16/12/2025
REVISTA DA BANDA – DESABAFA COMIGO
Acompanhamento de um jovem angolano
Boa tarde, Revista da Banda.
Boa tarde, caros seguidores da Revista da Banda.
Peço, por favor, que me mantenham em anonimato.
Sou um jovem angolano, trabalhador e cheio de sonhos. Saí da minha província de origem em busca de melhores condições de vida e, depois de alguma estabilidade, decidi casar e construir uma família com a mulher que escolhi.
Em 2020 levei minha esposa para viver comigo. Em 2021, ela pediu-me ajuda para conseguir um emprego, para contribuir nas despesas de casa. Graças a Deus, conseguiu um trabalho digno, e nesse período ela já estava grávida do nosso primeiro filho.
Com o tempo, comecei a notar comportamentos estranhos no WhatsApp dela: conversas inadequadas com colegas de serviço. Chamei atenção várias vezes, tentando salvar o lar. Após o nascimento do nosso filho, levei-a para casa dos meus pais para os cuidados pós-parto.
Quando regressou ao trabalho e à nossa casa, percebi que ela já mantinha uma relação com um colega. Isso gerou uma discussão séria, e ela decidiu abandonar o lar, passando a viver sozinha. Por duas vezes fui atrás dela, acreditando na reconciliação.
Em dezembro de 2023, voltei a buscá-la. Vivemos uma semana de paz, mas logo o comportamento voltou a mudar: chegadas fora de horas, muitas vezes às 4 da manhã, embriagada, sempre justificando com festas de colegas. Novas discussões surgiram, e ela saiu novamente de casa, desta vez indo para casa dos pais.
Meses depois, conheci outra mulher. Quando minha ex soube disso, por comentários da vizinhança, decidiu regressar ao lar, alegando arrependimento. Com o tempo percebi que não era arrependimento verdadeiro, mas sim medo de perder espaço.
Durante essa fase, vivíamos como irmãos, porque a confiança já não existia. Poucos dias depois, a verdade apareceu novamente, e ela abandonou o lar pela quarta vez, em outubro do ano passado.
Desta vez, não fui atrás. Mantivemos apenas contacto por causa do nosso filho.
Meses depois, ela voltou a insistir que estava arrependida, mas colocou uma condição: só regressaria se eu fosse pedi-la formalmente na casa dos pais. Recusei, porque sinto que não há arrependimento verdadeiro, apenas orgulho e manipulação.
Minha questão é direta, Revista da Banda:
👉 Tenho ou não o direito de seguir com a minha vida e arrumar outra mulher na casa que ela abandonou por várias vezes?
Aceito críticas, conselhos e apoio moral, porque também sou humano, também sinto dor, mas quero paz, dignidade e estabilidade emocional.