Itiman Criamos, editamos e publicamos conteúdos sobre desenvolvimento humano baseados na filosofia budista. Fundada em fevereiro de 2019 por Mauro M.

Nakamura, a ITIMAN – Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita na construção de um mundo mais humano e feliz. Por isso, temos como missão criar e publicar conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, a partir de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades e,

principalmente, pessoas mais saudáveis, positivas e felizes. Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de produzir e partilhar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos por várias gerações. A ITIMAN é representante internacional da Ichimannendo Publishing, editora japonesa com sede em Tóquio. Em Portugal, a ITIMAN é filiada à APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e associada efetiva da CCILJ - Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa.

TODAS AS PESSOAS EVITAM O SOFRIMENTO E PROCURAM A FELICIDADEEntretanto, mesmo com dinheiro, bens, saúde, família e amigo...
22/09/2025

TODAS AS PESSOAS EVITAM O SOFRIMENTO E PROCURAM A FELICIDADE
Entretanto, mesmo com dinheiro, bens, saúde, família e amigos continuam a sofrer, e carregam no seu íntimo, angústias que muitas vezes não revelam a ninguém.

Artistas famosos, milionários e governantes poderosos também sofrem como os demais.
Por que isso acontece?

A razão está no facto de não saberem a verdadeira causa do sofrimento humano.
Não é com dinheiro ou reconhecimento que o sofrimento será solucionado. Se não possuímos, sofremos por não possuir. Se temos, sofremos exatamente porque temos.

Ter ou não ter, não faz diferença. Vivemos todos os dias com sentimentos de insegurança e insatisfação. Por exemplo: quando não têm filhos, sofrem por não tê-los e desejam ter. No entanto, se têm filhos, sofrem por causa desse filho.

Se não temos, somos infelizes. E, se temos, sofremos por ter.
Quem possui bens materiais está preso com uma corrente de ouro, e quem não tem posses está preso com uma corrente de ferro. Seja qual for o material das correntes, o sofrimento por elas causado é igualmente real.

Há 2600 anos, Buda Shakyamuni explicou que “ter ou não ter são a mesma coisa”, pois em qualquer dessas duas condições, nossa incapacidade de solucionar o sofrimento não se altera.
Afinal, onde está a causa do sofrimento humano?

Está na “mente escura” de cada um, segundo as explicações da filosofia budista.
Isso significa que, assim como um doente febril não consegue saborear as mais deliciosas iguarias, uma pessoa com a “mente escura” não consegue sentir nenhuma felicidade verdadeira.
Somente quando soubermos da causa básica do sofrimento humano e ela for eliminada, poderemos experimentar, nesta vida, a felicidade plena e duradoura.

Pode saber mais sobre a “mente escura”, a causa básica do sofrimento humano, no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” ( https://www.itiman.eu/causa-e-consequencia-filosofia.../ ) e nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

OS ENCONTROS E OS DESENCONTROS DA VIDAEncontrar uma pessoa especial, que nos compreenda e que seja nossa companheira na ...
16/09/2025

OS ENCONTROS E OS DESENCONTROS DA VIDA
Encontrar uma pessoa especial, que nos compreenda e que seja nossa companheira na caminhada ao longo da vida é um desejo comum a todos os seres humanos.

No entanto, por mais que se goste e haja amor sincero e completo numa relação, nem sempre há um perfeito entendimento entre as pessoas.

A filosofia budista ensina que esta “barreira intransponível” da completa e perfeita compreensão mútua é natural e, principalmente, humana.

No íntimo, lá no fundo da nossa alma, todo e qualquer ser humano é solitário. Mas esta solidão não é física, pois temos família e amigos. Esta solidão, que nos acompanha desde o nascimento até o último momento da vida, é a de não ter nenhuma pessoa que realmente nos compreenda totalmente, até nos mínimos e menores pensamentos.

Mesmo considerando que os nossos pais, irmãos, namorados, namoradas, marido ou esposa sejam nossos fiéis confidentes, será que somos realmente capazes de dizer tudo o que pensamos e sentimos?

Por esta razão, há mais de 2600 anos, o Buda Shakyamuni ensinou que “nascemos, estamos vivendo e partiremos deste mundo solitariamente”, pois cada pessoa vive no seu próprio mundo particular, que nós mesmos criamos, a partir das nossas próprias ações, que praticamos com o corpo, com a boca e, principalmente, com a mente.

O Budismo, a partir do Princípio da Causalidade, ensina que as ações possuem a força para gerar o nosso destino. Essa força é chamada de karma ou força kármica.

Todas as ações que praticamos com o corpo, a boca e a mente transformam-se em força kármica, que constroem o mundo no qual vivemos. Como as ações praticadas são diferentes para cada pessoa, o mundo no qual cada um vive também será diferente.

Obviamente, há muitos pontos em comum entre os mundos nos quais as pessoas vivem, o que faz com que exista empatia entre elas e, consequentemente, faça nascer uma amizade ou um relacionamento mais próximo, como os casais.

Mas, por mais próxima e sincera que seja este relacionamento, ainda assim existirá um “mundo mutuamente desconhecido ou incompreensível”. Por ser assim, fazemos uma viagem solitária pela vida, do ponto de vista íntimo, do nosso eu interior.

Mesmo que cada pessoa viva em seu mundo particular, há uma solução para esta solidão humana. Quando esta solidão for eliminada, obteremos a tão desejada felicidade duradoura nesta vida.

A filosofia budista ensina exatamente o caminho para a solução desta solidão da alma, a partir de um ensinamento profundo que olha, analisa e explica o ser humano e a vida com sinceridade e de maneira realista, sem maquilhagens.

Saiba mais sobre isso nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

ELO PROFUNDO“Pessoas de vários lugares encontram-se, apanham o mesmo barco e navegam juntas. Quando chegam à outra marge...
03/09/2025

ELO PROFUNDO
“Pessoas de vários lugares encontram-se, apanham o mesmo barco e navegam juntas. Quando chegam à outra margem do rio, espalham-se e cada uma segue o seu rumo.

Muitos pássaros pousam numa mesma árvore para passar a noite. Na manhã seguinte, cada um voa para o seu canto à procura de alimento.

Se tomarmos consciência de que estamos juntos por “uma noite apenas” ou “só até chegarmos à outra margem”, seremos capazes de sentir afeição mesmo por aqueles de quem não gostamos.” (Kentetsu Takamori, autor dos livros "Sementes do Coração" e “Porque Vivemos”)

Nada acontece por acaso, ou seja, sem existir uma causa.
Se hoje temos a nossa família e amigos por perto, é porque temos uma ligação muito forte com cada uma dessas pessoas.
A partir da consciência e valorização desses elos profundos podemos construir a harmonia familiar e uma convivência positiva com todos os colegas de trabalho.

Leia mais sobre este e outros temas da filosofia budista nos livros "Sementes do Coração" (de Kentetsu Takamori) e "Causa e Consequência" (de Mauro M. Nakamura).

Aprenda mais também nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

VIDA E MORTE - TEMAS ESSENCIAIS NO CAMINHO PARA A FELICIDADEPara todo encontro, com certeza, haverá a separação.Se há o ...
30/08/2025

VIDA E MORTE - TEMAS ESSENCIAIS NO CAMINHO PARA A FELICIDADE
Para todo encontro, com certeza, haverá a separação.
Se há o nascimento, com certeza, haverá a morte.

São verdades que ninguém consegue negar ou contrariar.
Tomar consciência destas verdades e encará-las de frente. Esta postura corajosa e positiva é o alicerce, o ponto de partida para a felicidade plena que tanto buscamos.

Há 2600 anos, o Budismo já explicava que encarar a inconstância da vida é o primeiro passo para ser feliz de verdade nesta vida.

Na filosofia budista, pensar na morte não significa estar constantemente a imaginar que podemos morrer ou coisa parecida, mas sim ter e viver com a consciência de que não viveremos para sempre e que, por esse motivo, temos de valorizar ao máximo as pessoas e tudo o que vivemos no presente.

Saiba mais sobre como a filosofia budista explica o ciclo de vida e morte, suas influências na nossa vida quotidiana e como podemos solucioná-la no livro "Causa e Consequência" e nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, professor de filosofia budista, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

HÁ MOMENTOS EM QUE PENSAMOS QUE TODO O NOSSO ESFORÇO FOI EM VÃO, e até podemos nos arrepender de ter feito uma boa ação....
27/08/2025

HÁ MOMENTOS EM QUE PENSAMOS QUE TODO O NOSSO ESFORÇO FOI EM VÃO, e até podemos nos arrepender de ter feito uma boa ação.

Nesses momentos, devemos lembrar-nos que o Princípio da Causalidade é uma verdade universal.

"Ao plantarmos boas sementes, iremos colher bons frutos.
Ao plantarmos as sementes, iremos colher os frutos das sementes que plantámos."

A relação de CAUSA e CONSEQUÊNCIA não se altera, é, e continuará válida em qualquer época e em qualquer lugar.
Saiba mais participando das aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "CAUSA E CONSEQUÊNCIA" e "A HISTÓRIA DE BUDA - Adaptação de manga", editor de conteúdo e presidente da Itiman)

No sábado passado, estive na Feira do Livro do Porto 2025 para uma tarde muito feliz, em que pude interagir e conversar ...
25/08/2025

No sábado passado, estive na Feira do Livro do Porto 2025 para uma tarde muito feliz, em que pude interagir e conversar com as pessoas que participaram do Workshop sobre os contos de filosofia oriental e apresentação do livro japonês "Sementes do Coração", publicado em Portugal pela Dinalivro, Distribuidora Nacional de Livros, Lda.

Tive a alegria de conhecer pessoas especiais como o André, o Marcus e o Francisco, que vieram conhecer os contos e episódios narrados no livro "Sementes do Coração" e ouvir sobre os seus ensinamentos práticos e profundos para a nossa vida.

Deixo aqui o meu agradecimento especial para a Paula Amaro e a DINALIVRO, que possibilitaram a realização dos dois eventos na Feira do Livro do Porto. Muito obrigado!

Na página 179 do livro, o professor Kentetsu Takamori, autor do livro, escreveu o seguinte:

"Lutar consiste em batalhar consigo próprio. É preciso dar continuidade a esta luta. Treinar o corpo é um trabalho árduo. Disciplinar o espírito é ainda mais difícil. Mas não se deve deixar de perseverar e avançar sempre.

Tudo o que tem forma pode ser roubado, ruir, partir-se, desaparecer. O tesouro da mente, no entanto, nunca se desmorona. Por mais árduo que seja o caminho da busca, o esforço é sempre recompensado, porque gera um fruto maravilhoso."

Qual é a sua opinião sobre este pensamento? Quer perguntar algo sobre este assunto?

Caso tenha interesse em participar de um workshop online sobre este tema, escreva a sua visão ou pergunta nos comentários deste post. Entrarei em contacto pessoalmente por mensagem privada para marcar o dia e o horário do Workshop.

Ou, também, podem entrar em contacto diretamente comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

Um abraço e boa semana!

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

COMO CONSTRUÍMOS O NOSSO FUTURO?Todas as pessoas vivem em busca da felicidade e não há ninguém que queira ser infeliz. Q...
22/08/2025

COMO CONSTRUÍMOS O NOSSO FUTURO?
Todas as pessoas vivem em busca da felicidade e não há ninguém que queira ser infeliz. Quando escolhemos um trabalho, optamos por aquele que possa satisfazer-nos. No casamento, ocorre o mesmo. Escolhemos uma pessoa que acreditamos que nos fará feliz.

Mas, infelizmente, nem tudo acontece da forma que desejamos na nossa vida. Afinal, o que determina a nossa felicidade ou infelicidade?

A filosofia budista explica que o nosso destino é construído pelas ações que praticamos e de acordo com o Princípio da Causa e Consequência, que pode ser sintetizado pela expressão «quem planta, colhe».

Quando um estudante desleixado nos estudos, que apenas se divertiu e não estudou, é reprovado, consideramos que ele colheu o que plantou. Dessa forma, quando as coisas não vão bem, quando algo de ruim nos acontece e refletimos sobre a causa, descobrimos que tudo o que nos acontece é fruto dos nossos próprios atos.

O significado mais completo da expressão «cada um colhe o que planta» não abrange apenas acontecimentos ruins, mas também as boas consequências.

O ato de «plantar» é equivalente a «agir». Ao «plantar» praticamos uma ação, que no Budismo é chamada karma. Portanto, recebemos as consequências de todos os nossos atos, bons ou maus, por menores que sejam.

Se nos empenharmos nos estudos, teremos um bom desempenho na prova. Se pararmos de fumar e melhorarmos os nossos hábitos alimentares, ficaremos mais saudáveis. Tudo isso é resultado das nossas próprias ações.

Buda Shakyamuni ensinou-nos que as nossas próprias ações determinam a nossa felicidade ou infelicidade. Mas não foi o único a dizer isso.

Há um antigo provérbio japonês que diz: «o ser humano trai o esforço, mas o esforço não o trai». Ou seja, o resultado do nosso esforço pertence unicamente a nós, pois ninguém poderá colher os frutos dos esforços de outra pessoa.

Quando as coisas não acontecem conforme planeamos, passamos por sofrimentos e pensamos por que é que isto só me acontece a mim?. Temos vontade de jogar tudo para o alto, pois todo o esforço parece ser em vão.

No entanto, todos os atos, com certeza, retornarão para nós. Por isso, se acreditarmos nas nossas ações e nos esforçarmos, certamente os caminhos vão abrir-se diante de nós. Quando nos sentimos inseguros a respeito do nosso futuro, devemos sempre guiar-nos pelo Princípio da Causalidade.

Leia sobre este assunto no livro “Causa e Consequência” (de Mauro M. Nakamura), publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle, e compreenda melhor nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ).

Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A FELICIDADE NÃO ESTÁ LIGADA AO ATO DE «ACREDITAR E NÃO DUVIDAR»Uma pessoa que sofreu queimaduras terríveis nunca dirá: ...
19/08/2025

A FELICIDADE NÃO ESTÁ LIGADA AO ATO DE «ACREDITAR E NÃO DUVIDAR»
Uma pessoa que sofreu queimaduras terríveis nunca dirá: «Creio que o fogo é quente.» Ela sabe perfeitamente e não tem nenhuma dúvida sobre isso. Esta certeza não surge do esforço para "acreditar e não duvidar".

A questão da felicidade humana não está ligada ao ato de «acreditar profundamente e não duvidar». A pessoa que conquista a felicidade plena nesta vida não tem nenhuma necessidade de "acreditar", pois ela "sabe claramente" e tem a certeza disso.

No livro "Porque Vivemos", o Prof. Kentetsu Takamori explica de forma profunda sobre esta diferença entre «acreditar» e «saber» (ter a certeza), relacionada à nossa felicidade.

«O quê? Está a dizer que a vida tem um propósito? Que existe conclusão?» A maioria das pessoas surpreende-se ao descobrir que a vida tem um propósito e que este pode ser concluído, nesta vida. Essa surpresa é natural porque o senso comum diz-nos exatamente o contrário.

De facto, qualquer busca — seja por aprendizado, seja na arte, nas ciências, na medicina, nos desportos, na gastronomia, entre outras áreas — segue um caminho sem fim, sem possibilidade de conclusão ou completude final, qualquer que seja a altura a que se possa chegar. Todas as nossas «buscas» continuam a vida inteira, incessantemente.

A maior parte das pessoas contenta-se com isso, argumentando: «Pensar que se chegou à completude pode ser danoso porque marcaria um fim para o progresso. O caminho sem fim é o melhor para ser trilhado».

Vamos examinar essa proposição. Dizer que «o caminho sem fim é o melhor a ser trilhado» é glorificar a busca de uma vida inteira por algo que não é realizável. A ideia é absurda: cada busca é empreendida com a suposição de que o seu objeto pode ser encontrado. Uma pessoa que dedica toda a sua vida à busca de algo que sabe ser inatingível é como alguém que compra bilhetes de lotaria sabendo que são do ano anterior.

Alguns insistirão que a busca sem fim lhes convém porque o que é maravilhoso é o processo de melhorar e progredir durante a vida inteira. Entretanto, essa satisfação é temporária e momentânea. É diferente, na sua natureza, da felicidade plena e duradoura que nos faz sentir «a genuína alegria da vida de ter nascido ser humano e poder estar vivo neste momento».

Os que enaltecem a busca contínua e incessante ainda não conhecem a alegria e felicidade plena da certeza de ter realizado e concluído o propósito da vida.

Se deseja saber mais e aprender sobre estes importantes assuntos, participe das aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A PESSOA MAIS FELIZ DESTE MUNDO É AQUELA QUE TEM GRATIDÃONa língua japonesa, a palavra gratidão escreve-se da seguinte f...
15/08/2025

A PESSOA MAIS FELIZ DESTE MUNDO É AQUELA QUE TEM GRATIDÃO
Na língua japonesa, a palavra gratidão escreve-se da seguinte forma: 恩 (ON, Gratidão) = 因 (IN, Causa) + 心 (KOKORO, mente ou consciência)

O ideograma de "gratidão" é formado por duas partes: a de cima, que significa «causa», e a de baixo, que se refere, neste caso, à mente ou consciência.

Para tudo nesta vida há uma causa, sem exceção. Se um dia nascemos e hoje estamos vivos, com certeza isso não é por acaso, e vários fatores contribuíram para que isso acontecesse. Ou seja, houve uma causa.

Esses fatores podem ser pessoas ou mesmo a própria natureza. Inicialmente, sem o ar, não conseguiríamos viver. Mas, também, a falta do sol, da água, da terra, das plantas e vegetais, impediria o nosso crescimento e sobrevivência.

A filosofia budista ensina que devemos sentir gratidão por tudo isso. Temos a tendência de pensar que crescemos e nos desenvolvemos, que as nossas conquistas são apenas méritos próprios, mas basta abrirmos um pouco o nosso horizonte e olharmos ao nosso redor para percebermos que não é bem assim.

Muitas pessoas à nossa volta contribuíram e contribuem para sermos o que somos hoje. Sem os médicos, talvez hoje não estivéssemos saudáveis. Ao longo de vários anos tivemos e temos o apoio da nossa família e a orientação dos professores. Sem falar nos amigos e nas pessoas que nos ajudaram na nossa jornada até agora.

O que nos impede de sentir gratidão pelas coisas e pessoas é o sentimento de que tudo é óbvio e natural. É natural que os pais cuidem, sustentem e eduquem os filhos. Os pais têm o dever moral e legal de criar os filhos. Isso é um senso comum garantido até mesmo pela legislação dos países e pela UNICEF, a partir dos direitos das crianças e adolescentes.

Contudo, do ponto de vista do filho, não é óbvio receber tudo dos pais e poder ter uma vida sem privações. Por essa razão, os filhos devem reconhecer os cuidados e favores recebidos até hoje, sentir gratidão em relação aos pais e esforçar-se para retribuir essa gratidão.

A pessoa que não sente gratidão não é capaz de reconhecer os favores recebidos e, por isso, não irá agradecê-los. Por consequência, poderá ser vista como alguém arrogante e ingrata. Além disso, por não reconhecer a ajuda alheia, internamente estará sempre com a mente cheia de insatisfações, queixas, rancor e ódio.

Como será possível uma pessoa com esses sentimentos venenosos sentir-se feliz?

Quem sente gratidão pelos favores que recebe alcança o êxito.
Quem esquece os favores recebidos perde a confiança.
Quem retribui os favores com injúrias acaba em desgraça.
(Buda Shakyamuni)

Saiba mais sobre este tema no livro "Causa e Consequência", publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle, e nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

O BELO EXEMPLO DA FLOR DE GLICÍNIAQuanto mais a flor de glicínia se curva, mais as pessoas olham para admirar a sua bele...
06/08/2025

O BELO EXEMPLO DA FLOR DE GLICÍNIA
Quanto mais a flor de glicínia se curva, mais as pessoas olham para admirar a sua beleza. Quanto mais humilde for uma pessoa, mais respeito ela cativa. Porém, curvar-se com humildade só para obter respeito é desprezível.
(Kentetsu Takamori, professor de Budismo e autor livro “Porque vivemos”, publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle)

Uma pessoa que inspira respeito é aquela que possui virtudes.
A virtude é algo que não se adquire de um dia para outro, mas é construída a cada ação que praticamos diariamente.

A humildade, uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter, é fruto do reconhecimento e da consciência de que somos todos iguais.

Numa radiografia, todas as pessoas são igualmente reduzidas a nada mais que um conjunto de ossos. Da mesma forma, apesar das diferenças entre os seres humanos: alguns são mais bonitos, há ricos e pobres, homens e mulheres, idosos e jovens, por dentro, o que pensamos e sentimos não é muito diferente do restante da humanidade.

A essência do ser humano é igual em todas as pessoas, independentemente de países, cultura e épocas. É o que ensina a sábia e profunda filosofia budista a partir das seguintes palavras:

“Não posso condenar ninguém por maiores que sejam seus defeitos, porque eles não são quase nada se forem aos meus comparados.”

Saiba mais e melhor nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle), editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

COMO É UMA BOA AÇÃO VERDADEIRA?Praticar uma boa ação verdadeira não é tão simples como podemos imaginar. Esta dificuldad...
29/07/2025

COMO É UMA BOA AÇÃO VERDADEIRA?
Praticar uma boa ação verdadeira não é tão simples como podemos imaginar.

Esta dificuldade está expressa também no significado dos ideogramas japoneses da palavra «bondade», que significa ser gentil, generoso, atencioso e fazer algo que beneficie as outras pessoas.

Na língua japonesa, a palavra «Bondade» é escrita como «cortar (matar) os pais», que pode ser interpretada como «ação tão difícil de praticar quanto o ato de matar os próprios pais».

親切 (Shinsetsu) = 親 (Oya) + 切 (Kiru)
BONDADE = Pais + Cortar

Praticar uma boa ação pode parecer fácil, mas ao tentar realizar ações em prol das pessoas, com o mais sincero sentimento, perceberemos os limites humanos para «dar sem nada querer receber em troca».

A história que se segue, vivida pelo Buda Shakyamuni e narrada pelo professor Kentetsu Takamori, autor do livro "Porque Vivemos" (publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle), mostra claramente o que é uma boa ação verdadeira, desprovida do desejo de retorno pela boa ação praticada.

Isto aconteceu com o Buda Shakyamuni, quando um pombo ferido voou até ele e implorou: «Estou a ser perseguido por uma águia. Por favor, ajude-me.»

Bondosamente, Shakyamuni abrigou o pombo trémulo debaixo do seu manto, junto ao peito.

Pouco depois, uma águia esfomeada apareceu e, olhando em redor, perguntou a Shakyamuni: «Não viu um pombo passar a voar aqui?».
«O pombo está comigo», respondeu Buda.

Aliviada, a águia exclamou: «Ah! Que alívio, agora posso sobreviver. Imploro que me entregue o pombo. Estou à beira da inanição, mas tive a sorte de encontrar esse pombo. Se ele me escapar, só me resta morrer.»

Para salvar a águia, Buda tinha de deixar morrer o pombo. Se salvasse o pombo, a águia morreria. Shakyamuni enfrentava um dilema terrível.

Então tomou uma grande decisão. Perguntou à águia: «Águia, só o pombo é que a pode salvar da inanição?» «De todo. Se eu obtiver a mesma quantidade de outra carne, não morrerei», respondeu.

«Tenho uma proposta. Vou dar-lhe carne equivalente ao peso do pombo. Desta forma pode salvar a vida dele?» A águia concordou.

Então, Shakyamuni cortou uma fatia da própria coxa e comparou com o peso do pombo. A sua carne era muito mais leve. Cortou carne da outra coxa e novamente comparou. Ainda não era suficiente. Buda ia cortando pedaços de várias partes do corpo que dava à águia. Por fim, ela saciou a fome e deu-se por satisfeita.

O pombo ficou feliz porque a sua vida foi poupada.
Vendo ambos os animais satisfeitos, sem terem de morrer, Shakyamuni ficou feliz consigo mesmo.

Era importante ensinar a águia a ter compaixão. Era, também, preciso ensinar o pombo a ver a realidade com clareza, sem distorções.

No entanto, Buda tomou a decisão mais difícil e dolorosa e pô-la em prática. O caminho era o mais difícil porque era o mais elevado — o caminho supremo.

Podemos praticar vários tipos de boas ações, mas a verdadeira boa ação é aquela que passa pelo caminho supremo. No entanto, praticar a verdadeira boa ação, como a descrita neste episódio de Shakyamuni, não é tão simples como podemos imaginar.

Mas isto é algo que só poderá ser descoberto e constatado pela própria pessoa que se esforçou com todas as suas forças para praticar o bem puro e verdadeiro, sem segundas ou terceiras intenções.

O estudo, a prática e a vivência da filosofia budista no nosso quotidiano consiste em percorremos um caminho de ouvir o ensinamento, duvidar, desconfiar, perguntar, ouvir novamente, compreender e colocar em prática no nosso dia a dia o conteúdo entendido até termos a plena certeza, sem a necessidade de acreditar ou ter fé, de que esse conteúdo seja verdade.

Na vida, há muitas coisas das quais só poderemos ter a certeza se as colocarmos em prática. A verdadeira boa ação é uma delas.
Saiba mais sobre este e outros temas relevantes da vida e do ser humano nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A RELAÇÃO ENTRE UMA "PESSOA", A "CONFIANÇA" E O "LUCRO" NO IDEOGRAMA JAPONÊSOs carateres japoneses para «lucro» podem se...
21/07/2025

A RELAÇÃO ENTRE UMA "PESSOA", A "CONFIANÇA" E O "LUCRO" NO IDEOGRAMA JAPONÊS
Os carateres japoneses para «lucro» podem ser lidos também como «pessoa confiável».

儲 (Lucro) = 信 (Confiança) + 者 (Pessoa)

Por outras palavras, o dinheiro vem para aqueles que merecem confiança. A base da confiança está em manter uma promessa independentemente do quanto nos possa custar.

Promessas que não possam ser cumpridas não devem ser feitas. Quem quebra uma promessa não só cria inconvenientes aos outros, como se prejudica a si mesmo.

Mas e se, mesmo esforçando-nos com todas as forças, falharmos?

Isto é perfeitamente possível e humano. Neste caso, o mais importante é ter humildade e honestidade para pedir desculpas com toda a sinceridade pelos transtornos causados.

Não é vergonha alguma ter tal atitude e isto servirá de base para que possamos refletir, termos a força e coragem para investigar a causa de não termos conseguido cumprir a promessa, a fim de não repetirmos o mesmo erro e crescermos como seres humanos.

Quem consegue encarar um erro como uma oportunidade de aperfeiçoamento e desenvolvimento humano é feliz.
Poderá aprender mais nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista "A NATUREZA DO SER HUMANO E O PROPÓSITO DA VIDA": https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

Endereço

Rua Dom Jorge De Lencastre, 10A, Escritório 86
Aveiro
3800-141AVEIRO

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
Quinta-feira 09:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 16:00

Telefone

+351912191900

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Itiman publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Compartilhar

Categoria

A nossa história

📧 [email protected] | 📞 912 191 900 | 🌐 www.itiman.eu

Fundada em fevereiro de 2019, a ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita no caminho para um mundo mais humano e feliz.

A ITIMAN tem como missão criar e oferecer conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, por meio de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades mais saudáveis, positivas e felizes.

Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de criar e publicar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos e absorvidos por várias e várias gerações.