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UM MOÇAMBICANO NO MEIO DA GUERRA UCRÂNIA - RÚSSIAAntónio Cossa, é fotojornalista, iniciou carreira no extinto jornal DEM...
05/12/2024

UM MOÇAMBICANO NO MEIO DA GUERRA UCRÂNIA - RÚSSIA

António Cossa, é fotojornalista, iniciou carreira no extinto jornal DEMOS e trabalhou na revista TEMPO, de lá aos dias de hoje vive em Praga, na República Checa. É fotojornalista há 18 anos. Foi aluno de Ricardo Rangel. Inspirado por Sérgio Santimano e outros grandes mestres da fotografia em Moçambique,
decidiu aventurar-se pelo mundo. Os palcos de guerra são o seu principal foco. Já esteve em Cabo Delgado e cobre desde o início a guerra da - .
Em entrevista a , Cossa disse ser " muito estranho, porque sou praticamente o único moçambicano, ou africano, ou negro,
a estar nessas zonas de conflito. Mas a diferença, o feedback que eu tenho é que, principalmente os militares na linha da frente, perguntam, os ucranianos, perguntam - olha António, o que é que estás a fazer aqui? Esta guerra não é tua.
Mas no fundo agradecem. Os refugiados, principalmente, de uma maneira, acho que estão a retribuir a minha presença, dizem: olha, senhor jornalista, tu tens que comer, e partilham o seu alimento."

Antonio Cossa sonha fotografar o tapete vermelho de Hollywood e Cannes, enquanto o sonho não chega, vai fotografando sobre a perseguição de pessoas albinas no continente africano. Disse o nosso fotografo que "normalmente não há sobreviventes porque os que participam nestes rituais não vivem, então os sobreviventes que eu
encontrei foi com muita sorte. Por isso é que para encontrar as vítimas tenho que ir ao interior,
aos distritos e vilas e nas aldeias à volta da fronteira. Tive de fotografar na , na e em breve em ̧ambique.

O resultado deste trabalho com o tema - Ritual Killings of Albino People - pode ser visto em Nova Iorque e na ,
e no Museu da Eletricidade no .

Cláudia Leal, perguntou ao António Cossa, onde gostaria de estar agora? No qual respondeu: Neste momento gostaria de estar em Moçambique. Eu tenho cobrido muitas guerras, muitos conflitos na ́sia, no Médio Oriente
e nunca tive oportunidade de retratar o meu país e não poder documentar é triste, dói acordar todos os dias e ver notícias do meu país, algumas manipuladas, e eu como fotojornalista não poder estar neste momento a cobrir meu próprio país.

Existem momentos que nunca me esqueço e existem fotografias que eu nunca me esqueço, imagem e momento, como a cobertura em Hong Kong sobre os activistas, misturado com crianças, estudantes, a fazerem revolução contra a China, e teve fim positivo. Sobre a melhor fotografia, Cossa sugere que todas são melhores, e vê o uso das fotos de fotografos a serem usadas na rede digital sem um princípio de ética, sem citação.

Texto: redacção
Foto:

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A IMPLEMENTAÇÃO EFECTIVA DE LEI SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.O título foi...
04/12/2024

DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A IMPLEMENTAÇÃO EFECTIVA DE LEI SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
O título foi lema para as comemorações do dia 3 de dezembro, em celebração aos esforços que as pessoas com deficiência enfrentam no mundo, em Moçambique, realizou-se no espaço do Parque dos Continuadores em Maputo. A efeméride, organizado pelo Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com deficiências – FAMOD.
Cantol Pondja presidente do FAMOD, saudou todas as pessoas com deficiência do Rovuma ao Maputo e, ’’nós realizamos esta actividade olhando para a nossa lei de promoção e protecção dos direitos das pessoas com deficiência que foi aprovada no dia 3 de abril pela Assembleia da República, que é um marco muito importante para a vida de Moçambique, não só para as pessoas com deficiência, mas para todo o mundo. E dizer que os desafios são enormes. As pessoas com deficiência continuam a ser aquelas que têm muitos desafios ao nível da sociedade, quanto à educação, quanto à comunicação, quanto ao acesso ao emprego, que é um grande calcanhar de Aquiles, quanto à circulação no geral, e sem deixar de trás os conflitos em Cabo Delegado, que está a deslocar muitas pessoas com deficiência, mas também está a criar outras deficiências. Isto nos deixa preocupados porque são situações que não estão a acabar. Estão cada vez mais a intensificar. Neste momento estamos a ver as manifestações em que as pessoas com deficiência também estão a fazer parte da manifestação pacificamente, mas em contrapartida temos casos dos gases lançados pela polícia, as pessoas quando começam a correr não olham para a pessoa com deficiência ou não e põe em perigo a vida das pessoas, além do boleamento que é muito crítico para nós como pessoas com deficiência. Mas o nosso mais grande desafio é a inclusão das pessoas com deficiência. Na prática, nós queremos que as instituições sejam um exemplo de inclusão das pessoas com deficiência. Eu agradeço muito ao Porto de Maputo, que é a primeira instituição que tem um certo número significativo de pessoas com deficiência há mais de cinco anos, a trabalharem, estão a mostrar que, afinal de contas, todos têm capacidade.
INCLUSÃO LABORAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA CONTINUA ESCASSA NO PAÍS
Para além do Porto de Maputo (MPDC), maior empregador de pessoa com deficiência, a Vodacom também está a recrutar. Essas instituições são um modelo para mostrar às outras instituições que as pessoas com deficiência são extremamente capazes. Cantol disse que ‘’quero saudar este dia muito grande para as pessoas com deficiência. Não fizemos as marchas como tínhamos programado por causa da Conjuntura Nacional. Também não fizemos a conferência, mas estamos aqui. Houveram actividade desportiva, recreativa e feiras. O que nós queremos é mais apoio às organizações de pessoas com deficiência. Precisam de mais apoio para poder ter capacidade institucional deles por si mesmos, continuar a advogar pelos direitos das pessoas com deficiência, continuar a sensibilizar. Mas quero chamar a atenção também aos nossos órgãos de informação para divulgar mais assuntos relacionados à pessoa com deficiência, ir à base, porque nós podemos falar para sendo que não estamos a buscar aquilo que está na essência. Então, vocês devem ser o complementar daquilo que é a situação real das pessoas com deficiência e pedir às instituições da Justiça para que olhem mais para as pessoas com deficiência, porque tem mais casos gritantes onde as pessoas com deficiência quando recorrem nunca têm desfecho dos seus processos e cada vez mais saem prejudicados’’.
Isaura Batista Chirindjane membro da ACAMO, Associação de Cegos e Ambíguos de Moçambique, sente-se ainda preocupada com a ‘’ pessoas, quando olham para nós, não sei se eles sentem como se nós fôssemos um fardo, não dão conta do recado. Por que eu digo isso? Às vezes a gente entra num transporte público, ele já está todo com as cadeiras ocupadas. Mas muitas das vezes naquele transporte, a sinalização das primeiras cadeiras que vem pintado é vermelho. E já sabem que aquelas cadeiras vêm para a pessoa com deficiência, pessoas idosas e mulheres grávidas ou com crianças. Mas fazem vista de mercador. Não se levantam para não sentarmos. Mas também há vezes que encontram as pessoas que já sabem, levantam e sentam. Às vezes nem precisa ser a cadeira vermelha. Qualquer um olha para dentro e diz, essa pessoa merece ter o assento para sentar’’.
Segundo Isaura, a dor é sentida em algumas instituições públicas e privadas, a construção do local não é acessível, não tem corrimão, escada sem rampa, quando não se tem elevador a pessoa com deficiência visual não sobe, o trabalhador do serviço tem de descer ao encontro do deficiente e este, não se sente confortável ser atendido nestes moldes. Isaura pede as autoridades municipais que regulem o estacionamento das viaturas nos passeios e os mesmos devem estar em condições de uso para qualquer que seja a pessoa deficiente ou não. Actualmente os passeios estão todos esburacados. Se não são buracos, são bancas nos passeios ou sarjetas aberta.




ICEF NOMEA NOVOS PRESIDENTES DE PELOUROSForam hoje nomeados os novos presidentes dos pelouros de actividades da Associaç...
26/09/2024

ICEF NOMEA NOVOS PRESIDENTES DE PELOUROS
Foram hoje nomeados os novos presidentes dos pelouros de actividades da Associação Ideias e Conteúdos de Empreendedorismo Feminno – ICEF, na cidade de Maputo. Os nomeados para os novos pelouros, foram, Eugenia Chissano, Presidente do Pelouro de Inovação e Comunicação, Enoque Massingue, Presidente do Pelouro de Desenvolvimento de Negócios e Empreendedorismo, Enio Macuacua , Senior Business Adviser, Milva Santos, Presidente do Pelouro de Saúde, Higiene da Mulher e Rapariga, Millena Barroca, Vice Presidente do Pelouro de Desenvolvimento de Negócios e Empreendedorismo, Sónia Ferreira , Presidente do Pelouro de Recursos Humanos, Vanessa Dos Santos, Presidente do Pelouro de Inovação e Tecnologia, Tatiana Cumba, Presidente do Pelouro Jurídico, Regina Chimene, Pelouro de Sistema de Gestão da Qualidade, Claúdia Santos, Presidente do Pelouro de Assuntos Laborais. No mesmo evento, foi formalizado a nomeacção da Vice-presidente do ICEF, Sany Weng.
A ICEF é uma associação fundada em 2018 que busca promover e fortalecer o empreendedorismo feminino. Com uma abordagem inovadora e inclusiva, a organização actua de maneira eficiente em sectores estratégicos como agricultura, apoiando o desenvolvimento de diferentes áreas de negócio liderados por mulheres, incentivando práticos de turismo responsável e integrado à cultura local. Com o objetcivo de capacitar as mulheres empreendedoras, a ICEF oferece recursos, programas de formação e oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. Destaca-se por sua habilidade em conectar mulheres a uma rede de apoio sólida, facilitando a troca de conhecimentos, experiências e acesso a mercados. Estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas e mobilização de linhas de financiamentos para ampliar as oportunidades de mercado para as mulheres empreendedoras.


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Maputo
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