os espaços de oração estarão separados para homens e mulheres, e a organização apela para vestuário modesto e apropriado ao ambiente religioso.

APÓS A PALESTRA: FEIRA SEGUE ATÉ ÀS 17H00

Mesmo após o encerramento da intervenção de M***i Menk, os expositores permanecem abertos por mais meia hora.

EM CASO DE CHUVA

A organização tranquiliza: tanto a sala da palestra como as áreas infantis e os espaços de sualats estão cobertos.

Com este comunicado final, os promotores fecham o ciclo de actualizações que começou há dias e que transformou o evento numa verdadeira operação comunitária de larga escala. A expectativa é elevada, e o público, segundo se percebe, está pronto para fazer de amanhã um marco na vida religiosa e social da comunidade muçulmana em Maputo. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092)

Maputo entra na fase final dos preparativos. Tudo pronto para receber M***i Menk.
26/11/2025

Maputo entra na fase final dos preparativos. Tudo pronto para receber M***i Menk.

Último aviso: o evento de M***i Menk ganha forma final com o anúncio da mega-feira. Maputo entra em contagem decrescente...
24/11/2025

Último aviso: o evento de M***i Menk ganha forma final com o anúncio da mega-feira. Maputo entra em contagem decrescente. ⏳✨

Mz | Maputo:
EVENTO DE M***I MENK GANHA FORMA FINAL
------ >> Organização solta cartada final: feira maior do que o previsto promete mexer com Katembe e atrair multidões, juntando gastronomia, serviços públicos e diversão infantil. Expectativa em alta para um evento sem precedentes
Beira, Moçambique, 24 de Novembro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A poucos dias do aguardado evento que trará M***i Menk a Maputo, a Associação Muçulmana de Empresários e Empreendedores Moçambicanos divulgou, hoje, o panfleto daquilo que já está a ser descrito por muitos como uma das maiores feiras comunitárias alguma vez organizadas na capital.

Marcado para Sábado, 29 de Novembro, na zona de Katembe, a cerca de 30 minutos da Portagem, o evento abrirá as portas a partir das 11h00 e promete transformar o recinto num espaço multifuncional onde religião, negócios, família e serviços públicos se encontram num único lugar.

Segundo o panfleto divulgado, a feira será organizada em vários blocos temáticos — gastronomia, arte e moda islâmica, serviços públicos, área infantil, saúde e espaços para oração — desenhados para absorver visitantes de todas as idades.

GASTRONOMIA EM FORÇA

A zona de comidas e bebidas deverá ser uma das mais movimentadas, com oferta que vai de salgados e snacks a grelhados, culinária indiana, sorvetes, gelatto, mocktails, chás, iced coffees e sumos naturais.

MODA ISLÂMICA, ARTE E COMÉRCIO

Outro destaque é o corredor dedicado à arte e moda islâmica, onde estarão disponíveis abayas, jubbas, acessórios, fragrâncias, costura criativa, livros e brinquedos. A organização descreve esta área como um ponto de encontro entre cultura, identidade e empreendedorismo local.

SERVIÇOS PÚBLICOS NO "BALCÃO ÚNICO"

Uma das novidades é o chamado BAÚ — Balcão de Atendimento Único.
Aqui, os visitantes poderão tratar de licenciamentos, BI’s, cartas de condução, passaportes, escrituras públicas e outros serviços complementares, um modelo incomum em feiras comunitárias e que tem despertado atenção pela sua ousadia logística.

ESPAÇO INFANTIL REFORÇADO

A “Kids Zone” surge com programação própria: palhaço, pintura facial, matraquilhos, ping-pong, air hockey, parquinho, soft play para bebés e actividades de arte islâmica. A entrada é permitida, mas a organização alerta que crianças de 5 anos ou menos devem estar acompanhadas.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Haverá ainda uma área de saúde, com primeiros socorros, te**es de glicemia, colesterol, tensão arterial e determinação do grupo sanguíneo, numa componente que reforça o carácter comunitário do evento.

INFRA-ESTRUTURA PARA ORAÇÃO

O panfleto confirma também que haverá facilidades para wudhu e espaços de sualats separados para homens e mulheres, um ponto essencial num evento de grande afluência muçulmana.

ENTRADAS E CONDIÇÕES

A entrada para adultos será feita mediante apresentação de bilhete, enquanto **crianças até 8 anos entram gratuitamente, desde que previamente registadas online.

Com esta actualização, a organização sinaliza que está a afinar os últimos detalhes de um evento que promete movimentar Maputo e atrair uma multidão signif**ativa. A presença de M***i Menk, somada à dimensão e diversidade da feira, cria um ambiente de grande expectativa para o dia 29. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092)

🌊🌀 "Horácio" à vista? A nova temporada ciclónica 2025‑26 promete actividade acima da média no Índico. Moçambique atribui...
30/10/2025

🌊🌀 "Horácio" à vista? A nova temporada ciclónica 2025‑26 promete actividade acima da média no Índico. Moçambique atribui o nome “Horácio” ao próximo sistema — risco é baixo, mas atenção nunca é demais!

Mz | Época Ciclónica 2025-26:
“HORÁCIO”, NOME MOÇAMBICANO DO FUTURO CICLONE, SURGE NUMA TEMPORADA ACIMA DA MÉDIA
------ >> Météo-France prevê até 14 sistemas no sudoeste do Índico; risco para o canal de Moçambique é baixo, mas não excluído
Beira, Moçambique, 30 de Outubro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A mais recente previsão da Météo-France para a temporada ciclónica 2025‑2026, no sudoeste do oceano Índico, aponta para uma actividade próxima ou acima do normal. No total, poderão formar‑se entre 10 e 14 sistemas tropicais, dos quais até oito poderão atingir o nível de ciclone tropical — o estágio mais severo.

A leitura, à primeira vista técnica, ganha outro signif**ado quando se cruza com o mapa de vulnerabilidades da região, numa altura em que para Moçambique os nomes Idai, Kenneth e Eloise deixaram cicatrizes ainda frescas.

UM MAR MAIS QUENTE E UM RISCO QUE NÃO DORME

O relatório da Météo-France indica que as temperaturas anómalas do oceano Índico, sobretudo na sua metade oriental, fornecem o combustível necessário para o desenvolvimento de tempestades tropicais. É ali, entre Maurícia, Reunião e Madagáscar, que a maioria dos sistemas deverá nascer.

Mesmo que a formação ocorra longe da costa moçambicana, as trajectórias previstas indicam uma possível incursão para oeste antes de se curvar para sul, o que mantém a atenção sobre o canal de Moçambique.

Embora o risco directo seja considerado baixo, mas ainda possível, é suficiente para que a prevenção e o acompanhamento contínuo sejam indispensáveis.

MOÇAMBIQUE E O "HORÁCIO" DA VEZ

No sistema de nomeação da região, cada país contribui com nomes para os futuros ciclones. Este ano, Moçambique atribuiu o nome “Horácio” a um dos próximos sistemas que atinja intensidade ciclónica.

Mais do que uma designação, “Horácio” funciona como símbolo de vigilância. O país, que ainda se lembra das cicatrizes deixadas por Idai, Kenneth e Eloise, sabe que preparação e prevenção são tão importantes quanto qualquer previsão técnica.

PREVENÇÃO PRÁTICA — SEM ALARMISMO

As recomendações permanecem essenciais:

* Reforço de telhados, portas e janelas;
* Limpeza de valas e escoamentos;
* Monitorização atenta dos boletins do INAM e do INGD;
* Sensibilização de comunidades e vizinhos para os riscos de chuvas fortes, ventos ou mar agitado.

Mesmo que um ciclone não atinja o país directamente, as suas franjas podem causar chuvas intensas, ventos fortes e inundações costeiras, sobretudo nas províncias de Sofala, Zambézia e Nampula.

"HORÁCIO" PODE NUNCA CHEGAR — MAS O ALERTA JÁ EXISTE

Por enquanto, não há nenhum sistema activo a ameaçar Moçambique, mas a temporada apenas começou. Se “Horácio” vier a formar-se, que o encontre num país mais preparado, mais atento e mais solidário. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fontes: Météo-France com 📷)

🔵 O jornalístico-neutro:A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, nega que tenha havido desvio de 33,6 milhões de dólares das ...
22/10/2025

🔵 O jornalístico-neutro:

A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, nega que tenha havido desvio de 33,6 milhões de dólares das receitas do gás natural. O caso foi esclarecido hoje no Parlamento.

Leia em Hanif CRV – Media.

Mz | Da "Confissão Fiscal":
PRIMEIRA-MINISTRA NEGA DESVIO DE 33,6 MILHÕES DE DÓLARES DO FUNDO SOBERANO
------ >> Governo apresenta explicação no Parlamento sobre receitas do gás na Bacia do Rovuma
Beira, Moçambique, 22 de Outubro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, veio a público nesta Quarta-feira, 22 de Outubro, desmentir alegações de que o Governo teria desviado 33,6 milhões de dólares provenientes da exploração de gás natural na Bacia do Rovuma, valor que estaria destinado ao Fundo Soberano.

Em declarações à margem da II sessão ordinária da Assembleia da República, Benvinda Levi afirmou que os valores referentes às primeiras vendas de gás foram cobrados entre 2022 e 2023, antes da criação legal do Fundo Soberano. “Tendo sido cobrado pela autoridade tributária, que é a entidade responsável, entrou na conta única do tesouro e foi usado numa despesa normal feita pelo Orçamento do Estado”, explicou a governante, segundo reportagem do O País.

A Primeira-Ministra sublinhou ainda que não é possível falar em desvio, uma vez que o Fundo Soberano só foi formalmente criado em 2024. Para detalhes adicionais sobre a gestão e execução orçamental dessas receitas, a governante remeteu à Ministra das Finanças, que deverá esclarecer os procedimentos adotados.

A negação surge poucos dias após a divulgação de reportagens, como a do semanário Evidências, edição de 21 de Outubro (por nós reproduzida aqui: https://www.facebook.com/100079755120755/posts/809274271741070/), que reportavam o uso indevido de fundos do gás natural, citando o Tribunal Administrativo como fonte de informação. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fonte: O País, 22 de Outubro de 2025)

🕊️ Faleceu em Portugal o jornalista moçambicano Fernando Veloso, do semanário Canal de Moçambique.Um homem que marcou o ...
21/10/2025

🕊️ Faleceu em Portugal o jornalista moçambicano Fernando Veloso, do semanário Canal de Moçambique.
Um homem que marcou o jornalismo independente em Moçambique deixa saudade e um legado de coragem e compromisso com a verdade.
Leia a matéria completa em Hanif CRV – Media.

Mz | Media
FERNANDO VELOSO: PARTIU UM DOS ROSTOS FIRMES DA IMPRENSA MOÇAMBICANA
Beira, Moçambique, 21 de Outubro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Corre célere a notícia do falecimento em Portugal do jornalista moçambicano Fernando Veloso, fundador e editor do semanário Canal de Moçambique. Morre assim uma das vozes mais persistentes da imprensa independente, conhecida pela coragem de publicar o que muitos apenas cochichavam.

Natural da cidade da Beira, Fernando Veloso iniciou o seu percurso na imprensa regional, passando pelo Notícias da Beira — jornal onde vários jovens jornalistas tiveram o primeiro contacto com a profissão. Mais tarde, destacou-se em Maputo, primeiro na cooperativa Mediacoop e depois como director do semanário Zambeze.

Em 2006 fundou o Canal de Moçambique, publicação semanal que se afirmaria pela crítica incisiva ao poder político e pela defesa intransigente da liberdade de imprensa. A sua direcção enfrentou processos judiciais e intimidações, mas Veloso manteve a mesma postura: firme, directa e sem concessões.

Nos últimos anos, o jornalista viveu entre Moçambique e Portugal, onde procurava tratamento médico. É nesse país que veio a falecer, deixando atrás de si um legado de resistência e verticalidade editorial.

No meu caso particular, guardo dele uma memória muito viva. Ainda adolescente — nos anos entre 1977 e 1987, quando colaborava na página juvenil do Semanário Domingo e no Notícias da Beira — cruzei-me com Fernando Veloso, então já repórter exigente e orientador atento. Foi ele quem me lançou a primeira grande prova: entrevistar um empresário local, o saudoso Aziz “Triqui-trique”, presidente do clube Palmeiras da Beira. Recordo o nervosismo, a folha tremida, e a voz do Fernando a lembrar-me que jornalismo é rigor antes de tudo.

A sua morte encerra um ciclo de gerações que fizeram do jornalismo uma causa. Ficam as páginas que escreveu, os debates que abriu e a coragem que inspirou. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

💥 Quando o próprio Estado confessa o desvio, já não há suspeita — há prova.O Tribunal Administrativo expõe o saque das r...
21/10/2025

💥 Quando o próprio Estado confessa o desvio, já não há suspeita — há prova.

O Tribunal Administrativo expõe o saque das receitas do gás natural e o Governo assume o “erro” de 33,6 milhões de dólares.

📄 Leia a matéria completa em Hanif CRV – Media:

“Governo reconhece desvio de 33,6 milhões de dólares das receitas do gás natural.”

Mz | Confissão Fiscal:
GOVERNO RECONHECE DESVIO DE 33,6 MILHÕES DE DÓLARES DAS RECEITAS DO GÁS NATURAL
------ >> Tribunal Administrativo desmonta manobras do Executivo e revela abuso do Tesouro e da reserva do Banco Central
Beira, Moçambique, 21 de Outubro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A confirmação é agora oficial e vem das entranhas do próprio Estado. O Governo moçambicano admitiu perante o Tribunal Administrativo (TA) o desvio de 33,65 milhões de dólares destinados ao Fundo Soberano, verba proveniente das receitas do gás natural da Bacia do Rovuma. A revelação, reportada pelo semanário Evidências na sua edição de 21 de Outubro, baseia-se na resposta formal do Executivo ao Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2023, emitido pelo TA.

O que antes era apenas suspeita tornou-se numa confissão de irregularidade institucional. Segundo o Evidências, o Governo reconheceu que o montante não seguiu o circuito legal: em vez de ser depositado na Conta Transitória do Fundo Soberano, o dinheiro foi canalizado para a Conta Única do Tesouro (CUT) e gasto em despesas correntes do Estado. A irregularidade viola directamente a lei que regula a gestão das receitas do gás natural, concebida para garantir a capitalização de um fundo que pertence às gerações futuras.

Durante dois anos consecutivos, o Executivo de Filipe Nyusi manteve a versão de que o valor total — cerca de 164,6 milhões de dólares — teria sido devidamente depositado. O TA desmentiu: faltavam provas, guias de recolhimento e modelos de registo. Confrontado com os documentos e cruzamentos de dados feitos pelo auditor público, o Governo foi obrigado a recuar e a admitir o “erro”, prometendo regularizar as transferências “não canalizadas”.

O FUNDO SOBERANO QUE FICOU SEM FUNDO

O episódio expõe uma gestão orçamental sem transparência e com indícios de manipulação deliberada. O relatório do TA, citado pelo Evidências, revela que o Executivo “apresentou informações enganosas” na Conta Geral do Estado e confirma que parte signif**ativa dos mapas financeiros continua a ser elaborada fora do sistema electrónico e-SISTAFE. A utilização de registos paralelos “compromete a fiabilidade e rastreabilidade da informação”, abrindo brechas para omissões, falsif**ações e ocultação de operações financeiras.

O retrato é o de um Estado que se saqueia a si próprio. Várias entidades públicas operam com contas bancárias fora do controlo do Tesouro, e há movimentações de fundos “fora do circuito normal de execução orçamental”. O Evidências cita o caso do Fundo de Estradas e do Serviço Nacional de Migração, que juntos mantinham saldos superiores aos da própria Conta Única do Tesouro, numa clara demonstração de descontrolo e fragmentação da gestão financeira.

BILHETES DO TESOURO E FUNDOS DE RESERVA: O ESVAZIAMENTO FINAL

A mesma auditoria do TA denuncia o uso abusivo de Bilhetes do Tesouro como mecanismo de financiamento de emergência, o que quase duplicou a dívida interna durante o último ano do Governo Nyusi. Em paralelo, o Executivo recorreu quatro vezes aos fundos de reserva do Banco de Moçambique, totalizando 24,5 mil milhões de meticais emprestados entre Fevereiro e Junho de 2024, supostamente para pagamento de salários e outras despesas imediatas.

Pela lei, esses valores deveriam ser devolvidos até 31 de Dezembro de 2024. Não foram. O resultado é uma dívida remunerada a juros de redesconto — cerca de 13,25% ao ano — e um agravamento da fragilidade financeira do país.

O TA constata que Moçambique terminou o ano de 2024 em violação dos parâmetros de sustentabilidade da dívida definidos pelo FMI e Banco Mundial. Três indicadores críticos estão fora dos limites considerados seguros:

- Dívida Externa/PIB – 33,1% (limite: 30%);
- Serviço da Dívida Externa/Exportações – 10,4% (limite: 10%);
- Serviço da Dívida Externa/Receitas Correntes – 15,8% (limite: 14%).

O próprio relatório do TA, segundo a mesma fonte, usa uma linguagem “invulgarmente dura” ao afirmar que estes números “impactam negativamente os esforços de desenvolvimento económico e social do país”.

UM ESPELHO DE GOVERNAÇÃO EM RUÍNAS

Para os analistas, a admissão do desvio e as irregularidades identif**adas pelo TA configuram a mais grave confissão de má gestão financeira dos últimos anos. Revelam um Estado incapaz de controlar os seus próprios fluxos monetários e um Governo que, no desespero de financiar-se, rompeu os limites legais e institucionais.

O novo Executivo de Daniel Chapo, que herdou a máquina do poder em Janeiro deste ano, depara-se agora com cofres vazios e compromissos herdados que põem à prova a retórica da “continuidade responsável”.

A Conta Geral do Estado de 2023 deixa de ser apenas um documento técnico: é um espelho fiel de um ciclo de saque institucionalizado, em que o dinheiro do gás — símbolo de esperança nacional — foi gasto antes mesmo de chegar ao destino. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092)

Albano Carige não apenas assumiu a liderança da Beira; ele continua, com firmeza e inteligência, o Plano Mestre 2035 de ...
14/10/2025

Albano Carige não apenas assumiu a liderança da Beira; ele continua, com firmeza e inteligência, o Plano Mestre 2035 de Daviz Simango, garantindo que a cidade avance sem perder a visão estratégica que já era traçada há mais de uma década. - https://www.facebook.com/share/p/1B7sxqXiwv/

Mz | Município da Beira:
ALBANO CARIGE: CONTINUAR O PLANO MESTRE 2035 COM FIRMEZA E INTELIGÊNCIA
------ >> Ao assumir a liderança da autarquia, Albano Carige garantiu a continuidade do ambicioso Plano Mestre 2035, idealizado por Daviz Simango, mostrando que não se improvisa na gestão da cidade
Beira, Moçambique, 14 de Outubro de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Quando Albano Carige assumiu a liderança do Município da Cidade da Beira, muitos questionaram se conseguiria manter o rumo traçado por Daviz Simango, gestor carismático e amplamente amado pelo povo beirense.

A verdade é que Carige não só manteve a trajectória, como sempre esteve ligado às bases estratégicas do município. Durante os mandatos de Simango, como Vereador de Infraestruturas, acompanhou de perto o desenvolvimento do Plano Mestre 2035, projecto que visava tornar a cidade mais resiliente, sustentável e organizada.

Desde 2013, com a primeira versão do Plano Mestre Beira 2035, a cidade planeava enfrentar desafios como inundações, infraestrutura deficiente e crescimento urbano. A versão final foi aprovada em 2014, sob liderança de Daviz Simango, com Albano Carige participando activamente na execução de projectos de drenagem urbana, protecção costeira e transporte. Hoje, a continuidade dessas iniciativas mostra que Carige não apenas assumiu o cargo, mas mantém a visão estratégica e prática delineada pelo plano original.

Ao chegar à presidência do município, Carige tornou-se o principal responsável por garantir que os objectivos do plano fossem cumpridos, evitando interrupções ou desvios que comprometessem a visão original. A sua actuação tem sido marcada por planeamento cuidadoso, execução rigorosa e estrategicamente inteligente, características que revelam uma liderança prática e ef**az.

Hoje, é possível ver que a Beira continua a evoluir conforme o Plano Mestre 2035: da organização urbana à resiliência frente a desastres naturais, passando pela gestão de infraestruturas e habitação. Albano Carige não improvisa; ele executa com conhecimento e experiência acumulada, mostrando que a continuidade de um legado não é apenas uma questão de sorte, mas de capacidade e estratégia.

Enquanto a cidade olha para o futuro, f**a claro que Albano Carige é a ponte entre a visão de Daviz Simango e a realidade de uma Beira em transformação. E não é apenas continuador do legado de Simango: é um executor competente, que imprime à cidade a sua própria liderança e visão estratégica. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM) | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução/Edição: CRV)

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