De Moçambique para os Moçambicanos

De Moçambique para os Moçambicanos Nice things

31/07/2025

A luta continua.

29/07/2025
29/07/2025

Saudades...

23/07/2025
Let's do it
23/07/2025

Let's do it

20/07/2025
Kmk people. Vamos em massa ao SCALA apoiar a nossa menina pródiga Nilsa Mucavele na batalha... Yes we can!!!
18/07/2025

Kmk people. Vamos em massa ao SCALA apoiar a nossa menina pródiga Nilsa Mucavele na batalha...

Yes we can!!!

17/07/2025

Nas primeiras horas da manhã de hoje recebi um vídeo bastante triste e preocupante.
Um grupo de adolescentes (alunos) violavam uma menina (colega) e vibravam ao som de bater geral.

É assustador a coragem que aqueles adolescentes tiveram de fazer isso e ainda uns diziam "sabem que isto dá cadeia" mas mesmo assim cada um ansiava a sua vez.

Como sociedade, estamos chumbados. É tempo de refletir sobre os valores morais e éticos da juventude moçambicana.

16/07/2025

Cadê a empatia senhores da polícia municipal?

Alguns estudaram e até se formaram graças a uma mãe que vendia nas mesmas condições? Mas é para quê? Mas é porquê?

Alguém domestica essa gente.

Shame on you...

Vamos parar de fingir que o país está bem e estamos unidos.Isto está demais. Há um ceifador, expurgador, serial killer e...
15/07/2025

Vamos parar de fingir que o país está bem e estamos unidos.

Isto está demais. Há um ceifador, expurgador, serial killer entre nós.

Moçambique não merece isto.

15/07/2025

*Por: Elísio Macamo*

Governar o futuro com fantasmas

Ouvi com consternação excertos do discurso do Presidente da Frelimo na conferência da OJM em afirmou que a contestação do poder em Moçambique e as manifestações que aconteceram ontem em Luanda fazem parte de um projecto regional para tirar os partidos históricos e libertadores do poder. Não ‘e a primeira vez a dizer isso, se não estou em erro. Mencionou, inclusivamente, a derrota da UNIP de Kaunda na Zâmbia, e há décadas, como parte da mesma lógica, como se houvesse um fio invisível a ligar todas as formas de descontentamento popular no continente.

É-me difícil disfarçar o desapontamento. Desapontamento, primeiro, por ver um presidente nascido já depois da independência a pensar como se ainda estivéssemos em 1975. A geração de que ele faz parte deveria ter aprendido que o fim do colonialismo não foi o fim da história, mas sim uma espécie de recomeço. O que os moçambicanos e outros povos da região querem hoje não é defender a pátria de fantasmas externos, mas recuperar a dignidade da sua cidadania, assegurar o pão de cada dia e participar na construção de um futuro que seja seu e que reflicta os ideais da luta pela independência. O que se exige dos políticos não é que invoquem conspirações, mas que enfrentem com coragem as consequências da má governação que é inegável.

Segundo, há neste tipo de discurso um desrespeito profundo pelos cidadãos. Ao sugerir que manifestações populares como as que ontem sacudiram Luanda em protesto contra a subida dos preços dos transportes – ou mesmos as nossas pós-eleitorais – são parte de um plano externo, o presidente parece recusar ouvir o grito legítimo das pessoas. Assume que quem protesta está manipulado, que não tem autonomia nem discernimento. É uma maneira subtil, mas devastadora e conhecida, de tratar os cidadãos como menores de idade.

Terceiro, é desolador constatar que os membros “decentes” do partido no poder – incluindo os que queriam ser presidente, mas arrumaram os seus dossiers em obediência à coesão interna – oiçam em silêncio reverente. O silêncio de quem devia saber mais e pensar melhor não é neutro. Para mim, esse silêncio é consentimento. Se ninguém se levanta para dizer que esse raciocínio é equivocado, fico com a inquietante sensação de que o partido inteiro partilha desta visão paranoica da história, uma visão que não apenas recusa a crítica, mas que a criminaliza. Vão voltar a ficar dez anos à espera da próxima oportunidade de irem ao “fitness centre” para serem fintados de novo...

O problema é que este silêncio é um mau agoiro para o futuro. Se o partido que conduziu o país à independência já não consegue dialogar com a sua própria juventude sem a envenenar com desconfiança, se os seus dirigentes não conseguem ver no descontentamento popular um sinal de alerta para repensar a sua governação, então o seu legado está em risco. O que estas palavras mal pensadas e estratégias defensivas destroem não é só o capital simbólico do partido, mas também a confiança dos moçambicanos na possibilidade de serem ouvidos por quem os governa.

A democracia não é uma conspiração. É uma forma civilizada de conflicto. Governar implica escutar a crítica, aceitar a alternância como possibilidade legítima e não como tragédia. Os que se mostram cépticos em relação à legitimidade do actual poder não negam necessariamente os feitos da luta de libertação. Mas um poder que se justifica apenas com base na história do passado pode não merece governar o futuro. Acho que é tempo de a Frelimo perceber que o verdadeiro inimigo do partido não são os manifestantes em Luanda nem os jovens críticos em Maputo. O inimigo real é a surdez política, o medo da mudança e o desprezo pela inteligência do povo.

Na minha “humilde” opinião, o verdadeiro problema que devia ocupar o partido no poder não é a sobrevivência de estruturas históricas, mas a sua capacidade de se renovar diante de uma sociedade cada vez mais informada, exigente e impaciente. O desafio político não é evitar a mudança, mas orientá-la com coragem, e mesmo humildade e visão, como se fez, por exemplo, em Cabo Verde. Isso exige que os líderes abandonem a retórica da suspeita e abracem uma postura de responsabilidade democrática, o que implica reconhecer falhas, escutar críticas, reformar instituições e devolver dignidade à vida pública. Mais do que defender o passado, talvez o partido deve provar que ainda pode merecer o futuro.

Estou estupefacto.

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