05/12/2025
«A VERDADE DOA A QUEM DOER»
Elegemos, nesta edição, o ditado popular que significa que falar a verdade, mesmo quando é desconfortável ou causa dor, é o correto a fazer, e que a verdade deve prevalecer independentemente das consequências emocionais para as pessoas envolvidas. Escolhemos esta expressão pela integridade, honestidade e a inevitabilidade do confronto com a realidade, mesmo que doa aos partidários da Direita ou da Esquerda. É essa a função dos jornais isentos como é o caso de O Ponney.
Por oposto, existem algumas pessoas que preferem não conhecer a verdade, mas a realidade é que, essas pessoas, recusam pensar pela sua própria cabeça e acabam por passar um cheque em branco a manipuladores.
Muitas vezes é necessário criar o desconforto para que cada um possa pensar. Abrimos com «BALLET ROSE CONTINUA SEM A FORÇA DOS CRAVOS », um dos crimes hediondos e hipócritas protegido pelo Estado Novo “salazarista”. Para além de não ter existido julgamento claro às memórias das vítimas e dos predadores, do que foi conhecido como “Ballet Rose”, é importante desmistificar que o governo de Salazar, e depois de Marcelo Caetano, era honesto e integro. Não foi nada disso como provam as inúmeras vítimas caladas e que continuam em silêncio. O erro é ainda continuarem silenciadas. As memórias dos predadores, apontadas no artigo, não podem continuar sem serem devidamente julgadas.
Se este primeiro artigo aponta o dedo a uma parte da Direita, o segundo artigo aponta o dedo a uma parte da Esquerda. Com o título: «ASSALTANTE HOMENAGEADO PELA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA», fazendo, hoje, 1 ano sobre a homenagem a uma pessoa que foi assaltante à mão-armada em Portugal. É necessário lembrar o erro da Assembleia da República.
Quer a Esquerda quer a Direita devem assumir os erros e serem os primeiros a corrigirem os erros, em defesa da Democracia. O oposto não defende o que é mais valioso na política nem a ética. O artigo que trazemos a seguir desvenda que «ADMITIR ERROS PUBLICAMENTE É SÓ PARA OS MELHORES». Um artigo para ler e pensar.
Num conceito de humor apresentamos «COIMBRA VAI EXPORTAR PAIS NATAL!», talvez como forma de melhorar a economia, mas sempre dá para pensar.
Num registo de esperança temos o artigo «COIMBRA JÁ PERDEU O SUFICIENTE». Acreditamos que a governação de Coimbra possa estancar a hemorragia e entrar na discussão da coisa pública. Vamos ter esperança no novo executivo.
A tira de banda desenhada da Dani continua a dar bons conselhos para melhorarmos a nossa saúde.
Os artigos de opinião abrem com « A DEMOCRACIA ALIMENTA-SE DA OPINIÃO DE CIDADÃOS OU DE “ESPECIALISTAS”?» Um artigo escrito por Edite Cardoso que vale a pena a reflexão.
A nossa amiga Rosário Portugal traz-nos «O VERDADEIRO E ÚNICO DIA DA MÃE». Mesmo que todos os dias sejam “dias da Mãe”, a verdade é que há outra informação por detrás.
Fechamos os artigos de opinião com «OS DIAS DA RÁDIO» onde a nossa sempre presente amiga, Manuela Jones, nos embarca ao passado onde a rádio era o centro da sociedade.
Muitos outros artigos poderá encontrar nesta edição.
Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem mensagens para o endereço de e-mail do jornal O Ponney :
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Saudações conimbricenses;
José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney