Itiman Criamos, editamos e publicamos conteúdos sobre desenvolvimento humano baseados na filosofia budista. Fundada em fevereiro de 2019 por Mauro M.

Nakamura, a ITIMAN – Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita na construção de um mundo mais humano e feliz. Por isso, temos como missão criar e publicar conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, a partir de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades e,

principalmente, pessoas mais saudáveis, positivas e felizes. Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de produzir e partilhar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos por várias gerações. A ITIMAN é representante internacional da Ichimannendo Publishing, editora japonesa com sede em Tóquio. Em Portugal, a ITIMAN é filiada à APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e associada efetiva da CCILJ - Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa.

14/07/2025

PORQUE VIVEMOS? QUEM SOU EU?
São perguntas bastante amplas e de difícil resposta. Entretanto, quando pensamos seriamente no futuro, é inevitável considerá-las.

A vida pode ser comparada a uma viagem, assim como podemos dizer que “viver é fazer grande viagem”. No entanto, qualquer viajante possui um destino claro, um objetivo para fazer a viagem.

E nós, conhecemos o propósito das nossas vidas?

Caminhamos sem rumo pela nossa existência, sem saber de onde viemos e para onde vamos.

Este Curso Introdutório de Filosofia Budista discute e explica a natureza humana a partir de uma famosa fábula budista, resumida no vídeo desta publicação.

CONTEÚDO DO CURSO – ELEMENTOS DA FÁBULA E SIGNIFICADOS

VIAJANTE O ser humano é um viajante do tempo Encontros e separações ao longo da vida A vida pode ser comparada ao oceano Viver = nadar. Para onde estamos a nadar? Viver para trabalhar ou trabalhar para viver?

ENTARDECER DE OUTONO Fazemos uma viagem solitária Cada pessoa cria e vive no seu próprio mundo Princípio da Causalidade (a relação entre causa e consequência) . Carma – o peso das nossas ações

VASTA PLANÍCIE Princípio da Causalidade nos 3 mundos temporais (passado, presente e futuro) Os três tipos de ações praticadas pelo ser humano As oito mentes do ser humano O verdadeiro “eu”

OSSOS HUMANOS A morte – O “eu” que um dia morrerá A morte das outras pessoas

TIGRE Tudo na vida é inconstante – a nossa própria morte Eterna contradição humana – “amanhã ainda não morrerei” Diferença dos dois tipos de tigres – a morte que imaginamos e a morte real. A nossa própria morte

PINHEIRO Os dois tipos de felicidade: felicidade relativa e felicidade absoluta “Como viver?” X “Porque viver?” A diferença entre meios de vida e objetivo da vida

LIANA (CIPÓ) A efemeridade da vida – “nada se cria, tudo se transforma”

TRÊS DRAGÕES Paixões mundanas – desejo, ira e ignorância

RATOS BRANCO E PRETO Dia e noite – o tempo não para

MAR PROFUNDO O que acontece após a morte? O mundo do pós-morte

CINCO GOTAS DE MEL Os cinco desejos do ser humano A nossa imagem que se reflete no “espelho” do Dharma (Verdade)

Para se inscrever, obter mais informações e esclarecer dúvidas, pode entrar em contacto com Mauro M. Nakamura por um dos meios abaixo:
WhatsApp: +351 91 219 1900
E-mail: [email protected]

MAIS INFORMAÇÔES NO SITE DO CURSO: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

10/07/2025

NADA É POR ACASO OU SEM SENTIDO
Tudo o que vivemos tem uma causa, e tudo o que fizermos hoje terá consequências no futuro, sejam elas boas ou más, felizes ou infelizes.

Se o que fazemos tem um objetivo e valor, então nada é por acaso ou sem sentido. Existe um propósito para viver e um caminho que nos leva até à sua conclusão.

Este percurso inicia-se com o Princípio da Causalidade, base de toda a filosofia budista, segundo o qual cada ação gera uma consequência, como cada fruto será sempre condizente com a semente que foi plantada. Seja um resultado bom ou mau, o nosso destino será criado pelas nossas próprias ações.

Saiba mais sobre este assunto no livro "CAUSA E CONSEQUÊNCIA" (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle) e nas aulas online do curso introdutório de filosofia budista A NATUREZA DO SER HUMANO E O PROPÓSITO DA VIDA. O conteúdo das aulas está disponível em: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia-budista-a-natureza-do-ser-humano/

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

PORQUE PODEMOS DIZER QUE "VIVER" É IGUAL A "ACREDITAR"?Para as pessoas sem nenhuma filiação religiosa pode parecer que a...
14/06/2025

PORQUE PODEMOS DIZER QUE "VIVER" É IGUAL A "ACREDITAR"?
Para as pessoas sem nenhuma filiação religiosa pode parecer que a palavra «crença» pouco ou nada lhes diga; contudo, se refletirmos acerca disso com mais cuidado e atenção, vamos perceber que existem muitos tipos de crença, além daquela com significado relacionado a um ente superior.

Sem acreditar em algo, não conseguimos viver. Neste caso, o termo «acreditar» ou «crença» tem o significado de «apoiar-se», ter a expetativa de que este «algo» possa fazer-nos, de alguma maneira, felizes ou, no mínimo, trazer-nos conforto e bem-estar.

Por exemplo, todos nós acreditamos (ou apoiamo-nos) na própria vida e na saúde, no dinheiro e nas nossas posses, na honra ou dignidade. As crianças depositam a sua confiança nos pais; marido e esposa, apoiam-se e acreditam um no outro.

Por esta razão, podemos considerar que viver é sinónimo de acreditar ou ter uma crença. Crer que o dia de amanhã existirá para si é o mesmo que ter fé na vida, ter uma crença de que continuaremos vivos. Sem esta crença ficamos literalmente sem esperança alguma de viver e nenhum ser humano é capaz de viver sem esperança ou expetativas.

Por isso, a crença não é, necessariamente, exclusiva do âmbito religioso, mas está presente no nosso dia a dia, em cada instante da nossa vida. Quem acredita que vai permanecer vigoroso e saudável, tem fé, acredita na sua saúde.

As pessoas têm uma enorme crença e, por isso, depositam uma confiança praticamente total na Ciência. Por ser assim, quando ouvimos que algo foi comprovado cientificamente, muito dificilmente alguém irá discordar. Isto acontece porque existe uma crença muito forte na Ciência. Obviamente que não há nenhum mal em acreditar na Ciência. É um bom exemplo para as inúmeras crenças (não religiosas) que o ser humano possui.

O que as pessoas consideram ser o mais importante para as suas vidas e como elas cultivam e mantêm a crença de que serão felizes com isso, varia de acordo com fatores individuais e singulares para cada um, como o nível de escolaridade, inteligência, educação, experiências vividas, etc. Por isso, as pessoas podem ter crenças semelhantes, mas nunca serão exata e totalmente iguais.

A conclusão desta reflexão e questão primordial para qualquer pessoa é saber no que devemos acreditar para sermos realmente felizes. Se nos apoiarmos em algo que se desmoronará, cairemos juntos e teremos de sofrer as consequências da queda. Por outro lado, acreditar e apoiar-se em algo consistente, que tem uma base firme, faz com que a nossa felicidade também seja duradoura.

A filosofia budista indica um caminho, acessível a qualquer pessoa, em que podemos passar do «acreditar» para o «saber», ou ainda, a partir da «crença» (não religiosa) chegar até à «sabedoria» e, consequentemente, obter a felicidade duradoura e plena, nesta vida.

Saiba mais sobre este assunto nas aulas online (ao vivo) do curso introdutório de filosofia budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

Foi com muita alegria que estive na Feira do Livro de Lisboa 2025  e realizei um workshop sobre os contos do livro "Seme...
12/06/2025

Foi com muita alegria que estive na Feira do Livro de Lisboa 2025 e realizei um workshop sobre os contos do livro "Sementes do Coração", de autoria do professor japonês de filosofia budista Kentetsu Takamori, publicado pela Dinalivro, em Portugal.

Gostaria de destacar uma das sábias mensagens transmitidas por esta grandiosa obra literária, que também é um best-seller no Japão. O texto de número 90, que tem como título "Semear e brotar", diz:

"É preciso semear sempre sem pensar no dia em que a semente vai brotar. É tolice pensar na colheita sem ter semeado."

Isso significa que as boas ações geram boas consequências, felicidade. As más ações geram más consequências, infelicidade e sofrimento. As minhas ações geram a minha felicidade ou o meu sofrimento, e constroem o meu próprio destino.

O destino chamado felicidade foi criado pelas nossas boas ações e a infelicidade ou o infortúnio foram provocados, da mesma forma, pelas nossas más ações.

Seja um resultado bom ou mau, o nosso destino foi criado pelas nossas próprias ações. Não existem exceções para este princípio.

Por isso, se quer ser feliz, pratique boas ações. Se não quer sofrer, não faça más ações. Algo tão óbvio que muitas vezes nos esquecemos desta verdade.

Quando as coisas não acontecem conforme planeamos, passamos por sofrimentos e pensamos por que é que isto só me acontece a mim?. Temos vontade de jogar tudo para o alto, pois todo o esforço parece ser em vão.

No entanto, todos os atos, com certeza, retornarão para nós. Por isso, se acreditarmos nas nossas ações e nos esforçarmos, certamente os caminhos vão abrir-se diante de nós.

Quando nos sentimos inseguros a respeito do nosso futuro, devemos sempre guiar-nos pelo Princípio da Causalidade (causa e consequência).

Agradeço a Paula Amaro, editora da Dinalivro, que possibilitou a realização deste workshop. Muito obrigado!!

Na sexta-feira, dia 13 de junho, às 19h00, estarei de volta à Feira do Livro de Lisboa, com a Exibição do filme de animação japonesa TANNISHO, por Mauro M. Nakamura, no Auditório Sul.

Espero poder encontrá-los por lá!

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A DIFERENÇA ENTRE “SABER” E “PRATICAR”Em tempos remotos, vivia um monge budista chamado Torinossu, que fazia meditação s...
11/06/2025

A DIFERENÇA ENTRE “SABER” E “PRATICAR”
Em tempos remotos, vivia um monge budista chamado Torinossu, que fazia meditação sempre no topo de uma árvore.

Certo dia, Hakurakuten, um famoso confucionista ia a passar debaixo dessa árvore quando viu o monge no estado de meditação. Curioso, gritou: «Senhor monge! É muito perigoso ficar no alto da árvore sentado com os olhos fechados!»

Torinossu respondeu prontamente: «Quem diz tal coisa é que está em perigo».

Hakurakuten logo percebeu que não se tratava de um monge qualquer, e perguntou: «Sou o humilde Hakurakuten, um confucionista. Gostaria de saber o seu nome.»

A resposta lá do alto foi imediata: «Sou um humilde monge budista. O meu nome é Torinossu.»

Ao saber que era o famoso mestre budista Torinossu, Hakurakuten aproveitou a oportunidade para lhe fazer algumas perguntas sobre Budismo, já que há algum tempo tinha interesse no assunto. Fez um gesto de cortesia e disse: «Foi bom tê-lo encontrado. Afinal, o que é que o Budismo ensina? Gostaria que me dissesse em poucas palavras, resumidamente.»

Torinosu respondeu, sem vacilar: «Deixe de praticar o mal e pratique o bem. É o que ensina a filosofia budista.» Desapontado e insatisfeito com a resposta, Hakurakuten sorriu ironicamente e comentou com desdém: «Se for apenas isso, até uma criança de 3 anos o deve saber.»

Com serenidade, Torinossu respondeu:
«Até uma criança de 3 anos o sabe, no entanto, é difícil para um adulto colocá-lo em prática.»

O ensinamento ao qual Torinossu se referiu foi o Princípio da Causalidade (Causa e Consequência), base de toda a filosofia budista, que ensina:

As boas ações geram boas consequências.
As más ações produzem más consequências.
Todas as ações que praticamos retornarão como nossas próprias consequências.

😉 Pode parecer fácil, mas só saberemos e teremos plena certeza se realmente é ou não é, se o praticarmos no dia a dia.

🌸 Saber é importante, mas não basta. É preciso agir. Quem realmente compreendeu, pratica aquilo que entendeu no seu quotidiano, todos os dias. Vamos agir e praticar !!

🌼 Leia e saiba mais sobre este assunto no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia”, de Mauro M. Nakamura, publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A PALAVRA DA MÃE - UMA HISTÓRIA DE AMOR, DEDICAÇÃO E SUPERAÇÃOLéon Gambetta (1838-1882) nasceu numa família de comercian...
03/06/2025

A PALAVRA DA MÃE - UMA HISTÓRIA DE AMOR, DEDICAÇÃO E SUPERAÇÃO
Léon Gambetta (1838-1882) nasceu numa família de comerciantes pobres e tornou-se um grande político francês.
Quando completou 15 anos, o pai levou-o a uma alfaiataria para ali trabalhar como aprendiz. Menos de seis meses depois, Gambetta voltou para casa. O pai zangou-se e mandou-o trabalhar na mercearia da família.

Ao ver o filho deprimido, a mãe sentiu pena dele e perguntou-lhe por que razão tinha deixado o trabalho de aprendiz de alfaiate.
«Não é trabalho para mim», respondeu.

«Que tipo de trabalho queres fazer?», perguntou a mãe.
«Quero ser um grande político e trabalhar pelo povo.»

«Grandes aspirações não levam a nada quando se desiste a meio do caminho», aconselhou a mãe.
«Seguirei adiante mesmo que tenha de enfrentar muitas dificuldades.»

«De quanto precisas para perseguir o teu sonho?»
«Se tiver trezentos francos, posso ir a Paris e procurar um emprego. Prometo que realizarei o meu plano», garantiu Gambetta.

«Se estás assim tão determinado, arranjarei maneira de conseguir o dinheiro», disse a mãe. Com resolução firme e inabalável, ela empenhou-se em juntar o dinheiro.

«Aqui estão os trezentos francos», disse. «Realiza o teu sonho.»
Gambetta ficou perplexo: «somos pobres. De onde veio todo este dinheiro?»

«Um conhecido emprestou-me», respondeu ela.
«Ninguém empresta tanto dinheiro sem uma garantia.»

«Claro! Eu dei uma garantia para conseguir o empréstimo», explicou a mãe.
«Mas não temos nada de valor que sirva como fiança», protestou o filho.

«Claro que temos! Dei a minha palavra como fiança. Disse que tu serás um grande político e para isso precisas deste dinheiro. Prometi que realizarás os teus objetivos e, assim que te tornares um estadista, devolverás o dinheiro.»

Gambetta ficou emocionado e prometeu a si mesmo que não permitiria que a sua mãe fosse vista como uma mentirosa. Esforçou-se, trabalhou dia e noite e por fim tornou-se um grande político francês.

A palavra da mãe pode determinar o rumo do filho. Mesmo delicada, a mulher possui uma força gigantesca quando se trata de proteger o seu filho.

(História do livro "Sementes do Coração", de Kentetsu Takamori, publicado em Portugal pela Dinalivro,)

No Sutra da Infinita Gratidão aos Pais, Buda Shakyamuni ensina que a gratidão à mãe é “maior que o mais alto pico do mundo e mais profunda que qualquer oceano”.

Independentemente das nossas escolhas na vida, onde e como vivemos, uma mãe sempre terá um único desejo e preocupação: que o filho viva de maneira digna e correta, com a felicidade plena e verdadeira.

Saiba mais em: https://www.itiman.eu

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

SE RESPONSABILIZARMOS E CULPARMOS O DESTINO ...sempre que ocorrer uma situação indesejável na nossa vida, deixaremos de ...
16/05/2025

SE RESPONSABILIZARMOS E CULPARMOS O DESTINO ...
sempre que ocorrer uma situação indesejável na nossa vida, deixaremos de pensar nas causas reais que geraram essa consequência.

Nesses momentos, não culpar o destino e refletir sobre a «semente» que gerou esse facto faz toda a diferença.
Aqui está a chave para a vida saudável e feliz que todos nós almejamos.

Não é possível plantar boas sementes e colher maus frutos, ou plantar más sementes e colher bons frutos. Por exemplo, se plantarmos semente de abóbora, vai nascer abóbora. Se plantarmos semente de tomate, nascerá tomate.

Jamais vai nascer tomate plantando semente de abóbora, e jamais colheremos abóbora a partir de uma semente de tomate. Os frutos que aparecem serão sempre condizentes com as sementes que foram plantadas.

Nenhum agricultor que plantar sementes de abóbora pensará: O que irá nascer desta semente?, assim como ninguém observa o tomate que brotou, confuso, e pensa: Que semente é que eu plantei?

Se souber o tipo de semente que plantou, saberá o que irá colher. Vendo o fruto que surgiu, saberá o que plantou. «Quem planta a semente, colhe os frutos.» Isto significa que nunca poderemos obter resultados das ações praticadas pelos outros e, também, que as consequências das ações que praticamos nunca irão surgir para as outras pessoas.

Estas «sementes» ou «causas», indicadas pelo Princípio da Causalidade referem-se às ações que praticamos, e as consequências ou resultados são os vários acontecimentos da nossa vida quotidiana, por outras palavras, o nosso destino.

O Princípio da Causalidade faz luz sobre a questão que nós, seres humanos, mais queremos saber: a relação de causa e consequência da nossa felicidade. Ou ainda, a causa
do sofrimento.

Por que sofro? Como posso ser feliz de verdade? Por que
nasci como ser humano e estou a viver? Se um dia terei de morrer, com qual propósito e como devo viver para no final poder sentir com toda a sinceridade que realmente valeu a pena ter vivido esta vida?

Estas são dúvidas comuns para toda a humanidade, que foram respondidas pelo Buda Shakyamuni a partir do Princípio da Causalidade e explicadas de maneira didática, detalhada e profunda ao longo de toda a filosofia budista, sem nenhuma necessidade de acreditar num ente superior, ter fé ou crença religiosa e livre de dogmas.

Para chegarmos às respostas a estas questões essenciais da vida e do ser humano o caminho é primordialmente ouvir e compreender o conteúdo do ensinamento, esclarecer as dúvidas e perguntas que naturalmente surgirem e viver em sintonia com o conteúdo e o conhecimento adquirido.

Saiba mais lendo as páginas iniciais do livro "CAUSA E CONSEQUÊNCIA - Filosofia budista para o dia a dia" (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle), no site do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro "Causa e Consequência", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A GRATIDÃO AOS PAIS NO SIGNIFICADO DO IDEOGRAMA JAPONÊSMesmo crescidos, para os pais, os filhos permanecem eternas crian...
04/05/2025

A GRATIDÃO AOS PAIS NO SIGNIFICADO DO IDEOGRAMA JAPONÊS
Mesmo crescidos, para os pais, os filhos permanecem eternas crianças, carentes de cuidado. Nem a morte interrompe tal preocupação.

O ideograma japonês da palavra «pais» expressa este sentimento dos pais para com os filhos, segundo algumas explicações possíveis para a origem da letra.

親 (Pais) = 立 (Ficar de pé) + 木 (Árvore) + 見 (Ver)

O significado do ideograma para «pais» pode ser entendido como «ficar de pé numa árvore e observar». Pode ser interpretado como o sentimento dos pais de estarem cons- tantemente a «ver» os filhos, mesmo que distantes, e zelar pelo bem-estar e felicidade deles, em qualquer idade.

No Sutra da Gratidão Infinita aos Pais, Buda Shakyamuni explica que a gratidão aos pais é infinita como os céus. Nós crescemos e estamos vivos graças ao total empenho dos nossos pais. Por isso, devemos esforçar-nos ao máximo para retribuir, todos os dias da nossa vida.

Feliz é a pessoa que sabe e conhece a gratidão.
Muito mais feliz é quem sente gratidão.
Mas a pessoa mais feliz de todas é aquela que retribui a gratidão.

🌼 Leia sobre “Os dez tipos de gratidão aos pais” explicados na filosofia budista, no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle) e saiba mais nas aulas online (ao vivo) do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

O VALOR DO LIVRO ESTÁ NO SEU CONTEÚDOO conteúdo do livro possibilita ao ser humano conhecer, saber, compreender e reflet...
29/04/2025

O VALOR DO LIVRO ESTÁ NO SEU CONTEÚDO
O conteúdo do livro possibilita ao ser humano conhecer, saber, compreender e refletir, para então, a partir de novas ações inspiradas nos conhecimentos do livro, promover uma mudança positiva e feliz na vida.

São as palavras contidas num livro que inspiram e movem um indivíduo, uma família, uma sociedade, um país e o mundo inteiro para uma vida melhor.

Por isso, o livro é uma das invenções humanas mais antigas, mas talvez a mais relevante que já tivemos. É, e sempre será um bem essencial para a humanidade.

Desejo que todos possam ler um bom livro e, com ele, aprender, crescer e caminhar para uma vida verdadeiramente feliz.

Neste sentido, sugiro a leitura de três livros: “Porque Vivemos” (de Kentetsu Takamori), “Causa e Consequência” (de Mauro M. Nakamura) e “A História de Buda – Adaptação de manga” (de Hisashi Ohta e Mauro M. Nakamura).

Esses três livros abordam temas essenciais da vida e do ser humano, com explicações e respostas da filosofia budista para as questões universais e intemporais da humanidade.

Conheça o conteúdo desses três livros e leia as páginas iniciais de cada um deles no site da Itiman, em: https://www.itiman.eu

Se você já leu um desses livros e quer compreender melhor sobre os seus conteúdos, poderá fazer as aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista. Saiba mais sobre as aulas em: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

Boas leituras e até breve!

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

CADA PESSOA VIVE NO SEU PRÓPRIO MIUNDO, AQUELE QUE ELA MESMA CRIOUA maneira de pensar, interpretar e sentir o mundo e os...
16/04/2025

CADA PESSOA VIVE NO SEU PRÓPRIO MIUNDO, AQUELE QUE ELA MESMA CRIOU
A maneira de pensar, interpretar e sentir o mundo e os factos da vida difere de uma pessoa para outra pois depende do aprendizado e formação pessoal e intelectual, além das experiências vividas ao longo da vida. Por isso, cada pessoa enxerga o mundo à sua maneira.

Tudo depende do «tipo de lente» que utiliza para ver as coisas.
O trecho abaixo, do livro O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, é bastante ilustrativo.

«Sofia pôs os óculos. Tudo o que estava à sua volta se tornou vermelho. As cores claras ficaram vermelho claro, as escuras, vermelho escuro.

— O que é que vês?
— Vejo exatamente o mesmo que antes, mas agora é tudo vermelho.

— Isso deve-se ao facto de as lentes determinarem o modo como vês a realidade. Tudo o que vês é uma parte de um mundo exterior a ti mesma; mas o modo como a vês está relacionado com as lentes. Não podes dizer que o mundo é vermelho, mesmo que te pareça vermelho. Os óculos são a condição do modo como vês o mundo.»

Cada um vive no mundo projetado pelas próprias «lentes» da educação recebida desde a infância e de todas as experiências vividas até hoje.

Como cada pessoa nasceu, cresceu, foi educada de maneira diferente e teve experiências de vida diversas, naturalmente a «lente» de cada um é diferente. Mesmo sendo irmãos, marido e mulher, pais e filhos.

Existem lentes parecidas, mas jamais duas exatamente iguais. Por isso, nesta vida não há ninguém que nos compreenda totalmente, que entenda o nosso pensamento e sentimento na sua totalidade, mesmo estando cercados de pessoas que nos amam e nos querem bem. Esta é a "solidão" do nosso eu interior explicada pelo Buda Shakyamuni.

A filosofia budista explica em pormenor e de maneira muito profunda o processo de criação do mundo no qual cada um de nós vive e como as nossas ações dão origem a cada acontecimento do nosso quotidiano, criando então o mundo no qual vivemos todos os dias, cada momento das nossas vidas.

No Budismo as nossas ações são também chamadas karma. Toda a ação que praticamos permanece na forma de energia ou força invisível que nunca desaparece, pois é indestrutível até que se transforme em consequência. A indestrutível força do karma é a energia que cria o nosso destino.

Saiba mais e melhor sobre este assunto nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista. Para fazer a inscrição nas aulas online do curso, pode entrar em contacto comigo pelo WhatsApp ou telemóvel: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A HIstória de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

O PASSADO DEU ORIGEM AO PRESENTE, DA MESMA FORMA QUE O PRESENTE CRIA O FUTUROPor ser assim, se olharmos atentamente para...
14/04/2025

O PASSADO DEU ORIGEM AO PRESENTE, DA MESMA FORMA QUE O PRESENTE CRIA O FUTURO
Por ser assim, se olharmos atentamente para o presente, tanto o passado como o futuro ficarão claros.

Algumas pessoas podem questionar como é possível alguém conhecer os mundos do passado e do futuro. Segundo a filosofia budista, como o presente engloba tanto o passado como o futuro, ver o presente com clareza é conhecer todo o passado e todo o futuro de uma vez. O presente é, de facto, a chave que destranca o passado e o futuro.

O Princípio da Causalidade (Causa e Consequência) verifica-se não apenas nesta vida presente, mas nos três mundos temporais: passado, presente e futuro.

O mundo presente é a nossa vida, o intervalo de tempo do nascimento até à morte. O mundo passado é a nossa vida antes do nascimento e o mundo futuro é a vida após a morte.

A relação entre esses mundos é de causa e consequência. O presente é a consequência do passado e o passado é a causa do presente. O presente é a causa do futuro e o futuro será consequência do presente.

No Sutra da Causalidade, um dos mais de 7 mil livros que contém os ensinamentos do Buda Shakymuni, esta relação dos três mundos está registada da seguinte forma:

"Se quiser conhecer as causas do passado, observe as consequências do presente. Se quiser conhecer as consequências do futuro, observe as causas do presente."

Isto quer dizer que para saber que tipo de ações fizemos no passado basta observar os resultados do presente. E que o resultado que colheremos no futuro torna-se claro observando as ações do presente.

Portanto, todas as consequências que recebemos no momento do nascimento, como ter nascido como filhos nos nossos pais, nesta família, neste país, nesta época, com esta aparência física, personalidade e talento foram determinadas pelas nossas ações praticadas em vidas passadas.

Poderá saber mais e melhor nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista (https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações, poderá entrar em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japoonesa de Desenvolvimento Humano)


06/04/2025

PORQUE VIVEMOS - UM TEMA INTEMPORAL E COMUM A TODOS OS SERES HUMANOS
São muitos os assuntos abordados pelo Budismo, mas toda a filosofia budista converge para um único ponto: a resposta para a pergunta "por que vivemos?".

Shinran (1173-1263), grande mestre budista no Japão do século XII, explicou que o Budismo é um grande navio que nos leva pelo mar de sofrimento. Dentro da analogia de Shinran, esse mar de sofrimento representa a vida, com suas constantes amarguras, como se fosse um oceano com infinitas ondas agitadas.

Para que nascemos? Para que vivemos? Mesmo sofrendo, temos de viver. Porquê? São perguntas que todos nós queremos responder.

Ao nascer, todos os seres humanos são lançados na imensidão do oceano da vida. Uma vez atirados ao mar, temos de nadar com toda energia. "Nadar com toda energia" significa se esforçar ao máximo para sobreviver.

Mas nadar em que direção? No vasto mar, tudo o que a vista alcança é apenas céu e água, não temos qualquer senso de direção. Por outro lado, afundaremos se não nadarmos. Por isso, temos de nadar com força total.

Mas o que acontecerá se continuarmos nadando sem saber para onde? Logo, corpo, mente e espírito estarão exaustos. Por fim, virá a morte por afogamento. Não resta dúvida.
Mesmo sabendo disso, não temos escolha senão nadar.

Quando nos cansamos, temos de nos apoiar nos objetos flutuando à nossa volta. Sentimos alívio ao conseguir com muito custo agarrar uma pequena tábua, mas logo somos engolidos por ondas inesperadas, perdemos a tábua e sofremos, engasgando com água salgada.

"A tábua era muito pequena", refletimos e nadamos buscando um tronco maior. Depois de muito sacrifício, conseguimos nos apoiar em uma grande tora. Ficamos animados, mas, em seguida, somos vítimas de uma onda ainda maior.

Novamente engasgamos com água salgada e nos debatemos. Pensamos: "Se tivesse me apoiado num tronco maior, isso não aconteceria...". E, assim, vivemos obcecados até o último instante por coisas efêmeras como sonhos, e o mar de sofrimento não tem fim. (Conteúdo do filme NAZE IKIRU - Porque vivemos)

Será que viver desta maneira realmente é o caminho para ser plenamente feliz nesta vida?

Se você já se perguntou desta forma, deseja assistir ao filme NAZE IKIRU (Porque Vivemos) e quer compreender melhor este assunto, participe do Workshop de Filosofia Budista & Anime NAZE IKIRU (Porque Vivemos) com Mauro M. Nakamura em LISBOA.
Para mais informações, poderá também contactar diretamente o professor Mauro M. Nakamura pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

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A nossa história

📧 [email protected] | 📞 912 191 900 | 🌐 www.itiman.eu

Fundada em fevereiro de 2019, a ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita no caminho para um mundo mais humano e feliz.

A ITIMAN tem como missão criar e oferecer conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, por meio de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades mais saudáveis, positivas e felizes.

Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de criar e publicar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos e absorvidos por várias e várias gerações.