27/07/2025
Chegou ao fim a quarta edição do Rock no Rio Febras que se realizou como tem sido norma,na Quinta da Ponte, em Briteiros, concelho de Guimarãres.
Ao longo de dois dias desfilaram no palco principal vários nomes emergentes do panorama musical minhoto e quatro nomes conceituados do panorama musical nacional. Dos consagrados desfilaram: José Pinhal Post Mortem Experiense, PLUTO, INDIGNO, Paraguaii e Linda Martini, sendo um de Barcelos (INDIGNO) e outro de Guimarães. Também passaram pela margens do Rio Febras um banda internacional, os consagrados The Dandy Warlhols, mas estes são contas de outro rosário.
Vamo-nos focar no que verdadeiramente nos interessa, as bandas emergentes minhotas, que honra seja feita a este festival, lhes dá palco com nomes já consagrados. Os primeiros a entrar em acção na tarde de sexta-feira foram os Copa Funda, de Paredes, banda que conquistou o direito de mostrar o seu talento atravéz de um concurso promovido pelo Febras, que venceram. Daniel Silva (baixo e voz), Filipe Ribeiro (bateria) e José Sampaio (guitarra e voz) deram um concerto eficaz, mobilizando o público que começava a preencher o recinto, sempre com Daniel e Sampaio a lançar algumas provocações à audiência acabando por o primeiro tirar a camisola para gáudio da plateia.
Seguiu-se o fenómeno no espectro nacional: José Pinhal Post Mortem que arrebatou por completo o público que já enchia o recinto do Feveras, com direito a bis e tudo. Resumindo e concluindo, "foi a loucura total"!
Num registo totalmente diferente foi a vez da banda bracarense Travo, com uma digressão a meio por essa europa fora, subir ao palco com uma performanse bem rasgadinha, onde os seus quatro elementos, Gonçalo Ferreira (voz, guitarra e sintetizador), David Ferreira (baixo), Gonçalo Carneiro (guitarra e sintetizador) e Nuno Gonçalves (bateria), deram tudo perante uma assistência interessada e bem conhecedora da sua obra. Travo já são uma certeza no panorama musical nacional , com uma forte implantação lá fora não só na europa como até nos EUA.
A noite de sexta-feira terminou da melhor forma possivel com os PLUTO que não necessitam qualquer apresentação, desfilando os seus êxitos e dando a connhecer dois temas novos perante um recinto do Rock no Rio Febras, cheio.
Chegamos ao segundo e último dia da quarta edição deste festival feito com muito voluntarismo e amor à camisola de toda a comunidade de Briteiros, para a construção de um lar de terceira idade.
As hostiidades começaram no inicio da tarde com um banda bem recente no panorama musical minhoto: Zamora,que com a sua actuação conseguiram chamar para junto de si muitos festivaleiros que de forma descontaida de copo na mão ficaram bem impressionados com a sonoridade desta banda vimaranense composta por: Cláudio Braga na voz, Samuel Gomes na guittarra, Pedro Teixeira no baixo, Andreia Gomes nos samplers e guitarra e Marcos Castro na bateria.
Seguiram-se os Growing Circles uma banda das Taipas composta por David Cunha na voz, Ricardo Meira na guitarra, Paulo Guimarães no baixo e André Oliveira na bateria, com uma atuação bem segura e conseguida; mostraram que têm muito mais para mostrar do que o único single disponível na plataforma Spotify (Let Me Go).
Chegamos ao final da tarde,o sol vai desaparecendo lentamente no orizonte, a hora ideal para na companhia de um copo de cerveja nos deitarmos na relva sintética em frente ao palco do Febras e dar-mos à escuta os primeiros sons vindos da cidade de Barcelos pela banda INDIGNU, formada por Afonso Dorido na guitarra, Graça Carvalho no violino,Ivo Correia na bateria e Pedro Sousa no baixo; ofereceram ao público um verdadeiro Sun7 com a sua sonoridade que faz o recetor viajar por paisagens melancólicas e ensimesmadas, oferecendo também a calma e a tempestade.
Hora de aquecer os motores para a entrada dos cabeças de cartaz (The Dandy Warlhols e Linda Martini) e a tarefa não poderia ser melhor entregue à banda vimaranense Paraguaii, que resolveu recuperar a guitarra (Giliano Bouchinha) o baixo (José Pedro Caldas) e a bateria por Rolando Rodrigues. Assim sendo foi um regresso há dez anos atrás (inicio do projeto), recuperando temas antigos perante o entusiasmo da plateia que saltou, cantou e vibrou com as músicas deste trio, que também se soltou, terminando em apoteose e sem dúvida o melhor concerto nesta edição de Febras.
The Dandy Warlhols em final de digressão, deram um concerto que correspondeu às expectativas da multidão presente na Quinta da Ponte, em Briteiros que não se fartou de aplaudir, cantar, dançar de principio ao fim da actuação desta banda Norte Americana liderada por Courtney Taylor-Taylor.
A fechar a banda lisboeta Linda Martini que conseguiu segurar a vibe vinda do concerto anteriror, fazendo jus às expectativas dos milhares de fâs presentes no recinto
Fechou assim a quarta edição do Rock no Rio Febras que com um cartaz constitudo maioritáriamente por bandas emergentes minhotas mobilizou ao longo de dois dias mais de 25 000 almas que à saída foram brindadas com a frase: "À entrada tinhas melhor aspecto ... Voltamos a ver para o ano".