Economia 2.0

Economia 2.0 Esta é uma página que questiona. Queremos traduzir a economia numa linguagem acessível. 0

Este ensaio sobre a economia espanhola é interessante. 1) A imprensa internacional diz que Espanha é a maior economia da...
22/02/2025

Este ensaio sobre a economia espanhola é interessante. 1) A imprensa internacional diz que Espanha é a maior economia da OCDE 2) os espanhóis discordam e olham com muito pessimismo para a sua economia. O autor apresenta evidências, argumentos e dados para explicar a óbvia contradição. Mas a história é simples: os dados são fabricados. Os dados enganam. Os dados mentem.

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O dólar nunca esteve tão forte. E talvez porque em teoria a produtividade da economia americana está a subir. Li até que...
18/01/2025

O dólar nunca esteve tão forte. E talvez porque em teoria a produtividade da economia americana está a subir. Li até que o principal indicador económico é a produtividade e não o PIB. A economia americana é considerada a mais segura para investir e o dólar sai reforçado. O que não é bom para os planos de Trump - um dólar forte favorece o défice comercial.

17/12/2024

Imaturidade cívica

Tornou-se um lugar comum mencionar a necessidade de haver um adulto na sala. Mas qualquer adulto consciente sabe isso é uma trivialidade imatura. O que temos de perceber é como restaurar a credibilidade das instituições e criar condições mínimas de governabilidade. A autonomia bate-se em três frentes externas: a primeira, com a República; a segunda, com a União Europeia; a terceira, com os credores. Sem credibilidade será muito difícil negociar com estes agentes políticos com condições favoráveis para a sociedade e economia regional. Corremos o risco de haver menos transferências para o orçamento regional, o que inclui as receitas da ZFM. E temos também o risco de um serviço da dívida mais caro, dada a queda na credibilidade do GR. A nível interno, existem também alguns problemas. A começar pela autoridade política no sector público, amplamente detiorada, com situações sérias de desorganização e caos, o que afeta por exemplo o investimento em bens públicos, como a habitação social. Temos também uma sociedade civil demasiado dependente de um modelo estatista e dirigista. É preciso com urgência recuperar quadros de competência que devolvam a credibilidade na gestão do erário público. Esta crise também é uma crise de liderança, com elementos com fraca integridade e até de incompetência grosseira. Por fim, temos de voltar a ter orgulho na nossa terra. Um elemento de 'soft power" que era basilar na defesa dos nossos interesses. Temos de voltar a defender a nossa autonomia como ela merece. E esta crise tem sido um duro golpe no orgulho dos madeirenses. No que toca a este orgulho na autonomia, é preciso restaurar uma sociedade civil mais forte, mais livre e mais democrática. Temos de deixar de ter medo de expressar uma opinião ou de debater sobre assuntos da vida política. Temos de rasgar complexos de insegurança social que são uma relíquia de uma Madeira velha que já não existe. Temos de modernizar a nossa consciência cívica. A Madeira tem tudo para singrar e triunfar se houver civismo na vida pública, social e política.

10/12/2024

É oportuno dizer que muitas das premissas que permitiram o atual modelo socioeconómico da RAM mudaram completamente:

1. O sistema político nacional, mudou. Não temos só novos players, como o próprio sistema económico (baseado na dívida pública e no défice orçamental permanente) é insustentável.

2. A Europa está numa profunda crise de identidade, com energia mais cara que afeta as economias avançadas. E com a necessidade de voltar ao investimento no complexo militar. Isto representa menos fundos europeus, para o país e região.

3. Afigura-se no horizonte o fim da globalização tal como conhecemos, com a suspensão de importações relativamente baratas. O que pode implicar inflação e perda de qualidade de vida.

Ninguém parece atento a estas novas realidades internacionais e o efeito deste caos na região.

Os Estados Unidos inovam, a China imita. Os europeus fazem regulação. E no que toca à Inteligência Artificial a Europa t...
06/12/2024

Os Estados Unidos inovam, a China imita. Os europeus fazem regulação.

E no que toca à Inteligência Artificial a Europa tem grandes problemas:

1. Electricidade cara. E, em geral, energia cara. Com a agravante de ainda ser dependente da Rússia. 🇷🇺

2. A inovação custa caro em termos de capital humano. E os Estados Unidos mesmo que não tenham o melhor talento humano, podem pagar por ele.

3. A indústria europeia tem dificuldade em criar grandes grupos empresariais, o que dificulta ter economias de escala.

4. A Europa tem dificuldade em adaptar-se novas tendências, graças à sua rigidez na legislação laboral.

5. A Europa consegue inovar, mas tem dificuldade em criar negócios de raiz e de fazer os negócios crescer.

6. Os europeus confiam demasiado no intervencionismo do Estado, tendo má percepção da iniciativa privada. Oferecendo demasiados obstáculos à iniciativa privada.

7. As leis de protecção de dados são um impedimento no desenvolvimento de machine learning e outros modelos de inteligência artificial.

Elon Musk Olhando para as barras do gráfico f**a a impressão que a Alemanha paga o banquete. E é isso que Musk quer que ...
22/11/2024

Elon Musk

Olhando para as barras do gráfico f**a a impressão que a Alemanha paga o banquete. E é isso que Musk quer que as populações europeias pensem do dinheiro que pagam ao projecto europeu. O que ele não mostra é que esta solidariedade tem um preço. E talvez até um preço demasiado elevado. Em suma, os contribuintes líquidos ganham muito mais do que aquilo que gastam na UE.

22/11/2024

Liberdade Económica

Muitos liberais aprovam o livro de Hayeck: o Caminho para a Servidão. Este livro descreve como o intervencionismo, mesmo que provido das melhores intenções, desagua numa realidade desagradável. E a nossa região parece ser um exemplo de servidão. Quando a maioria das pessoas teme a alternância política, muitos analistas, comentadores e observadores, mencionam o medo como causa fundamental desta situação. Mas medo de quê exactamente? Medo de exclusão social? Medo de coerção moral? Medo de ameaças à integridade física?

Sim, é possível que tudo isto possa acontecer. Mas sejamos honestos. É impossível o poder político regional coarctar 50 mil pessoas. Não há uma polícia secreta ou milícias paramilitares. Se existe medo, não há razões objectivas para ter tanto medo. Então, qual é a razão desta rigidez na manutenção do regime? O medo tem raiz maioritariamente económicas. Muitos madeirenses acima de tudo temem a privação económica. Não sendo a região uma economia avançada ou uma economia plena de liberdade. Muitos madeirenses dependem do Estado ou de sectores da economia com uma relação umbilical com o Estado. E é esse o medo primordial.

A nossa região é apenas um exemplo como o intervencionismo pavimenta o caminho para a servidão. Um caminho pensado, sejamos honestos, com a melhor das intenções. E sejamos honestos em dizer que muitos agentes políticos não defenderam este caminho por malícia ou desonestidade. Muitos acreditavam que este caminho ia produzir progresso social, económico e humano. E de certo modo, até certo ponto isso é verdade. A questão porém acabou por culminar na servidão, dependência e subserviência. E agora é preciso mudar de modelo económico para encontrar uma saída. Sem liberdade económica esta saída é uma quimera.

Começou uma corrida pelos consumidores. O mercado das telecomunicações em Portugal é dominado por três operadores que at...
20/11/2024

Começou uma corrida pelos consumidores.

O mercado das telecomunicações em Portugal é dominado por três operadores que até Setembro de 2024, segundo a ANACOM, tinham as seguintes quotas de mercado:

MEO: 41,8%
NOS: 34,1%
Vodafone: 21%

A entrada de um novo operador permitiu, segundo o Público, o seguinte:

"O serviço de televisão por subscrição passou a fazer parte das propostas comerciais da Uzo (Meo) e Amigo (Vodafone) e deverá chegar em breve à Woo (Nos).
A chegada recente da operadora romena Digi ao mercado português, com preços mais baixos e serviços sem fidelização (com excepção de três meses na fibra), obrigou as empresas concorrentes a reagirem, fazendo-o através de alterações às propostas comerciais das suas marcas ditas “low cost” (baixo custo)."

É dito que a Internet, Comunicações e TV (telecomunicações) são um direito humano. E muitos defendem que esse direito tem de ser regulado e com preços tabelados, de modo a que todos tenham acesso a esse direito.

Mas notem: bastou introduzir um novo operador (Digi) para que os seus concorrentes antes atacados como se fossem um cartel começarem uma corrida para manter a quota de mercado. Uma corrida que só beneficia o consumidor final.

É tão simples servir os consumidores numa economia de mercado: basta o Estado reduzir as barreiras de entrada, promovendo a livre concorrência.

E custa zero aos cofres do Estado.

Os PIBs são como chapéus. Chapéus há muitos. As discussões sobre economia requerem sempre fundamento, aliás porque os bo...
12/07/2024

Os PIBs são como chapéus. Chapéus há muitos.

As discussões sobre economia requerem sempre fundamento, aliás porque os bons resultados económicos são uma medida de boa governação. O crescimento económico é como uma maré que a todos benefecia. E talvez o elemento mais incluso da economia. Mas há geralmente uma forte dissonância sobre o crescimento económico, pois a maioria das pessoas interpreta o crescimento económico como uma força que apenas uma minoria. É consensual que isto não é verdade, e não vamos iniciar essa disputa. Vamos assumir que o crescimento económico é de facto uma maré muito mais inclusiva que o famoso elevador social. Porque será que as pessoas não interpretam o crescimento económico como virtuoso? Mesmo quando a maioria dos economistas diz que o é. O primeiro problema do crescimento económico começa pela forma como o medimos, geralmente em termos nominais, o que dá a impressão de crescimento quando este é reduzido. O que se deveria realmente ser medido é o PIB em termos reais, ou melhor, a preços constantes. Depois há a lei de Goodhart: quando uma medida se torna uma meta, ela deixa de ser uma boa medida. E há formas de empolar o PIB para que este seja mais simpático, nomeadamente, com despesa pública suportada por endividamento. Assim, para ter uma noção de crescimento económico não podemos hoje nos basear apenas no PIB nominal. Há que considerar outros factores. E este debate acaba por minar o entendimento do público com estes assuntos, e alimentar o mito de iliteracia económica relativamente ao crescimento económico.

O leitor trabalha para mim e não sabe:Dentro do meu consumo habitual que vai desde géneros alimentícios até livros, film...
25/06/2024

O leitor trabalha para mim e não sabe:

Dentro do meu consumo habitual que vai desde géneros alimentícios até livros, filmes e séries estão envolvidas milhões de pessoas. Cada uma desta pessoa trabalha para que possa ter estes bens e serviços, pode ser um contributo residual, e essa é a beleza da coisa, é o contributo residual de milhões de pessoas que tornam isto possível. O que é fantástico ter milhões de pessoas a cooperar para ser alimentado, entretido, tenha cuidados de saúde ou energia. O que é mágico neste sistema é que tudo isto acontece sem que nenhum agente seja o mágico que torna isto possível. Esta coordenação acontece sem um mago, um burocrata ou líder. É magia sem agência. O ecossistema subsiste porque cada um dos seus membros dá um contributo residual para que o ecossistema seja viável. Portanto, sim, o leitor muito provavelmente trabalha para mim. Mas o que é realmente interessante é que também trabalho para o leitor. O esforço é recíproco.

26/05/2024

O conceito de "paraíso fiscal" só existe como oposição a "inferno fiscal". Se os infernos fiscais se dissolvessem, no dia seguinte encerravam todos os paraísos fiscais.

Porque não basta ter rios de dinheiro para ter uma economia avançada? Ou melhor, ter rios de dinheiro não ajuda sequer a...
26/05/2024

Porque não basta ter rios de dinheiro para ter uma economia avançada? Ou melhor, ter rios de dinheiro não ajuda sequer a ter uma economia avançada.

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