Filipe de Luar

Filipe de Luar Entre livros e pensamentos, Filipe de Luar escreve como quem escuta o silêncio das emoções. Amores e desamores. pertence!

Os seus romances são feitos de memórias, onde amores resistem ao tempo e palavras que revelam o que o coração não ousa dizer. Esta página serve para expressar situações, momentos, sentimentos... do dia a dia de todos nós. Amores clandestinos...
Os textos aqui escritos não são autobiográficos. Mas podem ser biografias de mim e de muitos de nós, aqui e além. É neste pequeno véu que fica por levantar

que se encontra a sublime sensação que o resto, o resto só a nós (seres apaixonados, românticos, sensíveis, loucos...)

Reflexões na escuridãoApago a luz e deixo-me cair no silêncio da noite. À minha frente, nada. Só a escuridão que se este...
12/11/2025

Reflexões na escuridão

Apago a luz e deixo-me cair no silêncio da noite. À minha frente, nada. Só a escuridão que se estende pelo leito. Fecho os olhos e, nesse gesto simples, abro a mente.
No abraço da sombra encontro paz. De olhos cerrados, imagino o coração leve, sereno, a pulsar tranquilidade. É na escuridão que os sonhos começam a nascer.
Ela é a minha mestra. Mostra-me o invisível, revela o que não se vê. Paradoxalmente, vejo muito sem precisar de olhar.
Mas há uma visão que insiste em regressar: a solidão da humanidade. Não a procuro, não a desejo, mas ela aparece sempre, teimosa, como um reflexo inevitável.

- Filipe de Luar

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Saudade e memóriasA saudade é um sopro invisível que se instala no silêncio e acorda o coração. É nesse vazio que perceb...
11/11/2025

Saudade e memórias

A saudade é um sopro invisível que se instala no silêncio e acorda o coração. É nesse vazio que percebemos o que nos falta e aprendemos a dar valor ao que realmente importa. Não é a dor que nos ensina, mas a experiência, essa mestra discreta que molda quem somos.
Saudade é também o desejo de reviver momentos que a vida nos ofereceu, recheados de histórias e prazer. É a vontade de voltar a sentir o calor das memórias que nos fazem sorrir, mesmo quando já não estão ao alcance das mãos.
Só quando perdemos o que é precioso é que entendemos a sua verdadeira importância. Por vezes, deixamo-nos levar pela arrogância, esse veneno subtil que nos afasta da essência. E é então que a saudade nos recorda: nada é garantido, tudo pode desaparecer.
No quotidiano, sentimos a ausência da alegria que um dia nos foi tirada e que nunca regressou. Mas é nesse espaço vazio que nasce a consciência: o que passou não volta, mas o que ficou pode ser celebrado. A saudade não é apenas falta, é também memória, lição e chama que nos mantém vivos.

- Filipe de Luar

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Sonhar é viver no agoraO sol, as estrelas, a lua, as ondas, a brisa e o mar, tudo junto, como se fosse um mural gigante ...
10/11/2025

Sonhar é viver no agora

O sol, as estrelas, a lua, as ondas, a brisa e o mar, tudo junto, como se fosse um mural gigante que mistura passado, presente e futuro. Um piscar de olhos na noite já chega para ver o sonho a rebentar em cores, a pintar a vida e a dar aquele sopro que nos mantém de pé. É a corda que segura o teu giro no mundo.
Cada badalada é tipo um “teletransporte”: ela dispara sem mapa nem GPS, atravessa universos onde só a mente e a alma sabem viver. A incerteza? Sempre lá. Mas é na pausa da noite que encontramos o nosso canto: eterno, secreto, capaz de nos lançar para longe ou puxar-nos de volta ao início.
O horizonte devolve reflexos, a noite estica-se, e o sonho aparece como uma linha fininha entre o agora e o amanhã. É nesse fio invisível que dançamos, meio perdidos, meio encontrados, entre o que já passou e o que ainda pode nascer.

- Filipe de Luar

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Tik Tak: Como recomeçar a vida e deixar o passado para trásTik tak. Tik tak.O relógio não se cala. Marca o tempo, lembra...
09/11/2025

Tik Tak: Como recomeçar a vida e deixar o passado para trás

Tik tak. Tik tak.
O relógio não se cala. Marca o tempo, lembra-te que a vida não espera.
Acorda desse mundo de pesadelos, abre os olhos e deixa que a luz te atravesse. Apaga a memória que te prende, reinicia o coração, reescreve a tua história. As lágrimas que já caíram não voltam. O amor que partiu não regressa. O passado não pode ser mudado, mas pode ser esquecido. E tu podes escolher: apagar o que dói, reinventar o que resta, recordar apenas o que te faz sorrir.
O dia começa como uma tela em branco. O relógio não para, a música não termina. As borboletas que te assombram não pertencem a este lugar; são apenas sombras de um tempo que já não existe. Reinventa-te. Reescreve-te. A tua energia não é infinita, mas ainda tens muitas horas para dar ao mundo. Não pares os ponteiros, não interrompas os roteiros desse novo sonho que tanto desejas escrever.
Não desesperes. O mundo observa-te. Apaga os medos que te sufocam, apaga a canção repetida que já não te serve, apaga os segredos que pesam demasiado. Reinicia. Reescreve. Recorda apenas o que te fortalece. Não deixes o relógio fugir sem que lhe dês sentido.
Tik tak. Tik tak. O tempo corre, mas agora corre contigo.

- Filipe de Luar

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Reflexão de vidaSonhos entrelaçam-se com lembranças, fragmentos de um tempo que nunca chegou a ser, mas que insiste em q...
08/11/2025

Reflexão de vida

Sonhos entrelaçam-se com lembranças, fragmentos de um tempo que nunca chegou a ser, mas que insiste em querer existir. Afago os meus medos neste lago onde a esperança ainda agita-se como folhas ao vento.
É muito. É tudo. Mas basta, se for contigo.
Estamos tão perto… e ainda assim, tão longe. As lágrimas que escorrem dos teus olhos são como chuva miúda, silenciosa, que rega o chão onde repousam as tuas memórias. E, por um breve instante, a distância dissolve-se. O tempo suspende-se.
Essas memórias, adormecidas mas inquietas, corroem-te a paz. Rasgam-te por dentro, dividem-te em dois. São ecos do que foste, do que sonhaste ser, do que nunca tiveste coragem de esquecer.
Não te deixam partir. Nem te permitem f**ar. Apenas te empurram, com uma doçura cruel, para o ponto de partida, onde as almas se perderam de si mesmas e o silêncio começou a falar mais alto.
Somos vivos, sim. Mas por dentro, estamos exaustos. Almas que caminham sem mapa, cansadas da própria pele, do próprio reflexo. O desejo arde, consome, devora o que ainda resta da nossa essência. E mesmo assim, continuamos.
Porque há beleza na dor. Há verdade no sonho. E há luz, mesmo na sombra.

- Filipe de Luar

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A neve cai, mas a esperança resisteA neve cai e o silêncio abre caminho. Os bravos avançam, guiados pelo som dos tambore...
07/11/2025

A neve cai, mas a esperança resiste

A neve cai e o silêncio abre caminho. Os bravos avançam, guiados pelo som dos tambores, enquanto à volta da fogueira os mais velhos falam das marcas que o tempo não conseguiu apagar.
O vento atravessa o rio gelado e espalha folhas do castanheiro antigo, como memórias que se soltam. Um jovem ergue a voz: o escudo que carrega não é apenas proteção, é símbolo de orgulho, de quem acredita na sua própria força.
A chuva desce pesada, a terra afunda-se e o pão já falta. Mas é uma criança quem lembra: os melhores dias não f**aram para trás: estão à frente, à espera de quem ousar acreditar.

- Filipe de Luar

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A beleza que só o coração revelaNos olhos da princesa habita uma tristeza discreta, mas luminosa como rubis apagados que...
07/11/2025

A beleza que só o coração revela

Nos olhos da princesa habita uma tristeza discreta, mas luminosa como rubis apagados que ainda guardam o eco do brilho, esquecidos nas esquinas douradas da realeza. É um silêncio que fala, uma sombra que cintila.
Um simples olhar de canto transforma-se em flecha. O amor não pede licença: chega de rompante, atravessa, rasga, deixa cicatriz. E o reflexo devolve-se cru, como mural pintado à pressa: intenso, imediato, impossível de ignorar.
Os cabelos loiros soltam-se ao vento como música em palco aberto. Ondulam em ondas vivas, plumas elétricas a atravessar o pensamento. São pedaços de sonho que se desfazem como fumo na madrugada, deixando no ar apenas a memória do instante.
A beleza deslumbra, mas só uma resiste ao tempo: a que nasce do coração. Porque sem amor, até o rosto mais perfeito é apenas fachada: brilho vazio, sem chama, sem verdade.

- Filipe de Luar

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Aparência não é essênciaAssusta-me este individualismo que se entranha como hera nas paredes da nossa geração. Egos infl...
06/11/2025

Aparência não é essência

Assusta-me este individualismo que se entranha como hera nas paredes da nossa geração. Egos inflados, vaidades sem freio, a corrida cega atrás da aparência, do conforto imediato, do objeto da moda que amanhã já não serve.
Incomoda-me o vazio que se mascara em discursos bem ensaiados, mas que por dentro é pântano. Palavras bonitas ditas por quem nunca aprendeu a sentir. Rostos cheios de pose, mas ocos de essência.
A verdade é simples: ninguém se cumpre sozinho. Precisamos do outro: do vizinho, do amigo, da comunidade. A vida não floresce em muros erguidos nem em trincheiras contra todos. Cresce no encontro, no gesto partilhado, no apoio mútuo.
E o que realmente nos falta não é mais um par de ténis ou o último gadget. O que nos falta é o conforto dos afetos: abraços que seguram, sorrisos que iluminam, valores que nos orientam, amores que nos dão chão e horizonte.
No fim, não é o brilho artificial das vitrines que nos salva. É a luz viva dos olhos de quem está connosco.

- Filipe de Luar

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Respira no escuroVejo, cá dentro, com olhos que quase ninguém vê, o nascer de algo novo. É como sentir que o amanhã já e...
06/11/2025

Respira no escuro

Vejo, cá dentro, com olhos que quase ninguém vê, o nascer de algo novo. É como sentir que o amanhã já está a empurrar a porta, pronto para entrar. E, ao mesmo tempo, percebo que o agora se desfaz, muda de pele, respira diferente.
Ouço, com atenção, sinais estranhos, quase enigmas que pedem tradução. Mas também escuto, em murmúrios escondidos, o medo a tentar negar a noite longa que há muito se instalou.
Sinto, nas mãos gastas e vazias, o peso de um peito que luta para respirar no escuro. Seguro-me como posso, para não cair, enquanto o chão parece fugir debaixo dos pés. No meio da agitação, desperto cansado, consciente de que estas noites turbulentas ainda não se renderam.

- Filipe de Luar

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Quando eu partirQuando eu partir, não prendas as saudades ao peito. Atira-as ao mar, sem medo. Deixa que flutuem nas ond...
05/11/2025

Quando eu partir

Quando eu partir, não prendas as saudades ao peito. Atira-as ao mar, sem medo. Deixa que flutuem nas ondas, mesmo quando souberem a desgosto. Se as lágrimas teimarem em nascer, respira fundo e limpa o rosto: há coragem em quem sente.
Semeia memórias nos prados discretos do teu coração. Guarda os pequenos instantes, as conversas esquecidas, o riso que ficou entre portas. Além disso, permite que o vento te guie, ele sabe o caminho das emoções que ainda não nomeaste.
Se as mágoas pesarem mais do que o dia, vai cedo ao mar da saudade. Mergulha sem pressa, como quem confia. Que as ondas te afastem dos pesadelos; serão as minhas mãos, silenciosas, a afagar-te os cabelos com ternura.
Não aprisiones os teus sonhos. Deixa-os correr livres, sem temor, sem remorso, sem esse peso que paralisa. Por outro lado, lembra-te: o que fomos não se perde, transforma-se em luz discreta nos teus passos.
Por isso, quando eu morrer, não me guardes em silêncio. Lança as saudades ao mar e segue com elegância, com alma, com a serenidade de quem ama. Porque o amor, quando é verdadeiro, aprende a continuar.

- Filipe de Luar

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Liberta-te do medoSonho contigo e és vertigem. Arrastas-me para o desconhecido, onde a noite deixa de ser refúgio e se a...
04/11/2025

Liberta-te do medo

Sonho contigo e és vertigem. Arrastas-me para o desconhecido, onde a noite deixa de ser refúgio e se abre como palco de aventuras sem medida. O descanso que prometi ao corpo dissolve-se, e sigo-te, mesmo sem mapa, mesmo sem luz.
Para onde me levas? Caminho guiado apenas pelo instinto, num silêncio que pesa mais do que mil vozes. Escuto rumores dispersos, ecos de medos inventados, sombras que falam de perigos que não sei se existem ou se apenas vivem em mim.
Liberta-me desta prisão invisível, deste tempo suspenso que me prende sem correntes. Há um terror mudo que me consome, um nó que me amarra sem cordas.
Ó liberdade, que partiste sem aviso, perdoa-me por não ter corrido atrás de ti. Diz-me onde te escondes, para que eu possa acordar deste cansaço. Estou farto da solidão, sedento de emoção. Quero ser livre, quero o abraço que devolve força e sentido.
Quero amar sem medo, viver com garra, incendiar os dias com alma inteira e coração em chamas.

- Filipe de Luar

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Quando tudo desmoronaHavia quartos vazios onde o silêncio pesava mais do que qualquer mobília. Ali viviam histórias desf...
03/11/2025

Quando tudo desmorona

Havia quartos vazios onde o silêncio pesava mais do que qualquer mobília. Ali viviam histórias desfeitas, beijos frios como pedra, nascidos de erros que nunca deviam ter acontecido. O tempo, implacável, roubava-lhes dias, sonhos e esperanças, deixando apenas frustrações espalhadas como cacos de vidro.
Foram aprendizes da vida, tropeçando, caindo, levantando-se. E, nesse caminho torto, encontraram-se. Duas almas que se encaixavam como se tivessem sido talhadas uma para a outra. Deitaram-se lado a lado em águas calmas, acreditando que a serenidade podia ser eterna.
Mas a vida não é feita só de calmarias. Abre portas e janelas para tempestades sem aviso. E quando os vendavais chegam, arrastam tudo: cais de tranquilidade, promessas, certezas. De repente, o que parecia sólido desmorona-se como areia entre os dedos.
Os beijos doces escaparam-lhes da boca. Planos frágeis, desenhados em papel, rasgaram-se no chão da desilusão. E aquele amor, tão forte, tão fértil, tão cheio de futuro, parecia capaz de mudar o mundo, mas não resistiu ao peso da própria intensidade.
Foi ao fundo. Cruel, quase irónico. Não aguentou a felicidade que prometia ser infinita. E o que resta agora são memórias: pedaços de um amor tão bonito que pareceu eterno, mas que hoje vive apenas no coração de quem o recorda.

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