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emootiva 🧠 Por uma sociedade mais empática
❤️ De emoções à flor-da-pele
✍🏻 Porque escrever é terapêutico

Há dias em que tudo o que eu queria era f**ar na cama, abraçada ao silêncio, longe do peso do mundo. A cama parece o úni...
12/12/2025

Há dias em que tudo o que eu queria era f**ar na cama, abraçada ao silêncio, longe do peso do mundo. A cama parece o único lugar onde estou protegida, o meu porto seguro, onde nada me pode magoar. Mas, mesmo assim, lá encontro força para sair, para enfrentar o dia, mesmo quando o coração está apertado. E é assim, entre a luz e a escuridão, que tenho aprendido a viver.

Aprendi a dizer não ao não. Aprendi a não deixar que as vozes negativas me digam quem sou ou até onde posso ir. A vida já me mostrou tantas vezes que o caminho é difícil e tortuoso, que há dores, espinhos e momentos de solidão. Mas também me ensinou que a felicidade nasce de dentro e cresce com o amor das pessoas certas. As minhas pessoas-luz.

Descobri, muitas vezes à custa das lágrimas, quem são os verdadeiros amigos. Descobri que há amores que não têm vergonha de se mostrar, que o sangue nem sempre signif**a família, e que até quem menos espero pode surpreender-me e aquecer-me o coração.

Já chorei sem medo, já disse «amo-te» a quem talvez não merecesse, mas nunca me arrependi de sentir. Já ouvi muitos «não podes», «não vais conseguir», «isso não é para ti». Mas recusei guardar esses nãos dentro de mim. Prefiro transformá-los em vontade, em coragem, em esperança.

Mesmo nos dias mais cinzentos, há sempre uma luz a brilhar dentro de mim. Já vi amigos transformarem-se em estranhos e inimigos darem-me a mão. E percebi que a vida é feita destes contrastes. O que importa é não desistir, é não deixar que o «não» dos outros cale o meu «sim» à vida.

Dizer não ao não é o que me salva, o que me faz continuar, mesmo quando tudo parece difícil. É este não ao não que me permite crescer, aprender e acreditar que, no fundo, tudo vale a pena.

Por isso, sigo em frente. Com cada não que recebo, renasce em mim uma vontade maior de continuar a lutar e a vencer. E, enquanto souber dizer não ao não, sei que estarei sempre a aprender e, acima de tudo, a viver.

— Sofia Pereira

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Tenho tentado a cada novo mês, a cada nova semana, a cada novo dia. Quando chego ao final da manhã e voltei a falhar, te...
17/11/2025

Tenho tentado a cada novo mês, a cada nova semana, a cada novo dia. Quando chego ao final da manhã e voltei a falhar, tento inclusive da parte da tarde. Não parei de tentar, mas, como não consigo, e são muitas as vezes que não consigo, fico cada vez mais frustrada e desiludida comigo mesma.

E o que é que eu não consegui? Não consegui tirar tempo para mim e escrever, com prazer, sem pressa, apenas por gosto, porque me faz bem, me liberta, me permite conhecer-me melhor e dar-me a conhecer quando partilho o que escrevo. Mas, ainda mais do que isso, do que não escrever, tenho deixado tantas outras coisas pelo caminho, tantas outras coisas que não consigo realizar ou concluir, e é tão difícil de explicar a quem nunca passou por algo semelhante ou a quem tem determinados parâmetros de vida para os quais é totalmente inconcebível atingir a forma de viver em que me encontro neste momento.

Eu própria desconhecia que era capaz de viver desta forma, mas o que é certo é que vivo. Não quero, de maneira alguma, que esta se torne a minha forma de ser por repetição, por costume ou por hábito. Eu não sou assim, nem quero ser assim. Não sou desorganizada, desleixada, descontrolada, caótica, irresponsável, mas esta tem sido a Sofia deste ano.

Foi um ano de 2024 que acabou mal e 2025 iniciou-se na mesma linha. E eu sinto como se tivesse sido ontem! Juro mesmo! Sinto de tal forma que não tenho vivido nada este ano, não tenho sentido, ao ponto de parecer que o dia 31 de dezembro de 2024 foi antes de ontem e que comecei janeiro ontem a dormir 24h/24h durante três dias. Nesses dias apenas trocava de pijama, completamente encharcada com a febre que tinha, e bebia iogurtes proteicos que tinha no frigorífico para não quebrar por completo, até ter sentido energia suficiente para sair de casa e ir à farmácia.

Fui para Tomar atrasada para o jantar de passagem de ano, porque, nessa altura, recusava-me a sair de casa sem deixar tudo imaculado, como se alguém viesse visitar a casa. Levei inclusive uma entrada para o jantar que eu própria tinha feito, mas fazia a viagem já com o carro acidentado, com a porta do condutor toda metida para dentro, devido ao acidente que tinha tido no dia 7 e que me fez acreditar, durante aqueles que foram dos segundos mais avassaladores da minha vida, que tinha matado uma pessoa.

Seguia atrasada, essa parte sem conseguir corrigir, ainda que tivesse deixado a casa totalmente ao meu gosto — volto a repetir, para me relembrar de algo que fiz bem feito —, mas, ao mesmo tempo, fui apenas pelo compromisso que tinha. Porque senti que, naquele momento, estava a falhar comigo mesma e isso veio a comprovar-se no resto da noite. Tinha sido mais justa comigo e com as outras pessoas se não tivesse ido. Senti que, naquele momento, precisava de ter passado aquela passagem de ano no aconchego da minha casa, sozinha comigo própria, mas muito acompanhada ao mesmo tempo, porque nunca me senti sozinha no verdadeiro sentido da palavra, e não correspondi à minha vontade.

É assim que tenho agido na maior parte dos dias — contra a minha própria vontade, que eu acho que, na realidade, até desconheço —, e isso deixa-me com a sensação de que estou completamente desconectada de mim mesma. Além de desconectada comigo, no verdadeiro sentido da palavra, não estou verdadeiramente presente com as pessoas e naquilo que faço, e isso era algo que eu me orgulhava de conseguir fazer: estar simplesmente presente. A calma que sentia à minha volta deixou de existir. Voltou a ansiedade física, aquela que tantos anos demorei para conseguir controlar.

Estou melhor. Sinto que estou melhor a cada dia, a cada metade do dia, a cada semana e, espero, a cada mês, mas o caminho ainda é longo!

— Sofia Reis Cardoso

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Hoje, apeteceu-me cozinhar uma vida.Não uma coisa qualquer: um doce!Vou fazer um bolo: o meu bolo de iogurte favorito, p...
16/11/2025

Hoje, apeteceu-me cozinhar uma vida.

Não uma coisa qualquer: um doce!

Vou fazer um bolo: o meu bolo de iogurte favorito, passo a passo com a vida.

Gosto de começar por tratar dos ovos: separar as claras das gemas e, se posso bater os ingredientes à mão, no caso das claras em castelo, prefiro colocá-las na batedeira, que faz isso por mim, dando-me tempo para tratar do resto.

Sabem, na vida, delegar tarefas também parece ser algo cada vez mais essencial. Não temos de ser nós a tratar de tudo, a cuidar de tudo, a fazer tudo sozinhas. Querer fazer tudo leva a um estado de ansiedade e exaustão, quando não conseguimos chegar a todo o lado. O melhor, para nós e para quem está connosco, é que haja mesmo essa partilha de tarefas. Eu preciso de cozinhar, mas outra pessoa pode ir fazer as camas, aspirar o chão ou arrumar a loiça… e está tudo bem! Assim, concluímos mais tarefas, ganhamos tempo em vez de stress e podemos aproveitar os minutinhos extra para o mimo!

Vou juntar as gemas ao iogurte. Não é um iogurte qualquer! Desta vez, é um iogurte de morango. Gosto que tenha sabor e, por isso, vou variando os aromas dos iogurtes. Não me cativa mesmo nada usar um iogurte natural.

A vida também é mais bonita quando tem sabor! Quando tem aquele cheirinho mais doce e um sabor que nos delicia. Quando as palavras se tornam doces em vez de serem simplesmente banais.

Chega a hora de juntar o açúcar. Já vos disse que a vida é mais doce assim? Precisamos urgentemente de adocicar-nos — nas palavras e nos atos, nos sentimentos e nos pensamentos. Na empatia, tão necessária.

E a farinha? Sabem que há quem a peneire antes, para garantir que não passa nenhum grumo que nos possa chatear quando mexemos a massa?

Na vida, também devemos aprender a filtrar o que não é bom. Devemos soltar-nos daquilo que os outros querem para nós e seguir pelo caminho que nós queremos e que nos faz bem. Devemos escolher deixar entrar os sentimentos bons e manter de fora as coisas que nos magoam, que nos afundam, que nos destroem em pedacinhos que se perdem. Devemos filtrar as opiniões alheias e focar-nos mais em nós. Os outros não são a nossa vida.

Uma colher de fermento — porque, afinal, queremos que as coisas boas sempre cresçam!

Por último, vou juntar as claras batidas em castelo à restante massa e misturar tudo muito bem. Dizem que é bom sinal quando a massa faz bolhinhas.

A forma já está untada com manteiga e polvilhada com farinha. É só verter a massa para lá, levar ao forno e aguardar que esteja cozida.

Também é importante o que nos envolve: o espaço e as pessoas. Devemos ter o cuidado de f**ar apenas quando há lugar para nós, quando há espaço para nós, sob pena de, quando não o fazemos, nos anularmos a nós mesmos e nos perdermos de nós, da nossa essência.

E o tempo e a paciência são fundamentais para tudo o que almejamos: há um tempo certo para tudo acontecer e não devemos apressá-lo. Se não, corremos o risco de não ter cozinhado o tempo suficiente e de se tornar apenas em tempo e ingredientes desperdiçados, por sermos impacientes com o que devemos aguardar.

Já está. Terminou o tempo de cozedura. Já fiz o teste do palito. A massa está boa! É só deixar arrefecer um pouco e depois já posso desenformar e colocar num prato bonito.

Hoje, o lanche será mais doce. Vai ter as minhas pessoas em volta da mesa e um bolinho morno ao centro, para partilharmos enquanto falamos do nosso dia.

E são estes pequenos momentos que fazem valer a pena os dias corridos.

Hoje, apeteceu-me cozinhar um bolo, a vida, as ideias, os sentimentos e a paixão de fazer sempre mais pelos outros, trazendo o calor e a doçura para a nossa mesa, mesmo que apenas durem uns escassos instantes.

— Daniela Rodrigues

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Desde que me lembro de ser gente que me recordo de me caracterizarem com duas frases bem populares: «Esta não tem papas ...
15/11/2025

Desde que me lembro de ser gente que me recordo de me caracterizarem com duas frases bem populares: «Esta não tem papas na língua» e uma outra, penso que bastante mais antiga e menos usada hoje em dia: «Tens a trave bem cortada». Queriam, com isto, dizer que era muito faladora e que, de uma forma geral, dizia tudo o que pensava, sem usar paninhos quentes para não magoar o outro. Tenho de o admitir, desde já, que diziam e falavam verdade. Nunca me considerei uma pessoa tímida e sempre considerei que tinha muito a dizer sobre tudo o que me rodeia. Como tal, desde que me lembro de ser gente que tenho uma característica inegável: sou muito opinativa!

Ora, seria de esperar, tendo em conta o que acima disse sobre mim, que eu fosse uma pessoa que facilmente diria não àquilo com que não concordo, não às pessoas, quando assim fosse necessário, não às situações que não me agradam. Contudo, não era necessariamente assim. Durante muito tempo tive algum pejo em usar o «não» redondo, sentindo, de algum modo, que seria mais simpático da minha parte não contrariar as pessoas em assuntos que não me pareciam de maior importância. Posso dar-vos um exemplo quase cómico: quando alguém conversava comigo numa qualquer rede social, sentia como que uma obrigação de conversar com essa pessoa, ainda que não tivesse vontade alguma. Não era capaz de, simplesmente, dizer: «Não me apetece conversar, estou ocupada». Ia respondendo, de forma breve, procurando que a outra pessoa entendesse, através do meu comportamento, que não tinha disponibilidade, temporal e mental, para aquela conversa. Sabem onde é que essa situação desembocou várias vezes? Num «Caramba, não fazes um esforço para ser simpática!». E o pior é que eu acho que tinha feito o esforço descomunal de não dizer logo à partida: «NÃO!»

E posso dizer-vos que não pronunciar um rotundo «não» me trouxe alguns dissabores. Mantive situações, relações e algumas amizades durante mais tempo do que seria suposto apenas por não ter a força de dizer um «não», um «chega», um «basta!». Sempre levei demasiado tempo a tomar essa decisão. E posso dizer-vos que, quando chegava o momento em que, inevitavelmente, o «não» aflorava à minha boca, a reação dos outros não era a melhor. Muitos não percebiam de onde vinha aquela explosão de mau humor e aquele «não» tão perentório.

A idade traz com ela muitas coisas que pouco me agradam — sobretudo, a nível físico. As dores, aqui e acolá, que vão nascendo e que decidem habitar o nosso corpinho. As rugas que decidem alterar a nossa fisionomia. Os quilos que se instalam devagarinho e que nunca mais nos abandonam. O cansaço que jurámos, quando éramos mais novos, que nunca iríamos sentir… Contudo, a idade não traz apenas coisas negativas. Traz-nos, também, umas quantas qualidades que vêm embrulhadas pelas rugas e pelas dores nas costas. Uma delas é a calma. Uma calma e uma paciência que, quando jovem, nem imaginava que existia. Mas a qualidade que me trouxe e mais aprecio, em mim, é a assertividade, é essa capacidade de olhar para uma situação e dizer, com um sorriso sereno: «Não, obrigada».

A idade trouxe-me uma facilidade em dizer «não». O «não» sai redondo, limpo, sem nó na garganta e sem um sentimento de culpa que insistia em fazer ninho na minha mente quando, em jovem, o acabava por fazer. Tempos houve em que dizia «talvez», «logo se vê», «vou pensar», protelando o «não», esperando que os outros entendessem que, na verdade, eu queria dizer não.

Hoje em dia, digo «não» e não perco o sono por isso. Até acho que é libertador afirmar que não quero, que não estou interessada, que não gosto. Dizer não é como tirar os sapatos apertados no fim do dia: traz uma sensação de alívio difícil de descrever.

A idade ensinou-me que o «não» é uma palavra poderosíssima. Com ela aprendi a poupar tempo, paciência e uma quantidade absurda de chatices. Percebi, também, que quem se ofende com um «não», provavelmente, já precisava de o ouvir há mais tempo. E aprendi, por fim, que há «nãos» que se dizem em silêncio. Um simples «visualizado às 22:40» é um poderoso e elegante «não».

A idade trouxe-me rugas, é verdade. Mas trouxe-me, também, o maravilhoso filtro da paciência: já não discuto com quem não quer entender, já não explico o óbvio, já não me sinto mal por não estar sempre disponível. A trave continua bem cortada, é um facto, mas uso-a quando é mesmo preciso. Com o tempo e a idade aprendi que o verdadeiro poder não está em dizer tudo o que me passa pela cabeça, mas em saber quando calar… e quando dizer, com gosto e convicção: «Não!»

— Estefânia Barroso

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— Pode f**ar tranquila. Está tudo bem consigo. Não há qualquer diagnóstico de doença. O que se passa consigo é, simplesm...
14/11/2025

— Pode f**ar tranquila. Está tudo bem consigo. Não há qualquer diagnóstico de doença. O que se passa consigo é, simplesmente, ter a sensibilidade à flor da pele — disse-lhe o médico.

~

Sabes que há pessoas que vivem com a sensibilidade à flor da pele, como se estivessem sempre prestes a ser levadas por um vendaval de emoções. Sentem tudo de forma intensa — o olhar de alguém, uma palavra inesperada, uma memória que regressa sem aviso. Se te revês nestas palavras, quero que saibas: não estás sozinha, e o que parece uma tempestade interior pode ser, afinal, uma das tuas maiores forças.

Sentir tudo profundamente não é sinal de fraqueza. É preciso coragem para viver de coração aberto num mundo que, tantas vezes, nos pede para disfarçar as emoções. O turbilhão que, por vezes, te assola é, na verdade, a energia que te torna singular. São as pessoas sensíveis que conseguem ver beleza nos mais ínfimos detalhes, compreender o que é dito além das palavras, transformar sentimentos em gestos e palavras que se tornam em símbolos de magnitude e que tocam a vida dos outros.

Por vezes, podes sentir-te sobrecarregada, como se estivesses sempre à beira de transbordar. Haverá dias em que as emoções parecem demais para caberem dentro de ti. Nesses momentos, lembra-te: essa intensidade também te permite viver muitas alegrias, criar laços profundos e perceber o mundo de uma forma que poucos conseguem.

A sensibilidade é uma ponte para o que é genuíno e autêntico. É ela que faz de ti uma pessoa capaz de escutar com atenção, de abraçar com ternura, de sorrir com verdade. Não peças desculpa por sentir — sente tudo, com alma, com verdade. O mundo precisa urgentemente de mais gente que vive com o coração, de mais empatia e autenticidade.

Permite-te viver cada emoção como uma onda do mar: às vezes, leva-te à calmaria, numa tranquilidade de espírito; outras vezes, mergulhas nas profundezas. Em cada movimento, conheces-te melhor e aprendes a navegar nas águas do teu eu interior.

Sê gentil contigo própria. Honra e celebra a tua sensibilidade. Afinal, é ela que transforma o caos em beleza, o medo em criatividade, e a dor em compaixão. És feita de emoções — e esse é, talvez, o teu maior superpoder.

— Sofia Pereira

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Olho para as páginas em branco e tento encontrar palavras.Procuro, dentro de mim, palavras que possa fazer sentido coloc...
13/11/2025

Olho para as páginas em branco e tento encontrar palavras.

Procuro, dentro de mim, palavras que possa fazer sentido colocar no papel.

Procuro palavras que consigam descrever o que me vai na alma.

Não as consigo encontrar…

A dor é tão forte que a minha mente se recusa a encontrar sentido em palavras soltas, escutadas ao longo das últimas horas.

Podia começar com o discurso pouco claro que me habita, mas sei que não fará qualquer sentido para quem o ler, nem mesmo para mim…

Poderia voltar atrás o relógio do tempo e encontrar-me a mim ainda uma página em branco e começar a escrever sobre o que queria para o futuro, que, mesmo assim, não conseguiria imaginar nada do que a realidade me trouxe.

Por mais que eu espere o mau e deseje o bom, em poucas ocasiões consegui criar a realidade que me aguardava; em muito poucos momentos, consegui imaginar algo tão mau como o que, por vezes, a vida me presenteia.

O inesperado nunca faz parte do que imaginamos.

O acordar para a realidade que não queremos ver, ou, por vezes, não queremos viver.

Porque não sabemos como nos sentir, como nos comportar, o que dizer, o que fazer.

Porque, na maioria das vezes, não importam as nossas palavras, os nossos atos — somente o estar ali, naquele lugar de desconforto permanente, é o quanto basta. Mas nós queremos mais. Queremos fazer o relógio do tempo seguir, avançar a alta velocidade, para que os maus momentos se transformem somente numa memória distante e não tão dolorosa.

Mas, por vezes, ver os que amamos em momentos de dor extrema também serve para nos mostrar o quanto somos bons no ato de nos colocarmos em segundo plano, em nos colocarmos simplesmente como reforço emocional de alguém.

Por mais duro que seja, ainda não tenho palavras que possam descrever o que me vai na alma.

O tempo vai-me dar as palavras.

O tempo vai fazer as peças encaixar no sítio certo, mas…

Até lá, o sentimento de impotência ainda vai permanecer.

Ainda me vai afundar na dor, na impotência, na falta de palavras, de gestos que possam fazer a diferença, mesmo sabendo que o mais importante é estar.

Eu queria fazer mais, mas não tenho esse poder.

Avançar ou atrasar o tempo é impossível.

Reescrever a realidade tão-pouco é possível.

Por agora, só me resta olhar para a página em branco e esperar para ver o que ela vai conter.

Esse é o mistério da vida.

O que se segue, porque o relógio avança ao seu ritmo e nada o pára.

As páginas em branco de hoje, amanhã, estarão cheias de palavras, que, mais tarde, irão definir a nossa história por aqui.

— Sónia Brandão

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Acabei de ler mais um maravilhoso romance, leve e terno como todos os últimos que tenho lido — talvez com a exceção de «...
12/11/2025

Acabei de ler mais um maravilhoso romance, leve e terno como todos os últimos que tenho lido — talvez com a exceção de «Daisy Jones & The Six», mas igualmente bonito de ler — e, como é meu apanágio, estou a ressacar.

Desde muito nova que gosto de contos de fadas, de romances, de sonhar enquanto leio, e as minhas mais recentes escolhas literárias têm recaído sobre este meu gosto.

Nunca a minha biblioteca esteve tão bem recheada, entre capas coloridas, títulos sugestivos e autores repetidos. Sou feliz rodeada de personagens que, aconteça o que acontecer, são resilientes e terminam as suas histórias felizes e em paz consigo mesmas.

Quando começo um novo livro, demoro umas 20 ou 30 páginas a sentir-me nele. É raro desistir de uma leitura e pensar «ainda não é para ler agora»; resisto, continuo a ler e, por fim, mergulho. Mergulho mesmo fundo na história. Nalgumas, sinto-me a protagonista e visualizo o rosto de um amor antigo — ou não — para ser o meu par, ou tento visualizar rostos que se assemelhem às descrições dadas. Noutras histórias, tenho muita vontade de ser a melhor amiga da protagonista, de pertencer à família ou fazer parte do grupo de pessoas que a envolve. Ou, apenas, de ver todas as situações como se fossem um filme que acompanha cada linha lida.

Sinto as emoções como se fossem minhas, rio-me, choro, suspiro e retiro frases e ideias para eu mesma escrever. Anseio por ler beijos apaixonados, noites de amor e piqueniques felizes. Uma leveza que eu mesma tento ter para mim, para a minha vida, e que tentei ter sempre.

Mergulho de tal maneira que fico a ressacar. É-me difícil deixar a história, encerrar logo, como se me fosse esquecer das personagens mal fecho o livro ou desligo o Kobo. Fico dias e dias a pensar na história bonita que me envolveu, mesmo que comece outro livro de seguida. A anterior ainda f**a na minha «memória fresca» antes de a arrumar na minha estante da biblioteca mental.

Também gosto de passar os dedos e os olhos pelas lombadas dos livros e sorrir por me lembrar das histórias que ali estão, por me sentir tocada pelo que li e capaz de recomendar a outras pessoas com a mesma sensibilidade que eu. Descobri o género literário de que gosto mesmo, que me dá prazer ler em qualquer ocasião e que não leio por obrigação, apenas por prazer e, não raras as vezes, porque não aguento sem ler mais um capítulo!

Nos últimos anos ganhei o vício dos livros — já sou conhecida na loja e tudo. Não é que devore os livros mal os compre ou leia um por semana. Na verdade, não tenho qualquer meta. Gosto de acompanhar as histórias com calma, saboreá-las, apreciá-las, vivê-las. Gosto de olhar para os livros, anos depois, e ainda saber resumir a história, lembrar-me de alguns nomes e, até, de como me senti ao ler. Ganhei o gosto de construir a minha própria biblioteca, aquela que quem realmente me conhecer saberá que estou espelhada nos meus livros, nas minhas escolhas. E não leio por modas. Leio o que me faz sentido em cada momento.

Mesmo que as minhas preferências recaiam quase sempre pelos romances mais fáceis de ler e com sabor a comédia romântica de sábado à tarde, gosto sempre de conseguir aprender algo com cada protagonista. Gosto de registar ideias e sensações que, de alguma maneira, já senti nos meus próprios romances ou que quererei sentir. Sinto que ganho força para mim e para as minhas lutas ao ler esta literatura cor-de-rosa.

São muitas as sensações, as emoções e a imaginação não pára um segundo. Mas, se não foi para isso que foram inventadas as histórias, para o que seria?

— Inês Biu Faro

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É pedaço a pedaço.É tijolo a tijolo que se constrói uma casa. É passo a passo que se caminha longas distâncias. É palavr...
11/11/2025

É pedaço a pedaço.

É tijolo a tijolo que se constrói uma casa. É passo a passo que se caminha longas distâncias. É palavra a palavra que se faz uma partilha importante. É decisão a decisão que se escolhe um novo percurso, que se cria uma nova vida. É minuto a minuto que uma hora inteira se molda — e é momento a momento, independentemente dos minutos que cada um deles tenha, que se fundamenta uma vida feliz.

Não adianta querermos fazer tudo de uma vez.

Não adianta querermos andar mais rápido do que as nossas próprias pernas; dizer demasiado de uma vez, só para se dizer tudo, correndo o risco de não sermos perceptíveis ou até de dizermos algo antes do seu tempo. Não adianta querermos escolher todos os percursos de uma vez porque, mesmo que o façamos, a verdade é que é quando caminhamos por cada um deles que descobrimos novos cruzamentos e desvios que precisamos de fazer — haverá sempre caminhos cortados, estradas destruídas, setas mal posicionadas.

O imprevisto é importante. O imprevisto é necessário para crescermos, para amadurecermos, para errarmos, para sairmos da nossa zona de conforto e criarmos uma vida que é também feita com a espontaneidade que ela merece: a espontaneidade de quem se dá, de quem se entrega, de quem se permite sentir no momento, de quem ousa decidir de acordo com o que sente e a vida vai precisando.

Não é um pedaço que define o todo.

É pedaço a pedaço. São todos os pedaços juntos.

Não é uma atitude que define uma pessoa, nem uma fase que define uma vida.

É a combinação de todas as atitudes, de todas as fases.

E a felicidade? Ah, a felicidade.

A felicidade não é uma decisão definitiva tomada num momento de lucidez e vontade. Se assim fosse, éramos todos felizes, porque todos nós, em algum momento, ou em vários, ou em tantos, quisemos muito sê-lo, prometemos muito vir a sê-lo — aos outros, mas, acima de tudo, a nós.

Até a felicidade é um todo.

Eu posso ser muito feliz agora, neste instante, enquanto vos escrevo, mas isso não faz de mim uma pessoa feliz num todo. A felicidade não existe só porque olhamos para a frente e decidimos que queremos ser felizes, que merecemos sê-lo, que temos tudo para sê-lo. Isso ajuda, mas não faz a felicidade existir por si só. A felicidade é, na maioria das vezes, nem pensar nisso. É estar no momento e, de uma forma nem sempre explicável, de uma forma nem sempre possível, sentirmos que o que temos chega. E é olhar para trás e, colocando na balança tudo o que aconteceu, tudo o que se viveu, ter-se a noção de que, em muitos desses momentos, desde os melhores aos menos, uma força em nós foi capaz de, mesmo assim, reparar nas coisas melhores e escolher guardá-las, em nós, mais do que as piores: resignif**ando-as, vendo nelas um propósito, tirando delas uma aprendizagem, recolhendo delas uma força e coragem maiores do que a mágoa, a frustração, o rancôr e a revolta que poderiam redefinir-nos, a partir dali, se não tivéssemos tomado uma escolha consciente na direção oposta.

Pedaço a pedaço. Passo a passo. Escolha a escolha.

Pequena vitória a pequena vitória.

Tudo o que fazemos, todas as decisões que tomamos, todos os pensamentos que temos, todas as emoções que nos permitimos sentir — por mais pequenos que sejam, por mais minuciosos, por mais vulgares que pareçam ser, por mais mundanos, por menos intencionais que sejam — importam.

É pedaço a pedaço que construímos — e, mais importante, que reconstruímos.

Que reconstruímos o que caíu, o que desmoronou.

Que nos reconstruímos – a nós!

E não adianta querermos fazê-lo de uma só vez.

Não adianta querermos fazê-lo já, agora, neste instante — o mais depressa possível —, porque não adianta querermos ir mais depressa do que o tempo, dar passos maiores do que as nossas pernas, tomar decisões maiores do que conseguimos emocionalmente acompanhar.

É pedaço a pedaço, momento a momento, passo a passo.

E levará o tempo que tiver de levar para que o que nos fundamente, a partir daí, seja firme suficiente para nos manter de pé — neste e no próximo embate!

— Laura Almeida Azevedo

PS: Não sou só eu que as desafio, na emootiva, a escreverem sobre o que sentem. Ontem, na nossa sessão de escrita e depois de estarmos à conversa, na primeira meia hora, estas foram as palavras que escrevi. E como elas, tantas vezes, dizem: «Foi terapêutico!» Obrigada, emootivas! ❤️

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Sei que estou perdida.Sinto a vida a avançar sem mim.Não me reconheço.Sei que o meu reflexo não é meu.Não sei…Levo horas...
07/11/2025

Sei que estou perdida.

Sinto a vida a avançar sem mim.

Não me reconheço.

Sei que o meu reflexo não é meu.

Não sei…

Levo horas parada em frente a mim, a tentar ver quem sou hoje.

Pouco consigo ver para lá da bruma que me cega.

Onde me perdi?

Onde deixei de caminhar e me limitei a ver a vida seguir?

Onde desapareci?

Sento-me.

Não consigo mais olhar para o reflexo que me olha de volta.

Não sei quem é a estranha que me persegue.

Não sei quem sou…

Deixei de me ver.

Deixei de caminhar.

Deixei de existir…

Em algum momento, deixei de ser.

Em algum momento, deixei que os outros me definissem.

Perdi-me…

Perdi-me dentro de mim, sem perceber onde ou como.

Perdi-me da minha essência. Perdi-me do que me define como “eu”.

Deixo as lágrimas correrem livremente pelo meu rosto. Choro até o mesmo me sufocar. Grito sem som. Abraço-me na tentativa de encontrar algum conforto.

Desfaço-me em pedaços impossíveis de colar.

Destruo as amarras da minha mente.

Levanto-me assim que as forças retornam.

Olho a desconhecida que me fita e devolvo-lhe o olhar — desta vez, com a certeza de que irei ganhar a guerra.

Procuro-me a mim.

Procuro quem fui, quem quero ser.

Demoro horas até me ver.

Até olhar para mim.

Desfaço os nós que ainda me amarram.

Sorrio.

Sorrio para mim, e dou-me as boas-vindas.

Sei que voltei.

Hoje, existo — sem a pressão dos outros, sem os rótulos dados por outros, sem o medo.

Sem o medo de recomeçar

Sem o medo de caminhar.

Sem o medo de me olhar.

Voltei.

Existo.

Eu defino-me. Só eu me defino.

As visões dos outros são deles. Eu não sou responsável por elas.

Mas, hoje, voltei a ser responsável por mim.

Os olhos que ainda me fitam brilham, brilham pelo reencontro há muito adiado.

Nada supera o reencontro connosco. Sem ele, não existimos. Os outros encontros e reencontros podem nunca acontecer, e está tudo bem , mas o nosso connosco tem que existir, para os olhos brilharem e a vida continuar…

— Sónia Brandão

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Não sei se por sorte, atenção ou dedicação, sempre me foi fácil decorar datas. Desde aniversários familiares, feriados, ...
06/11/2025

Não sei se por sorte, atenção ou dedicação, sempre me foi fácil decorar datas. Desde aniversários familiares, feriados, dias disto e daquilo, a dias especiais que façam parte da minha história de vida, acabam todos por f**ar eternizados na minha memória – o meu pai chegou a chamar-me de «Borda d’Água» da família, por ser quem se lembra de todas estas datas.

Por mais que a internet e as redes sociais nos ajudem a memória, o que é facto é que nem sempre preciso dessas ferramentas. Lembro-me de datas de primeiros beijos, de noites felizes, de dias de perdas ou que foram menos bons, aniversários mais ou menos marcantes, de amigos que até já nem estão na minha vida, ou até mesmo dos equinócios e dos solstícios, das mudanças de signos e por aí fora.

No entanto, hoje, venho falar-vos de uma das datas mais importantes deste ano que passou. A 1 de novembro de 2024 comecei a minha experiência na emootiva e mal sabia eu ao que ia e ao bem que me tem feito.

Foi, sem qualquer dúvida, o dia em que a minha escrita mudou. Encontrei um grupo de amigas com quem converso todos os dias, onde sou acolhida e tenho colo. Mais do que eu ter isso, é a minha escrita que tem também excelente receção.

Sou desafiada todos os meses a descobrir mais sobre mim, a ir aos cantinhos do meu sótão, destapar memórias e pôr a minha alma a nu. Neste ano aprendi a perder o medo da vulnerabilidade, porque é aí que encontro a minha força. Saí da zona de conforto e, por mais que queira proteger a minha escrita emotiva, perdi o medo de a partilhar com o mundo, através desta rede digital e humana criada pela nossa mentora, e também nas minhas redes sociais. Voltei, até, a criar um blogue para todos os textos que tenho na emootiva e todos aqueles que me apetecer partilhar por lá.

Num ano, a minha escrita evoluiu, não só no sentido linguístico, mas sobretudo na força das emoções, na maturidade com que escrevo, na construção de cada parágrafo, na construção de toda uma crónica. Voltei a entusiasmar-me por criar personagens e as suas histórias – a minha Violetta e o seu Bruno. Voltei a pensar em escrever mais historietas para crianças, como fazia há uns anos. Neste ano que passou, o formato digital de escrita tornou-se um forte aliado e consegui equilibrar com o formato manuscrito. O gosto que me dá deslizar os dedos por uma «máquina de escrever» e ouvir o som das minhas unhas, ou estar no metro, numa fila, num banco de jardim, e ser-me tão fácil escrever em qualquer opção que tenha à disposição.

E aqui destaco, também, a importância que escrever e a escrita têm tido sempre na minha vida e que não preciso de motivo, só preciso de começar. Não importa o formato ou o local, só preciso de anotar as ideias para não as perder.

Como escrevi ao início, quando comecei o meu percurso não sabia bem ao que ia, até porque nos primeiros dois meses foi um pouco um vai-e-vem de colegas de escrita, mas em janeiro tudo se estabilizou e, em dez meses, já ganhei amigas para a vida e muita gratidão a todas por existirem e, nesta minha «profissão» de Tecedeira de Afectos, terem também estendido os seus laços na minha direção. Quando comecei na emootiva, não sabia que a Laura, a Sofia C., a Sónia, a Steff, a Guigas, a Sofia P., a Daniela, a «’Vó» Maria e todas as outras que entraram, saíram, mas deixaram a sua marca, seriam tão importantes não só no meu percurso de escritora, como no meu percurso enquanto mulher. Nunca por um segundo me senti julgada, infantilizada ou tratada com menos maturidade ou idade do que tenho. Apoiamo-nos mutuamente todos os dias, desabafamos o que queremos, abraçamo-nos à distância com palavras doces e sinceras e acredito que, tal como eu, todas elas se sintam igualmente confortáveis para chorarem e rirem entre as «emootivas» que somos.

Neste ano que passou, a minha escrita evoluiu e eu consegui acompanhar. Cresci muito, reli-me muito, deixei muito de mim em cada linha escrita. A emootiva, mais do que amigas, tem-me dado também terapia, tem-me dado fôlego para os dias – como uma vez escrevi. Se antes escrevia por prazer, necessidade, cura e criação de memórias, agora também escrevo pela partilha, por ler comentários ou receber mensagens como «era disto que eu precisava de ler e não sabia, obrigada», ou «quero mais da Violetta!», ou «escreves tão bem, quero ler mais!». Os elogios, certamente, fazem-me bem, mas o que mais me alimenta é saber que não estou, de todo, sozinha. Que há quem não tenha tanta facilidade em falar ou escrever o que lhes dói ou deixa felizes e que, ao lerem-me, se sentem compreendidos. E, sendo eu tão empática, claro que isso é das coisas mais importantes para mim: poder dar o meu abraço à distância, poder tecer afetos pelas redes digitais e deixar alguém que nunca vi com um sorriso no rosto – tal como eu fico ao ler os romances dos autores conceituados.

Nem sempre é fácil encontrar as palavras certas, ou preciso de ler e reler vezes sem conta os desafios e sugestões da Laura. Ainda assim, neste ano, não houve um único a que eu tivesse virado costas ou que me tivesse causado lágrimas. Pelo contrário, curei muitas lágrimas por poder falar de dores, de desapegos, de desamores e de momentos menos felizes. Assim como poder celebrar cada memória boa em ‘n’ parágrafos, prontos a serem lidos.

No fundo, eu não sabia ao que ia quando, há um ano, me inscrevi na emootiva. Sinto que me tem dado mais do que eu ao blogue, mas nem por isso há um desequilíbrio. É a «relação» mais feliz da minha vida. Encontrei amigas para a vida toda. Encontrei uma via especial e tão bonita para escrever cada vez mais e para sempre. Encontrei casa, conforto, um lar para escrever, ser lida e ler, também, com o coração.

E tudo isto contribui para que eu tenha cada vez mais vontade de reunir todas as crónicas num único livro e o edite. Que «Um Lugar para Amar», ou «As Crónicas de um Coração que Suspira», vejam a luz do dia e cheguem a muitas mais mãos.

Na emootiva sou muito feliz há um ano e espero que seja o primeiro de muitos! Obrigada a todas por este primeiro ano. Brindemos juntas!

— Inês Biu Faro

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