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Hanif CRV -Media//Mahamad Hanif Mussa: notícias, computação gráfica, publicidade e ‘marketing’, baseado na Cidade da Beira, Moçambique. Hanif CRV -Media é seguimento do suspenso órgão de comunicação social moçambicano Jornal Magazine CRV, na Beira (ver aqui: https://www.facebook.com/CRVmagazine/).

Mundo | Genocídio ao Vivo:NETANYAHU E A LINHAGEM SANGRENTA DOS TIRANOS DE TODOS OS TEMPOS  - Opinião ------ >>  Um olhar...
10/08/2025

Mundo | Genocídio ao Vivo:
NETANYAHU E A LINHAGEM SANGRENTA DOS TIRANOS DE TODOS OS TEMPOS
- Opinião
------ >> Um olhar cru sobre a repetição histórica da barbárie contra povos indefesos, filmada em directo e ignorada pelo mundo
Beira, Moçambique, 10 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Netanyahu — ou “Nataleyu”, como muitos já o baptizaram — está a assinar um dos capítulos mais vergonhosos da história moderna: um genocídio filmado em directo, contra um povo confinado num pedaço de terra e sem defesa real. Apesar de toda a tecnologia e visibilidade, nada pára. Não é a primeira vez que a humanidade assiste a isto. A lista de tiranos que usaram o poder para esmagar povos inteiros é longa, atravessando séculos e religiões. O que muda é o cenário e as desculpas da época.

O que Israel faz hoje em Gaza lembra demasiado outros horrores recentes — só que com mais câmaras ligadas, mais provas e mais hipocrisia. Hospitais, escolas, campos de refugiados, bairros inteiros são varridos do mapa em nome da “autodefesa”. Mas, na prática, a mensagem é clara: um povo inteiro pode ser castigado colectivamente.

Esta não é uma situação isolada. A era moderna tem um catálogo trágico de exemplos semelhantes:

- Bósnia (1992–1995): limpeza étnica contra muçulmanos bósnios, culminando no massacre de Srebrenica, com mais de 8 mil mortos sob o olhar passivo da ONU.

- Mianmar (2016→): os Rohingya, muçulmanos sem cidadania, expulsos à força, aldeias queimadas e centenas de milhares forçados a viver em campos miseráveis no Bangladesh.

- Caxemira (décadas recentes): militarização total, prisões arbitrárias, assassinatos selectivos; o quotidiano é um estado de emergência sem fim.

- Síria (2011→): bombardeamentos indiscriminados, cercos que condenaram bairros à fome, uso documentado de armas químicas.

- Iémen (2015→): a guerra esquecida, com bombardeamentos e bloqueios que causaram a pior crise humanitária do planeta.

- China (Xinjiang): milhões de uigures muçulmanos em campos de “reeducação”, com práticas religiosas sufocadas e identidade cultural desmontada.

Se olharmos para trás, a brutalidade contra povos inteiros é quase tão antiga quanto a própria história:

- Faraó do tempo de Moisés: perseguiu e escravizou os filhos de Israel, mandando matar os recém-nascidos.

- Impérios assírio e babilónio: destruíram Jerusalém, deportaram populações, queimaram templos.

- Perseguições pré-Hégira em Meca: tortura e morte contra os primeiros muçulmanos.

- Massacres das Cruzadas (especialmente em 1099): Jerusalém tomada com banho de sangue de muçulmanos e judeus.

- Mongóis em Bagdade (1258): destruição total da cidade, centenas de milhares mortos, bibliotecas e centros de saber reduzidos a cinzas.

- Tragédia de Karbala (680): Husayn ibn Ali, neto do Profeta ﷺ, morto com a sua família e companheiros, ferida aberta na história islâmica.

Antes mesmo das religiões abraâmicas, já havia monstros políticos e militares:

- Impérios antigos, como o hitita e o romano, praticavam massacres sistemáticos contra povos conquistados.

- Reinos tribais africanos e asiáticos usavam escravidão em massa e extermínio de rivais.

- Genocídios indígenas na América e Oceania logo após o “descobrimento” europeu.

A conclusão amarga é que “Nataleyu” não inventou nada. Ele apenas repete, no palco global e sob holofotes modernos, a velha receita: demonizar um povo, desumanizá-lo e usar o Estado para esmagá-lo até ao silêncio. O que choca é que, agora, tudo acontece em tempo real, com provas gravadas e partilhadas — e ainda assim nada para.

A diferença entre o passado e hoje é simples: ontem, os tiranos podiam alegar ignorância. Hoje, contam com o facto de que toda a gente sabe — mas a maioria não quer ou não pode agir. É aí que reside o verdadeiro fracasso da nossa era.

Nota: Este texto foi elaborado com base em fontes históricas e académicas, bem como em relatos e análises contemporâneas, respeitando os princípios éticos do jornalismo que exigem rigor, responsabilidade e o compromisso com a verdade, mesmo diante de temas difíceis e controversos. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Mz | Mpox:EM EXPANSÃO PREOCUPANTE, SURTO SOBE PARA 34 CASOS CONFIRMADOS EM MENOS DE UM MÊS------ >>  Em apenas 24 horas,...
08/08/2025

Mz | Mpox:
EM EXPANSÃO PREOCUPANTE, SURTO SOBE PARA 34 CASOS CONFIRMADOS EM MENOS DE UM MÊS
------ >> Em apenas 24 horas, surgiram 53 novos suspeitos em oito províncias; há agora 134 contactos sob vigilância — e ainda não há qualquer alta hospitalar
Beira, Moçambique, 08 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O surto de Mpox em Moçambique continua a avançar de forma preocupante, com os dados mais recentes a revelarem uma aceleração difícil de ignorar.

Segundo o Boletim nº 27, divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, o país soma agora 34 casos positivos, com mais 53 suspeitos notif**ados apenas nas últimas 24 horas — o maior número diário desde que a doença foi detectada, a 11 de Julho.

Pior ainda: nenhuma das pessoas infectadas teve alta até hoje. E embora não haja registo de mortes, o número crescente de casos, somado à ausência de recuperações, levanta novas interrogações sobre a resposta ao surto.

DO NIASSA À CIDADE DE MAPUTO: OITO PROVÍNCIAS COM NOVOS CASOS SUSPEITOS

Nas últimas 24 horas, houve notif**ações em:

- Niassa (9)
- Nampula (1)
- Zambézia (2)
- Manica (5)
- Sofala (2)
- Gaza (1)
- Maputo Cidade (15)
- Maputo Província (18)

Niassa continua no centro da crise, com a confirmação de mais 1 caso positivo no distrito de Lago — que sozinho já concentra 29 dos 34 casos registados a nível nacional.

CASOS SUSPEITOS DISPARAM; CONTACTOS SOB VIGILÂNCIA MULTIPLICAM-SE

De forma cumulativa, Moçambique já contabiliza 275 casos suspeitos desde o início do surto, com 134 contactos ainda sob vigilância activa. O número total de contactos rastreados atingiu os 174.

O MISAU confirma ainda que 16 pessoas com teste positivo continuam em acompanhamento clínico. A ausência de altas médicas, ao fim de quase um mês, começa a pesar — sobretudo nas províncias com maior concentração de casos.

AUTORIDADES VOLTAM A APELAR À PREVENÇÃO

As autoridades sanitárias insistem nas medidas básicas de prevenção:

- evitar contacto directo com pessoas com lesões visíveis,
- manter rigor na higiene das mãos,
- e não partilhar roupas ou roupas de cama com pessoas doentes.

Em caso de sintomas — como erupções cutâneas, febre ou dores no corpo —, o apelo é claro: procurar a unidade sanitária mais próxima sem demora.

RESUMO

Em resumo (acumulado até 08/08/2025):

- Casos confirmados: 34
- Casos suspeitos acumulados: 275
- Contactos em seguimento: 134
- Óbitos: 0
- Recuperados: 18
- Positivos activos: 16
- Altas médicas: 0. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Hanif CRV – Media:AGORA TAMBÉM AO SERVIÇO DE PEQUENOS NEGÓCIOS ------ >>  Porque escrever é mais do que juntar palavras ...
07/08/2025

Hanif CRV – Media:
AGORA TAMBÉM AO SERVIÇO DE PEQUENOS NEGÓCIOS
------ >> Porque escrever é mais do que juntar palavras — é dar forma ao que se quer dizer, com clareza, estilo e verdade
Beira, Moçambique, 7 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Hanif CRV – Media, página de referência no comentário jornalístico e produção de conteúdos independentes, abre uma nova frente de trabalho: a prestação de serviços de escrita criativa e personalizada para pequenos negócios, marcas locais e empreendedores digitais.

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Mz | Alastramento SilenciosoMPOX EM EXPANSÃO: 15 NOVOS SUSPEITOS EM 9 PROVÍNCIAS NUM SÓ DIA — E QUEM ESTÁ A VER?------ >...
06/08/2025

Mz | Alastramento Silencioso
MPOX EM EXPANSÃO: 15 NOVOS SUSPEITOS EM 9 PROVÍNCIAS NUM SÓ DIA — E QUEM ESTÁ A VER?
------ >> MISAU reporta suspeitas em quase todo o país — da Zambézia a Maputo, de Inhambane a Cabo Delgado. Casos confirmados continuam em 31, mas agora espalhados por Niassa, Manica e Província de Maputo
Beira, Moçambique, 6 de Agosto de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O boletim de hoje do Ministério da Saúde não traz novos casos positivos de Mpox. À primeira vista, seria um alívio. Mas basta olhar com atenção os dados das últimas 24 horas para perceber que há mais motivos para preocupação do que para descanso: foram notif**ados 15 novos casos suspeitos, e o mais alarmante — espalhados por 9 províncias do país.

A doença, que durante semanas parecia limitada ao Niassa, começa agora a insinuar-se noutras regiões. Segundo o relatório, há novas suspeitas em Niassa (3), Cabo Delgado (2), Nampula (1), Zambézia (1), Manica (1), Inhambane (1), Gaza (2), Cidade de Maputo (1) e Província de Maputo (3). Uma lista que cobre quase todo o território nacional. Apenas Tete e Sofala não constam.

O número de casos confirmados mantém-se em 31 — sendo 28 no Niassa, 2 em Manica e 1 na Província de Maputo — mas o que chama atenção agora é o ritmo da dispersão geográf**a, não o número de infectados. O surto já não é apenas uma preocupação do norte.

Desde o início da vigilância, foram registados 200 casos suspeitos, dos quais 155 já foram testados. Só dois desses te**es foram processados nas últimas 24 horas, ambos com resultado negativo. A disparidade entre o volume de novos suspeitos e o número reduzido de amostras processadas levanta dúvidas sobre a capacidade de resposta laboratorial.

Há 13 pacientes declarados recuperados, e 18 ainda em seguimento clínico activo. Os contactos sob monitoria já somam 115, e no total foram rastreadas 155 pessoas ligadas a casos confirmados. Até hoje, não se registaram óbitos associados à Mpox em Moçambique.

PONTO DE SITUAÇÃO
(até 05/08/2025):

- Casos confirmados: 31
- Casos suspeitos acumulados: 200
- Novos suspeitos em 24h: 15 (9 províncias)
- Casos testados: 155
- Recuperados: 13
- Casos activos: 18
- Contactos rastreados: 155
- Contactos em seguimento: 115
- Óbitos: 0

O MISAU mantém o apelo à prevenção básica — lavar as mãos, evitar contacto físico com pessoas com lesões na pele, não partilhar objectos de uso pessoal. Mas diante destes números, talvez seja tempo de mudar o tom: a doença está a alastrar-se sob os nossos olhos, e o país parece a assistir em silêncio.

Se há momento para agir com firmeza, é agora — antes que os números deixem de ser apenas suspeitos. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fonte: MISAU | 📷 Reprodução)

Mz | Crime SilenciosoSUSPEITA DE ENVENENAMENTO COM METAIS PESADOS LANÇA SOMBRA SOBRE LIBERDADE DE IMPRENSA------ >> A jo...
31/07/2025

Mz | Crime Silencioso
SUSPEITA DE ENVENENAMENTO COM METAIS PESADOS LANÇA SOMBRA SOBRE LIBERDADE DE IMPRENSA
------ >> A jornalista Selma Marivate diz ter sido exposta a metais tóxicos após missão em Maputo. Em estado clínico crítico, a Amnistia Internacional desafia autoridades moçambicanas a investigar o possível uso de métodos químicos como forma de intimidação ou silenciamento
Beira, Moçambique, 31 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O nome de Moçambique voltou a surgir ligado a um dos mais inquietantes episódios que envolvem jornalistas no espaço lusófono: a jornalista moçambicana Selma Inocência Marivate, actualmente residente na Alemanha, suspeita ter sido vítima de envenenamento com metais pesados durante uma deslocação a Maputo, em Março deste ano.

O caso, inicialmente tornado público pela própria e agora retomado pela Amnistia Internacional, nesta Quinta-feira (31), assume contornos particularmente preocupantes. Segundo o comunicado da organização, a jornalista relatou ter sentido um declínio acentuado do seu estado de saúde logo após regressar da viagem a Moçambique. Exames clínicos realizados na Alemanha detectaram concentrações elevadas e não explicadas de metais pesados no seu organismo.

SEM CERTEZAS, MAS COM SINAIS CLÍNICOS

Importa sublinhar que, até ao momento, não há confirmação oficial de que se trate efectivamente de um envenenamento intencional. A própria Amnistia Internacional emprega a expressão “suspeita de envenenamento”, remetendo a responsabilidade de apurar os factos às autoridades moçambicanas, às quais exorta a conduzir uma investigação célere e imparcial.

A jornalista encontra-se em estado crítico, submetida a tratamentos intensivos para desintoxicação, nomeadamente terapias de quelatação — um processo médico que visa remover metais tóxicos do sangue.

O QUE É O ENVENENAMENTO POR METAIS PESADOS?

O chamado “envenenamento por metais pesados” não é uma categoria genérica. Trata-se da presença anormal de substâncias como mercúrio, chumbo, arsénico, cádmio ou tálio no corpo humano, em níveis que ultrapassam a capacidade natural de eliminação do organismo.

Os efeitos variam conforme o tipo de metal, a via de exposição (oral, inalatória, cutânea ou injectada) e a dose acumulada. Sintomas comuns incluem fadiga extrema, náuseas, confusão mental, dores musculares, alterações neurológicas e problemas renais. Em casos graves, pode evoluir para falência de órgãos.

COMO PODE SER ADMINISTRADO?

Não há uma única via de administração. Estas substâncias podem ser dissolvidas em líquidos, introduzidas em alimentos, cápsulas, cosméticos ou até mesmo pulverizadas em ambientes fechados. Em muitos casos, os compostos usados não têm cheiro nem sabor, dificultando a detecção imediata.

Especialistas em toxicologia alertam que alguns agentes usados em envenenamentos planeados são escolhidos justamente pela sua capacidade de simular doenças naturais, o que adia ou compromete o diagnóstico.

O SILÊNCIO E A SOMBRA

Em Moçambique, não são raras as situações em que jornalistas e activistas relatam ameaças ou constrangimentos no exercício da profissão. Porém, suspeitas como esta são de difícil prova, e muitas vezes envolvem um manto de silêncio — tanto institucional como social — que impede a responsabilização de eventuais autores.

A denúncia de Selma Marivate pode abrir um debate até aqui ausente: a necessidade de proteger jornalistas contra formas subtis, mas potencialmente letais, de intimidação. A existência de casos semelhantes, noutros países, recomenda precaução e transparência.

Para já, permanece o apelo da Amnistia: que as autoridades moçambicanas assumam a gravidade da suspeita e tomem medidas cabais para investigar e esclarecer o sucedido. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 Reprodução)

Mz | Lua da discórdia:VISITA AO PAÍS DE INFLUENTE AUTORIDADE RELIGIOSA PAQUISTANICA REACENDE DEBATE SOBRE UNIDADE ISLÂMI...
29/07/2025

Mz | Lua da discórdia:
VISITA AO PAÍS DE INFLUENTE AUTORIDADE RELIGIOSA PAQUISTANICA REACENDE DEBATE SOBRE UNIDADE ISLÂMICA
------ >> M***i Muhammad Taqi Usmani, uma das mais influentes figuras do mundo islâmico, visita o país esta semana. Divergência sobre o início do mês lunar volta à tona
Beira, Moçambique, 29 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A visita de M***i Muhammad Taqi Usmani, jurista islâmico reconhecido mundialmente e figura de topo da escola hanafita, está a agitar bastidores de várias comunidades muçulmanas em Moçambique. Com programas confirmados em Maputo entre os dias 31 de Julho e 2 de Agosto, o Sheikhul-Islām deverá participar em palestras, encontros com ulemás e sessões de estudo religioso.

Mas a sua presença surge num momento sensível: o país vive há anos uma divisão entre comunidades muçulmanas devido à forma como se determina o início dos meses lunares, sobretudo o Ramadan e o Eid. De um lado, fiéis e mesquitas que defendem a observação local da lua, tal como é tradicionalmente praticado no mundo islâmico. Do outro, instituições — com destaque para o Conselho Islâmico de Moçambique (CISLAMO) — que validam e impõem a data com base em avistamentos oriundos da Arábia Saudita.

UMA FIGURA INCONTORNÁVEL DO ISSLAM CONTEMPORÂNEO

M***i Taqi Usmani tem 81 anos e é natural de Deoband (Índia), mas vive desde a juventude no Paquistão. É filho de M***i Muhammad Shafi, o primeiro Grande M***i do Paquistão após a independência. Formado em jurisprudência islâmica, Direito, Economia e Literatura Árabe, foi juiz do Supremo Tribunal do Paquistão e é hoje vice-presidente da Darul Uloom Karachi, uma das mais influentes escolas religiosas do subcontinente asiático.

Autor de dezenas de obras em urdu, árabe e inglês, Usmani é conhecido tanto pelos seus ensinamentos clássicos em Hadith e Fiqh como pelo papel pioneiro na criação de bancos islâmicos e na formulação de normas financeiras compatíveis com a sharia.

A sua opinião sobre assuntos religiosos é amplamente seguida, sobretudo entre os estudiosos das escolas Deobandi e hanafita — duas correntes que têm presença signif**ativa em Moçambique, especialmente no sul e centro do país.

SOBRE A LUA: TRADIÇÃO OU CENTRALISMO?

Um dos temas mais controversos na prática islâmica moçambicana tem sido a validação do início dos meses lunares, como o Ramadan e os dois Eids. A divergência ocorre entre os que defendem o avistamento local da lua nova e os que seguem os anúncios vindos em especial a Arábia Saudita.

M***i Taqi Usmani tem uma posição clara sobre o assunto. Num parecer amplamente divulgado, afirma:

“A regra da sharia é que cada país deve confiar na sua própria observação da lua. Não é obrigatório seguir a observação feita noutro país.”

Para Usmani, essa é a posição tradicional das principais escolas de jurisprudência islâmica. Ele admite o uso de cálculos astronómicos apenas para confirmar se a lua não poderia ser vista. E insiste que, quando a observação for possível, deve ser feita localmente. A prática de importar datas de fora — como o faz o CISLAMO com os anúncios sauditas — contraria o método profético e gera confusão e divisão.

A DIVISÃO DENTRO DA COMUNIDADE

Nos últimos anos, vários episódios marcaram a fragmentação dentro da comunidade muçulmana moçambicana, com famílias, vizinhos e até mesquitas vizinhas a celebrarem o Ramadan ou o Eid em dias diferentes. Apesar das críticas, o CISLAMO tem mantido a posição de anunciar as datas com base no que é declarado na Arábia Saudita, o que levanta dúvidas não só em termos religiosos, mas também de autonomia institucional.

A visita de uma autoridade como Taqi Usmani pode trazer novos contornos a este debate. Vários fiéis esperam que os ulemás moçambicanos aproveitem a ocasião para colocar questões difíceis, incluindo esta da lua.

E O FUTURO?

Entre os eventos públicos do M***i estão previstas sessões para estudiosos e religiosas (aalimas), incluindo uma palestra no Darul Uloom Baitul Ilm e encontros em mesquitas como Masjid Taqwa, Masjid Babus Salam e Masjid Ibrahim. O último evento será no bairro Alberto Lithuli, aberto a homens e mulheres.

A presença de Taqi Usmani é vista como uma oportunidade para promover diálogo sério sobre práticas religiosas. Para muitos, o que está em jogo vai além da lua: trata-se da forma como a fé islâmica se vive, se interpreta e se organiza dentro do país. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fontes: Islamic Info Center, The Halal Life e Wikipedia | 📷 Reprodução)

Mz | No Niassa:MPOX ACELERA. QUATRO NOVOS CASOS EM 24 HORAS ELEVAM TOTAL PARA 17------ >>  Boletim nº 15 do MISAU revela...
27/07/2025

Mz | No Niassa:
MPOX ACELERA. QUATRO NOVOS CASOS EM 24 HORAS ELEVAM TOTAL PARA 17
------ >> Boletim nº 15 do MISAU revela que o número de suspeitos aproxima-se da centena, com 26 pessoas em isolamento. Surto completa duas semanas sem qualquer alta nem óbito
Beira, Moçambique, 27 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – A evolução da Mpox em Moçambique ganha novos contornos à medida que os números se adensam. Segundo o boletim epidemiológico nº 15, divulgado este Domingo, 27 de Julho, pelo Ministério da Saúde, foram confirmados quatro novos casos da doença em apenas 24 horas — todos registados na província do Niassa, o único foco até ao momento. Com estes, o total de infecções desde o início do surto, a 11 de Julho, sobe para 17 casos positivos.

Este é o maior registo diário até agora e sucede a uma actualização feita no passado dia 22 de Julho, quando o número acumulado era de 13 casos confirmados, conforme noticiámos então com base no boletim nº 10. Ou seja, em apenas cinco dias, o surto registou um salto de mais 4 infecções, mantendo a concentração na mesma província.

A vigilância epidemiológica também continua activa. Foram notif**ados nove novos casos suspeitos, oito localizados novamente no Niassa e um na província de Maputo, sinal de que a doença pode estar a expandir-se para além da região norte. O total acumulado de casos suspeitos chega agora a 92, dos quais 83 já foram submetidos a teste laboratorial.

O boletim refere ainda que 26 pessoas continuam em isolamento, enquanto o número de contactos em seguimento mantém-se nos 63, o mesmo registo do dia anterior. Apesar do agravamento nos números, não há óbitos registados nem altas clínicas até ao momento. A taxa de letalidade permanece em 0%, mas a ausência total de recuperações após duas semanas levanta questões sobre a evolução clínica dos doentes e os critérios de alta.

SITUAÇÃO ACUMULADA ATÉ 26 DE JULHO

- 17 casos confirmados por laboratório (todos no Niassa)
- 4 casos confirmados nas últimas 24h
- 92 casos suspeitos acumulados
- 9 casos suspeitos notif**ados nas últimas 24h (8 em Niassa, 1 em Maputo Província)
- 83 te**es laboratoriais realizados
- 26 pessoas actualmente em isolamento
- 63 contactos sob seguimento
- 0 altas clínicas
- 0 óbitos
- Taxa de letalidade: 0%

O Ministério da Saúde renova o apelo à prevenção. Evitar contacto com pessoas com sinais suspeitos, não partilhar objectos de uso pessoal, manter boa higiene das mãos e procurar assistência médica ao surgirem borbulhas semelhantes às da varicela continuam a ser as principais orientações para travar o avanço do vírus.

A Mpox ainda não causou mortes em Moçambique, mas os números apontam para um surto que não abranda — e cuja contenção depende, cada vez mais, da vigilância conjunta entre as autoridades e as comunidades. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fonte: MISAU)

Mz | Vozes DivergentesTRACTORES COM ATRELADOS: SOLUÇÃO DE TRANSPORTE OU REBOQUE AGRÍCOLA?------ >>  Presidente Chapo mud...
26/07/2025

Mz | Vozes Divergentes
TRACTORES COM ATRELADOS: SOLUÇÃO DE TRANSPORTE OU REBOQUE AGRÍCOLA?
------ >> Presidente Chapo muda o tom e diz que os veículos servem afinal para escoar produtos no campo — depois de terem sido apresentados como alternativa de transporte de passageiros
Beira, Moçambique, 26 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – O Governo anunciou tractores com reboques adaptados para zonas rurais, com assentos e cobertura. Mas agora o Presidente da República diz que são apenas para levar a produção do campo ao mercado. Afinal, para que servem?

Foi em Julho que surgiram os primeiros tractores com atrelado a circular em comunidades moçambicanas, apresentados como resposta à falta de transporte público nas zonas mais afastadas.

Tinham bancos acolchoados, cintos de segurança, cobertura metálica — e foram entregues publicamente, com destaque do próprio Governo, como uma solução prática para encurtar distâncias entre a população e os serviços básicos.

Segundo o portal Integrity Magazine (24.07.2025), a aquisição dos primeiros 100 veículos custou cerca de 650 milhões de meticais, já com manutenção assegurada por cinco anos.

CRÍTICAS CHEGARAM LOGO

A medida não caiu bem em muitos sectores da sociedade. O Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) disse que transportar pessoas em atrelados é desumano e indigno (Notícias MMO, 25.07.2025).

O partido Nova Democracia levantou dúvidas sobre os contratos e apontou nomes ligados à Frelimo como supostos beneficiários do negócio (Evidências, 22.07.2025).

Até especialistas chamaram atenção. Nelson Mabucanhane, ouvido pelo jornal O País (24.07.2025), afirmou que “os tractores não oferecem condições mínimas para transportar passageiros”, mesmo com adaptações.

AGORA O PRESIDENTE DÁ OUTRA EXPLICAÇÃO

Este Sábado (26), durante uma visita ao distrito de Mocuba, na Zambézia, o Presidente da República, Daniel Chapo, trouxe uma nova leitura sobre os veículos.

Disse que os tractores “não são para circular na cidade” e que foram pensados para ajudar a tirar a produção agrícola das comunidades para os centros de consumo.

“O tractor é para levar a produção onde a nossa comunidade está a produzir, e ao lado há pessoas a morrer de fome porque os produtos não conseguem sair”, disse Chapo, segundo o Jornal Rigor (26.07.2025).

MAS ENTÃO TRANSPORTAM O QUÊ?

A verdade é que, até aqui, a comunicação do Governo apontava o uso dos tractores também como transporte de pessoas. Foram mostrados com bancos e cintos. O discurso do Ministro dos Transportes, Mateus Magala, foi claro nesse sentido.

Agora, com o Presidente a destacar apenas o papel agrícola, f**a no ar uma mudança de tom — ou até de finalidade.

AS PREOCUPAÇÃO CONTINUAM

No mesmo encontro em Mocuba, líderes comunitários listaram problemas que vão muito além dos tractores: falta de escolas, centros de saúde, transporte, bancos e até ataques de crocodilos.

Chapo prometeu dar atenção a tudo e falou da ideia de devolver mais poder aos líderes locais, incluindo o relançamento dos tribunais comunitários.

CONCLUSÃO: QUEM DECIDE É O LEITOR

O que está registado:

- Os tractores foram entregues com adaptações para pessoas.
- O Governo defendeu o programa como alternativa de transporte em zonas sem chapas.
- A polémica foi forte.
- E agora, o Presidente apresenta uma outra versão, centrada no escoamento agrícola.

As imagens, os discursos e as reacções estão aí. Cabe ao cidadão ligar os pontos e tirar as suas próprias conclusões. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | Fontes: Integrity Magazine, Notícias MMO, Evidências, O País e Jornal Rigor | 📷 Jornal Rigor/Edição: CRV)

Mz | Nova Gestão"A LAM NÃO É TAPETE DA FRELIMO": NOVO GESTOR ROMPE SILÊNCIO------ >> “Voa quem paga e vai para a lista n...
25/07/2025

Mz | Nova Gestão
"A LAM NÃO É TAPETE DA FRELIMO": NOVO GESTOR ROMPE SILÊNCIO
------ >> “Voa quem paga e vai para a lista negra quem não quer pagar” — Dane Kondić, gestor executivo da LAM, em entrevista exclusiva ao Semanário Savana, edição de 25 de Julho de 2025, conduzida pelo jornalista Raul Senda
Beira, Moçambique, 25 de Julho de 2025 (Hanif CRV – Media | “Verdade pela Verdade”) – Num país onde o poder raramente paga a conta, a afirmação surpreende. E foi dita sem rodeios pelo novo gestor da LAM, Dane Kondić, numa entrevista exclusiva conduzida por Raul Senda, publicada na mais recente edição do Savana. A conversa é um abanão à cultura de privilégios instalados — e marca talvez um dos momentos mais tensos da história recente da companhia aérea nacional.

“O mandato que os accionistas deram ao conselho de gestão foi de que ninguém voa sem pagar.”

A frase não é apenas administrativa. É política. E pode custar caro a quem a disse.

UMA EMPRESA NO CHÃO

A LAM já foi símbolo de soberania. Hoje, é sinónimo de buraco.

Com historial de má gestão, interferência política e acumulação de dívidas, a empresa transformou-se numa plataforma de favores partidários e nomeações sem critério.

Segundo o Centro de Integridade Pública, as perdas acumuladas entre 2015 e 2021 rondavam os 324 milhões de dólares americanos. A Fly Modern Ark, consultora contratada pelo governo anterior, falava em dívidas na ordem dos 300 milhões USD. Mais recentemente, dados oficiais indicam uma redução para cerca de 105 milhões USD, após ajustes contabilísticos.

Ainda assim, a LAM continua tecnicamente insolvente — e financeiramente incapaz de sustentar sequer a sua operação mínima sem injecção externa.

NOVO ROSTO, NOVAS REGRAS?

A chegada de Dane Kondić ao topo da gestão executiva da LAM é uma das peças visíveis de uma reestruturação mais ampla. Em Fevereiro, o Estado transferiu 91% das acções da empresa para três empresas públicas: HCB, CFM e EMOSE. Um movimento interno de recapitalização que procura, ao menos na forma, libertar a empresa da gestão centralizada anterior.

Kondić veio com mandato claro. E parece disposto a cumpri-lo. Mas fá-lo sabendo onde está a pisar.

“A primeira coragem reside no facto de os accionistas terem indicado um gestor estrangeiro para liderar a reestruturação”, afirmou ao Savana. “Não tenho ligações políticas nem amarras partidárias em Moçambique.”

VOA QUEM PAGA: E A FRELIMO?

O Savana não evitou a pergunta óbvia. A Frelimo continua a voar à custa da companhia?

“Não discutimos quem deve ou não deve voar. Discutimos os requisitos. E o requisito é que voa quem paga. Vai para a lista negra quem não quer pagar.”

E quanto ao risco político de aplicar essa regra a todos, sem excepção?

“Estou na LAM na base de um mandato dos accionistas. A única política que sigo é a da empresa.”

MUDAR É POSSÍVEL?

A entrevista de Raul Senda é mais do que uma conversa. É um teste de fogo. Num ambiente em que poucos tocam na intocável aliança entre empresa pública e partido, Dane Kondić pôs o dedo na ferida com calma e firmeza. Resta saber se terá espaço para continuar — ou se a resistência virá de cima.

Porque uma coisa é ter razão. Outra, é sobreviver quando se tem razão.

NOTA

Todas as citações e passagens referem-se à entrevista exclusiva publicada no Semanário Savana, edição de 25 de Julho de 2025, da autoria do jornalista Raul Senda. (🖋️ © 2025 | Hanif CRV – Media | Texto elaborado sob curadoria de Hanif CRV (nome legal: Mahamad Hanif M***a – MhM), com apoio de ferramentas de escrita digital | 📧 mhm.b.mz@gmail | 📱 +258 84/87 5728092 | 📷 images.app.goo.gl///mznews.co.mz)

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