Vôlei Madeira

Vôlei Madeira Página acerca da modalidade voleibol da madeira, incluindo comentários pessoais e de terceiros

Será este um fim digno?   Após meses de luta e trabalho, a época aproxima-se de um fim. Fim esse que muitos não esperava...
04/03/2024

Será este um fim digno?

Após meses de luta e trabalho, a época aproxima-se de um fim. Fim esse que muitos não esperavam acabar desta maneira, contudo, “nem tudo é como queremos”.
Com a época a acabar a equipa do CS Madeira perde por completo a esperança de assegurar mais um ano na I Divisão. Acredito que para muitos isso possa ser chocante, a meu ver, chocante não seria a palavra que melhor o descreveria, talvez infeliz, ou até de pesar. Chocante, para mim, é o facto de num jogo como o deste fim de semana, contra a equipa açoriana Clube K, a atleta que, segundo estatísticas e “conversa do povo”, carregou esta grande equipa nos últimos dois anos em que dela fez parte, não estivesse presente. A falta de comparência da mesma gerou algumas questões e até foi motivo de boatos que, sendo verdade, tiram muita credibilidade e seriedade da equipa azul e branca. Por outro lado, certezas são poucas pelo que não nos devemos fiar no “disse que disse”. A verdade é que o facto de esta atleta não constar nem da equipa titular, nem das suplentes, fez-se notar no resultado final.
No fim de semana passado, a equipa Clube K defrontou as atletas do SC Espinho, equipa essa que demonstrou garra e empenho contra a equipa açoriana, obtendo os parciais 25-17, 25-13 e 25-12. (Para os menos atentos, os parciais da partida disputada ontem pelas azuis e brancas com as Açorianas foram 25-13, 25-7 e 25-14.) Não querendo desmerecer a equipa regional, parece-me ser impossível não questionar como é que uma equipa que, na última disputa contra a equipa do norte obteve parciais de 25-18, 25-12 e 25-17, obtém resultados iguais ou piores as mesmas contra a mesma equipa.
Apesar da vasta experiência das atletas açorianas ( sendo muitas estrangeiras), seria de esperar que uma equipa como a do Sc Madeira fosse “aprontar” algo mais complexo de forma a acabar bem. Talvez a falta da sua “ estrela” ( como por muitos é tratada) esteja a fazer-se sentir mais do que seria de esperar.
Aguardaremos pelo próximo fim de semana, onde a equipa do CS Madeira defrontará a equipa do Esmoriz GC às 15h e veremos se a equipa voltará ao normal e, se sim, que resultado trarão para casa.

29/06/2023

Arbitragem.

Este é um tema não só complexo mas também muito controverso. De vários pontos de vista podemos abordar este tema, da visão de uma atleta que não concorda com certa decisão, de um treinador que não acredita no veredicto dado, de um jogador adversário que mesmo dizendo aquilo que viu em respeito a outra equipa, e ignorada pelos árbitros, de treinadores na bancada ou até de meros espectadores que de vôlei só sabem distinguir dentro de fora, entre outros. A verdade e que muitos dizem que a arbitragem da ilha não é aceitável, talvez por isso se tenha muitos jogadores de tenra idade a tirar cursos de arbitragem, mas a verdade é que qualquer um que veja os jogos regionais e os jogos nacionais pode afirmar um coisa muito simples, não é a arbitragem regional que está em falta com a modalidade, é a arbitragem no seu geral. Qualquer humano erra e por isso não podemos martirizar alguém por não partilhar da nossa opinião contudo a partir do momento em que uma atleta pede cartão para a equipa adversária e este pedido é atendido sem hesitação, deixa de ser uma questão de erro ou opinião, e sim uma questão de falta de ética e profissionalismo. A partir do momento em que uma equipa regional ( que vamos ser francos, raramente se assemelha a uma equipa do continente) vai a fora jogar e tem árbitros a não só comentar sobre as mesmas durante o jogo, mas também a rirem-se como se de um espetáculo de stand up comedy se tratasse , não é uma questão de erro ou opinião, e sim uma questão de falta de ética e profissionalismo. Ouvimos recorrentemente que se deve respeitar os árbitros e disso não discordo, aliás, desprezo aqueles que desfrutam de ir para jogos troçar, insultar e ameaçar árbitros e jogadores; contudo, e desde sempre ouvi e e me regi pela frase popular “ se pelos outros queres ser respeitado, os outros tens de respeitar”.
É também de salientar que me parece um tanto ou quanto hipócrita da parte destes falarem mal das atitudes e decisões uns dos outros para depois entrarem em campo e fazerem exatamente as mesmas coisas.
Espero que este post seja visto como um pedido de socorro, a arbitragem precisa de certas mudanças pois não me parece que a modalidade regional continue a ter tantos jogadores como tem no momento se nada for feito. No fim desta época, num dos discursos feitos, falou-se do número de atletas federados e no orgulho que os mesmos tinham desse número. Foi dito também que tinham por objetivo fazer com que esse continuasse a crescer. Infelizmente, esse não me parece um cenário possível caso não ocorram algumas mudanças. Falando com vários atletas, nota-se que apesar do enorme amor pela modalidade, o desgaste está a começar a tomar conta dos mesmos e a falta de esforços para a melhoria da modalidade só agrava este sentimento. Está na hora de haver investimento, suporte, incentivo, compreensão.

12/06/2023


Continuando a linha de pensamento, e uma vez que nada do que se diz ou luta por fazer acontecer parece ser relevante aos olhos da , gostava também de trazer ao de cima a falta de consideração por parte (segundo a federação) dos treinadores, relativamente ao Clube Escola da Levada, no caso, as suas atletas.
Foi claro aos olhos dos presentes que à medida que o prêmio “ atleta do ano” foi sendo entregue, se notou um padrão. Para aqueles que não se aperceberam do mesmo, esse padrão foi: todas as equipas que ganharam o primeiro lugar do seu escalão e grupo, tiveram um dos seus atletas a ganhar atleta do ano. Isto, se pensarmos um pouco no assunto, faz um certo sentido, pelo menos a meu ver. Este padrão notou-se em todos os grupos e escalões, menos em um e que para mim foi quase tão chocante como a decisão acerca do clube do ano.
Ao longo da época temos vindo a ver o desenvolvimento e progressão das equipas e atletas e seria vergonhoso, atrevo-me até a dizer que seria desprezível, não notar não só a qualidade e consistência mas também a evolução e diversificação de capacidades de duas atletas do CELevada. As atletas em causa sendo Joana Fagundes, que ao longo dos anos mostrou um enorme domínio sobre a bola e que com o passar do tempo nunca deixa de surpreender com as suas capacidades e a complexidade de atleta que apresenta em todos os jogos. Com uma defesa que muitos cobiçam e um ataque que chega a deixar bocas abertas, esta atleta de apenas 17 anos joga no escalão de juniores e seniores após fazer dupla subida de escalão o que só por si é de louvar. Mostra presença e garra em todos os jogos e tem um espírito não só de equipa mas de guerra crucial num jogo como este. Por outro lado temos a jogadora Mariana Freitas também do CELevada que este ano revelou a sua enorme capacidade e evoluiu a uma velocidade impressionante tendo deixado claro em campo o trabalho árduo e tempo dedicado à modalidade. Destacou-se em especial a partir do meio da época com o seu ataque mas, o que mais espanto provocou, foi a sua incrível diversidade quando se fala de posições. Está atleta não sou demonstrou as suas incríveis capacidades como ponta/ oposta, como ainda se aventurou por outros caminhos quando o destino assim fez ser necessário. Devido a lesões na equipa está atleta acabou por fazer o papel de central, posição esta que quem já fez ou faz sabe que consegue ser bastante desafiante, em especial para quem não tem costume de a fazer. Contra as probabilidades, a atleta aceitou o desafio é mostrou-se a altura de o enfrentar com grande consistência e perseverança.
Tendo consciência que nos estamos a referir a duas adolescentes, não podemos esperar perfeição, contudo, não me pareceu certo, face ao que o prêmio “atleta do ano “ deveria simbolizar, a escolha no escalão de juniores e mesmo no escalão de seniores ter sido a que foi. Vejo este prêmio como uma gratificação e reconhecimento do trabalho e esforço feito por um atleta por parte da comunidade do voleibol tendo em conta o que o/a atleta demonstra em campo e em comparação com o que o/a mesmo/a demonstrou no início da época. Por esta razão, posso apenas concluir que (pelo menos uma d)estas atletas não receberam o prêmio por ( apesar de sem terem culpa) estão num clube que incomoda aos restantes quando ganha algo, daí ter sido o único escalão ( juniores) a não ter alguém da equipa vencedora receber este prêmio.
Gostava ainda de acrescentar que, apesar de no escalão de seniores também ter sido uma surpresa ter ganho quem ganhou ( sem desacreditar o incrível trabalho da jogadora uma vez que admiro a sua destreza em campo e muitas outras das suas capacidades), mantendo a minha perspetiva acerca do significado deste “reconhecimento” entregue as atletas, devo dizer que ( sendo isto um elogio a jogadora) este prêmio é uma forma de mostrar às atletas que o seu esforço e desempenho fizeram com que estas fossem moradas em campo, contudo, vejo a vencedora do mesmo da mesma forma como vi no início da época e, se assim for, porque não dar um prêmio a todos os que bem começaram a época e bem a acabaram? Porque é que os restantes não haveriam de ficar incomodados se também se provaram cruciais na equipa no início e no fim apesar de sempre da mesma maneira?
Para terminar, sei que muitos não gostam de ouvir opiniões por acharem que apenas as suas importam ou que o que importa foi quem recebeu ou deixou de receber, mas se calhar era bom começar a pensar porque recebeu e, mais importante, de quem o recebeu. Não é mentira ninguém que há clubes e pessoas protegidas e preferidas e claro que qualquer um que faça frente ao mesmo vai gerar controvérsia, contudo tudo o que sobe desce e todos os pedestais são quebráveis, é uma questão de tempo até o impossível acontecer por isso para aqueles que gostam de mandar bocas seja no WhatsApp, no Facebook, no Instagram ou em qualquer outra plataforma, gostava apenas de lembrar que ninguém é invencível nem ninguém é intocável. No fim, tudo o que nos resta é integridade e respeito e o que vejo é que não só tem vindo a faltar isso, como também tem havido muita falta de caráter, mas isso, é conversa para outra altura.
Os meus sinceros parabéns as duas atletas mencionadas acima pois realmente se destacaram este ano e claro que não se pode parabenizar uma ou outra atleta sem mencionar a equipa, treinador principal e adjunto e clube pois, sem todos estes, duvido que seja possível haver uma progressão tão grande como a que apresentaram.

11/06/2023


Apesar de não ser costume pronunciar-me acerca destes assuntos, acho imperdoável deixar passar em branco a falta de respeito e noção que ocorreu no dia 04/06/2023.
Após passar a época a seguir de perto cada etapa, vitória, derrota, etc; das equipas madeirenses e de trocar opiniões com treinadores, jogadores e jogadores, entre outros, confesso que os prêmios e menções feitas no dia quatro me apanharam completamente desprevenida, em especial no escalão femenino, mais especificamente à equipa Clube Escola da Levada.
Em primeira estância, gostava de dar a conhecer aos que menos conhecimento têm acerca da equipa. Está é uma equipa composta quase apenas por estudantes tanto universitárias como do secundário, que treinam quatro vezes por semana e jogam, normalmente, dois jogos por fim de semana. Este ano, devido à subida do Clube Sport Madeira para a primeira divisão, tiveram a oportunidade de jogar na segunda divisão, o que, segundo as mesmas, foi um prazer e uma oportunidade a qual se agarraram com unhas e dentes. É de esperar que uma equipa que está habituada a jogar com as equipas regionais ( que pouco ou nada se comparam às de segunda divisão) não obtenha grandes resultados de imediato, isto também devido à falta de competição na ilha que permita a preparação das atletas para estes jogos. Mesmo assim vi um enorme empenho não só da equipa mas também do Clube que muita confiança pôs nas atletas e treinador, pois abriram do próprio bolso para tornar as deslocações possíveis. Está foi uma equipa que passou de ganhar praticamente todos os jogos a não ganhar nenhum ( tirando os regionais) contudo em nenhum momento faltou motivação e garra para dar o seu melhor e deixar tudo o que tinha em campo tanto individualmente como eu equipa. Estas meninas jogaram fins de semana e durante a semana e poucos treinos foram cancelados, isto tudo enquanto conciliavam escola, te**es, e vida social ( que nestas idades faz muitos atletas desistirem ou se desleixarem das suas modalidades). Conseguiram não só conciliar tudo mas manter sempre o foco e fazendo os possíveis para representar da melhor forma que sabiam a região e o clube. Muitos desafios tiveram de enfrentar, tendo sido uma época onde é impossível não notar que houve várias lesões que condicionaram a equipa e fizeram com que houvesse a necessidade de adaptar certas jogadoras, obrigando até jogadoras a fazer posições sobre as quais sabiam apenas o básico e a verdade é que confiro grande mérito tanto às jogadoras como ao treinador por essa habilidade mas, até aí, tudo normal pois são coisas que acontecem quando jogamos um desporto. Contudo, devo parabenizar as jogadoras pois mesmo com pouco conhecimento acerca da posição que estavam a fazer ou que foi pedido que fizessem, nunca tive conhecimento de que houvesse reclamações acerca das mudanças, cada uma fez o que foi preciso fazer para tornar as chances de vitória o mais altas possíveis pensando quase sempre no bem maior, o bem da equipa. Isto sim faz uma equipa ser grande. Estas atletas jogaram contra equipas com reforços internacionais mas isso nunca lhes tirou o foco.
Penso que qualquer um que já tenha sido adolescente um dia, sabe o quanto nos martirizamos e culpamos por uma perda,tudo o que se podia fazer melhor ou de outra maneira. Estas meninas não só lidaram com isso, como ainda levaram com os comentários e publicações por parte dos seus, os mesmos que deveriam dar força e tentar motiva-las a continuar e ser melhores. Pondo-me no lugar delas, não sei se a grande maioria das pessoas conseguia ouvir e passar por o que estas atletas passaram sem desmotivar, mas é isso que falta nesta região, apoio. Todos sabem falar mal e criticar, muitos até sem darem a cara ou saberem do assunto, mas o que muitos se esquecem é que, se os papéis se invertessem, iriam querer alguma compreensão e apoio vindo de casa.
Apesar de sentir que houve várias injustiças na entrega de prêmios, acho que de todas, a que mais indignação gerou em mim foi a do clube do ano. Percebo a grandiosidade da equipa do Clube Sports Madeira e não lhes tiro qualquer mérito, contudo, não me parece certo uma equipa com cerca de dois jogos regionais e pouco mais a acrescentar ( uma vez mais, sem querer tirar o mérito e trabalho da equipa) deva receber um reconhecimento destes, pelo menos não desta vez. Percebo que hajam vários pontos de vista e sei que muitos vão desvalorizar o enorme crescimento das atletas do Clube Escola da Levada dizendo que foram as mesmas que se sujeitaram a isto, o que concordo plenamente, mas não acredito que houvessem muitos estudantes ( em especial hoje em dia) que se sujeitassem a tudo o que estas meninas se sujeitaram até porque, olhando para a região temos poucas equipas a fazer o mesmo que elas e assim o é por alguma razão. Se pertencesse a esta equipa, teria saído no dia 4 de junho do pavilhão de Santa Cruz sem a vontade de voltar para o ano pois gostava de dizer que este foi o único prêmio que me surpreendeu na negativa, mas infelizmente não foi e sei que muitos haverão de concordar.
Com isto resta apenas dar os parabéns ao treinador Ricardo Silva pelo seu trabalho e dedicação à equipa e a estas meninas pois este ano tiveram uma incrível evolução que não pode ser deixada passar como a associação e os outros treinadores deixaram que acontecesse, e espero para o ano ver está equipa a continuar o bom trabalho porque a verdade e que há certos reconhecimentos que dão comichão a muita gente e não é nem será a primeira nem última vez que estas coisas acontecerão.

09/06/2023

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