Revista Oito

Revista Oito Pré-Reservas da 2ª Edição:
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A Revista Oito pretende valorizar o património de Alcanena, Amiais de Baixo, Mira de Aire e Pernes.

𝗢 𝗡𝗢𝗦𝗦𝗢 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘́🫂 O que mais nos une à história do André é que podia ser a nossa história. Podia ser qualquer um de nós po...
04/08/2025

𝗢 𝗡𝗢𝗦𝗦𝗢 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘́

🫂 O que mais nos une à história do André é que podia ser a nossa história. Podia ser qualquer um de nós porque ele é um de nós. Nasceu há 27 anos em Amiais de Baixo, filho de Fernando e Madalena, um carpinteiro e uma professora. Jogou futebol no Amiense durante oito anos, foi estudar para Alcanena onde fez parte da Associação de Estudantes, e depois seguiu para a universidade, em Tomar, para estudar Gestão de Empresas, “mas sempre disse que queria voltar à terra”, conta a irmã, Inês. André frequentava o ginásio, ajudava nas actividades locais e fazia planos para o futuro: como cada um de nós.

Em 2023, poucos meses antes da vida mudar, decidiu ser festeiro nas festas da terra. E nem a doença lhe mudou os planos: “Ele fez questão de assumir aquele compromisso com muito prazer”, sorri Inês. A família, pilar fundamental ao longo da vida, apoiou-o.

Foi em Tomar que conheceu e começou a namorar com Catarina, cerca de um ano antes do diagnóstico: “Foi um choque enorme, é a vida a dizer-nos que não somos nada”. Tentam fazer a vida normalmente “vivendo o presente”, e garante: “Temos muitos planos para o futuro! Nunca me passou pela cabeça não ir com ele até ao fim. O amor é assim!”, remata.

𝗔𝗾𝘂𝗲𝗹𝗮 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮 𝗺𝗮𝗹𝗱𝗶𝘁𝗮
🙏 Foi em 2023 que tudo mudou. Em Abril André começou a sentir-se cansado, mas acreditava que era apenas stress. Mas rapidamente a barriga inchou muito e começou a ficar demasiado exausto, levando-o a procurar ajuda médica. A 13 de julho de 2023 chegaram os primeiros resultados que denunciavam algo muito grave. Pouco depois o diagnóstico: Tumor Desmoplásico de Células Redondas, um tipo de cancro agressivo e tão raro que poderá ser o único registado em Portugal. “Disseram-nos que ele tinha dois meses de vida, mas já passaram dois anos”, atira Inês.

Enquanto decorre a conversa, o André assome à porta com um sorriso desarmante: “Está tudo bem?”, pergunto tão natural como estupidamente. Claro que não está tudo bem: o André já fez vários ciclos intensivos de quimioterapia, os estudos ficaram em suspenso, a aparência mudou e vive entre altos e baixos.

Em Maio a medicação que tinha como objectivo travar o crescimento do tumor deixou de fazer efeito e a quimioterapia mais recente, iniciada em junho de 2025, foi interrompida após apenas dois ciclos. “Quando o fui visitar no dia dos meus anos pediu-me para falar devagar porque estava a ser um dia difícil”, conta o pai entre lágrimas. Seca-as e volta a falar de como André se vai agarrando à vida: as festas, o baptizado do sobrinho, os licores e agora a reconstrução de uma antiga casa em Amiais de Cima.

O tempo escasseia e o André precisa de respostas rápidas. Em cima da mesa está a hipótese de realizar um tratamento experimental em Espanha, em Setembro, mas “pode ser tarde demais”, alerta Inês. “Só ouvirmos que há alguma coisa, mesmo que experimental, é uma grande esperança”, diz Catarina.

Se calhar não há muito que possamos fazer além de partilhar a sua história para que chegue a alguém disposto a ver o André. A alguém que diga: “Sou eu quem te vai salvar”. Se isso é tudo o que podemos fazer, esse réstia de esperança que pode ser a salvação, lutemos juntos com o André.

💛 Tenhamos sempre em mente que a história do André poderia ser a de um de nós. E enquanto houver pais com esperança, uma irmã a lutar, um sobrinho a querer brincar com o tio e uma namorada disposta a ir até ao fim, a todos nós compete nada mais do que dizer ao André que ele vai conseguir. Que vão conseguir. 𝗤𝘂𝗲 𝘃𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗿.

✊ 𝗔 𝗘𝗟𝗔𝗦 (𝗔𝗜𝗡𝗗𝗔) 𝗗𝗘𝗩𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗔 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘!🕊️ A nossa homenagem à Liberdade, este ano, escreve-se no feminino. Porque meio séc...
25/04/2025

✊ 𝗔 𝗘𝗟𝗔𝗦 (𝗔𝗜𝗡𝗗𝗔) 𝗗𝗘𝗩𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗔 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘!

🕊️ A nossa homenagem à Liberdade, este ano, escreve-se no feminino. Porque meio século depois, as mulheres continuam obrigadas a lutar pelos seus direitos básicos, pelas suas conquistas, pela sua 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘! E essa é uma luta de todos nós, homens e mulheres defensores de Abril!

🌹 A ilustração retrata Celeste Caeiro, que faleceu em Novembro, e a quem devemos o simbolismo dos Cravos, aqui com o Quartel do Carmo ao fundo. A frase que escolhemos destacar - "Se a Liberdade é a chamada / Nunca mudemos de assunto" - é um lembrete de como a Liberdade é frágil e se conquista diariamente. São os últimos dois versos da canção "Diga 33" de A garota não.

👩 Muitos outros nomes poderíamos destacar aqui: de Maria Lamas a Catarina Eufémia; de Sophia a Maria da Conceição Moita; de Natália Correia a Albina Fernandes; das Três Marias às nossas "Mariazinhas". Das que gritaram a Liberdade nas ruas às que a engoliram no silêncio da subjugação. Todas elas cabem nesta imagem. A todas elas devemos a 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘!

𝗩𝗜𝗩𝗔 𝗢 𝟮𝟱 𝗗𝗘 𝗔𝗕𝗥𝗜𝗟! 🌹

📣 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗖𝗔𝗗𝗢Pelo respeito que nos é devido a todos os leitores, colaboradores e participantes da Revista Oito fazemos es...
30/06/2024

📣 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗖𝗔𝗗𝗢

Pelo respeito que nos é devido a todos os leitores, colaboradores e participantes da Revista Oito fazemos este esclarecimento.

Faço-o em nome pessoal porque 𝗮 𝗰𝘂𝗹𝗽𝗮 𝗲́ 𝗲𝘅𝗰𝗹𝘂𝘀𝗶𝘃𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮. Devido a uma série de situações, das quais sobressai um compromisso pessoal inadiável, não foi possível concluir a segunda edição da Revista Oito nos prazos previstos. Poderia procurar uma série de justificações, mas é tão simples quanto isto: não consegui gerir tudo ao mesmo tempo. É a forma mais honesta de vos esclarecer.

É impossível, neste momento, apontar uma data de lançamento. Garantidamente haverá segunda edição da Revista Oito em 2024 e, por isso, pedimos a vossa compreensão e paciência.

𝗢𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗱𝗼 𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 pela gentileza com que nos têm abordado e por continuarem desse lado! 💛

Ricardo Rodrigues

🎉 Começam amanhã, dia 21, em Vila Moreira, os festejos cívicos mais antigos do país. As origens desta festa remontam a 1...
20/06/2024

🎉 Começam amanhã, dia 21, em Vila Moreira, os festejos cívicos mais antigos do país. As origens desta festa remontam a 1916, realizando-se, assim, há 108 anos consecutivos (salvo a excepção devido à pandemia). As festas das nossas vilas e aldeias são um dos mais tradicionais e bonitos pontos de (re)encontro das pessoas da terra, a que se juntam visitantes de fora e o regresso dos nossos emigrantes.

✅ Na segunda edição da Revista Oito, em preparação, uma das muitas histórias desta festa será tema de leitura. E é uma história doce, que vale a pena saborear.

📸 As fotografia são da autoria da Cristiana Silva para a Revista Oito.

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